Estudantes: Perto de 600 novas camas disponíveis no início do ano lectivo
O PNAES é uma estratégia nacional que visa duplicar a actual oferta de alojamentos para estudantes do ensino superior para 30 mil camas até 2030
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O PNAES é uma estratégia nacional que visa duplicar a actual oferta de alojamentos para estudantes do ensino superior para 30 mil camas até 2030
O PNAES é uma estratégia nacional que visa duplicar a actual oferta de alojamentos para estudantes do ensino superior para 30 mil camas até 2030
O Radisson Hotel Group vai chegar a Málaga e Tenerife, com a contratação do Radisson RED Málaga, um novo hotel arrojado e vibrante, e do Radisson Resort & Residences Tenerife, um resort histórico que será alvo de uma renovação completa. Além disso, o Grupo continua a reforçar a sua presença na Península Ibérica com a inauguração do Radisson RED Porto Gaia, em Vila Nova de Gaia, e um investimento significativo na remodelação do Radisson Blu Hotel, em Lisboa, com início previsto para 2025. Estes avanços sublinham o “crescimento estratégico do Grupo” na região, com vista à ampliação do seu portfólio.
Nos últimos anos, o Radisson Hotel Group consolidou significativamente a sua presença em Espanha e em toda a Península Ibérica com a abertura e contratação de diversas propriedades notáveis, incluindo o Radisson Blu 1882 Hotel, Barcelona Sagrada Família; Radisson Collection Hotel, Gran Vía Bilbao; Radisson Collection Hotel, Magdalena Plaza Sevilla; Radisson RED Madrid; Radisson Blu Resort, Lanzarote, e a contratação do primeiro Radisson Collection no centro de Madrid.
Com um portfólio de mais de 10 propriedades em operação e desenvolvimento, o Grupo tem um plano de crescimento ambicioso, com compromissos claros de expansão em destinos turísticos populares, como as ilhas Baleares, Costa del Sol e Ilhas Canárias. Além disso, há planos de crescimento em grandes centros urbanos e cidades estratégicas, como Madrid, Barcelona, Bilbau, Sevilha, Málaga, San Sebastián e Valência.
Elie Younes, vice-presidente executivo e director de Desenvolvimento Global do Radisson Hotel Group, considera que estas novas unidades representram um “marco essencial” na concretização da estratégia de expansão na Península Ibérica em diversas marcas.
“O nosso sucesso é resultado da confiança dos proprietários e da relevância das nossas marcas. Estamos empenhados em criar ainda mais oportunidades de investimento atrativas para os nossos parceiros, além de novas experiências significativas para os nossos clientes”, afirmou.
As próximas inaugurações na Península Ibérica serão, assim, em 2025, o primeiro hotel com a marca Radisson em Tenerife, inserido num resort e 2027 são esperadas as unidades em Málaga e Vila Nova de Gaia.
Estrategicamente localizado em frente à estação de metro e comboio de General Torres, o Radisson Red Porto Gaia ficará a apenas 10 minutos do centro histórico da cidade e a cinco minutos do metro e das emblemáticas caves de Vinho do Porto.
Com um design “inovador, conectividade excepcional e espírito descontraído e marcante”, este hotel promete destacar-se no panorama da hotelaria no Porto. Com 250 quartos, o hotel contará com espaços sociais dinâmicos, incluindo um restaurante com serviço de refeições contínuo, um bar no lobby, um bar no terraço e um bar no rooftop. Os hóspedes poderão também usufruir do ginásio e de um solário de 190 metros quadrados (m2).
Hotel B&B Tres Cantos (Madrid)
O B&B Hotel Tres Cantos, em Madrid, foi construído recorrendo ao sistema CREE Buildings, que assenta numa abordagem “inovadora” à construção de edifícios num sistema híbrido de madeira e betão
Através da parceria Sunny Casais, o Grupo Casais já inaugurou o primeiro B&B Hotel híbrido em Espanha. Situado no município de Tres Cantos, na comunidade de Madrid, o B&B Hotel Madrid Tres Cantos, estabelece um novo padrão no que diz respeito à construção sustentável, recorrendo ao sistema construtivo CREE Buildings, que assenta numa abordagem inovadora à construção de edifícios num sistema híbrido de madeira e betão.
