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SottoMayor Residências: “Estamos a devolver à cidade um património de eleição”

Sérgio Ferreira, presidente da promotora revelou ao CONSTRUIR o desafio que foi levar a cabo um dos maiores projectos de reabilitação urbana da capital, cujo investimento foi de 60 milhões de euros

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SottoMayor Residências: “Estamos a devolver à cidade um património de eleição”

Sérgio Ferreira, presidente da promotora revelou ao CONSTRUIR o desafio que foi levar a cabo um dos maiores projectos de reabilitação urbana da capital, cujo investimento foi de 60 milhões de euros

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Sérgio Ferreira, presidente da Coporgest

Sérgio Ferreira, presidente da Coporgest, explica ao CONSTRUIR a estratégia da companhia para aumentar o seu portefólio e revela quais serão os próximos passos depois de “concluído” o processo do projecto da Avenida Duque de Loulé

Este foi um empreendimento que já estava na calha há algum tempo.  Vendo hoje o resultado alcançado, alguma vez ponderaram não avançar com o projecto dada a situação económica em que se vivia quando foi adquirido?

Nunca ponderámos essa hipótese, porque na altura tínhamos capacidade técnica e financeira para desenvolver um projecto vencedor. A aquisição dos quatro edifícios que compõem o empreendimento, então em estado de ruína, foi concretizada em Janeiro de 2013. Na altura pareceu-nos uma oportunidade muito ajustada à experiência e capacidade empreendedora da Coporgest. O início das obras, começando pela demolição de parte do interior e contenção das fachadas, ocorreu em Abril de 2014, numa altura em que o mercado imobiliário estava muito longe do entusiasmo que existe hoje em dia. As obras de reabilitação terminaram em Julho de 2018, com um investimento global na ordem dos 60 milhões de euros. Ao longo deste trajecto nunca ponderámos suspender o empreendimento. Aliás, à medida que o projecto avançava, o nosso entusiasmo crescia, porque tínhamos a plena convicção que ele se viria a tornar num dos melhores projectos residenciais e de rendimento do centro de Lisboa. A nossa equipa discutiu internamente o projecto em reuniões longas, os nossos arquitectos fizeram 6 ou 7 versões do projecto até atingirmos este resultado.

Independentemente das oscilações do mercado, acreditámos sempre que o SottoMayor Residências seria um investimento seguro, com elevados padrões de qualidade, que não defraudaria as expectativas dos potenciais compradores.

Trata-se do maior projecto de reabilitação em Lisboa. Como está a ser recebido?

A receptividade tem sido a melhor possível, tanto em termos comerciais como de reconhecimento pela recuperação de um património arquitectónico único, onde foi possível preservar a nobreza original dos edifícios com recurso à mais moderna engenharia. Dos 97 apartamentos que compõem o projecto só restam sete por vender. As três lojas incluídas no empreendimento ficaram no activo da Coporgest para rendimento, estando já arrendadas. Do ponto de vista do reconhecimento, o projecto foi distinguido com um prémio internacional, o de “Best Residential Renovation/Redevelopment Portugal”, atribuído pela European Property Awards Development em associação com o The Telegraph.

 Qual o conceito do SottoMayor Residências?

É um empreendimento de charme que conjuga o clássico com o moderno, a tradição arquitectónica com o conforto que é proporcionado pelos equipamentos actuais. Dos quatro edifícios que integram o SottoMayor Residências, três são originais dos anos 20, com uma linguagem inspirada na arquitectura francesa, tendo sido mandados construir pelo banqueiro Cândido Sotto Mayor. O projecto permitiu preservar as características emblemáticas dos edifícios, ao mesmo tempo que, para garantir os mais modernos acabamentos, foi dada a maior atenção a cada detalhe.

Dito de outro modo: os compradores têm a possibilidade de morar num edifício histórico e repleto de charme, mas com todo o conforto e comodidade que os tempos modernos exigem. Gozam ainda da vantagem adicional da localização de excelência, junto da Avenida da Liberdade e com a proximidade do Parque Eduardo VII, transportes, escolas…

Para a Coporgest, enquanto promotor imobiliário, fica a certeza de que estamos a devolver à cidade um património de eleição, tanto pela sua imponência arquitectónica como pela importância histórica, onde vale a pena investir.

 Em termos da sua reabilitação como [decorreu] o processo? Quais os principais desafios?

Pela dimensão da obra, os desafios foram muitos e sucessivos. Basta atentar em alguns números: estamos a falar de 26.400 metros quadrados de construção, dos quais 16.300 acima do solo, 44 mil metros cúbicos de escavação, 9 mil metros quadrados de lajes demolidas, 2 mil toneladas de ferro e 15 mil metros cúbicos de betão.

