Edição digital
Assine já
    PUB
    Engenharia

    Porto: Pólos tecnológicos atraem investimento estrangeiro

    “59% do investimento é internacional, maioritariamente francês, do Reino Unido, alemão ou americano”, avança Ricardo Valente, vereador do pelouro da Economia, Turismo e Comércio da Câmara Municipal do Porto e Presidente da InvestPorto,, que XXIV Executive Breakfast Session da APPII

    CONSTRUIR
    Engenharia

    Porto: Pólos tecnológicos atraem investimento estrangeiro

    “59% do investimento é internacional, maioritariamente francês, do Reino Unido, alemão ou americano”, avança Ricardo Valente, vereador do pelouro da Economia, Turismo e Comércio da Câmara Municipal do Porto e Presidente da InvestPorto,, que XXIV Executive Breakfast Session da APPII

    CONSTRUIR
    Sobre o autor
    CONSTRUIR
    Artigos relacionados
    Engenheiros: Fernando de Almeida Santos recandidato a bastonário em lista única
    Engenharia
    As implicações da nova directiva EPBD em debate no Tagus Park
    Empresas
    AEP: BOW arranca 2025 com presença na Alemanha
    Empresas
    Portugal no centro do design global na Maison&Objet 2025
    Empresas
    Dstgroup lança LYRICAL Design Windows
    Empresas
    Stoneshield Investments reforça em Lisboa
    Imobiliário
    Portal Poupa Energia com mais de 1,6M de visitas
    Empresas
    Aquisição da Hempel Industrial reforça presença europeia da CIN
    Empresas
    AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
    Imobiliário
    Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
    Imobiliário

    O talento «é central a tudo o que se está a passar a nível de investimento no Porto, é o nosso activo mais relevante do ponto de vista económico e de desenvolvimento imobiliário». As palavras são de Ricardo Valente, vereador do pelouro da Economia, Turismo e Comércio da Câmara Municipal do Porto e Presidente da InvestPorto, que falava durante um encontro com profissionais do sector imobiliário sobre o investimento imobiliário na Invicta.

    Ricardo Valente foi o orador convidado da XXIV Executive Breakfast Session da APPII, organizada sob o mote “Porto, a magnet to invest”.

    Na ocasião, o responsável destacou que “Portugal está muito bem posicionado do ponto de vista da qualificação de recursos humanos”, nomeadamente ao nível do domínio de várias línguas estrangeiras. “Cerca de 30% da população tem formação superior no Porto, onde são graduadas 36.000 pessoas a cada ano. Além disso, as digital skills «são das melhores”, referiu.

    Estes são alguns dos principais factores que continuam a colocar Portugal e o Porto no mapa do investimento internacional, captando a atenção de cada vez mais empresas que ponderam instalar-se no Norte do país, de que já são exemplo a Natixis, o BNP Paribas, a Sodexo, Euronext, a Adiddas ou a Applied Blockchain.

    A InvestPorto “vende o Porto como o centro de uma macro região com muito peso na economia e nas exportações, numa localização estratégica no mundo”.

    E prova disso é que a entidade já apoiou perto de 270 projectos de investimento nos últimos anos, mais que duplicando o número de projectos nos últimos dois anos. “59% do investimento é internacional, maioritariamente francês, do Reino Unido, alemão ou americano”, avança Ricardo Valente.

