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    Gilberto Jordan, director geral do Grupo André Jordan

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    45 M€ para 2ª fase do Lisbon Green Valley

    Em entrevista ao CONSTRUIR, Gilberto Jordan salienta que para já, estão focados apenas neste projecto que conta já com 73% de residentes estrangeiros

    Cidália Lopes

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    45 M€ para 2ª fase do Lisbon Green Valley

    Em entrevista ao CONSTRUIR, Gilberto Jordan salienta que para já, estão focados apenas neste projecto que conta já com 73% de residentes estrangeiros

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    Gilberto Jordan, CEO Grupo André Jordan

    Há 20 anos a desenvolver o Belas Clube Campo, ou como Gilberto Jordan, CEO do Grupo André Jordan, lhe chama “o maior resort residencial”, este responsável, em entrevista ao CONSTRUIR, salientou que para já estão focados apenas neste projecto que conta já com cerca de 73% de residentes estrangeiros

    Qual o balanço que fazem do primeiro ano do Lisbon Green Valley?
    O balanço é extremamente positivo. Basta dizer que desde o lançamento do Lisbon Green Valley há cerca de um ano, vendemos em tempo recorde a totalidade das primeiras unidades, onde se inclui um prédio com 16 apartamentos com tipologias T1 a T3 e um conjunto de 6 Townhouses com tipologias T4+1.

    Inserido no Belas Clube de Campo, o que diferencia o Lisbon Green Valley?
    O Lisbon Green Valley é fruto de uma evolução contínua na qualidade. Uma fase pensada ao detalhe onde incorporámos toda a experiência adquirida ao longo dos anos no desenvolvimento de empreendimentos como a Quinta do Lago, Vilamoura XXI e o próprio Belas Clube de Campo. Esta fase apresenta uma completa e consistente oferta que inclui apartamentos, townhouses, e lotes para construção de moradias unifamiliares. De referir ainda a abertura do Jardim-Escola João de Deus, com o previsto ensino bilingue (Português-Inglês) e com valências numa primeira fase do jardim-de-infância e pré-escolar e 1º e 2º ciclo (2019), com a possibilidade de poder chegar ao 3º ciclo. Acresce ainda os projectos para uma unidade de saúde, um centro hípico e um hotel para os quais o André Jordan Group procura o parceiro ideal para os desenvolver. Trata-se de um empreendimento inovador que volta a destacar a qualidade e a visão pioneira com que encaramos a nossa missão.

    O próprio Belas Clube de Campo tem crescido e evoluído. Quais são as hoje as principais tendências ao conceber espaços de habitação como este?
    Estamos dedicados ao segmento residencial há 70 anos. Estamos aqui há mais de 20 anos, fazemos parte da comunidade, zelamos por ela e procuramos criar e preservar valor todos os dias. Tem que haver perseverança, empenho e paixão pelo detalhe. A ligação entre arquitectura, engenharia, paisagismo e sustentabilidade constitui um elemento decisivo na concepção, criação e desenvolvimento dos nossos projectos. Queremos pôr no mercado algo inovador, diferente mas facilmente compreensível pelas famílias. Para além disto toda a componente de golfe, lazer, infra-estruturas e lifestyle fazem deste empreendimento um local único.

    Quem vos procura o que pretende encontrar?
    O perfil é de um comprador exigente. São famílias nacionais e internacionais, com 2/3 filhos, empresários, profissionais liberais, executivos, bem como famílias que transferem a sua residência para Portugal e que procuram a qualidade de vida e a tranquilidade em plena segurança, sem perder de vista a ligação com a natureza e a proximidade com o centro da capital.

