Gilberto Jordan, director geral do Grupo André Jordan
45 M€ para 2ª fase do Lisbon Green Valley
Em entrevista ao CONSTRUIR, Gilberto Jordan salienta que para já, estão focados apenas neste projecto que conta já com 73% de residentes estrangeiros
Habitação em Vila do Conde premiada em diferentes iniciativas internacionais
Governo dá luz verde à ANA para avançar com proposta para NAL
Retail Mind reforça estrutura com entrada de Telma Oliveira como managing director
Lagos investe mais de cinco milhões de euros em obras de eficiência hídrica
Madeira de freixo e cortiça vão equipar Pavilhão de Portugal na Expo de Osaka
Kodawari Residences anuncia Fernando Cunha como director de Operações em Portugal
Grupo Libertas avança com construção do Lux Garden EVO
Número de casas vendidas sobe 27,7% em 2024
João Tinoco junta-se à equipa de capital markets da Worx
Governo cria “estrutura de gestão” para acompanhar projectos de aeroportos
Há 20 anos a desenvolver o Belas Clube Campo, ou como Gilberto Jordan, CEO do Grupo André Jordan, lhe chama “o maior resort residencial”, este responsável, em entrevista ao CONSTRUIR, salientou que para já estão focados apenas neste projecto que conta já com cerca de 73% de residentes estrangeiros
Qual o balanço que fazem do primeiro ano do Lisbon Green Valley?
O balanço é extremamente positivo. Basta dizer que desde o lançamento do Lisbon Green Valley há cerca de um ano, vendemos em tempo recorde a totalidade das primeiras unidades, onde se inclui um prédio com 16 apartamentos com tipologias T1 a T3 e um conjunto de 6 Townhouses com tipologias T4+1.
Inserido no Belas Clube de Campo, o que diferencia o Lisbon Green Valley?
O Lisbon Green Valley é fruto de uma evolução contínua na qualidade. Uma fase pensada ao detalhe onde incorporámos toda a experiência adquirida ao longo dos anos no desenvolvimento de empreendimentos como a Quinta do Lago, Vilamoura XXI e o próprio Belas Clube de Campo. Esta fase apresenta uma completa e consistente oferta que inclui apartamentos, townhouses, e lotes para construção de moradias unifamiliares. De referir ainda a abertura do Jardim-Escola João de Deus, com o previsto ensino bilingue (Português-Inglês) e com valências numa primeira fase do jardim-de-infância e pré-escolar e 1º e 2º ciclo (2019), com a possibilidade de poder chegar ao 3º ciclo. Acresce ainda os projectos para uma unidade de saúde, um centro hípico e um hotel para os quais o André Jordan Group procura o parceiro ideal para os desenvolver. Trata-se de um empreendimento inovador que volta a destacar a qualidade e a visão pioneira com que encaramos a nossa missão.
O próprio Belas Clube de Campo tem crescido e evoluído. Quais são as hoje as principais tendências ao conceber espaços de habitação como este?
Estamos dedicados ao segmento residencial há 70 anos. Estamos aqui há mais de 20 anos, fazemos parte da comunidade, zelamos por ela e procuramos criar e preservar valor todos os dias. Tem que haver perseverança, empenho e paixão pelo detalhe. A ligação entre arquitectura, engenharia, paisagismo e sustentabilidade constitui um elemento decisivo na concepção, criação e desenvolvimento dos nossos projectos. Queremos pôr no mercado algo inovador, diferente mas facilmente compreensível pelas famílias. Para além disto toda a componente de golfe, lazer, infra-estruturas e lifestyle fazem deste empreendimento um local único.
Quem vos procura o que pretende encontrar?
O perfil é de um comprador exigente. São famílias nacionais e internacionais, com 2/3 filhos, empresários, profissionais liberais, executivos, bem como famílias que transferem a sua residência para Portugal e que procuram a qualidade de vida e a tranquilidade em plena segurança, sem perder de vista a ligação com a natureza e a proximidade com o centro da capital.
Ao nível da sustentabilidade, também o Belas Clube de Campo tem estado sempre um passo à frente em termos de opções construtivas que contribuam para reduzir o impacto no ambiente. Actualmente, as exigências nesse campo são também maiores. Quais os principais desafios que existem hoje ao conceber um projecto tão prolongado no tempo?
O investimento na sustentabilidade e o respeito pela natureza são exigências incontornáveis e que estão reflectidas em todos os projectos que desenvolvemos. Tudo é pensado ao detalhe para reduzir o impacto ambiental e aumentar a eficiência energética, resultando em poupanças significativas e uma redução dos custos.!
Depois de, em 2008, ter sido reconhecido como a primeira urbanização na Europa a auditar todas as suas habitações, tornando-se na primeira comunidade residencial europeia a responder à directiva europeia da Certificação Energética e a ser certificado segundo as normas de Qualidade e Ambiente ISO 9001 e ISO 14001, o Belas Clube de Campo continua na vanguarda da construção sustentável apostando de forma contínua em áreas tão importantes como a Eficiência Energética e a Gestão de Resíduos, entre outros. Não é por acaso que o Belas Clube de Campo é hoje apontado como a referência no mercado imobiliário na área da sustentabilidade. Prova disso são inúmeras distinções que temos vindo a receber no último ano e o reconhecimento das townhouses que foram consideradas como as casas mais sustentáveis de Portugal. A inovação continua e agora a Homing (empresa da construtora Casais) irá lançar a Casa de Elevado Perfil Ambiental (EPA), State-of-the-art, que integrará eficazmente diversas componentes de arquitectura e engenharia, privilegiando a eficiência energética e hídrica (integradora dos requisitos de mobilidade eléctrica e integrável numa comunidade de energia), recursos escassos e vitais, concretizando-se numa casa saudável, confortável e atraente.
Com o aumento dos residentes estrangeiros em Portugal, também o Belas Clube de Campo tem sentido esse efeito?
O Belas Clube de Campo é actualmente morada para cerca de 800 famílias de 27 nacionalidades e cerca de 2500 residentes. O mercado nacional continua a ser uma prioridade, contudo assistimos efectivamente a uma crescente procura internacional, a qual representa já 73% das vendas no Lisbon Green Valley. O Brasil lidera a procura (45%), seguindo-se Portugal (27%), Bélgica (9%), Grã-Bretanha (5%) França (5%) e outros mercados internacionais (9%).
Um ano depois, qual a próxima fase do Lisbon Green Valley? Qual o investimento previsto?
Face aos excelentes resultados, o Grupo vai arrancar, até ao final do ano, com a construção e comercialização de mais três tipologias de produtos: 1 lote com 16 apartamentos, 15 townhouses em banda, um conjunto de 8 townhouses geminadas (com tipologias T3+1), para além dos terrenos para construção de moradias unifamiliares já disponíveis, representando um volume global de vendas de 45 milhões de euros.
Ponderam investir noutros projectos que não o Belas Clube de Campo? E noutros segmentos além do residencial?
Neste momento estamos focados no Belas Clube de Campo e no Lisbon Green Valley, e já não é pouco! É o maior resort residencial nas imediações de uma capital europeia onde há muito trabalho a fazer. Estamos empenhados naquilo que melhor sabemos fazer que é a criação de resorts residenciais de elevada qualidade, em volta de um campo de golfe, de muita natureza, de lazer e do Lifestyle.