    Durante os últimos anos, as empresas escolhiam o Porto para instalar os seus centros tecnológicos, até porque o Porto é das cidades mais bem colocadas a nível de talento nas áreas da tecnologia, matemática ou ciências e engenharia. No entanto, “agora vamos tendo cada vez mais centros corporate na cidade”, o que mostra que as empresas estão para ficar e querem densificar a sua presença. É o caso da John Hopper, que vai criar um centro de biotecnologia em parceria com a Universidade Católica do Porto, num investimento de 12 milhões de euros, notou Ricardo Valente.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Artigos relacionados
    Engenheiros: Fernando de Almeida Santos recandidato a bastonário em lista única
    Engenharia
    As implicações da nova directiva EPBD em debate no Tagus Park
    Empresas
    AEP: BOW arranca 2025 com presença na Alemanha
    Empresas
    Portugal no centro do design global na Maison&Objet 2025
    Empresas
    Dstgroup lança LYRICAL Design Windows
    Empresas
    Stoneshield Investments reforça em Lisboa
    Imobiliário
    Portal Poupa Energia com mais de 1,6M de visitas
    Empresas
    Aquisição da Hempel Industrial reforça presença europeia da CIN
    Empresas
    AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
    Imobiliário
    Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
    Imobiliário
    PUB

    Fernando de Almeida Santos, bastonário da Ordem dos Engenheiros

    Engenharia

    Engenheiros: Fernando de Almeida Santos recandidato a bastonário em lista única

    Esta é a primeira vez que o processo de votação numa eleição regular da Ordem dos Engenheiros é totalmente eletrónico, numa clara aposta na desmaterialização de processos e em consonância com a crescente digitalização em curso

    Fernando de Almeida Santos lidera a única lista que se apresentou à corrida para a presidência do conselho directivo nacional sendo, por isso, o único candidato a bastonário da Ordem dos Engenheiros. Santos deverá, assim, ser reeleito para a presidência daquele organismo, nas eleições que decorrem no próximo dia 8 de Fevereiro.

    Encerrado o período regulamentar para a apresentação de candidaturas aos Órgãos Nacionais, Regionais e Distritais da Ordem dos Engenheiros, para o mandato 2025/2028 Fernando de Almeida Santos estará acompanhado por Jorge Liça e Dina Dimas como candidatos a seus Vice-presidentes Nacionais, numa lista nacional que engloba mais de duas centenas de candidatos, oriundos de todo o País, incluindo Regiões Autónomas Insulares.

    Esta é a primeira vez que o processo de votação numa eleição regular da Ordem dos Engenheiros é totalmente eletrónico, numa clara aposta na desmaterialização de processos e em consonância com a crescente digitalização em curso. Toda a informação sobre o processo eleitoral e documentos relacionados, pode ser consultada em permanência em ordemdosengenheiros.pt/eleicoes2025/pt/.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    Engenharia

    OE lança Engineers HUB

    O projecto tem a chancela da Ordem dos Engenheiros, Região Sul, em parceria com a Unicorn Factory, e será apresentado já no próximo dia 15 de Janeiro

    CONSTRUIR

    O Engineers HUB é um projeto que nasce de uma parceria com a Unicorn Factory Lisboa, “um HUB de inovação que se destacará pela promoção de um ambiente dinâmico e colaborativo”. Os dois pólos que vão nascer  na Sidónio Pais e na Fontes Pereira de Melo tem a assinatura do atelier Leónidas Arquitectos, estarão preparado para incentivar a criação e o desenvolvimento de ideias e soluções em engenharia, com acesso ao ecossistema necessário para transformar projectos em realidade.

    Destinado a membros inscritos na Região Sul, o Engineers HUB disponibilizará um espaço de trabalho partilhado e uma vasta gama de serviços que visam apoiar o crescimento sustentável no mercado, designadamente, “mentoria técnica, programas de aceleração e incubação no ecossistema da Unicorn Factory Lisboa e oportunidades de networking com empreendedores, investidores e parceiros”. O Engineers HUB integrará tecnologias de informação para criar valor e optimizar recursos através de sinergias.