O B&B Hotel Madrid Tres Cantos, projectado pelo TdB Estúdio de Arquitectura e promovido pela Sunny Casais, é o reflexo do valor da tecnologia de construção industrializada híbrida, mas espelha também o forte compromisso com os princípios ESG.
A construção ficou a cargo da UTE (Unión Temporal de Empresas), entre a Casais España de Infenieria y Construcción e a Construcciones ACR, parceria que concluiu a estrutura do edifício em tempo recorde, com a montagem dos módulos realizada em apenas 14 dias, demonstrando a eficácia do sistema industrializado utilizado.
A escolha da construção com o sistema Cree além de ser mais sustentável, sem ter que abdicar de uma estética contemporânea. Além disso, este método possibilita uma diminuição significativa no tempo de construção, com uma redução de tempo de até seis meses em comparação com técnicas tradicionais.
O B&B Hotel Madrid Tres Cantos conta com 120 quartos distribuídos por cinco andares e com estacionamento à superfície, oferecendo uma experiência moderna e confortável aos hóspedes. Durante o processo de construção, foram implementadas as casas de banho industrializadas (Blufab) pelos pisos, bem como os kits de tubagens para as instalações (Blumep), produzidas em fábrica em Portugal e montado directamente na obra em Espanha.
Já em 2024, esta unidade ganhou o prémio de sustentabilidade no concurso Re Think Hotel, na categoria dos “10 melhores projectos de sustentabilidade e reabilitação hoteleira por executar”; e que, em conjunto com o The First Guimarães, permitiu ao Grupo Casais também ser distinguido nos Prémios de Sustentabilidade no Ambiente Construído, vencendo a categoria Circularidade.
As propostas podem ser apresentadas até dia 19 de maio, e o contrato terá uma duração de 1385 dias, ou seja, cerca de três anos e dez meses para execução das obras, entre 2025 e 2029
A Infraestruturas de Portugal (IP) lançou esta quarta-feira o concurso público para o alargamento da Linha do Minho de duas para quatro vias no troço entre Contumil (Porto) e Ermesinde (Valongo), com um preço base de 150 milhões de euros.
De acordo com o anúncio esta quarta-feira publicado em Diário da República (DR), em causa está a passagem do troço entre Contumil e Ermesinde para quatro vias, permitindo resolver um ‘garrote’ na operação ferroviária a norte do rio Douro, aumentando a capacidade do eixo que recebe comboios das linhas do Minho e do Douro.
As propostas podem ser apresentadas até dia 19 de maio, e o contrato terá uma duração de 1385 dias, ou seja, cerca de três anos e dez meses para execução das obras, entre 2025 e 2029.
O preço tem um fator de ponderação de 50% na avaliação das propostas, e a qualidade também 50%.
O total da obra pode custar até 219,5 milhões de euros entre 2025 e 2029, segundo uma portaria publicada em DR em novembro.
A portaria do Governo, assinada pelo ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, e pelo secretário de Estado Adjunto e do Orçamento, José Maria Brandão de Brito, estabelece que haverá um “financiamento máximo nacional de 90% do montante global dos contratos”.
Em causa estão, no máximo, 26,3 milhões de euros em 2025, 37,5 milhões em 2026, 55,6 milhões em 2027, 58 milhões em 2028 e 42 milhões em 2029, mas estes “encargos orçamentais podem ser repartidos de forma diferente” ao longo dos anos, desde que não ultrapassem o orçamentado e sejam repartidos por diferentes componentes da obra.
A obra compreende a passagem do troço da Linha do Minho de duas para quatro linhas, incluindo a execução e fiscalização da obra, a aquisição de carril e travessas polivalentes, a instalação de telecomunicações e sinalização e a realização de testes e certificações.
Haverá também lugar à beneficiação das coberturas das plataformas na estação de Ermesinde.
