Porto: Pólos tecnológicos atraem investimento estrangeiro
“59% do investimento é internacional, maioritariamente francês, do Reino Unido, alemão ou americano”, avança Ricardo Valente, vereador do pelouro da Economia, Turismo e Comércio da Câmara Municipal do Porto e Presidente da InvestPorto,, que XXIV Executive Breakfast Session da APPII
CONSTRUIR
Engenheiros: Fernando de Almeida Santos recandidato a bastonário em lista única
As implicações da nova directiva EPBD em debate no Tagus Park
AEP: BOW arranca 2025 com presença na Alemanha
Portugal no centro do design global na Maison&Objet 2025
Dstgroup lança LYRICAL Design Windows
Stoneshield Investments reforça em Lisboa
Portal Poupa Energia com mais de 1,6M de visitas
Aquisição da Hempel Industrial reforça presença europeia da CIN
AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
O talento «é central a tudo o que se está a passar a nível de investimento no Porto, é o nosso activo mais relevante do ponto de vista económico e de desenvolvimento imobiliário». As palavras são de Ricardo Valente, vereador do pelouro da Economia, Turismo e Comércio da Câmara Municipal do Porto e Presidente da InvestPorto, que falava durante um encontro com profissionais do sector imobiliário sobre o investimento imobiliário na Invicta.
Ricardo Valente foi o orador convidado da XXIV Executive Breakfast Session da APPII, organizada sob o mote “Porto, a magnet to invest”.
Na ocasião, o responsável destacou que “Portugal está muito bem posicionado do ponto de vista da qualificação de recursos humanos”, nomeadamente ao nível do domínio de várias línguas estrangeiras. “Cerca de 30% da população tem formação superior no Porto, onde são graduadas 36.000 pessoas a cada ano. Além disso, as digital skills «são das melhores”, referiu.
Estes são alguns dos principais factores que continuam a colocar Portugal e o Porto no mapa do investimento internacional, captando a atenção de cada vez mais empresas que ponderam instalar-se no Norte do país, de que já são exemplo a Natixis, o BNP Paribas, a Sodexo, Euronext, a Adiddas ou a Applied Blockchain.
A InvestPorto “vende o Porto como o centro de uma macro região com muito peso na economia e nas exportações, numa localização estratégica no mundo”.
E prova disso é que a entidade já apoiou perto de 270 projectos de investimento nos últimos anos, mais que duplicando o número de projectos nos últimos dois anos. “59% do investimento é internacional, maioritariamente francês, do Reino Unido, alemão ou americano”, avança Ricardo Valente.
Durante os últimos anos, as empresas escolhiam o Porto para instalar os seus centros tecnológicos, até porque o Porto é das cidades mais bem colocadas a nível de talento nas áreas da tecnologia, matemática ou ciências e engenharia. No entanto, “agora vamos tendo cada vez mais centros corporate na cidade”, o que mostra que as empresas estão para ficar e querem densificar a sua presença. É o caso da John Hopper, que vai criar um centro de biotecnologia em parceria com a Universidade Católica do Porto, num investimento de 12 milhões de euros, notou Ricardo Valente.