    O projecto será apresentado no dia 15 de Janeiro. Neste dia será também lançada a Bolsa de Mentores, que permitirá a membros sénior integrar uma pull de mentores para apoiar e mentorar ideias e projectos inovadores.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB

    Estrada Nacional nº1 (EN1)

    Engenharia

    Elaboração de estudos e projectos para estrada prioritária em São Tomé adjudicada à Prospectiva

    A Estrada Nacional nº1 (EN1) é a principal via de ligação em São Tomé e Príncipe, com 48,40 km, conectando a capital São Tomé a Ponta Furada, no distrito de Lembá, apresenta condições precárias e tráfego médio de 1.500 veículos/dia, incluindo camiões pesados

    CONSTRUIR

    Foi recentemente adjudicado à Prospectiva, em consórcio com a Prospectiva STP, pela Agência Fiduciária de Administração de Projetos (AFAP) a realização de serviços de actualização e elaboração de instrumentos ambientais e sociais para a reabilitação da EN1 (Guadalupe-Neves) e Marginal I. O principal objectivo da consultoria é elaborar estudos e projectos detalhados de concepção de estrada prioritária.

    A Estrada Nacional nº1 (EN1) é a principal via de ligação em São Tomé e Príncipe, com 48,40 km, conectando a capital São Tomé a Ponta Furada, no distrito de Lembá, apresenta condições precárias e tráfego médio de 1.500 veículos/dia, incluindo camiões pesados.

    A estrada passa por várias localidades, incluindo Guadalupe, Neves, Diogo Vaz e Santa Catarina, e serve aproximadamente 60% da população são-tomense, conectando cerca de 110 mil habitantes em áreas urbanas e rurais.

    O projecto de reabilitação dos troços S1 e S2 é financiado pelo Banco Mundial como parte de iniciativas de desenvolvimento e protecção costeira, com foco na segurança e resiliência às mudanças climáticas.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB

    Acciona Energia Pavilhão

    Engenharia

    Arquitectos catalães assinam construção efémera com carbono negativo

    A madeira e os têxteis reciclados incorporados no pavilhão da Acciona Energia, em Barcelona, permitiu reduzir a pegada de carbono na sua construção até 50 vezes menos, do que se tivesse sido fabricado com materiais tradicionais. Além disso, a sua modularidade garante que este possa ser reutilizado em eventos futuros

    CONSTRUIR

    Localizado no Moll de la Fusta, no Porto de Barcelona, ​​​​o pavilhão da Acciona Energía é uma plataforma física e digital pensada para interagir com os visitantes. Aproveitando o seu design modular e leve, a estrutura pode ser montada e desmontada com facilidade, segundo o conceito de arquitectura efémera.

    A instalação, projectada e construída pelo Instituto de Arquitectura Avançada da Catalunha (IAAC), com 100 metros quadrados, destaca-se pelo seu design vanguardista que capta o movimento do vento, a circularidade dos materiais e a utilização de energias renováveis. Entre os elementos mais inovadores da estrutura estão as pás recicladas do parque eólico El Cabrito, em Tarifa (Cádiz), um dos mais antigos de Espanha, que foram reutilizadas como parte da estrutura, mostrando como as pás dos aerogeradores podem ter uma segunda vida em novas infraestruturas.

    O IAAC é um centro de investigação, formação, produção e comunicação, localizado em Barcelona com 22 anos de actividade e que tem como objectivo “liderar a missão de imaginar o futuro habitat” da sociedade.

    Instalação temporária com impacto duradouro

    O primeiro piso do Pavilhão é um espaço acolhedor com exposições interactivas, enquanto oferece um refúgio do sol do Mediterrâneo. O nível superior está reservado para convidados e reuniões corporativas.

    Embora o pavilhão seja uma instalação temporária, transporta uma mensagem com um impacto duradouro. Os seus princípios de design ecológico, a utilização de materiais biológicos e o foco na circularidade reflectem uma visão para o futuro da arquitetura, uma visão onde os edifícios não sejam apenas estruturas, mas actores responsáveis ​​no desafio climático.

    Além disso, a modularidade do pavilhão garante que este possa ser reutilizado em eventos futuros.