A intervenção inicial teve uma grande dificuldade pela falta de conhecimento do estado estrutural do empreendimento na altura da aquisição. Havia zonas dos edifícios onde era impossível aceder, sobretudo por razões de segurança. Havias zonas literalmente a desmoronar-se. Tivemos de proceder à demolição do interior de dois dos três edifícios, porque estavam completamente degradados e comprometidos estruturalmente. Por outro lado, assegurámos a manutenção das fachadas, núcleos de escadas, elevadores originais, halls de entrada e inúmeros elementos com interesse patrimonial. Num outro edifício, que não estava tão degradado, a reabilitação foi integral, com preservação da estrutura de madeira pré-existente e de todos os elementos patrimoniais relevantes.

Ao nível dos acabamentos, a intervenção foi igualmente muito exigente de modo a obter um nível de conforto muito elevado para os futuros residentes.

Numa altura em que Lisboa está com uma forte dinâmica ao nível da reabilitação o que diferencia este projecto dos demais?

O SottoMayor Residências foi alvo de uma reconstrução total, com intervenções muito exigentes a todos os níveis. A marca de água deste projecto assenta no facto de ter sido possível valorizar a nobreza da arquitectura de exteriores e de interiores de outros tempos conjugando-a com a modernidade dos acabamentos. Por outro lado, viver no SottoMayor Residências é desfrutar da melhor localização no coração de Lisboa. Ter uma piscina e um jardim nesta localização é um privilégio.

Além disso, a Coporgest distingue-se por ter uma equipa interna de arquitectos e engenheiros civis que acumulou muita experiência ao longo destes anos de trabalho, o que nos permite dominar completamente a qualidade construtiva dos imóveis e dos acabamentos. Neste domínio, não dormimos em serviço. Dou-lhe dois exemplos: a insonorização destes apartamentos é invulgarmente eficaz e surpreende todas as pessoas que entram nos apartamentos. Ou o facto de todas as casas de banho serem revestidas a pedra mármore “casada”, do chão até ao tecto. Não é comum atingir este patamar de exigência e não haverá muitos promotores com a capacidade de atingir este grau de qualidade.

SottoMayor Residências

Todos os edifícios foram pensados para habitação?

Sim, o SottoMayor Residências é um empreendimento residencial, com uma pequena componente comercial através de três lojas ao nível da rua. Dos quatro edifícios que integram o projecto, três deles são compostos por fracções destinadas a venda, a cargo do nosso parceiro Fine & Country. Estes três edifícios integram um total de 87 apartamentos que vão do T0 ao T5. O quarto edifício, composto por 10 apartamentos, está afecto exclusivamente a alojamento turístico.

Sei que também vão aplicar neste empreendimento o vosso conceito de serviced apartaments através da Lisbon Best Apartments. Será para todos os apartamentos ou dependerá da vontade do cliente?

No SottoMayor Residências a actividade de alojamento turístico está confinada a um dos edifícios, o Marquês Best Apartments. Nos nossos empreendimentos nunca misturamos residentes com turistas, ou seja, não coexistem unidades de habitação permanente com fracções exploradas pela LBA. Esta actividade de “serviced apartments” é desenvolvida através de uma unidade de negócio específica da Coporgest, a marca Lisbon Best Apartments (LBA).

O edifício afecto a alojamento turístico neste empreendimento é já o sexto da carteira actual da LBA, num total de 54 apartamentos de tipologias T1 a T3. Esta unidade de negócio da Coporgest deu os primeiros passos com a abertura de duas unidades: o Chiado Trindade Apartments (com 5 apartamentos) e o São Bento Best Apartments (com 8 apartamentos). Em 2016, abrimos mais três unidades, todas localizadas na zona do Chiado: o Chiado Mercy Apartments (16 apartamentos), o Chiado Square Apartments (8 apartamentos) e o Chiado Camões Apartments (7 apartmentos).

Todos estes edifícios foram desenhados e mandados construir pela Coporgest e são 100% dedicados a alojamento local. Como digo, nunca misturamos a habitação permanente com o alojamento turístico, que é a actividade reservada à LBA.

Que tipo de cliente procura mais este serviço?

