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    SottoMayor Residências: “Estamos a devolver à cidade um património de eleição”

    Sérgio Ferreira, presidente da promotora revelou ao CONSTRUIR o desafio que foi levar a cabo um dos maiores projectos de reabilitação urbana da capital, cujo investimento foi de 60 milhões de euros

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    SottoMayor Residências: “Estamos a devolver à cidade um património de eleição”

    Sérgio Ferreira, presidente da promotora revelou ao CONSTRUIR o desafio que foi levar a cabo um dos maiores projectos de reabilitação urbana da capital, cujo investimento foi de 60 milhões de euros

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    Sérgio Ferreira, presidente da Coporgest

    Sérgio Ferreira, presidente da Coporgest, explica ao CONSTRUIR a estratégia da companhia para aumentar o seu portefólio e revela quais serão os próximos passos depois de “concluído” o processo do projecto da Avenida Duque de Loulé

    Este foi um empreendimento que já estava na calha há algum tempo.  Vendo hoje o resultado alcançado, alguma vez ponderaram não avançar com o projecto dada a situação económica em que se vivia quando foi adquirido?

    Nunca ponderámos essa hipótese, porque na altura tínhamos capacidade técnica e financeira para desenvolver um projecto vencedor. A aquisição dos quatro edifícios que compõem o empreendimento, então em estado de ruína, foi concretizada em Janeiro de 2013. Na altura pareceu-nos uma oportunidade muito ajustada à experiência e capacidade empreendedora da Coporgest. O início das obras, começando pela demolição de parte do interior e contenção das fachadas, ocorreu em Abril de 2014, numa altura em que o mercado imobiliário estava muito longe do entusiasmo que existe hoje em dia. As obras de reabilitação terminaram em Julho de 2018, com um investimento global na ordem dos 60 milhões de euros. Ao longo deste trajecto nunca ponderámos suspender o empreendimento. Aliás, à medida que o projecto avançava, o nosso entusiasmo crescia, porque tínhamos a plena convicção que ele se viria a tornar num dos melhores projectos residenciais e de rendimento do centro de Lisboa. A nossa equipa discutiu internamente o projecto em reuniões longas, os nossos arquitectos fizeram 6 ou 7 versões do projecto até atingirmos este resultado.

    Independentemente das oscilações do mercado, acreditámos sempre que o SottoMayor Residências seria um investimento seguro, com elevados padrões de qualidade, que não defraudaria as expectativas dos potenciais compradores.

    Trata-se do maior projecto de reabilitação em Lisboa. Como está a ser recebido?

    A receptividade tem sido a melhor possível, tanto em termos comerciais como de reconhecimento pela recuperação de um património arquitectónico único, onde foi possível preservar a nobreza original dos edifícios com recurso à mais moderna engenharia. Dos 97 apartamentos que compõem o projecto só restam sete por vender. As três lojas incluídas no empreendimento ficaram no activo da Coporgest para rendimento, estando já arrendadas. Do ponto de vista do reconhecimento, o projecto foi distinguido com um prémio internacional, o de “Best Residential Renovation/Redevelopment Portugal”, atribuído pela European Property Awards Development em associação com o The Telegraph.

     Qual o conceito do SottoMayor Residências?

    É um empreendimento de charme que conjuga o clássico com o moderno, a tradição arquitectónica com o conforto que é proporcionado pelos equipamentos actuais. Dos quatro edifícios que integram o SottoMayor Residências, três são originais dos anos 20, com uma linguagem inspirada na arquitectura francesa, tendo sido mandados construir pelo banqueiro Cândido Sotto Mayor. O projecto permitiu preservar as características emblemáticas dos edifícios, ao mesmo tempo que, para garantir os mais modernos acabamentos, foi dada a maior atenção a cada detalhe.

    Dito de outro modo: os compradores têm a possibilidade de morar num edifício histórico e repleto de charme, mas com todo o conforto e comodidade que os tempos modernos exigem. Gozam ainda da vantagem adicional da localização de excelência, junto da Avenida da Liberdade e com a proximidade do Parque Eduardo VII, transportes, escolas…

    Para a Coporgest, enquanto promotor imobiliário, fica a certeza de que estamos a devolver à cidade um património de eleição, tanto pela sua imponência arquitectónica como pela importância histórica, onde vale a pena investir.

     Em termos da sua reabilitação como [decorreu] o processo? Quais os principais desafios?