    A instalação, projectada e construída pelo Instituto de Arquitectura Avançada da Catalunha (IAAC), com 100 metros quadrados, destaca-se pelo seu design vanguardista que capta o movimento do vento, a circularidade dos materiais e a utilização de energias renováveis

    Pegada de carbono até 50 vezes menos

    A utilização de um material natural como a madeira e os têxteis reciclados fez com que a construção deste pavilhão tivesse uma pegada de carbono até 50 vezes menor do que se tivesse sido fabricado com materiais tradicionais como o aço, o alumínio, os plásticos e os têxteis não reciclados. Além disso, a integração de painéis fotovoltaicos na cobertura permite ao pavilhão gerar a sua própria energia, um gesto de auto-suficiência que reflecte o espírito de produção de energia renovável.

    A madeira utilizada na construção do pavilhão provém de florestas geridas de forma sustentável, sendo o CLT da Xilonor utilizado no pódio e o Glam da Madergia na estrutura principal.

    Estas escolhas de design resultam num pavilhão com carbono negativo, que armazena mais CO2 do que o emitido durante a sua construção.

    As emissões geradas na construção do pavilhão são de aproximadamente 25 toneladas de CO2. Um valor muito abaixo do que seria de esperar ao fazê-lo com outros materiais como o alumínio, o aço, os têxteis não reciclados e o plástico, que teriam atingido emissões até 50 vezes superiores.

    Além da construção em madeira, o Acciona Energia incorpora outras estratégias que permitem contribuir para a sua sustentabilidade. As pás de turbinas eólicas são reutilizadas contribuindo para o design circular ao reaproveitar componentes desativados e o design do pavilhão maximiza a utilização do fluxo de ar natural do mar próximo, reduzindo a necessidade de sistemas de arrefecimento com utilização intensiva de energia. As aberturas da fachada e um pódio elevado potenciam ainda mais o efeito de arrefecimento, garantindo conforto térmico aos visitantes.

    Números:

    – 28 mil kg de madeira laminada de abeto que absorveu mais de 70 toneladas de CO2 durante o seu ciclo de vida

    – 110kg de tecido de poliéster reciclado de alta tenacidade

    – Quatro pás eólicas que evitaram 2.045 toneladas de CO2 cada uma durante a sua vida útil

    – Uma instalação solar na sua cobertura com uma capacidade de 12kWp

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    Engenharia

    Prospectiva STP ganha consultoria para concepção e construção de pontes em São Tomé

    O consórcio assumirá a função de ‘engenheiro” da FIDIC e terá como principais tarefas a revisão da documentação de projecto e concurso, o controle e supervisão da construção das pontes de Lembá e Brigoma, assim como a assistência técnica ao período de garantia

    CONSTRUIR

    A Agência Fiduciária de Administração de Projectos (AFAP) de São Tomé e Príncipe, assinou contrato com a Prospectiva, em consórcio com a Prospectiva STP, tendo adjudicado serviços de consultoria para supervisão de engenharia e construção para concepção e construção das pontes de Lembá e Brigoma, no distrito de Lembá, São Tomé.

    O consórcio assumirá a função de ‘engenheiro” da FIDIC e terá como principais tarefas a revisão da documentação de projecto e concurso, o controle e supervisão da construção e a assistência técnica ao período de garantia.

    Com apoio do Banco Mundial, o Governo de São Tomé e Príncipe elaborou um Plano de Acção de Emergência para reabilitar as pontes danificadas, como parte do Projceto de Desenvolvimento do Sector dos Transportes. A Ponte ‘Paga Fogo’ já foi reconstruída, e o foco actual está na reabilitação das pontes Lembá e Brigoma, divididas em dois lotes. Os projectos de execução deverão ser elaborados pelo contratado, com estudos preliminares confirmados e aprovados pelas autoridades competentes antes do início das obras.