São clientes que procuram uma alternativa à oferta hoteleira tradicional, com um serviço associado de elevada qualidade. O nosso posicionamento no mercado é premium e qualquer das seis unidades que exploramos está entre os operadores que praticam os preços mais elevados na mesma zona. Pela monitorização que fazemos apercebemo-nos que seremos o segundo ou terceiro operador mais caro em Lisboa. Mas a localização da nossa oferta, a qualidade e o nível de serviço são factores diferenciadores face à concorrência. Aliás, os clientes deixam marca visível dessa qualidade, designadamente através dos milhares de comentários e classificações que já temos na Booking. Estou muito orgulhoso deste resultado e do desempenho da minha equipa.

Este é um conceito que tem vindo a crescer. Na sua opinião a que deve esse crescimento?

É um crescimento que caminha a par com o incremento geral do turismo no país, designadamente em Lisboa, uma cidade cada vez mais apreciada por quem nos visita pela sua luz muito própria, pelo ambiente acolhedor e pelo clima ameno, onde é possível desfrutar de mais de 250 dias de sol. Acresce que os turistas procuram cada vez mais experiências únicas e irrepetíveis, privilegiando a flexibilidade e o conforto proporcionados pelo alojamento local. No caso da LBA recebemos hóspedes das mais variadas geografias. O principal país emissor é o Brasil (12,5% dos hóspedes), seguindo-se os Estados Unidos (9,8%), a Espanha (9,7%) e o Reino Unido (8,2%).

Que outros projectos se encontram a desenvolver?

Temos sete projectos em pipeline, em fases diferentes de evolução. Enquanto promotores imobiliários, o mercado residencial continuará a ser o nosso core business. Neste segmento destaco, a título exemplificativo, a reabilitação do edifício Duques de Bragança, um dos imóveis mais soberbos de Lisboa, em termos de qualidade construtiva, nobreza de materiais, desenho pormenorizado, localização e vistas extraordinárias. O projecto estará concluído em Janeiro de 2019 e o edifício tem a particularidade histórica de já vir referenciado nos “Maias”, de Eça de Queiroz, numa época em que funcionava como unidade hoteleira, o então Hotel Bragança. Além deste, temos mais cinco projectos residenciais na calha.

À margem do mercado de habitação, estamos igualmente a desenvolver uma unidade hoteleira no coração de Lisboa, o Lisbon Chiado Hotel, de cinco estrelas, que deverá estar concluído em 2020. Será gerido por uma equipa própria da Coporgest, abrindo caminho a uma nova unidade de negócio da empresa.

No que diz respeito à Coporgest e ao trabalho que têm a desenvolver qual a vossa estratégia para o futuro? Irão manter-se na reabilitação?

Como promotores imobiliários cabe-nos estar atentos às melhores oportunidades de negócio. Queremos continuar a crescer de forma consistente, mantendo a solidez da empresa, com a actividade centrada na zona de Lisboa, em projetos de qualidade e diferenciadores. Mantemo-nos como uma empresa com capital 100% português numa área em que os principais concorrentes são hoje fundos de investimento estrangeiro.

Em termos de actividade, estamos preparados tanto para reabilitar como para construir de raiz. Aliás, no caso do SottoMayor Residências, um dos prédios teve de ser construído de raiz, pois já havia sido demolido pelo anterior proprietário. Por opção, assumimos o controlo in house de cada projecto, desde a concepção à conclusão. Isto é, temos o domínio total sobre a execução do projecto, não dependendo de terceiros para acompanhar e controlar a qualidade das nossas obras.

Provavelmente, uma boa parte dos nossos próximos projectos residenciais, a desenvolver a partir de 2019, serão destinados à classe média nacional, em zonas mais periféricas de Lisboa, permitindo praticar um preço mais baixo por metro quadrado. Isto sem prejuízo de continuarmos a olhar para oportunidades no centro histórico, embora aqui tenha havido uma grande inflação dos preços.

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Apagão ibérico revela “fragilidades” na Europa
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Credito imagem Nuno Moreira. Modulo Residência de Estudantes
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De Veneza a Milão: Dois eventos, uma visão transformadora

O dstgroup, presidido por José Teixeira, pretende marcar uma presença disruptiva e estratégica na Bienal de Arquitectura de Veneza e na Trienal de Milão, assumindo-se como dinamizador de um novo pensamento internacional para o sector da construção

Com participação nestes dois eventos, a Bienal de Veneza que inaugura este Sábado, dia 10 de Maio, e a Trienal de Milão que abre três dias depois, o grupo português propõe uma nova cultura construtiva, com ambição de manifesto europeu, inspirada num modelo social inclusivo e comprometido com a coesão urbana, ecológica e comunitária.
Na Bienal de Arquitectura de Veneza, o dstgroup apoia o projecto “Obra Aberta” da Santa Sé, comissariado pelo Cardeal José Tolentino de Mendonça.