    Pela dimensão da obra, os desafios foram muitos e sucessivos. Basta atentar em alguns números: estamos a falar de 26.400 metros quadrados de construção, dos quais 16.300 acima do solo, 44 mil metros cúbicos de escavação, 9 mil metros quadrados de lajes demolidas, 2 mil toneladas de ferro e 15 mil metros cúbicos de betão.

    A intervenção inicial teve uma grande dificuldade pela falta de conhecimento do estado estrutural do empreendimento na altura da aquisição. Havia zonas dos edifícios onde era impossível aceder, sobretudo por razões de segurança. Havias zonas literalmente a desmoronar-se. Tivemos de proceder à demolição do interior de dois dos três edifícios, porque estavam completamente degradados e comprometidos estruturalmente. Por outro lado, assegurámos a manutenção das fachadas, núcleos de escadas, elevadores originais, halls de entrada e inúmeros elementos com interesse patrimonial. Num outro edifício, que não estava tão degradado, a reabilitação foi integral, com preservação da estrutura de madeira pré-existente e de todos os elementos patrimoniais relevantes.

    Ao nível dos acabamentos, a intervenção foi igualmente muito exigente de modo a obter um nível de conforto muito elevado para os futuros residentes.

    Numa altura em que Lisboa está com uma forte dinâmica ao nível da reabilitação o que diferencia este projecto dos demais?

    O SottoMayor Residências foi alvo de uma reconstrução total, com intervenções muito exigentes a todos os níveis. A marca de água deste projecto assenta no facto de ter sido possível valorizar a nobreza da arquitectura de exteriores e de interiores de outros tempos conjugando-a com a modernidade dos acabamentos. Por outro lado, viver no SottoMayor Residências é desfrutar da melhor localização no coração de Lisboa. Ter uma piscina e um jardim nesta localização é um privilégio.

    Além disso, a Coporgest distingue-se por ter uma equipa interna de arquitectos e engenheiros civis que acumulou muita experiência ao longo destes anos de trabalho, o que nos permite dominar completamente a qualidade construtiva dos imóveis e dos acabamentos. Neste domínio, não dormimos em serviço. Dou-lhe dois exemplos: a insonorização destes apartamentos é invulgarmente eficaz e surpreende todas as pessoas que entram nos apartamentos. Ou o facto de todas as casas de banho serem revestidas a pedra mármore “casada”, do chão até ao tecto. Não é comum atingir este patamar de exigência e não haverá muitos promotores com a capacidade de atingir este grau de qualidade.

    SottoMayor Residências

    Todos os edifícios foram pensados para habitação?

    Sim, o SottoMayor Residências é um empreendimento residencial, com uma pequena componente comercial através de três lojas ao nível da rua. Dos quatro edifícios que integram o projecto, três deles são compostos por fracções destinadas a venda, a cargo do nosso parceiro Fine & Country. Estes três edifícios integram um total de 87 apartamentos que vão do T0 ao T5. O quarto edifício, composto por 10 apartamentos, está afecto exclusivamente a alojamento turístico.

    Sei que também vão aplicar neste empreendimento o vosso conceito de serviced apartaments através da Lisbon Best Apartments. Será para todos os apartamentos ou dependerá da vontade do cliente?

    No SottoMayor Residências a actividade de alojamento turístico está confinada a um dos edifícios, o Marquês Best Apartments. Nos nossos empreendimentos nunca misturamos residentes com turistas, ou seja, não coexistem unidades de habitação permanente com fracções exploradas pela LBA. Esta actividade de “serviced apartments” é desenvolvida através de uma unidade de negócio específica da Coporgest, a marca Lisbon Best Apartments (LBA).

    O edifício afecto a alojamento turístico neste empreendimento é já o sexto da carteira actual da LBA, num total de 54 apartamentos de tipologias T1 a T3. Esta unidade de negócio da Coporgest deu os primeiros passos com a abertura de duas unidades: o Chiado Trindade Apartments (com 5 apartamentos) e o São Bento Best Apartments (com 8 apartamentos). Em 2016, abrimos mais três unidades, todas localizadas na zona do Chiado: o Chiado Mercy Apartments (16 apartamentos), o Chiado Square Apartments (8 apartamentos) e o Chiado Camões Apartments (7 apartmentos).