    Ao nível da sustentabilidade, também o Belas Clube de Campo tem estado sempre um passo à frente em termos de opções construtivas que contribuam para reduzir o impacto no ambiente. Actualmente, as exigências nesse campo são também maiores. Quais os principais desafios que existem hoje ao conceber um projecto tão prolongado no tempo?
    O investimento na sustentabilidade e o respeito pela natureza são exigências incontornáveis e que estão reflectidas em todos os projectos que desenvolvemos. Tudo é pensado ao detalhe para reduzir o impacto ambiental e aumentar a eficiência energética, resultando em poupanças significativas e uma redução dos custos.!
    Depois de, em 2008, ter sido reconhecido como a primeira urbanização na Europa a auditar todas as suas habitações, tornando-se na primeira comunidade residencial europeia a responder à directiva europeia da Certificação Energética e a ser certificado segundo as normas de Qualidade e Ambiente ISO 9001 e ISO 14001, o Belas Clube de Campo continua na vanguarda da construção sustentável apostando de forma contínua em áreas tão importantes como a Eficiência Energética e a Gestão de Resíduos, entre outros. Não é por acaso que o Belas Clube de Campo é hoje apontado como a referência no mercado imobiliário na área da sustentabilidade. Prova disso são inúmeras distinções que temos vindo a receber no último ano e o reconhecimento das townhouses que foram consideradas como as casas mais sustentáveis de Portugal. A inovação continua e agora a Homing (empresa da construtora Casais) irá lançar a Casa de Elevado Perfil Ambiental (EPA), State-of-the-art, que integrará eficazmente diversas componentes de arquitectura e engenharia, privilegiando a eficiência energética e hídrica (integradora dos requisitos de mobilidade eléctrica e integrável numa comunidade de energia), recursos escassos e vitais, concretizando-se numa casa saudável, confortável e atraente.

    Com o aumento dos residentes estrangeiros em Portugal, também o Belas Clube de Campo tem sentido esse efeito?
    O Belas Clube de Campo é actualmente morada para cerca de 800 famílias de 27 nacionalidades e cerca de 2500 residentes. O mercado nacional continua a ser uma prioridade, contudo assistimos efectivamente a uma crescente procura internacional, a qual representa já 73% das vendas no Lisbon Green Valley. O Brasil lidera a procura (45%), seguindo-se Portugal (27%), Bélgica (9%), Grã-Bretanha (5%) França (5%) e outros mercados internacionais (9%).

    Um ano depois, qual a próxima fase do Lisbon Green Valley? Qual o investimento previsto?
    Face aos excelentes resultados, o Grupo vai arrancar, até ao final do ano, com a construção e comercialização de mais três tipologias de produtos: 1 lote com 16 apartamentos, 15 townhouses em banda, um conjunto de 8 townhouses geminadas (com tipologias T3+1), para além dos terrenos para construção de moradias unifamiliares já disponíveis, representando um volume global de vendas de 45 milhões de euros.

    Ponderam investir noutros projectos que não o Belas Clube de Campo? E noutros segmentos além do residencial?
    Neste momento estamos focados no Belas Clube de Campo e no Lisbon Green Valley, e já não é pouco! É o maior resort residencial nas imediações de uma capital europeia onde há muito trabalho a fazer. Estamos empenhados naquilo que melhor sabemos fazer que é a criação de resorts residenciais de elevada qualidade, em volta de um campo de golfe, de muita natureza, de lazer e do Lifestyle.

    Sobre o autorCidália Lopes

    Cidália Lopes

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    Plano director – Fase de Abertura do NAL

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    Governo dá luz verde à ANA para avançar com proposta para NAL

    O relatório apresentado pela ANA Aeroportos de Portugal a 17 de Dezembro foi hoje conhecido depois do Governo lhe ter dado luz verde para avançar: construção em seis anos, um custo de 8,5 MM€ e capacidade inicial de 45 milhões de passageiros

    CONSTRUIR

    Esta é uma notícia em dois actos: Governo informou hoje a ANA – Aeroportos de Portugal (Concessionária), através de Carta assinada pelo ministro de Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, e pelo ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, que pretende que a Concessionária prepare a Candidatura ao Novo Aeroporto de Lisboa Luís de Camões (NAL). Uma decisão que acontece no seguimento da entrega presencial, no dia 17 de Dezembro último, do Relatório Inicial (“High Level Assumption Report”), por parte da Concessionária. “Com esta resposta, o Governo inaugura uma nova fase processual na qual se prevê que a Concessionária proceda à preparação de todos os documentos necessários à candidatura”, anunciou em comunicado divulgado à comunicação social Miguel Pinto Luz.