Trata-se de uma intervenção simbólica e concreta num bairro popular veneziano, onde o restauro de uma estrutura existente, um altar do século XVIII, se torna ponto de partida para uma reflexão profunda sobre reuso, partilha e regeneração. O trabalho de restauração ocorrerá dia após dia, sob os olhos do público. Além disso, um papel especial foi reservado à música: muitos espaços serão dedicados a jovens músicos de Veneza e de todo o mundo que visitarão o Pavilhão

Esta presença liga-se à encíclica Laudato Si’, do Papa Francisco, e convoca uma “nova inteligência colectiva” sobre os lugares que habitamos.

Três dias depois, a 13 de Maio, o dstgroup apresenta na Trienal de Milão, dois módulos de construção industrial integrados na exposição “Inequalities” da Fundação Norman Foster.
Estes protótipos traduzem um novo paradigma construtivo, que funde a precisão da produção industrial com a expressão poética da arquitectura de autor.

“Esta nossa presença em Itália tem subjacente o desejo de voltar a ter alguém com um pé na lua para o sector da construção, pois acreditamos que é tempo de lançar um novo movimento europeu — quase um novo Bauhaus — que coloque a arquitectura ao serviço da dignidade humana, da sustentabilidade e da justiça social”, defende José Teixeira.

Reusar. Reconciliar. Reimaginar
A presença do dstgroup nestes dois fóruns de referência internacional dá corpo a um conceito-chave: “reusar”. Não apenas materiais ou estruturas, mas ideias, espaços, tradições e soluções que valorizem o que já foi construído, física e simbolicamente. O reuso é aqui motor de uma nova urbanidade, inclusiva e criativa, que resgata os valores comunitários e integra práticas industriais sustentáveis com pensamento social urbano.

Ao contrário da estandardização despersonalizada, o modelo industrial do dstgroup propõe uma “nova gramática” da construção: modular, acessível, rápida, mas profundamente humana e estética, ou seja, uma abordagem revolucionária que reconcilia eficiência e beleza, escala e singularidade, acessibilidade e excelência.

“Não erguemos meras estruturas. Criamos espaços que elevam a experiência humana enquanto honram os limites planetários”, destaca José Teixeira. Esta visão, já em desenvolvimento no campus do dstgroup em Braga, onde o próprio Norman Foster desenha uma microcidade, o Living Lab, posiciona o dstgroup como referência internacional na construção sustentável, capaz de influenciar políticas públicas, práticas de mercado e modelos académicos.

A Fundação Norman Foster, liderada por Norman Foster, foi convidada a participar na Trienal devido ao seu compromisso com a promoção do pensamento e da investigação interdisciplinar, ligando arquitectura, design, tecnologia e artes para melhor servir a sociedade. Entre as exposições de destaque organizadas pela fundação estão a Exposição Osvaldo Borsani na Trienal de Milão (2018), Motion. Autos, Art, Architecture no Museu Guggenheim (2022), e a Exposição Norman Foster no Centre Pompidou (2023).

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Unique Benfica
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Libertas conclui urbanização Benfica Stadium; Investimento ronda os 100 M€

O Unique Benfica fecha “com chave de ouro” a intervenção e urbanização que o Grupo tem vindo a fazer nesta zona da cidade desde 2007. Com conclusão prevista para o final do mês de Maio, já só restam seis unidades T3 para venda do total de 38 apartamentos

A promotora imobiliária Libertas está prestes a ultimar o empreendimento Unique Benfica, em Lisboa, um projecto que fecha “com chave de ouro” a intervenção e urbanização que o Grupo tem vindo a fazer nesta zona da cidade.

O Unique Benfica é o último projecto da urbanização Benfica Stadium que teve início em 2007 e que inclui, também, o Lux Terrace, o Lux Garden, o Lux Prime e o Upon Lisbon são alguns dos outros empreendimentos desta zona residencial de Lisboa, também assinados pela Libertas, a par do Upon Lisbon, que comprovam o sucesso da aposta nesta localização privilegiada e central na cidade.

Com um investimento de cerca de 100 milhões de euros, a Libertas conclui, assim, em frente ao Estádio da Luz, em Benfica, 435 fracções habitacionais, 129 apartamentos turísticos e dois silos automóveis públicos com capacidade para 600 viaturas, com uma área de construção total de 65 mil metros quadrados (m2).