CCB
Para alcançar o objectivo proposto, o Centro Cultural de Belém (CCB) aderiu ao projecto Theatre Green Book (TGB), uma iniciativa que tem como objectivo “promover práticas mais responsáveis na actividade diária dos teatros a nível europeu”. O projecto será apresentado a dia 27 de Fevereiro
O Centro Cultural de Belém (CCB) aderiu ao projecto Theatre Green Book (TGB), uma iniciativa “inovadora” que tem como objectivo “promover práticas mais responsáveis na actividade diária dos teatros a nível europeu”. Este compromisso reflecte não só a responsabilidade ambiental do CCB, mas também a sua decisão em promover a mudança dentro da comunidade cultural, sobretudo dos PALOP, ao traduzir e disponibilizar em português europeu o Livro Verde.
Com o apoio do Green Book, o CCB compromete-se a transformar as suas produções artísticas, as suas operações e o seu edifício para alcançar a meta de zero emissões líquidas até 2030. “Esta ambição vai mais além do que um simples compromisso ambiental. É uma declaração de esperança para o futuro, um esforço colectivo para proteger o Planeta e inspirar outras instituições culturais a seguirem o mesmo caminho”, indica a instituição em comunicado.
O Theatre Green Book nasceu como um movimento colectivo entre produtores de teatro no Reino Unido, que rapidamente saltou fronteiras ao apresentar-se como uma rede global. Actualmente, conta com o apoio de nove teatros de sete países, que funciona como uma verdadeira “rede de redes”. Este movimento inspira comunidades locais e internacionais ligadas ao teatro a adaptarem os seus princípios orientadores, respeitando as especificidades das suas práticas culturais, mas sem nunca perder de vista o objectivo maior: um planeta mais sustentável.
A apresentação do ETC Green Book Theatre, por Paddy Dillon e Lisa Burguer, acontece dia 27 de Fevereiro, às 10h30, na Sala Luís de Freitas Branco e conta, também, com a presença de Madalena Reis, administradora do CCB e de Cláudia Belchior, coordenadora executiva das Artes Performativas do CCB e presidente de European Theatre Convention.
Este terceiro momento do ciclo de tertúlias, acontece esta quinta-feira, dia 20 de Fevereiro, A conversa constrói-se em torno de uma peça de puzzle, símbolo da importância da unidade para a construção do todo
Fundado há 23 anos, o Noarq concentra a sua pesquisa no desenho da paisagem, arquitectura e objectos quotidianos e conta com vitórias em concursos nacionais e internacionais, destacando-se as Piscinas na praia de Vila Garcia de Arousa e o Ascensor Público Halo de Vigo, em Espanha, ou a Ponte Ferreirinha sobre o Douro para o Metro do Porto.
O último momento da terceira ronda de Conversas et Al., marcada para dia 6 de Março, conta com o atelier SIA e a presença da escultora Fernanda Fragateiro.
Lordelo do Ouro (DR)
A empreitada, sob gestão da Domus Social, teve início esta semana e está orçamentada em cerca de 4,5 M€, integrando a primeira fase deste projecto municipal que, terá no total, cinco blocos habitacionais
Já começaram os trabalhos de construção de mais um edifício em Lordelo do Ouro, no âmbito da operação que contempla a criação de habitação acessível na cidade. A empreitada, sob gestão da Domus Social, teve início esta semana e vai permitir erguer o Edifício C. Está orçamentada em cerca de 4,5 milhões de euros, integrando a primeira fase deste grande projecto municipal.
A primeira fase da operação de Lordelo do Ouro arrancou, no final de Janeiro, com o início da empreitada do Edifício E. Esta semana, os trabalhos relativos a esta etapa do projecto avançaram com o arranque da construção do Edifício C, um bloco habitacional que irá agregar 18 fogos para renda acessível.
Integrando um logradouro privado ajardinado e cinco pisos de construção, quatro dos quais acima da cota da soleira e um piso de estacionamento, o Edifício C contará 12 habitações municipais de tipologia T1, três de tipologia T2 e três de tipologia T3, e irá incorporar, ainda, cinco espaços para fins comerciais.
