Eric van Leuven, diretor-geral da Cushman & Wakefield.
ACAI contra o aumento do IMT
Segundo Eric van Leuven, a Proposta de Lei do Orçamento do Estado para o próximo ano é “mais um atentado fiscal ao imobiliário”
CONSTRUIR
Quintela e Penalva | Knight Frank vende 100% das unidades do novo D’Avila
Gebalis apresenta segunda fase do programa ‘Morar Melhor’
Reabilitação Urbana abranda ritmo de crescimento
EDIH DIGITAL Built com apresentação pública
Porto: Infraestruturas desportivas com investimento superior a 17 M€
Mapei leva nova gama de produtos à Tektónica
Passivhaus Portugal com programa extenso na Tektónica
OASRS apresenta conferência “As Brigadas de Abril”
2024 será um ano de expansão para a Hipoges
Roca Group assegura o fornecimento de energia renovável a todas as suas operações na Europa
A Associação de Empresas de Consultoria e Avaliação Imobiliária (ACAI) que representa as principais empresas de consultoria imobiliária a operar no País, protestou hoje veementemente contra o agravamento proposto da taxa do IMT relativo a transacções de imóveis de valor superior a 1 milhão de Euros, conforme consta da Proposta de Lei do Orçamento do Estado para o próximo ano, conhecido ontem à noite.
“O agravamento da taxa de IMT representa mais um atentado ao imobiliário através da via tributária. Sendo a moralidade deste imposto (cujo antecessor, o SISA, foi apelidado de “imposto mais estúpido do mundo” pelo então primeiro-ministro António Guterres) já altamente questionável, pois os intervenientes na transmissão de um bem imóvel já terão sido tributados em sede de IMT (sobre a venda do terreno ou edificado original) bem como IRS, IRC, IVA e Imposto de Selo, o seu agravamento dá um péssimo sinal ao mercado”, de acordo com Eric van Leuven, presidente da ACAI e director-geral da Cushman & Wakefield.
“Esta medida, a confirmar-se, irá resultar num aumento do preço das casas e numa maior propensão para a evasão fiscal. Ela não só demonstra o desprezo deste Governo pelo sector imobiliário, um dos que mais tem contribuído para a dinamização do emprego e da economia Portuguesa, como é exemplar da instabilidade fiscal, que é infelizmente tão característica do País e tão temida pelos investidores”.
A ACAI recorda que a fiscalidade sobre o imobiliário já representa mais de 30% do preço final das casas, o qual, a confirmar-se esta medida, será agravado substancialmente com este aumento do IMT em 1,5% sobre o valor da venda.