    A proposta inicial da ANA foi, entretanto, publicada no site do Governo e do Instituto da Mobilidade e dos Transportes. Nela a concessionária estima que o novo aeroporto Luís de Camões, no Campo de Tiro de Alcochete, tenha um custo de 8,5 mil milhões de euros, dos quais 7 mil milhões financiados através da emissão de dívida. “O orçamento de construção estimado pela ANA para o NAL totaliza 8,5 mil milhões de euros (valores de 2024)”, lê-se no relatório inicial entregue pela ANA Aeroportos ao Governo, em 17 de Dezembro. A gestora aeroportuária salientou que esta estimativa indicativa está limitada ao âmbito de actuação da ANA e refere-se exclusivamente ao projecto do NAL. Um valor que contrasta com os valores apresentados pela Comissão Técnica Independente (CTI) que previu um custo de 6.105 milhões de euros para a construção de um aeroporto com duas pistas no Campo de Tiro de Alcochete.

    “O desenvolvimento e construção do NAL é um projeto ‘greenfield’ de uma magnitude sem precedentes recentes na Europa. Por consequência, exigirá uma mobilização de recursos numa escala pouco comparável, envolvendo um número significativo de partes interessadas, tanto no continente europeu como, possivelmente, além dele”, argumentou a ANA.

    A ANA estima que a duração da construção do NAL, “após as diversas fases de design e autorizações”, é de aproximadamente 6 anos, prevendo-se a abertura do NAL em meados de 2037 ou, caso haja optimização do cronograma “poder-se-á considerar uma antecipação da abertura do NAL até ao final de 2036”, refere o relatório.
    Para isso será necessário garantir a conclusão de “um programa alargado de infraestruturas que assegure a sua acessibilidade. Este programa inclui: a Terceira Travessia do Tejo; redes de acessos rodoviários e ferroviários de e para a cidade de Lisboa; infraestruturas de abastecimento necessárias ao funcionamento do NAL”.

    “A infraestrutura planeada para a inauguração do NAL foi desenvolvida para uma capacidade inicial de 45 milhões de passageiros”, refere o relatório. Mas que poderá crescer para cerca de 52 milhões de passageiros em 2060, “contra os 35 milhões de passageiros actuais no AHD. “O aeroporto também incluiria, de forma evidente, todas as funções operacionais usuais que permitiriam a sua operação como um hub de grande escala, abrangendo uma área de quase 2.500 ha no local do Campo de Tiro de Alcochete, mais de 5 vezes a área actual da AHD”, sublinha o relatório da ANA.

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    Lagos investe mais de cinco milhões de euros em obras de eficiência hídrica

    A intervenção consiste na sectorização da rede pela criação de Zonas de Monitorização e Controlo (ZMC), o que permitirá passar a monitorizar de forma mais detalhada a rede e, associada a outras intervenções, alcançar a meta de redução de perdas a que o município se propôs

    CONSTRUIR

    A Câmara de Lagos aprovou a abertura de concurso para mais uma empreitada do Plano de Eficiência Hídrica do Município e adjudicou outra.
    Melhorar a eficiência do sistema distribuidor do setor urbano do concelho de Lagos, intervindo nas redes que registam níveis mais elevados de perdas reais de água, é o objetivo da empreitada a concurso, cujo custo ronda os 4,7 milhões de euros. A intervenção consiste na sectorização da rede pela criação de Zonas de Monitorização e Controlo (ZMC), o que permitirá passar a monitorizar de forma mais detalhada a rede e, associada a outras intervenções, alcançar a meta de redução de perdas a que o município se propôs.

    Nesta última reunião de câmara foi igualmente aprovada a adjudicação, pelo valor de 784 412,50€ (acrescido de IVA), da empreitada de substituição de uma das principais condutas de abastecimento de água à cidade de Lagos – a conduta de abastecimento a partir do reservatório RI -, mais especificamente o troço compreendido entre a Rotunda de São João e o Terminal Rodoviário. Para uma segunda fase de intervenção, em fase de projeto, fica a substituição do restante troço da conduta, compreendido entre a Falfeira e a Rotunda de São João, uma empreitada que terá como objetivo não apenas a renovação da infraestrutura de abastecimento, como também a sua instalação em terrenos públicos, para que a mesma deixe de passar em terrenos privados, evitando-se os constrangimentos decorrentes dessa situação.