    De recordar que a Ponte do Lembá conta com um comprimento total de 110 metros, com duas faixas de quatro metros cada, calçadas laterais de 1,5 metros e acessos de 250 metros reabilitados. A estrutura é composta por vigas de betão armado e pré-esforçado, com fundações baseadas em blocos de concreto ciclópico. Já a Ponte Brigoma tem um total de 68,3 metros, com duas faixas de 3,5 metros cada e calçadas laterais de um metro. Também com a estrutura com vigas de betão armado, os pilares centrais são em blocos de concreto ciclópico, além de 200 metros de acessos reabilitados.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    Engenharia

    Concluído primeiro edifício do projecto Sines Data Center

    Este edifício piloto é o menor de um total de seis edifícios planeados para o campus, que no seu estágio final contará com 1,2 GW de capacidade instalada e um investimento superior a oito mil milhões de euros

    CONSTRUIR

    O primeiro edifício do projecto Sines Data Center, o SIN01, já se encontra concluído. Numa operação coordenada pela Engexpor, o que reforça a posição da empresa “como referência em projectos de elevada complexidade técnica e impacto global”.

    Destacando-se pela integração de tecnologia de ponta e soluções sustentáveis, este primeiro edifício marca o início de um dos maiores data centers da Europa, desenvolvido pela Start Campus, que se encontra a nascer na Zona Industrial e Logística de Sines (ZILS).

    “Este projecto destacou-se não apenas pela sua complexidade técnica, mas também pelo seu impacto global. A dedicação da nossa equipa foi determinante para garantir o sucesso da obra.” afirma Tiago Barros, managing director da Engexpor em Portugal. “O Sines DC é um projecto diferenciador que coloca Portugal na vanguarda da transformação digital e da sustentabilidade. Na Engexpor, estamos empenhados em entregar soluções integradas e especializadas que atendam aos desafios do presente e do futuro”.

    Com uma área de 21.600 metros quadrados (m2), distribuída em um único piso, e uma capacidade instalada de 14 MW, o SIN01 oferece diversas zonas funcionais, incluindo áreas informáticas, eléctricas, mecânicas e de apoio.

    Este edifício piloto é o menor de um total de seis edifícios planeados para o campus, que no seu estágio final contará com 1,2 GW de capacidade instalada e um investimento superior a oito mil milhões de euros.

    “A conclusão do SIN01 é um marco que posiciona Portugal como líder em inovação e sustentabilidade nos data centers. Trabalhar com a Engexpor permitiu-nos concretizar com sucesso um projeto certificado LEED, desde o conceito até à conclusão, gerindo desafios diários com fornecedores e empreiteiros. A flexibilidade, a mente aberta e a resiliência da Engexpor foram cruciais neste processo”, destaca, também, Rob Dunn, chief executive da Start Campus.

    O Sines DC será o mais extenso e ambientalmente sustentável ecossistema de dados na Europa, que irá oferecer uma ampla gama de opções aos clientes, incluindo soluções powered shell, turn-key e build-to-suit. Adaptado para atender à crescente procura no setor, as ofertas de última geração da empresa estão preparadas para a Inteligência Artificial e incorporam as mais avançadas tecnologias de refrigeração líquida num modelo versátil e evolutivo.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB

    Fotografias cedidas pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua

    Engenharia

    IP Engenharia reforça cooperação internacional com São Tomé e Príncipe

    A iniciativa, apoiada pela Cooperação Portuguesa enquadra-se no Programa Estratégico de Cooperação Portugal – São Tomé e Príncipe (2021-2025), que prevê o desenvolvimento de acções de capacitação nas áreas da gestão da rede de estradas e de transportes

    CONSTRUIR

    A IP Engenharia (IPE), do grupo Infraestruturas de Portugal (IP), celebrou um acordo pioneiro com o Camões – Instituto da Cooperação e da Língua e o Ministério das Infraestruturas, Recursos Naturais e Ambiente de São Tomé e Príncipe, para a realização dum programa de formação destinado ao Instituto Nacional de Estradas (INAE) de São Tomé e Príncipe.

    Este projecto marca um novo capítulo na cooperação portuguesa, evidenciando o impacto da partilha de conhecimento técnico para o desenvolvimento sustentável das infraestruturas de transporte e que tem perspectivas de alargamento a outros países de língua portuguesa.