    Todos estes edifícios foram desenhados e mandados construir pela Coporgest e são 100% dedicados a alojamento local. Como digo, nunca misturamos a habitação permanente com o alojamento turístico, que é a actividade reservada à LBA.

    Que tipo de cliente procura mais este serviço?

    São clientes que procuram uma alternativa à oferta hoteleira tradicional, com um serviço associado de elevada qualidade. O nosso posicionamento no mercado é premium e qualquer das seis unidades que exploramos está entre os operadores que praticam os preços mais elevados na mesma zona. Pela monitorização que fazemos apercebemo-nos que seremos o segundo ou terceiro operador mais caro em Lisboa. Mas a localização da nossa oferta, a qualidade e o nível de serviço são factores diferenciadores face à concorrência. Aliás, os clientes deixam marca visível dessa qualidade, designadamente através dos milhares de comentários e classificações que já temos na Booking. Estou muito orgulhoso deste resultado e do desempenho da minha equipa.

    Este é um conceito que tem vindo a crescer. Na sua opinião a que deve esse crescimento?

    É um crescimento que caminha a par com o incremento geral do turismo no país, designadamente em Lisboa, uma cidade cada vez mais apreciada por quem nos visita pela sua luz muito própria, pelo ambiente acolhedor e pelo clima ameno, onde é possível desfrutar de mais de 250 dias de sol. Acresce que os turistas procuram cada vez mais experiências únicas e irrepetíveis, privilegiando a flexibilidade e o conforto proporcionados pelo alojamento local. No caso da LBA recebemos hóspedes das mais variadas geografias. O principal país emissor é o Brasil (12,5% dos hóspedes), seguindo-se os Estados Unidos (9,8%), a Espanha (9,7%) e o Reino Unido (8,2%).

    Que outros projectos se encontram a desenvolver?

    Temos sete projectos em pipeline, em fases diferentes de evolução. Enquanto promotores imobiliários, o mercado residencial continuará a ser o nosso core business. Neste segmento destaco, a título exemplificativo, a reabilitação do edifício Duques de Bragança, um dos imóveis mais soberbos de Lisboa, em termos de qualidade construtiva, nobreza de materiais, desenho pormenorizado, localização e vistas extraordinárias. O projecto estará concluído em Janeiro de 2019 e o edifício tem a particularidade histórica de já vir referenciado nos “Maias”, de Eça de Queiroz, numa época em que funcionava como unidade hoteleira, o então Hotel Bragança. Além deste, temos mais cinco projectos residenciais na calha.

    À margem do mercado de habitação, estamos igualmente a desenvolver uma unidade hoteleira no coração de Lisboa, o Lisbon Chiado Hotel, de cinco estrelas, que deverá estar concluído em 2020. Será gerido por uma equipa própria da Coporgest, abrindo caminho a uma nova unidade de negócio da empresa.

    No que diz respeito à Coporgest e ao trabalho que têm a desenvolver qual a vossa estratégia para o futuro? Irão manter-se na reabilitação?

    Como promotores imobiliários cabe-nos estar atentos às melhores oportunidades de negócio. Queremos continuar a crescer de forma consistente, mantendo a solidez da empresa, com a actividade centrada na zona de Lisboa, em projetos de qualidade e diferenciadores. Mantemo-nos como uma empresa com capital 100% português numa área em que os principais concorrentes são hoje fundos de investimento estrangeiro.

    Em termos de actividade, estamos preparados tanto para reabilitar como para construir de raiz. Aliás, no caso do SottoMayor Residências, um dos prédios teve de ser construído de raiz, pois já havia sido demolido pelo anterior proprietário. Por opção, assumimos o controlo in house de cada projecto, desde a concepção à conclusão. Isto é, temos o domínio total sobre a execução do projecto, não dependendo de terceiros para acompanhar e controlar a qualidade das nossas obras.

    Provavelmente, uma boa parte dos nossos próximos projectos residenciais, a desenvolver a partir de 2019, serão destinados à classe média nacional, em zonas mais periféricas de Lisboa, permitindo praticar um preço mais baixo por metro quadrado. Isto sem prejuízo de continuarmos a olhar para oportunidades no centro histórico, embora aqui tenha havido uma grande inflação dos preços.