    Estas duas intervenções, somadas a outras obras em curso (empreitadas de “Substituição de condutas de fibrocimento que abastecem as povoações de Espiche e Almádena, a partir do reservatório de Monte Lemos” e de “Diminuição de perdas de água no sistema distribuidor sob influência do reservatório RI no concelho de Lagos”) ou recentemente adjudicadas (empreitada de “Substituição da rede de abastecimento de água da Cama da Vaca e pavimentação”), perfazem um investimento global superior a oito milhões de euros, cofinanciados pelo PRR (Plano de Recuperação e Resiliência), representando um importante contributo do município para o Plano Regional de Eficiência Hídrica do Algarve e fazendo com que no concelho de Lagos o volume total de perdas baixe até níveis inferiores a 20%.

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    Governo cria “estrutura de gestão” para acompanhar projectos de aeroportos

    A nova estrutura será presidida pelo presidente do IMT e terá a cargo o acompanhamento técnico quer do projecto do novo aeroporto de Lisboa (Aeroporto Luís de Camões), bem como as obras de expansão do Aeroporto Humberto Delgado

    CONSTRUIR

    Em reunião de Conselho de Ministros de 16 de Janeiro o Governo criou uma “Estrutura de Gestão e Acompanhamento dos Projectos de Aeroportos”, EGAPA, que tem como principal objectivo assegurar o acompanhamento técnico, jurídico e financeiro das obrigações contratuais decorrentes dos Contratos de Concessão Aeroportuários celebrados com a ANA – Aeroportos de Portugal.

    A EGAPA coordenará também, em representação do Estado, os procedimentos subsequentes contratualmente previstos e a negociação com a Concessionária, no que diz respeito ao novo aeroporto de Lisboa (Aeroporto Luís de Camões), bem como às obras de expansão do Aeroporto Humberto Delgado.

    A EGAPA será presidida pelo presidente do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), João Jesus Caetano, e contará também com um coordenador geral e equipas de especialistas, com a responsabilidade de apoiar o membro do Governo responsável pelas infraestruturas nas negociações e decisões estratégicas relacionadas com os projectos aeroportuários.

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    Metas de descarbonização da Cimpor validadas pela SBTi

    A SBTi confirmou que as metas de redução de emissões de gases com efeito de estufa (GEE) da Cimpor cumprem os critérios rigorosos definidos no SBTi Corporate Net-Zero Standard, tendo, ainda, classificado o objectivo como estando alinhado com uma trajectória de 1,5°C, o limite mais ambicioso estipulado pelo Acordo de Paris

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    A Science-Based Targets initiative (SBTi) aprovou as metas de descarbonização de curto-prazo e emissões líquidas zero da Cimpor. Esta validação representa um marco “significativo” no compromisso da empresa com a sustentabilidade e a luta contra as alterações climáticas.

    A SBTi confirmou que as metas de redução de emissões de gases com efeito de estufa (GEE) da Cimpor cumprem os critérios rigorosos definidos no SBTi Corporate Net-Zero Standard, tendo, ainda, classificado a ambição da meta da empresa para os âmbitos 1 e 2 como estando alinhada com uma trajectória de 1,5°C, o limite mais ambicioso estipulado pelo Acordo de Paris.

    Como meta global, a Cimpor compromete-se a alcançar emissões líquidas zero de GEE ao longo de toda a cadeia de valor até 2050. Neste sentido, a curto-prazo o objectivo passa por reduzir as emissões brutas de âmbito 1 em 19,5% por tonelada de produto cimentício até 2030, tendo como ano base 2022, em que o limite associado à meta inclui emissões e remoções relacionadas com o uso da terra e biomassa. No âmbito 2, a redução esperada é de 55,7% por tonelada de produto cimentício no mesmo período. Já as emissões de GEE de âmbito 3 provenientes de bens e serviços adquiridos deverão reduzir em 29,4% por tonelada de clínquer e cimento adquiridos no mesmo período.

    A longo-prazo, e até 2050, pretende-se que as emissões brutas dos âmbitos 1 e 2 reduzam em 95,2% por tonelada de produto cimentício até 2050, tendo também como ano base o ano de 2022. No que diz respeito às emissões absolutas de GEE do âmbito 3 o objectivo aponta para uma diminuição de 95% no mesmo período.