    A iniciativa, apoiada pela Cooperação Portuguesa enquadra-se no Programa Estratégico de Cooperação Portugal – São Tomé e Príncipe (2021-2025), que prevê o desenvolvimento de acções de capacitação no âmbito das infraestruturas, incluindo na área da gestão da rede de estradas e de transportes.

    A desenrolar-se durante 2025, as acções formativas, com vista à capacitação técnica dos quadros do INAE, serão realizadas em território santomense e português e têm como objectivo contribuir para que as estradas de São Tomé e Príncipe possam ser “mais eficientes, mais resilientes e alinhadas com as necessidades socioeconómicas locais”.

    Os participantes terão acesso a conhecimentos especializados no contexto da área da Gestão de Activos, que lhes possibilitem desenvolver ferramentas com as quais possam enfrentar os desafios da gestão de uma rede viária em desenvolvimento, com recursos limitados, e sob forte pressão climática.

    Na cerimónia de assinatura, Florbela Paraíba, presidente do Instituto Camões, destacou a importância de iniciativas como esta para “alavancar a cooperação na área das infraestruturas, sector essencial para a alavancagem económica dos países”. Por sua vez, Alexandra Barbosa, administradora da IP/IPE, reforçou o compromisso do Grupo em contribuir com a sua experiência técnica para a melhoria da gestão e da sustentabilidade dos sistemas de transporte na CPLP – Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

    A assinatura do acordo contou, ainda, com a presença de Gonçalo Oliveira, gestor da Representação e do Negócio Internacional da IP/IPE, e em representação do Instituto Camões, Pedro Oliveira, vice-presidente, Carolina Estoia, directora de Serviços de Cooperação Bilateral, e Ana Pereira, chefe da Divisão de Assuntos Bilaterais.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB

    Foto: DR

    Engenharia

    Prospectiva e Sondeos fiscalizam construção de dessalinizadora no Algarve

    A futura dessalinizadora do Algarve deverá estar construída no final de 2026 ou início de 2027, depois de a obra ter sido adjudicada a um consórcio luso-espanhol de empresas, anunciou a Águas do Algarve

    Ricardo Batista

    A Prospectiva e a Sondeos vão ser responsáveis pelos trabalhos de fiscalização, gestão de qualidade, coordenação de segurança em obra, gestão ambiental e acompanhamento arqueológico das empreitadas de concepção-construção do Sistema de Dessalinização na região do Algarve (edam) e da central fotovoltaica para autoconsumo (upac), com um prazo previsível de 1.245 dias, pelo valor de 2,9 milhões de euros.

    A adjudicação agora revelada faz parte de um conjunto de trabalhos promovidos pela Águas do Algarve avaliados globalmente em 108 milhões de euros e que têm como principal objectivo dotar o Sistema Municipal de Abastecimento de Água e de Saneamento do Algarve de uma maior resiliência, ao adoptar uma nova origem de água para abastecimento de agua para consumo humano a agua do mar, origem de agua robusta, que não se encontra dependente de situações de escassez hídrica, considerando-se uma fonte inesgotável.

    O objectivo único do projecto baseia-se na necessidade de uma solução integrada que garanta, de forma sustentada, o abastecimento público de água na região do Algarve, necessidade já há muito identificada

    Solução integrada e sustentada de abastecimento

    O objectivo único do projecto baseia-se na necessidade de uma solução integrada que garanta, de forma sustentada, o abastecimento público de água na região do Algarve, necessidade já há muito identificada. A principal razão para a concretização deste projecto é, segundo a Águas do Algarve, a necessidade de criar uma alternativa capaz de garantir a resiliência do abastecimento público à população da região, mesmo em períodos de seca prolongada. A construção de uma dessalinizadora no concelho de Albufeira é uma das medidas de resposta à seca que afecta a região sul de Portugal. A infra-estrutura terá como capacidade inicial 16 milhões de metros cúbicos (m3), mas a empresa está a projectá-la para que tenha capacidade para tratar até três vezes mais do que esse volume, ou seja até aos 24 milhões m3 de água.