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    ERA-AYF

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    Daikin lança nova gama de unidades ERA

    Com fluído frigorigéneo R-32, o que permite um GWP consideravelmente menor, em comparação com os sistemas R-410ª, estas novas soluções são “totalmente redesenhadas” para responder “às mais altas expectativas e exigências dos edifícios modernos”

    A Daikin anunciou o lançamento da nova gama de unidades ERA, com fluído frigorigéneo R-32, com um GWP consideravelmente menor, em comparação com os sistemas R-410ª e que pretende ir ao encontro da sua “visão da neutralidade carbónica”.

    As unidades condensadoras ERA são conectáveis a cortinas de ar e unidades de tratamento de ar (UTA´s) de expansão directa (DX). Totalmente redesenhadas, estas soluções têm por base a tecnologia VRV 5, para responder “às mais altas expectativas e exigências dos edifícios modernos”, estabelecendo um novo padrão para simplificar a instalação e melhorar o desempenho em várias aplicações.

    A gama ERA combina tecnologia avançada com versatilidade e sustentabilidade, permitindo aos profissionais alcançar resultados excepcionais ao mesmo tempo que satisfazem os mais elevados requisitos ambientais e de eficiência energética.

    Além da eficiência e “controlo avançado de conforto”, as novas unidades ERA suportam diversas aplicações, incluindo climatização e recirculação de ar novo, com opções que vão desde os 6,3 aos 30 kW e que podem ser combinadas em vários circuitos (até 120 kW).

    São, por isso, adequadas para cortinas de ar e unidades de tratamento de ar de expansão directa (DX).

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    CICCOPN recebe Acreditação Erasmus+

    Com a Acreditação Erasmus+, o CICCOPN reforça o compromisso com a mobilidade internacional, permitindo que os seus formandos e formandas dos cursos de jovens tenham acesso a estágios noutros países da Europa

    O CICCOPN obteve a Acreditação Erasmus+ no domínio do Ensino e Formação Profissional, uma certificação válida até 31 de Dezembro de 2027 e que permitirá aos formandos do Centro a participação em projectos de mobilidade a nível europeu.

    Com a Acreditação Erasmus+, o CICCOPN reforça o compromisso com a mobilidade internacional, permitindo que os seus formandos e formandas dos cursos de jovens tenham acesso a estágios noutros países da Europa.

    O programa Erasmus+, que apoia educação, formação, juventude e desporto na Europa, tem um orçamento estimado de 26 200 milhões de euros para o período 2021-2027, quase o dobro do financiamento do período anterior. As suas principais prioridades incluem a inclusão social, as transicções ecológica e digital e o incentivo à participação dos/as jovens na vida democrática.

    Os formandos do CICCOPN terão, assim, acesso a oportunidades de mobilidade e cooperação internacional nos domínios do ensino e formação profissional, permitindo um desenvolvimento mais amplo e adaptado às exigências do mercado de trabalho global.

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    Radisson Red Màlaga

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    Radisson Hotel Group expande presença na Península Ibérica

    Além da “chegada ” a Málaga e Tenerife, em 2027 será inaugurado o Radisson Red Porto Gaia e, ainda este ano, está previsto um investimento significativo na remodelação do Radisson Blu Hotel, em Lisboa

    O Radisson Hotel Group vai chegar a Málaga e Tenerife, com a contratação do Radisson RED Málaga, um novo hotel arrojado e vibrante, e do Radisson Resort & Residences Tenerife, um resort histórico que será alvo de uma renovação completa. Além disso, o Grupo continua a reforçar a sua presença na Península Ibérica com a inauguração do Radisson RED Porto Gaia, em Vila Nova de Gaia, e um investimento significativo na remodelação do Radisson Blu Hotel, em Lisboa, com início previsto para 2025. Estes avanços sublinham o “crescimento estratégico do Grupo” na região, com vista à ampliação do seu portfólio.

    Nos últimos anos, o Radisson Hotel Group consolidou significativamente a sua presença em Espanha e em toda a Península Ibérica com a abertura e contratação de diversas propriedades notáveis, incluindo o Radisson Blu 1882 Hotel, Barcelona Sagrada Família; Radisson Collection Hotel, Gran Vía Bilbao; Radisson Collection Hotel, Magdalena Plaza Sevilla; Radisson RED Madrid; Radisson Blu Resort, Lanzarote, e a contratação do primeiro Radisson Collection no centro de Madrid.