“O Unique Benfica é a última oportunidade para viver num espaço especial, moderno e com todas as comodidades, num bairro orgulhosamente consolidado com a nossa actuação, ao longo de quase duas décadas, desde o início das obras de urbanização. Queríamos mesmo fechar com chave de ouro e, para isso, tínhamos de apostar num projecto “Unique”, uma chancela de qualidade a que a Libertas já habituou os seus clientes, e o mercado em geral, nos projectos que detêm esta marca distintiva e de qualidade reconhecida”, afirma Pascal Gonçalves, administrador do Grupo Libertas. E acrescenta: “Dentro de portas, este projecto é mesmo muito especial para toda a nossa equipa, já qualquer outro player dificilmente o teria conseguido concluir, dado termos iniciado antes da crise financeira do subprime, que levou à falência da maioria das empresas promotoras portuguesas de grande dimensão”.

Com conclusão prevista para o final do mês de Maio, o Unique Benfica, assinado pelo atelier ARX Portugal, do arquitecto José Mateus, conta sete pisos e tipologias T1 a T4, com áreas que vão dos 70 aos 220 m2. Do total de 38 apartamentos, restam, neste momento, apenas seis unidades T3 para venda.

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Monte da Bica investe 1,5M€ para criar um hotel, dois lagares e uma sala de provas

Sob a liderança de Manuela Pinto Gouveia, a herdade prepara-se para investir mais de 1,5 milhões de euros destinados à construção de um Boutique Hotel, de novos lagares de pisa a pé e uma sala de prova

O Monte da Bica, adega boutique situada no coração do Alentejo, na zona de Montemor-o-Novo, inicia um novo capítulo da sua história que remonta há mais de 100 anos. Sob a liderança de Manuela Pinto Gouveia, que tem como missão elevar o Monte da Bica a referência de sucesso e sustentabilidade, tanto a nível florestal e agrícola como de turismo, a herdade prepara-se para investir mais de 1,5 milhões de euros destinados à construção de um Boutique Hotel, de novos lagares de pisa a pé e uma sala de provas.

“Estamos a dar início a uma nova fase deste projecto de alma portuguesa e tão profundamente alentejana: o Monte da Bica. Temos um novo website com loja online, nova imagem e novas referências de vinhos, irreverentes e audazes como sempre, que continuam a desafiar convenções e a elevar a percepção dos vinhos da região”, afirma Manuela Pinto Gouveia, proprietária do Monte da Bica. “Contamos também com uma nova adega, uma adega-galeria com exposições regulares e novas experiências para quem nos visita. Ainda este ano abriremos dois lagares de pisa a pé – queremos fazer toda a vinificação em casa – e uma sala de provas. Em 2027, concretizamos um sonho antigo dos meus pais: o hotel. Queremos recuperar a hospitalidade da casa, criar uma experiência imersiva e ajudar a fixar gente e talento na região criando oportunidades de emprego”, acrescenta.

Desde 1919, a família Pinto Gouveia orgulha-se de ser proprietária desta herdade, conhecida pela sua longa tradição na produção de cortiça e cereais. Com cerca de 350 hectares de terra, o Monte da Bica é hoje um modelo de gestão sustentável e diversificado, com actividade em áreas como a cortiça, pinhão, eucalipto, mel, sementes e pecuária. Desde 2016 dedica-se também à produção de vinhos, combinando tradição e inovação, com a primeira vinha a ser plantada em 2005.

A empresa está ainda a iniciar os primeiros passos rumo à internacionalização, com planos para começar a exportar ainda em 2025 para mercados como Angola, Irlanda, Brasil, Canadá e Espanha. A estratégia de crescimento inclui também a abertura de novos canais de distribuição e a formação de novas parcerias de negócio.

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Remax lança nova app para “optimizar” procura de casa

Desenvolvida com tecnologia 100% portuguesa, a nova app destaca-se pela integração de virtual staging com Inteligência Artificial (IA) e um interface intuitivo, pensado para oferecer uma experiência rápida e descomplicada ao utilizador

Tendo como objectivo proporcionar a cada utilizador “uma forma mais simples e eficaz de encontrar o imóvel ideal, a Remax lançou uma nova aplicação móvel. Desenvolvida com tecnologia 100% portuguesa, esta nova ferramenta “inteligente, rápida e inovadora” que promete “transformar o processo de compra e arrendamento” de imóveis.

Segundo Beatriz Rubio, CEO da Remax Portugal, “a tecnologia faz parte do dia a dia dos profissionais da marca, que sempre investiu em soluções tecnológicas certas, pelo que o lançamento da nossa nova app representa mais um passo estratégico na transformação digital. Procurar casa pode ser simples, rápido e até divertido. Com esta nova plataforma digital, colocamos o poder da tecnologia ao serviço das pessoas, é como se tivessem um consultor imobiliário no bolso e que as irá ajudar a encontrar a sua próxima casa.”