Com um prazo de conclusão estimado em 20 meses, a obra de estruturação do Edifício C está orçamentada em cerca de 4,5 milhões de euros. Juntamente com a empreitada de construção do Edifício E, a primeira fase da operação de Lordelo do Ouro representa, assim, um investimento superior a 20 milhões de euros.
Os dois edifícios actualmente em construção – E e C – representam, simultaneamente, a edificação de 109 dos 291 fogos projectados no âmbito global desta operação municipal, gerida pela Domus Social e orçamentada, no total, em mais de 60 milhões de euros.
Recorde-se que estes são os primeiros de cinco bloco habitacionais a serem construídos em Lordelo do Ouro, destinados a habitação acessível.
Com uma área total de 4.085 m2, o edifício distribui-se por cinco pisos e oferece uma combinação de escritórios e retalho. A comercialização está a cargo, em regime de co-exclusividade, das consultoras Cushman & Wakefield, JLL e CBRE
Sandra Daza, CEO do Grupo Gesvalt
A nova CEO está na empresa há mais de 20 anos, sucedendo a Germán Casaseca, que ocupou o cargo em 1994. Esta transição faz parte de um plano estratégico de promoção interna que visa “assegurar a continuidade da liderança da empresa e o seu sucesso a longo prazo”
A Gesvalt, empresa especializada na consultoria, avaliação e serviços técnicos, nomeou Sandra Daza como nova CEO da empresa, sucedendo a Germán Casaseca, que ocupou o cargo desde o início da Gesvalt, em 1994. Esta transição faz parte de um processo e de um plano estratégico de promoção interna que visa “assegurar a continuidade da liderança da empresa e o seu sucesso a longo prazo”.
Sandra Daza está na Gesvalt há mais de vinte anos, tendo assumido o cargo de directora geral em 2015. Durante este período, esteve envolvida no crescimento da Gesvalt que, embora tenha começado como uma empresa de avaliação, apostou desde o início no sector da consultoria e na diversificação de serviços.
“É uma honra assumir a liderança da Gesvalt e continuar a desenvolver o legado do Germán Casaseca, a quem agradeço a sua confiança e apoio, bem como a sua dedicação incansável, a sua prudência e a sua orientação para alicerçar o que somos hoje. Graças ao seu trabalho, podemos dizer que o Grupo Gesvalt é uma referência no setor imobiliário”, afirma Sandra Daza, nova CEO do Grupo Gesvalt.
A empresa inicia uma nova fase centrada na diversificação de serviços e produtos, pilar fundamental do ADN da Gesvalt, bem como a implementação de um novo plano estratégico focado no crescimento para os próximos dois anos. Além disso, está a reforçar o seu compromisso com a inovação e a digitalização como linhas de trabalho constantes através de várias operações.
Sob a orientação de um comité de gestão renovado, a empresa pretende continuar a procurar soluções para se adaptar às necessidades dos seus clientes e continuar a oferecer uma vasta gama de serviços de consultoria que permita gerar linhas de negócio resilientes aos ciclos de mercado e complementares à sua actividade imobiliária.
Em 2024, o Grupo Gesvalt alcançou marcos significativos impulsionados pelo dinamismo do mercado. A reactivação do mercado hipotecário impulsionou o seu volume de negócios durante o primeiro semestre do ano em 16%, em comparação com o mesmo período de 2023. No final do ano, a empresa registou um crescimento homólogo de 20%, consolidando o seu objetivo de crescimento sustentado, atingindo receitas superiores a 25 milhões de euros.
A Gesvalt conta com uma extensa rede de escritórios em Espanha, operando ainda em Portugal e na América Latina desde 2017 e 2018, respectivamente. Para além de pertencer ao Valuation Research Group (VRG), é também membro da Praxi Valuations, redes internacionais especializadas na avaliação de ativos imobiliários, industriais e empresariais.