    Com um portfólio de mais de 10 propriedades em operação e desenvolvimento, o Grupo tem um plano de crescimento ambicioso, com compromissos claros de expansão em destinos turísticos populares, como as ilhas Baleares, Costa del Sol e Ilhas Canárias. Além disso, há planos de crescimento em grandes centros urbanos e cidades estratégicas, como Madrid, Barcelona, Bilbau, Sevilha, Málaga, San Sebastián e Valência.

    Elie Younes, vice-presidente executivo e director de Desenvolvimento Global do Radisson Hotel Group, considera que estas novas unidades representram um “marco essencial” na concretização da estratégia de expansão na Península Ibérica em diversas marcas.

    “O nosso sucesso é resultado da confiança dos proprietários e da relevância das nossas marcas. Estamos empenhados em criar ainda mais oportunidades de investimento atrativas para os nossos parceiros, além de novas experiências significativas para os nossos clientes”, afirmou.

    As próximas inaugurações na Península Ibérica serão, assim, em 2025, o primeiro hotel com a marca Radisson em Tenerife, inserido num resort e 2027 são esperadas as unidades em Málaga e Vila Nova de Gaia.

    Estrategicamente localizado em frente à estação de metro e comboio de General Torres, o Radisson Red Porto Gaia ficará a apenas 10 minutos do centro histórico da cidade e a cinco minutos do metro e das emblemáticas caves de Vinho do Porto.

    Com um design “inovador, conectividade excepcional e espírito descontraído e marcante”, este hotel promete destacar-se no panorama da hotelaria no Porto. Com 250 quartos, o hotel contará com espaços sociais dinâmicos, incluindo um restaurante com serviço de refeições contínuo, um bar no lobby, um bar no terraço e um bar no rooftop. Os hóspedes poderão também usufruir do ginásio e de um solário de 190 metros quadrados (m2).

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    Hotel B&B Tres Cantos (Madrid)

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    Grupo Casais inaugura primeiro hotel híbrido em Espanha

    O B&B Hotel Tres Cantos, em Madrid, foi construído recorrendo ao sistema CREE Buildings, que assenta numa abordagem “inovadora” à construção de edifícios num sistema híbrido de madeira e betão

    Através da parceria Sunny Casais, o Grupo Casais já inaugurou o primeiro B&B Hotel híbrido em Espanha. Situado no município de Tres Cantos, na comunidade de Madrid, o B&B Hotel Madrid Tres Cantos, estabelece um novo padrão no que diz respeito à construção sustentável, recorrendo ao sistema construtivo CREE Buildings, que assenta numa abordagem inovadora à construção de edifícios num sistema híbrido de madeira e betão.

    O B&B Hotel Madrid Tres Cantos, projectado pelo TdB Estúdio de Arquitectura e promovido pela Sunny Casais, é o reflexo do valor da tecnologia de construção industrializada híbrida, mas espelha também o forte compromisso com os princípios ESG.

    A construção ficou a cargo da UTE (Unión Temporal de Empresas), entre a Casais España de Infenieria y Construcción e a Construcciones ACR, parceria que concluiu a estrutura do edifício em tempo recorde, com a montagem dos módulos realizada em apenas 14 dias, demonstrando a eficácia do sistema industrializado utilizado.

    A escolha da construção com o sistema Cree além de ser mais sustentável, sem ter que abdicar de uma estética contemporânea. Além disso, este método possibilita uma diminuição significativa no tempo de construção, com uma redução de tempo de até seis meses em comparação com técnicas tradicionais.

    O B&B Hotel Madrid Tres Cantos conta com 120 quartos distribuídos por cinco andares e com estacionamento à superfície, oferecendo uma experiência moderna e confortável aos hóspedes. Durante o processo de construção, foram implementadas as casas de banho industrializadas (Blufab) pelos pisos, bem como os kits de tubagens para as instalações (Blumep), produzidas em fábrica em Portugal e montado directamente na obra em Espanha.

    Já em 2024, esta unidade ganhou o prémio de sustentabilidade no concurso Re Think Hotel, na categoria dos “10 melhores projectos de sustentabilidade e reabilitação hoteleira por executar”; e que, em conjunto com o The First Guimarães, permitiu ao Grupo Casais também ser distinguido nos Prémios de Sustentabilidade no Ambiente Construído, vencendo a categoria Circularidade.