    A região do Algarve sofre, ao longo dos últimos anos, ciclos de seca prolongada associada a uma situação de escassez hídrica já considerada estrutural, resultando numa diminuição dos volumes de água armazenada nas várias origens disponíveis. O Sistema de Dessalinização a implementar na Fase 1 (Ano 0, ou Ano de Arranque da instalação) permitirá a produção de 500 Us = 1800 m3/h = 43.200 m3/dia = 16 hm3/ano de água potável.  O sistema ficará preparado para ser ampliado no futuro (Fase 2 – Ano Horizonte), através da instalação dos equipamentos necessários na estacão elevatória de água bruta (EE1) e Estacão de Dessalinização de Água do Mar (EDAM), para a produção de 750 Us = 2.700 m3/h = 64.800 m3/dia = 24 hm3/ano de água potável.

    Toda a construção civil, captação, condutas de água bruta e água tratada e restantes infraestruturas serão desde ja executadas para a Fase 2. O sistema de captação e transporte de água bruta compreende duas estruturas de tomada de água, situadas no mar, a cerca de 2 km da costa, protegidas com grelhas contra a entrada de corpos de grande dimensão e por duas condutas em PEAD, com diâmetros DN1000 e DN1200, entre as tomadas de água e a estação elevatória de água bruta (EE1) situada a curta distância da praia. O transporte da salmoura até ao mar será feito por uma conduta (emissário) com origem no reservatório de salmoura na EDAM com diâmetro DN 1200 na zona terrestre e DN 1000, no troço offshore, com um comprimento de 2,130 km de extensão.  A conduta de ligação de água tratada ao SMAAAA será executada em ferro fundido DN700, com um comprimento estimado de 250 metros.

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

    Director Editorial
    Mais artigos
    PUB
    Engenharia

    Colt e Ciena estabelecem novos standards de conectividade transatlântica

    As duas empresas alcançaram um novo marco histórico ao ultrapassarem os limites de velocidade e de capacidade de rede em cabos submarinos transatlânticos de 6.400 km, ao concluírem com sucesso o primeiro teste do mundo de transmissão de comprimento de onda de 1,2 terabits por segundo (Tb/s) através do Atlântico e ao reduzirem em 50% o consumo de energia

    CONSTRUIR

    A Colt Technology Services (Colt), empresa líder mundial em infraestruturas digitais, e a Ciena (NYSE: CIEN), líder global em sistemas, serviços e software de rede, acabam de anunciar um novo marco na conectividade transatlântica ao concluírem com sucesso o primeiro teste de transmissão de dados em comprimento de onda de 1,2 Tb/s através do Atlântico, usando o cabo submarino Grace Hopper da Colt. O teste recorreu à tecnologia avançada, coerente e programável de 1.6Tb/s da Ciena WaveLogic 6 Extreme (WL6e) e teve como principal objectivo estabelecer novos standards de desempenho e eficiência energética nas redes submarinas transatlânticas.

    O sucesso desta transmissão assinala uma evolução determinante na infraestrutura de telecomunicações à escala mundial, já que ao utilizar a tecnologia WL6e, a Colt conseguiu duplicar a capacidade de comprimento de onda por comparação com os resultados obtidos nos testes com a tecnologia coerente da geração anterior, reduzindo adicionalmente o consumo de energia em 50%. Este avanço estabelece um novo marco nas redes transatlânticas, não só melhora os níveis de eficiência espectral (quantidade de informação transmitida através da rede), mas também otimiza a capacidade total da rota em cerca de 15%.

