Porto aprova nova ARU para a Foz Velha
A ARU da Foz Velha abrange uma grande parte do território da União Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde e uma pequena parte da União de Freguesias de Lordelo do Ouro e Massarelos
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Há uma nova área delimitada para a reabilitação urbana na cidade do Porto, que corresponde à denominada zona da Foz Velha. O processo foi aprovado por unanimidade em reunião de Câmara e segue agora para a necessária ratificação da Assembleia Municipal.
A aprovação da Área de Reabilitação Urbana – ARU da Foz Velha, que corresponde à 9ª ARU existente na cidade, surge no seguimento da “política municipal de incentivo a novas dinâmicas urbanas e económicas em áreas do território que vão para além da Baixa da cidade, promovendo-se, deste modo, a revitalização do património edificado e procurando-se reduzir a pressão do turismo no centro”, explica em comunicado a autarquia portuense.
Abrangendo uma grande parte do território da União Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde e uma pequena parte da União de Freguesias de Lordelo do Ouro e Massarelos, esta nova ARU nasce de “um grande esforço dos serviços do Urbanismo”, que, nos últimos meses, apresentaram os projectos para as novas ARU de Lordelo do Ouro e Corujeira e também o projecto de reconfiguração das ARU do Centro, recordou ontem Pedro Baganha, vereador responsável pelo Pelouro.
De acordo com a proposta, aprovada por unanimidade, existe nesta nova ARU “um conjunto de problemas e fragilidades em vários domínios, como sejam a degradação de parte do edificado – em muitos casos com interesse arquitectónico”, aos quais se somam “situações de vulnerabilidade social” que, não raras vezes, estão associadas a más condições de habitabilidade.
Com mais de 5800 habitantes, os objectivos para esta nova ARU passam pela valorização da identidade local, conciliando a dinamização de novos pólos de atractividade com a salvaguarda do património material e cultural; a promoção de uma maior articulação interna e externa, melhorando a acessibilidade e a oferta de transportes públicos; pelo reforço da coesão sócio-territorial, eliminando as formas de carência ainda existentes; pela promoção da qualidade de vida da população idosa, valorizando os espaços públicos e ampliando a oferta de serviços e equipamentos de proximidade e pela implementação de um modelo de intervenção eficiente e participado.
Com cerca de 31% do território coberto por este instrumento urbanístico, Pedro Baganha reconhece que o trabalho não cessa e que é preciso dar mais robustez às áreas de reabilitação urbana recentemente criadas, avançando com os projectos para as respectivas ORU (Operações de Reabilitação Urbana).
A estratégia de criação de novas ARU iniciou-se em 2015, com a criação da ARU de Campanhã-Estação, a primeira fora do centro do Porto, que também já deu origem à Operação de Reabilitação Urbana da ARU de Campanhã-Estação.