Eleições OE: Construir uma Nova Ordem, virada para a defesa e a valorização da profissão de Engenheiro (Lista B)
“A Ordem tem que se focar na defesa da profissão e ouvir mais os seus membros. Isso implica ter posições mais firmes, assertivas e enérgicas na defesa dos engenheiros”
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Paulo Bispo Vargas
Candidato a Bastonário da Ordem dos Engenheiros (Lista Nacional B)
Pretendemos construir Uma Nova Ordem, mais ativa, participativa e atenta à valorização da profissão de Engenheiro.
Nestes últimos três anos nada foi feito para aproximar a Ordem e os Engenheiros Portugueses continuando, assim, a existir um conjunto de situações que exigem da nossa Ordem posições firmes e ativas.
Das principais situações, podemos referir a perda de influência da classe, o desprestígio da profissão, entre outros. O foco da nossa Ordem deveriam ser os colegas, as condições de acesso à profissão, regulamentação e condições remuneratórias.
Não obstante, devia ter um cuidado especial com as questões da empregabilidade, os jovens e também dos menos jovens sem esquecer, claro, a função social dos Engenheiros, no apoio àqueles que durante vários anos contribuíram para o prestígio da classe e da própria Ordem e que em alguns casos, estão com algumas dificuldades.
Nós estaremos atentos todas estes pontos, comprometendo-nos a estudá-los, abordá- los e, eventualmente, a solucioná-los num curto espaço de tempo em coordenação com empresas e Estado Português.
Para isso é necessário, mais visibilidade da nossa Ordem, a nível nacional, para que a mesma tenha vantagens para os seus associados e que todos os atos de engenharia passem por um engenheiro devidamente acreditado pela Ordem. Para tal, por exemplo, iremos dinamizar palestras dadas por engenheiros especialistas sobre assuntos que acontecem na sociedade onde a engenharia tem a obrigatoriedade de intervir. Aliás, ainda em campanha eleitoral o faremos, com o assunto na ordem do dia, a ferrovia.
A par de tudo isto, a nível de organização interna, tem de haver uma descentralização e começar a apostar fortemente nas delegações por todo o país, reabilitá-las, equipa- las, mantê-las abertas. Tais organizações são de extrema importância porque são o primeiro contacto com os engenheiros. Para complementar, devemos fomentar a democratização da Ordem promovendo, por exemplo, referendos online sobre matérias de real interesse para os Engenheiros e para o funcionamento da Ordem.
É necessária uma mudança geracional. É necessária a quebra do sistema de rotatividade interna, em que a única pessoa que muda é o Bastonário.
Se merecermos a confiança dos nossos colegas e vencermos as próximas eleições, daremos os passos significativos nos reais problemas dos engenheiros. A Ordem tem que se focar na defesa da profissão e ouvir mais os seus membros. Isso implica ter posições mais firmes, assertivas e enérgicas na defesa dos engenheiros. Neste sentido vamos começar por ouvir o que os Colégios têm a dizer sobre o que está por fazer e em conjunto, definiremos alguns pontos onde aturemos de imediato.
Não abdicamos de tentar definir valores remuneratórios mínimos. Não abdicamos de defender os milhares de jovens engenheiros que pensam em desistir da profissão. Não abdicamos de defender os milhares de engenheiros portugueses que encontraram num país fora do seu, a oportunidade que deveriam ter em Portugal.
Na organização interna, devemos criar um sistema mais prático e menos burocrático, e sobretudo mais desmaterializado para que possamos poupar tempo, recursos e o ambiente.
Com tudo isto, nesta campanha eleitoral, esforçámo-nos para consultar e auscultar todos os engenheiros; do setor público ao setor privado; das câmaras e empresas; das faculdades, os alunos de engenharia e seus professores. Porque apenas temos um propósito:
Construir para todos os Engenheiros, Uma Nova Ordem.
Nestas Eleições, Vote na Mudança, Vote Lista B.
Nota: O CONSTRUIR manteve a grafia original do artigo