Disponível para download em dispositivos iOS e Android, a nova app da Remax pauta-se por um conjunto de funcionalidades pioneiras no mercado nacional, nomeadamente a inovação tecnológica, desde logo porque a aplicação integra virtual staging com Inteligência Artificial (IA). Outro dos destaques é a interface intuitiva, através de uma navegação simples e fluida, pensada para oferecer uma experiência rápida e descomplicada ao utilizador.

Notificações inteligentes, com os utilizadores a receberem alertas sempre que surgem imóveis que correspondem às suas preferências, pesquisa no mapa, permitindo desenhar directamente no mapa a área de interesse, possibilitando assim maior controlo a quem utiliza, e acessibilidade e inclusão, com a app a estar disponível em seis idiomas (português, inglês, espanhol, francês, alemão e italiano), ideal para clientes internacionais, são outros dos pontos em evidência na nova app Remax.

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Lionesa Flex by maleo
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Lionesa e Maleo Offices lançam novo espaço de escritórios no Porto

Localizado no coração do Lionesa Business Hub, o “Lionesa Flex by Maleo” disponibiliza soluções personalizadas e adaptáveis, complementando a oferta do Lionesa BH, que agora passa a oferecer desde uma workstation até escritórios corporativos com mais de 10 mil m2

O Lionesa Business Hub e a Maleo Offices anunciam oficialmente a sua parceria estratégica com o lançamento do inovador espaço “Lionesa Flex by Maleo”, o primeiro centro de escritórios da Maleo Offices no Porto.

Com mais de 1.100 metros quadrados (m2) e capacidade para cerca de 200 postos de trabalho, este espaço representa um novo padrão em escritórios flexíveis, projectado especificamente para atender às necessidades dinâmicas e em constante evolução das empresas actuais.

Localizado no coração do Lionesa Business Hub, o “Lionesa Flex by Maleo” disponibiliza soluções personalizadas e adaptáveis, complementando a oferta do Lionesa BH, que agora passa a oferecer desde uma workstation até escritórios corporativos com mais de 10 mil m2. “A integração deste conceito permite-nos responder à crescente procura por soluções ágeis e adaptáveis, capazes de acompanhar a expansão dos negócios dos nossos clientes”, afirma Eduarda Pinto, directora executiva do Lionesa BH.

“Já com sete centros nas principais zonas empresariais de Lisboa a chegada ao Porto e a parceria com a Lionesa Business Hub surgiu da vontade de nos juntarmos ao dinamismo empresarial e espírito de inovação da cidade invicta. No Lionesa Flex by Maleo oferecemos um modelo único, flexível e descomplicado”, afirma Nishel Rajani, CEO da Maleo Offices.

O espaço conta, ainda, com salas de reuniões com diferentes capacidades, desde ambientes mais intimistas para grupos de seis a oito pessoas até salas maiores, ideais para eventos corporativos, com capacidade até 49 participantes. Além disso, clientes e parceiros terão acesso a serviços premium, incluindo pequeno-almoço, snacks e bebidas ao longo do dia, assim como soluções personalizadas para eventos especiais.

De acordo com Maria João Pinto, senior consultant de Office Leasing no Porto, esta parceria com a Maleo “visa, precisamente, integrar mais um serviço de excelência, flexível e integrado na comunidade Lionesa”.

Esta operação esteve a cargo da consultora imobiliária Cushman & Wakefield, que assessorou o Lionesa Business Hub, reforçando a relevância estratégica desta parceria para o mercado de escritórios no Porto.

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Atenor adquire e lança “Oriente”

Depois da venda do WeelBe à Caixa Geral de Depósitos, “Oriente” é o novo projecto da Atenor em Lisboa. Sem revelar o valor do investimento, a promotora belga anunciou o projecto de uso misto que terá aproximadamente 8.500 m², combinando escritórios e espaços comerciais, bem como quase 1.000 m² de área privada ao ar livre

A Atenor anunciou a aquisição de um terceiro projecto em Portugal, localizado em Lisboa, Parque das Nações. Este novo investimento segue-se à venda bem-sucedida da WellBe no ano passado à Caixa Geral de Depósitos. Sobre este a promotora belga está “juntamente com o seu parceiro BESIX RED, a supervisionar a conclusão do WellBe, estando a construção prevista para estar finalizada antes do Verão”.