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    IP lança concurso de 150M€ para alargar ferrovia Contumil-Ermesinde

    As propostas podem ser apresentadas até dia 19 de maio, e o contrato terá uma duração de 1385 dias, ou seja, cerca de três anos e dez meses para execução das obras, entre 2025 e 2029

    A Infraestruturas de Portugal (IP) lançou esta quarta-feira o concurso público para o alargamento da Linha do Minho de duas para quatro vias no troço entre Contumil (Porto) e Ermesinde (Valongo), com um preço base de 150 milhões de euros.

    De acordo com o anúncio esta quarta-feira publicado em Diário da República (DR), em causa está a passagem do troço entre Contumil e Ermesinde para quatro vias, permitindo resolver um ‘garrote’ na operação ferroviária a norte do rio Douro, aumentando a capacidade do eixo que recebe comboios das linhas do Minho e do Douro.

    As propostas podem ser apresentadas até dia 19 de maio, e o contrato terá uma duração de 1385 dias, ou seja, cerca de três anos e dez meses para execução das obras, entre 2025 e 2029.

    O preço tem um fator de ponderação de 50% na avaliação das propostas, e a qualidade também 50%.

    O total da obra pode custar até 219,5 milhões de euros entre 2025 e 2029, segundo uma portaria publicada em DR em novembro.

    A portaria do Governo, assinada pelo ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, e pelo secretário de Estado Adjunto e do Orçamento, José Maria Brandão de Brito, estabelece que haverá um “financiamento máximo nacional de 90% do montante global dos contratos”.

    Em causa estão, no máximo, 26,3 milhões de euros em 2025, 37,5 milhões em 2026, 55,6 milhões em 2027, 58 milhões em 2028 e 42 milhões em 2029, mas estes “encargos orçamentais podem ser repartidos de forma diferente” ao longo dos anos, desde que não ultrapassem o orçamentado e sejam repartidos por diferentes componentes da obra.

    A obra compreende a passagem do troço da Linha do Minho de duas para quatro linhas, incluindo a execução e fiscalização da obra, a aquisição de carril e travessas polivalentes, a instalação de telecomunicações e sinalização e a realização de testes e certificações.

    Haverá também lugar à beneficiação das coberturas das plataformas na estação de Ermesinde.

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    CCB

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    CCB quer alcançar a neutralidade de carbono até 2030

    Para alcançar o objectivo proposto, o Centro Cultural de Belém (CCB) aderiu ao projecto Theatre Green Book (TGB), uma iniciativa que tem como objectivo “promover práticas mais responsáveis na actividade diária dos teatros a nível europeu”. O projecto será apresentado a dia 27 de Fevereiro

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    O Centro Cultural de Belém (CCB) aderiu ao projecto Theatre Green Book (TGB), uma iniciativa “inovadora” que tem como objectivo “promover práticas mais responsáveis na actividade diária dos teatros a nível europeu”. Este compromisso reflecte não só a responsabilidade ambiental do CCB, mas também a sua decisão em promover a mudança dentro da comunidade cultural, sobretudo dos PALOP, ao traduzir e disponibilizar em português europeu o Livro Verde.

    Com o apoio do Green Book, o CCB compromete-se a transformar as suas produções artísticas, as suas operações e o seu edifício para alcançar a meta de zero emissões líquidas até 2030. “Esta ambição vai mais além do que um simples compromisso ambiental. É uma declaração de esperança para o futuro, um esforço colectivo para proteger o Planeta e inspirar outras instituições culturais a seguirem o mesmo caminho”, indica a instituição em comunicado.

    O Theatre Green Book nasceu como um movimento colectivo entre produtores de teatro no Reino Unido, que rapidamente saltou fronteiras ao apresentar-se como uma rede global. Actualmente, conta com o apoio de nove teatros de sete países, que funciona como uma verdadeira “rede de redes”. Este movimento inspira comunidades locais e internacionais ligadas ao teatro a adaptarem os seus princípios orientadores, respeitando as especificidades das suas práticas culturais, mas sem nunca perder de vista o objectivo maior: um planeta mais sustentável.

    A apresentação do ETC Green Book Theatre, por Paddy Dillon e Lisa Burguer, acontece dia 27 de Fevereiro, às 10h30, na Sala Luís de Freitas Branco e conta, também, com a presença de Madalena Reis, administradora do CCB e de Cláudia Belchior, coordenadora executiva das Artes Performativas do CCB e presidente de European Theatre Convention.