    A SBTi é uma iniciativa reconhecida internacionalmente, fruto da colaboração entre o Carbon Disclosure Project (CDP), o Pacto Global das Nações Unidas, o World Resources Institute (WRI) e o World-Wide Fund for Nature (WWF). Criada em 2015, a SBTi tem como objectivo ajudar empresas a estabelecerem metas de redução de emissões alinhadas com a ciência climática e com os objectivos do Acordo de Paris. Actualmente, cerca de cinco mil empresas e instituições financeiras de todo o mundo integram esta iniciativa, o que demonstra a sua confiança na ciência climática.

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    Créditos imagem: Walter Fernandes

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    Cine-Estúdio Namibe integra World Monuments Watch 2025

    O Cine-Estúdio Namibe foi seleccionado para integrar a lista de 25 sítios históricos de relevância global do World Monuments Watch 2025, entre centenas de candidaturas. Durante os próximos dois anos uma equipa da FAUP e da Iperforma Angola vai liderar um trabalho de investigação visando a a sua conservação e manutenção a longo prazo

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    O projeto de investigação da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP), em parceria com a empresa de engenharia e arquitectura Iperforma Angola, para a salvaguarda e conservação do Cine-Estúdio Namibe, em Angola, foi seleccionado para integrar o World Monuments Watch 2025.

    A escolha do Cine-Estúdio Namibe para integrar a lista de 25 sítios históricos de relevância global do World Monuments Watch 2025, entre centenas de candidaturas, reflecte a sua importância para Angola como um marco significativo do seu património cultural.

    Com esta selecção e durante os próximos dois anos, o projecto vai beneficiar de um conjunto de apoios e recursos para o trabalho de investigação em torno do Cine-Estúdio Namibe, procurando estabelecer uma estreita relação com o Governo da República de Angola.

    A investigação será realizada com o envolvimento e a auscultação das comunidades e parceiros locais, determinantes para o sucesso da iniciativa, e por uma equipa multidisciplinar composta por especialistas nacionais e internacionais, com vasta experiência na área da arquitectura e da conservação do património.

    O projecto enquadra-se no Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo (CEAU) da FAUP e constitui uma das linhas de actuação da Cátedra UNESCO “Património, Cidades e Paisagens. Gestão Sustentável, Conservação, Planeamento e Projeto”, atribuída à Universidade do Porto através da FAUP.

    A equipa que elaborou a candidatura é composta por Teresa Cunha Ferreira (FAUP/CEAU, Cátedra UNESCO), Luis Urbano (FAUP/CEAU), Pedro Murilo Freitas (FAUP/CEAU, Cátedra da UNESCO), Ana Tostões (Técnico Lisboa, FAUP/CEAU) e Rui Fernandes Póvoas (FAUP/CEAU, Cátedra UNESCO), contando também com os consultores Paulo B. Lourenço (UMinho/DEC) e Maria Manuel de Oliveira (UMinho/EAAD). A candidatura foi elaborada em parceria com a Iperforma Angola (Daniel Quintã, Margarida Quintã e Afonso Quintã) e contou com Susana Matos (Universidade Lusíada de Angola,) a actuar como gestora do projecto no terreno. Durante os próximos dois anos serão estabelecidas parcerias e colaborações com outras entidades e representantes locais.

    Segundo a coordenadora do projecto, Teresa Cunha Ferreira, “esta investigação tem o objectivo de, através de recursos dedicados e de equipas pluridisciplinares, potenciar a utilização e divulgação de um edifício emblemático para as comunidades locais, a par com a sua conservação e manutenção a longo prazo. Simultaneamente, permitirá a sensibilização internacional para a salvaguarda do património moderno angolano, nalguns casos em risco, e sua transmissão às gerações futuras”.

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    Francesa Remake Asset Management compra Setúbal Retail Park por 8 M€

    Recentemente inaugurado e com uma loja Worten, uma Maxmat e um restaurante do Kentucky Fried Chicken (KFC), o Setúbal Retail Park está incluído num conjunto de investimentos europeus que totalizam mais de 75 M€

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    O Setúbal Retail Park, recentemente inaugurado e que conta com uma loja Worten, uma Maxmat e um restaurante do Kentucky Fried Chicken (KFC), foi comprado pela francesa Remake Asset Management por oito milhões de euros. De acordo com o jornal O Setubalense, esta aquisição assinala a “entrada da empresa em Portugal, prosseguindo a sua expansão europeia”.