Oriente, o local recentemente adquirido, beneficia de uma localização excepcional, mesmo junto ao centro de transportes multimodais Oriente, em Lisboa. O projecto irá acolher um projecto de uso misto de aproximadamente 8.500 m², combinando escritórios e espaços comerciais, bem como quase 1.000 m² de área privada ao ar livre. A arquitectura já foi aprovada, permitindo um rápido lançamento das obras.

“O projecto “Oriente” representa um próximo passo entusiasmante para a Atenor em Portugal. Após o sucesso do WellBe, orgulhamo-nos de reforçar ainda mais a nossa presença com um novo empreendimento inovador e inovador num dos bairros mais dinâmicos de Lisboa. Estamos ansiosos por entregar um projecto que combine sustentabilidade, inovação e qualidade de vida para os seus futuros ocupantes”, afirma em comunicado Gregory Van der Elst, director nacional Portugal, da Atenor. O projecto terá como objectivo as mais elevadas certificações ambientais e cumprirá integralmente os critérios técnicos da taxonomia europeia.

Portugal continua, assim, a ser um mercado estratégico para a promotora, “um mercado particularmente dinâmico e resiliente para o desenvolvimento imobiliário”.

“Este projecto ilustra como traduzimos a estratégia da Atenor em conquistas tangíveis: desenvolvendo projectos de primeira linha em localizações urbanas privilegiadas, com um forte foco no desempenho ESG”, refere Alexander Hodac, COO da Atenor.

Parceria estratégica para acelerar o crescimento
Em linha com a ambição da Atenor de se concentrar em activos de escritórios “essenciais” e de construir parcerias fortes, o projecto “Oriente” será desenvolvido em conjunto com investidores financeiros. Esta primeira etapa será implementada com a 3D NV e a Midelco NV (juntas detendo 70%), enquanto a Atenor (30%) se manterá como gestora do projecto.

Esta parceria reforça a posição da Atenor em Portugal e confirma a sua estratégia de criação de valor sustentável nos principais mercados urbanos europeus.

“O desenvolvimento do Oriente está perfeitamente alinhado com o nosso plano estratégico de três anos: continuar a reforçar o nosso portefólio de activos de escritórios principais em locais urbanos importantes através de parcerias financeiras”, sublinha Stéphan Sonneville, CEO da Atenor.

A venda do lote de 4.000 m2 no Parque das Nações, que estava na posse de um investidor nacional, foi assessorada pela equipa de Capital Markets da JLL.

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Casas novas representam 20% da facturação residencial da ERA

Foram vendidas cerca de 530 casas novas no 1ºtrimestre de 2025, com o Porto e Lisboa a liderarem as vendas, com as angariações de casas novas a crescerem 4%,  Portugal continua a dominar no que respeita à nacionalidade de clientes compradores, mas em seguida surge o Brasil, Angola, Reino Unido e Israel

A ERA Portugal vendeu cerca de 530 imóveis novos no 1º trimestre de 2025, gerando uma facturação recorde de 4,8 milhões de euros, o melhor trimestre de sempre no segmento de Novos Empreendimentos. Este crescimento reflecte o peso crescente deste segmento na actividade da empresa, que já representa 20% da facturação habitacional da ERA, mais 5 pontos percentuais face ao mesmo período de 2024.

No 1º trimestre de 2025, a ERA Portugal vendeu aproximadamente 530 imóveis novos. Este valor representa um crescimento de cerca de 90% em relação aos primeiros três meses do ano passado.
Em termos de distribuição geográfica, o TOP5 de concelhos com mais casas novas transaccionadas é liderado pelo Porto, seguido de Lisboa, Vila Nova de Gaia, Coimbra e Matosinhos.

Apesar de apenas 5% das casas novas vendidas terem sido T0, a procura desta tipologia tem sido ligeiramente superior e é um tipo de imóveis, muito procurado por investidores, que tem um tempo de absorção muito curto.

O melhor registo de facturação desde que há registo

A facturação gerada pelo segmento de Novos Empreendimentos cresceu 89% neste 1º trimestre face ao período homólogo. No total, o departamento gerou cerca de 4.8 milhões de euros naquele que foi o melhor trimestre de sempre até ao momento. Este valor supera os 4.25 milhões de euros obtidos no último trimestre de 2024.
Nos primeiros três meses de 2025 foram angariadas cerca de 2450 casas novas, o que significa um aumento de +4% face ao período homólogo. A procura de habitação nova por compradores nacionais continua a dominar o mercado. Além dos cidadãos nacionais, o TOP5 de nacionalidades é constituído por brasileiros, angolanos, britânicos e israelitas.