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    Trienal: ‘Conversas et Al’ junta fundador da Noarq e ilustrador Gémeo Luís

    Este terceiro momento do ciclo de tertúlias, acontece esta quinta-feira, dia 20 de Fevereiro, A conversa constrói-se em torno de uma peça de puzzle, símbolo da importância da unidade para a construção do todo

    CONSTRUIR
    Em 2025, a Trienal iniciou mais um ciclo de tertúlias em torno da arquitectura e os seus desdobramentos em que participam quatro ateliers com prática estabelecida. Estes contam com um vasto leque de obras construídas de diversas escalas, que vai desde um plano de requalificação de arquitectura paisagista a um restaurante de acção social que convidam figuras cúmplices que se cruzam com a disciplina para conversas informais em torno de um objecto.
    Esta quinta-feira, dia 20 de Fevereiro, acontece o terceiro momento das conversas de arquitectura ‘Conversas et Al.’ que junta José Carlos Oliveira, fundador do atelier portuense Noarq, e Gémeo Luís, ilustrador consagrado em diversos formatos nacionais e internacionais. A conversa constrói-se em torno de uma peça de puzzle, símbolo da importância da unidade para a construção do todo. O desafio deste momento, aberto à participação do público, é “explorar as pertinências dos contributos numa equipa e como cada pessoa não só é imprescindível como se torna antídoto para uma solidão intelectual e processual que tende a tornar-se viciada e estéril”.

    Fundado há 23 anos, o Noarq concentra a sua pesquisa no desenho da paisagem, arquitectura e objectos quotidianos e conta com vitórias em concursos nacionais e internacionais, destacando-se as Piscinas na praia de Vila Garcia de Arousa e o Ascensor Público Halo de Vigo, em Espanha, ou a Ponte Ferreirinha sobre o Douro para o Metro do Porto.

    O último momento da terceira ronda de Conversas et Al., marcada para dia 6 de Março, conta com o atelier SIA e a presença da escultora Fernanda Fragateiro.

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    Lordelo do Ouro (DR)

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    Edifício C do projecto em Lordelo do Ouro já está em construção

    A empreitada, sob gestão da Domus Social, teve início esta semana e está orçamentada em cerca de 4,5 M€, integrando a primeira fase deste projecto municipal que, terá no total, cinco blocos habitacionais

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    Já começaram os trabalhos de construção de mais um edifício em Lordelo do Ouro, no âmbito da operação que contempla a criação de habitação acessível na cidade. A empreitada, sob gestão da Domus Social, teve início esta semana e vai permitir erguer o Edifício C. Está orçamentada em cerca de 4,5 milhões de euros, integrando a primeira fase deste grande projecto municipal.

    A primeira fase da operação de Lordelo do Ouro arrancou, no final de Janeiro, com o início da empreitada do Edifício E. Esta semana, os trabalhos relativos a esta etapa do projecto avançaram com o arranque da construção do Edifício C, um bloco habitacional que irá agregar 18 fogos para renda acessível.

    Integrando um logradouro privado ajardinado e cinco pisos de construção, quatro dos quais acima da cota da soleira e um piso de estacionamento, o Edifício C contará 12 habitações municipais de tipologia T1, três de tipologia T2 e três de tipologia T3, e irá incorporar, ainda, cinco espaços para fins comerciais.

    Com um prazo de conclusão estimado em 20 meses, a obra de estruturação do Edifício C está orçamentada em cerca de 4,5 milhões de euros. Juntamente com a empreitada de construção do Edifício E, a primeira fase da operação de Lordelo do Ouro representa, assim, um investimento superior a 20 milhões de euros.

    Os dois edifícios actualmente em construção – E e C – representam, simultaneamente, a edificação de 109 dos 291 fogos projectados no âmbito global desta operação municipal, gerida pela Domus Social e orçamentada, no total, em mais de 60 milhões de euros.

    Recorde-se que estes são os primeiros de cinco bloco habitacionais a serem construídos em Lordelo do Ouro, destinados a habitação acessível.

