Porto aprova nova ARU para a Foz Velha
A ARU da Foz Velha abrange uma grande parte do território da União Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde e uma pequena parte da União de Freguesias de Lordelo do Ouro e Massarelos
CONSTRUIR
AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate
Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones
Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal
Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira
Worx: Optimismo para 2025
SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura
União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos
Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills
Há uma nova área delimitada para a reabilitação urbana na cidade do Porto, que corresponde à denominada zona da Foz Velha. O processo foi aprovado por unanimidade em reunião de Câmara e segue agora para a necessária ratificação da Assembleia Municipal.
A aprovação da Área de Reabilitação Urbana – ARU da Foz Velha, que corresponde à 9ª ARU existente na cidade, surge no seguimento da “política municipal de incentivo a novas dinâmicas urbanas e económicas em áreas do território que vão para além da Baixa da cidade, promovendo-se, deste modo, a revitalização do património edificado e procurando-se reduzir a pressão do turismo no centro”, explica em comunicado a autarquia portuense.
Abrangendo uma grande parte do território da União Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde e uma pequena parte da União de Freguesias de Lordelo do Ouro e Massarelos, esta nova ARU nasce de “um grande esforço dos serviços do Urbanismo”, que, nos últimos meses, apresentaram os projectos para as novas ARU de Lordelo do Ouro e Corujeira e também o projecto de reconfiguração das ARU do Centro, recordou ontem Pedro Baganha, vereador responsável pelo Pelouro.
De acordo com a proposta, aprovada por unanimidade, existe nesta nova ARU “um conjunto de problemas e fragilidades em vários domínios, como sejam a degradação de parte do edificado – em muitos casos com interesse arquitectónico”, aos quais se somam “situações de vulnerabilidade social” que, não raras vezes, estão associadas a más condições de habitabilidade.
Com mais de 5800 habitantes, os objectivos para esta nova ARU passam pela valorização da identidade local, conciliando a dinamização de novos pólos de atractividade com a salvaguarda do património material e cultural; a promoção de uma maior articulação interna e externa, melhorando a acessibilidade e a oferta de transportes públicos; pelo reforço da coesão sócio-territorial, eliminando as formas de carência ainda existentes; pela promoção da qualidade de vida da população idosa, valorizando os espaços públicos e ampliando a oferta de serviços e equipamentos de proximidade e pela implementação de um modelo de intervenção eficiente e participado.
Com cerca de 31% do território coberto por este instrumento urbanístico, Pedro Baganha reconhece que o trabalho não cessa e que é preciso dar mais robustez às áreas de reabilitação urbana recentemente criadas, avançando com os projectos para as respectivas ORU (Operações de Reabilitação Urbana).
A estratégia de criação de novas ARU iniciou-se em 2015, com a criação da ARU de Campanhã-Estação, a primeira fora do centro do Porto, que também já deu origem à Operação de Reabilitação Urbana da ARU de Campanhã-Estação.