Crescimento trimestral das rendas de habitação em Portugal cai para 1,3%
Desde o início de 2018 que o valor das rendas da habitação em Portugal tem vindo a desacelerar, tendo subido apenas 1,3% até Setembro. Os dados são da Confidencial Imobiliário através do Índice de Rendas Residenciais
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O terceiro trimestre de 2018, relativamente às rendas das casas em Portugal, registou uma subida de 1,3% em termos trimestrais, confirmando a desaceleração do comportamento em cadeia que se faz sentir desde início de 2018.
Desta forma, a subida trimestral de 3,6% observada no primeiro trimestre, passou para 2,4% no segundoi trimestre, culminando agora em pouco mais de 1,0%, o registo mais baixo desde a segunda metade de 2017, de acordo com o Índice de Rendas Residenciais (IRR), divulgado pela Confidencial Imobiliário (Ci).
O abrandamento do ritmo trimestral reflecte-se já no comportamento homólogo, que há dois trimestres exibe uma tendência, ainda que ligeira, de atenuação. Assim, após uma subida homóloga de 13% no primeiro trimestre do ano passado, um ritmo inédito nos últimos 8 anos (este índice reporta a uma série iniciada em 2010), as rendas cresceram 11,2% no trimestre seguinte, ritmo que se manteve inalterado em 11,1% no mais recente trimestre em análise. Ainda assim, há cerca de um ano e meio que as rendas apresentam subidas homólogas superiores a 10%, um patamar nunca alcançado em 8 anos.
Lisboa foi o mercado que primeiro iniciou o ciclo de suavização na subida das rendas e desde o final de 2016, após um aumento de 7,1% no terceiro trimestre, que as variações trimestrais tendem a apresentar-se mais contidas, situando-se entre 5% e 2%.
Em contraste com Lisboa e o restante do País está o Porto, que continua a acelerar as subidas das rendas, que em termos homólogos no terceiro trimestre de 2018, cresceu 23,1%.
Segundo o IRR, desde o início de 2018 que a subida das rendas no Porto se posiciona acima dos 20%. Ainda assim, denota-se uma progressiva contenção, ainda que suave, na evolução trimestral das rendas, com os 4,7% registados no terceiro trimestre a compararem com os 5,9% do quarto trimestre de 2017.