    Buddy Bayer, chief operating officer da Colt Technology Services, referiu a este propósito: “temos um longo histórico em testes e no fornecimento de tecnologias pioneiras de infraestrutura digital. É fantástico podermos ampliar estas valências aos nossos recursos submarinos com este teste. Actualmente é essencial que disponibilizemos tecnologias capazes de equilibrarem menores consumos de energia e níveis mais elevados de desempenho. Ao fazê-lo, estamos a capacitar as empresas para prosperarem na economia digital, sem deixarem de ser ambientalmente responsáveis”.

    O cabo submarino Grace Hopper, assim apelidado em homenagem à cientista pioneira em computação e oficial da marinha dos EUA, liga o Reino Unido aos EUA, através de uma estação de amarração em Bude, na Cornualha, e desembarca em Nova York. Este é um dos dez sistemas submarinos e as doze estações de amarração que a Lumen EMEA detinha e que integram agora os activos da Colt, após a conclusão da aquisição em Novembro de 2023.

    A significativa capacidade de comprimento de onda na rota Grace Hopper da Colt, oferece aos clientes a possibilidade de acederem a serviços comerciais de 400Gbe, e está pronta para serviços de 800Gbe com potencial para incluir ofertas Optical On Demand no futuro. As melhorias alcançadas na largura de banda e na eficiência espectral em toda a rede, também permitiram operar a rede de forma mais económica, reduzindo os custos dos clientes finais.

    “A colaboração entre a Colt e a Ciena neste teste de transmissão através do Grace Hopper produziu resultados sem precedentes no que diz respeito ao desempenho da rede transatlântica e à eficiência energética. Ao duplicarmos a capacidade e reduzirmos para metade o consumo de energia, elevámos a fasquia no fornecimento de soluções inovadoras e sustentáveis que respondem às necessidades das empresas em constante evolução”, sublinhou  Jamie Jefferies, VP and general manager, international, da Ciena, sublinhou

    O WL6e da Ciena é a primeira solução ótica coerente de banda larga da indústria. Usando a mais avançada tecnologia de silício 3nm de última geração, tem capacidade para transportar até 1,6 terabits por segundo.

    O sucesso deste teste da Colt numa das rotas submarinas mais populares do mundo demonstra a viabilidade da tecnologia WL6e no mercado e sublinha as capacidades de transporte de largura de banda larga na rota transatlântica, introduzindo os melhores recursos da rede de fibra óptica da Colt para ligar os mercados europeu e norte-americano.

    Após o teste bem-sucedido, a Colt planeia implementar o WL6e na sua rede de produção para que os clientes possam aceder aos vários serviços de 400Gbe e aos de 800Gbe no futuro, acelerando assim os planos de transformação dos seus negócios.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    Engenharia

    ‘Brick to Innovation’ desafia futuro da habitação 

    Competição criada pela OERS incentiva estudantes de engenharia civil a desenvolver soluções inovadoras para a habitação sustentável, com recurso a tecnologias avançadas como impressão 3D, inteligência artificial ou realidade aumentada

    CONSTRUIR

    A Ordem dos Engenheiros – Região Sul (OERS) lança a ‘Brick to Innovation’, uma competição desafia estudantes de engenharia civil a “pensar e a construir” o futuro da habitação, com foco na “sustentabilidade e na inovação”. A sessão de apresentação desta competição vai decorrer no dia 19 de Novembro, às 18 horas, no auditório da OERS.

    ‘Brick to Innovation’ oferece aos estudantes a oportunidade de aplicar os seus conhecimentos académicos e desenvolver competências essenciais para o mercado de trabalho, como análise de custos, colaboração interdisciplinar com arquitectos, engenheiros e profissionais de áreas relacionadas, bem como apresentação de projectos.

    Com recurso a diversas tecnologias avançadas como impressão 3D, inteligência artificial ou realidade aumentada, esta competição visa encontrar soluções energeticamente eficientes e económicas para a habitação, desenvolver ambientes interiores mais saudáveis e reduzir a pegada de carbono comparativamente às soluções tradicionais.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB

    Navegue

    Sobre nós

    Grupo Workmedia

    Mantenha-se informado

    ©2024 Construir. Todos os direitos reservados.