Centro comercial factory outlet do Grupo Névoa, está a implementar uma série de remodelações nas suas infraestruturas com o objectivo de melhorar a qualidade dos serviços e modernizar o espaço
O Campera Outlet Shopping, centro comercial factory outlet do Grupo Névoa, está a implementar uma série de remodelações nas suas infraestruturas com o objectivo de melhorar a qualidade dos serviços e oferecer uma experiência de compras mais moderna e agradável aos seus clientes.
Parte do piso 1, que se encontrava encerrado desde 2018, será reaberta após uma remodelação total. Esta reabertura representará uma maior oferta de lojas e serviços para os clientes. O ginásio Fitness Up, que já se encontra em obras e tem a abertura prevista para Maio.
No piso 0, as obras continuam com vista a melhorar a estética do espaço e a qualidade percebida pelos visitantes, criando um ambiente mais agradável e acolhedor. Esta intervenção irá reflectir uma transformação significativa na qualidade dos serviços prestados aos visitantes, um dos principais focos da renovação do outlet.
As remodelações fazem parte de uma estratégia abrangente, inserida no eixo “MAIS Campera Outlet Shopping”, que visa a renovação da imagem institucional do centro comercial e a criação de uma experiência de compras de maior qualidade. Outras mudanças importantes foram implementadas, como a aplicação de um novo Manual de Fachadas, que engloba um esforço contínuo na revitalização de áreas encerradas e na remodelação das zonas comerciais.
Procedeu-se ainda à criação de um novo logótipo e à reinterpretação do conceito de outlet shopping, com o objectivo de reforçar a visibilidade e atrair mais clientes, focando-se na oferta diversificada de moda aos melhores preços. Esta renovação visa transformar o Campera Outlet Shopping num espaço mais moderno e dinâmico.
Capital desacelerou ligeiramente a subida dos preços, numa tendência que é comum à Área Metropolitana de Lisboa, revela a Confidencial Imobiliário.
Em 2024, os preços das casas em Lisboa aumentaram 5,5% face a 2023, considerando a taxa de variação homóloga registada pelo Índice de Preços Residenciais em Dezembro, divulgado pela Confidencial Imobiliário. Tal significa que a subida de preços na capital desacelerou ligeiramente (menos 0,8 pontos percentuais) face ao ritmo de 6,3% registado em 2023.
A tendência de arrefecimento da subida de preços é transversal à Área Metropolitana de Lisboa, onde apenas a Amadora (8,4% em 2024 vs. 5,5% em 2023) e Palmela (15,0% em 2024 vs. 11,3% em 2023) registam aumentos mais fortes em 2024 do que em 2023. Nos restantes concelhos da região, a subida de preços em 2024 foi menor do que em 2023, embora todos mantenham uma trajectória positiva. No contexto metropolitano, Mafra teve o maior aumento de preços, registando uma valorização de 18,3% no último ano, por contraste com Loures, que observou o crescimento menos expressivo da região, de 1,8%. Além deste último concelho, apenas outros dois valorizaram abaixo de Lisboa, nomeadamente Cascais, com um aumento de 3,1% nos preços face a 2023, e Almada, onde a subida ficou em 4,1%.
Relativamente à procura, Lisboa registou um aumento de 13,8% nas vendas de habitação em 2024, projectando-se a transacção de 9.800 fogos na capital ao longo do ano passado, a partir dos dados reportados ao SIR-Sistema de Informação Residencial. Lisboa recupera, assim, da quebra de 2023, ano em que as transacções caíram cerca de 23%, mas mantém-se abaixo da média dos últimos anos, em que as vendas anuais rondaram as 11.000 unidades (com excepção de 2020). A capital consolida-se como o principal mercado da Área Metropolitana de Lisboa, com 22% das vendas residenciais da região, e alinha o ritmo de expansão da procura com os restantes concelhos deste território.
Em 2024, as vendas de habitação em Lisboa fizeram-se por um preço médio de 4.797€/m2, comparativamente aos 3.104€/m2 registados no agregado da Área Metropolitana, o que significa que as casas na capital continuam a ser vendidas por um preço 55% acima da média regional.