“Estes resultados são fruto de um trabalho estruturado de especialização, integração com a rede ERA e foco na qualidade dos empreendimentos. Crescemos acima da média nacional e atingimos os 20% da facturação habitacional com casas novas, um sinal claro de que este é já um dos pilares estratégicos da marca.”, considera David Mourão-Ferreira, director do departamento de Novos Empreendimentos da ERA Portugal.

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Mercado transaccionou 40.750 casas nos primeiros três meses do ano

Número de vendas mantém-se acima das 40.000 casas no 1º trimestre de 2025, mas cai 5,4% face ao trimestre anterior. Mercado habitacional reage aos fortes níveis de procura registados no final do ano 2024, mostram os dados da Confidencial Imobiliário

No 1º trimestre de 2025 estima-se que tenham sido vendidas 40.750 casas em Portugal Continental, um volume que mantém o mercado a transaccionar acima das 40.000 unidades. As projecções são realizadas pela Confidencial Imobiliário, a partir dos dados de transacção reportados ao Sistema de Informação Residencial (SIR).

O padrão de 40.000 casas vendidas por trimestre foi visível entre meados de 2021 e meados de 2022, na reactivação da procura pós-pandemia, tendo sido novamente atingido no 4º trimestre do ano passado, quando se transaccionaram 43.100 fogos. Este foi um pico de actividade que ficou a dever-se à concretização de vendas que tinham sido adiadas durante o decurso do ano, fruto da incerteza que se instalou no mercado até à entrada em vigor das diversas medidas direccionadas ao sector, especialmente as que contemplaram os jovens. Comparativamente ao 4º trimestre de 2024, em que a procura registou uma actividade excepcional, o 1º trimestre reduz a actividade em 5,4%, sinalizando uma tendência para a estabilização do mercado residencial após o pico de procura registado.

“Esta descida trimestral de 5% nas vendas é um movimento que deverá decorrer do volume anómalo de transacções realizadas no 4º trimestre de 2024, eventualmente fruto do adiamento de decisões de compra, quer em geral, quer do lado dos jovens por causa da garantia que entrou em vigor mais no final do ano. Ou seja, sem essa acumulação no final do ano, eventualmente, os números do 1º trimestre já não representariam uma descida”, explica Ricardo Guimarães, director da Confidencial Imobiliário.

Recorde-se que os preços de venda das casas não só mantêm a trajectória de crescimento, como estão a crescer mais rapidamente, registando uma variação trimestral de 6,6% e homóloga de 15,8% no 1º trimestre de 2025, de acordo com o Índice de Preços Residenciais. No 4º trimestre de 2024, estes indicadores eram de 4,1% e 11,0%, respectivamente.

No 1º trimestre de 2025, a habitação em Portugal Continental foi vendida por um preço médio de 2.701€/m2, de acordo com os dados do SIR-Sistema de Informação Residencial.

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Logo na abertura da sua intervenção, Nelson Lage destacou o impacto do recente apagão ibérico de 28 de Abril, que afectou milhões de cidadãos em Portugal, Espanha, ao afirmar que “o apagão foi um alerta energético para toda a Europa, e revelou, de forma clara, que a transição energética não pode avançar sem redes modernas, capacidade de armazenamento e verdadeira cooperação entre Estados-Membros”.

Este episódio, disse Nelson Lage, “evidenciou a urgência de alinhar ambição climática com infraestruturas robustas e bem preparadas já que persistem limitações estruturais que comprometem o avanço da transição energética”.

O presidente da ADENE alertou ainda para a necessidade de alinhar o crescimento da geração renovável com investimento em interligações, digitalização e resiliência da rede, destacando que “o verdadeiro sucesso da transição energética se mede pela sua capacidade de chegar a todos, de forma segura, estável e justa”.

Durante a sua passagem por Lima, a ADENE reforçou a cooperação internacional com a assinatura de um protocolo com o CENERGÍA, Centro de Conservación de Energía del Perú, numa cerimónia que decorreu na sede da instituição e que contou com a presença de Jorge Aguinaga Díaz, gerente general do CENERGÍA, Nelson Lage, presidente da ADENE, e Joaquim Moreira de Lemos, Embaixador de Portugal no Peru.
O protocolo com o CENERGÍA estabelece uma base sólida para o desenvolvimento conjunto de projectos e iniciativas em áreas como: formação técnica em eficiência energética e energias renováveis; criação de campanhas de sensibilização para tecnologias limpas; organização de missões técnicas e visitas de intercâmbio; criação de um directório de especialistas para intercâmbio de conhecimento; e a participação conjunta em candidaturas a financiamentos internacionais.

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