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    Edifício Boavista 2949 encontra-se em comercialização

    Com uma área total de 4.085 m2, o edifício distribui-se por cinco pisos e oferece uma combinação de escritórios e retalho. A comercialização está a cargo, em regime de co-exclusividade, das consultoras Cushman & Wakefield, JLL e CBRE

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    As consultoras Cushman & Wakefield, JLL e CBRE, detêm, em regime de co-exclusividade, a comercialização do Edifício Boavista 2949, um imóvel situado no coração da zona prime da cidade do Porto.
    Com uma arquitectura marcante, da autoria dos arquitectos José António Barbosa e Pedro Lopes Guimarães, do gabinete de Barbosa & Guimarães, o Boavista 2949 apresenta uma fachada de betão à vista, vãos com formas inovadoras e diversas direcções nas fachadas, num  design que se distingue na paisagem urbana da cidade.
    Com uma área total de 4.085 metros quadrados (m2), o edifício distribui-se por cinco pisos e oferece uma combinação de escritórios e retalho, sendo composto por quatro pisos de escritórios e um embasamento ao nível do rés-do-chão com loja e auditório com acesso exterior. Conta, ainda, com um auditório, salas de reuniões, copa e estacionamento em cave, com 68 lugares.
    O espaço oferece, também, duas zonas exteriores para usufruto exclusivo dos ocupantes do edifício: um jardim no piso térreo e um rooftop com vista panorâmica sobre a cidade. O piso três conta, ainda, com um terraço privativo, ideal para eventos ou momentos de lazer.
    O edifício está a ser sujeito a obras de requalificação da fachada e será entregue com fit-out do anterior ocupante, incluindo sistema de ar condicionado, iluminação e pavimento técnico.
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    Sandra Daza, CEO do Grupo Gesvalt

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    Sandra Daza é a nova CEO do Grupo Gesvalt

    A nova CEO está na empresa há mais de 20 anos, sucedendo a Germán Casaseca, que ocupou o cargo em 1994. Esta transição faz parte de um plano estratégico de promoção interna que visa “assegurar a continuidade da liderança da empresa e o seu sucesso a longo prazo”

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    A Gesvalt, empresa especializada na consultoria, avaliação e serviços técnicos, nomeou Sandra Daza como nova CEO da empresa, sucedendo a Germán Casaseca, que ocupou o cargo desde o início da Gesvalt, em 1994. Esta transição faz parte de um processo e de um plano estratégico de promoção interna que visa “assegurar a continuidade da liderança da empresa e o seu sucesso a longo prazo”.

    Sandra Daza está na Gesvalt há mais de vinte anos, tendo assumido o cargo de directora geral em 2015. Durante este período, esteve envolvida no crescimento da Gesvalt que, embora tenha começado como uma empresa de avaliação, apostou desde o início no sector da consultoria e na diversificação de serviços.

    “É uma honra assumir a liderança da Gesvalt e continuar a desenvolver o legado do Germán Casaseca, a quem agradeço a sua confiança e apoio, bem como a sua dedicação incansável, a sua prudência e a sua orientação para alicerçar o que somos hoje. Graças ao seu trabalho, podemos dizer que o Grupo Gesvalt é uma referência no setor imobiliário”, afirma Sandra Daza, nova CEO do Grupo Gesvalt.

    A empresa inicia uma nova fase centrada na diversificação de serviços e produtos, pilar fundamental do ADN da Gesvalt, bem como a implementação de um novo plano estratégico focado no crescimento para os próximos dois anos. Além disso, está a reforçar o seu compromisso com a inovação e a digitalização como linhas de trabalho constantes através de várias operações.

    Sob a orientação de um comité de gestão renovado, a empresa pretende continuar a procurar soluções para se adaptar às necessidades dos seus clientes e continuar a oferecer uma vasta gama de serviços de consultoria que permita gerar linhas de negócio resilientes aos ciclos de mercado e complementares à sua actividade imobiliária.

    Em 2024, o Grupo Gesvalt alcançou marcos significativos impulsionados pelo dinamismo do mercado. A reactivação do mercado hipotecário impulsionou o seu volume de negócios durante o primeiro semestre do ano em 16%, em comparação com o mesmo período de 2023. No final do ano, a empresa registou um crescimento homólogo de 20%, consolidando o seu objetivo de crescimento sustentado, atingindo receitas superiores a 25 milhões de euros.

    A Gesvalt conta com uma extensa rede de escritórios em Espanha, operando ainda em Portugal e na América Latina desde 2017 e 2018, respectivamente. Para além de pertencer ao Valuation Research Group (VRG), é também membro da Praxi Valuations, redes internacionais especializadas na avaliação de ativos imobiliários, industriais e empresariais.

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