    Quanto à compra na cidade setubalense, o retorno estimado no momento da aquisição deste retail park foi de 7%, tendo o negócio sido realizado através do seu veículo de investimento imobiliário colectivo SCPI, dá conta o jornal de acordo com elementos publicados nas redes sociais do Grupo.

    Na mesma publicação, a Remake deu, também, conta da sua entrada no mercado polaco, com a compra de quatro hotéis da marca B&B Hotels por 33,5 milhões de euros, localizados em Cracóvia, Varsóvia, Lodz e Lublin. A empresa francesa anunciou, ainda, a aquisição de uma plataforma logística da Auchan no mesmo país, com 38.400 m2, por 30,5 milhões.

    “Esses investimentos, totalizando mais de 60 mil m2, marcam a entrada da Remake Live nesses novos mercados por um valor total superior a 75 milhões de euros. O retorno imobiliário líquido para essas transacções é de pouco mais de 7% no momento da aquisição”, explica a empresa no comunicado.

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    Souto Moura desenha nova sede da Metro do Porto na Boavista

    O novo edifício será composto por cinco andares, com uma área total de 3,300 metros quadrados, e incluirá um posto central de comando de última geração. O investimento ronda 8,5M€

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    O Metro do Porto prepara-se para dar um passo de mudança com a construção de uma nova sede que deverá ficar pronta em 2028, na Avenida de França. O projeto, orçado em 8,5 milhões de euros, será novamente desenvolvido pelo arquiteto Souto de Moura, responsável pela primeira fase do metro e pelas quatro estações da Linha Rosa em construção atualmente, entre São Bento e a Casa da Música.

    A nova sede ficará situada na Avenida de França, na zona da Boavista, próximo daquele que vai ser o ponto comum de toda a rede do transporte, a Casa da Música. A mudança, mais de duas décadas depois de a empresa se ter instalado na Torre das Antas, surge como uma resposta ao crescimento da empresa e à necessidade de se aproximar da “inteligência operacional” do sistema, avançou a empresa ao jornal Público.

    O novo edifício será composto por cinco andares, com uma área total de 3,300 metros quadrados, e incluirá um posto central de comando de última geração.

    Esta central terá um papel fundamental na coordenação e regulação da operação de todas as linhas de metro, garantindo a segurança, a manutenção e a videovigilância. Em caso de incidentes, como falhas de abastecimento elétrico ou sabotagem, a Metro do Porto passará a contar com dois postos de comando em funcionamento, reforçando a resiliência do sistema.

    A obra da nova sede deverá começar ainda no segundo semestre deste ano, com a conclusão prevista para 2028. O concurso público deverá ser lançado nas próximas semanas.

    O edifício ficará localizado por cima das estações da Casa da Música, que fazem parte das linhas Rosa e Rubi. A área, que estará em plena transformação, incluirá também a construção de um El Corte Inglés, cujo início das obras ainda não aconteceu, e a criação de uma nova artéria entre a Rua 5 de Outubro e a Avenida de França.

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    A nova Lei dos Solos, o segundo troço da alta-velocidade, a Ribeira de Algés e o Architect@Work na edição 522 do CONSTRUIR

    Na primeira edição de 2025 do CONSTRUIR, contamos-lhe o que muda com a alteração introduzida com o decreto-lei dos Solos, o que está em cima da mesa nos procedimentos afectos à alta-velocidade, o que se espera do Architect@Work em 2025. Mas há muito mais para ler no CONSTRUIR 522

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    Lei dos Solos ajustada mas vai mesmo avançar
    Especialistas acreditam que a conversão de solos rústicos em urbanos nas condições agora criadas não contribuirá para a resolução da crise da habitação e prejudicará a agricultura, a floresta e o ambiente. Ainda assim, o decreto promovido pelo Governo, que permite a construção em terrenos até agora interditos, incluindo na Reserva Agrícola Nacional (RAN) e na Reserva Ecológica Nacional (REN), vai avançar e, segundo os promotores da iniciativa, vai aumentar a oferta de terreno disponível para construir habitação

    Ribeira de Algés vai ser renovada
    O investimento agora apresentado – e contratualizado entre Lisboa, Oeiras e Amadora – ascende a 30 milhões de euros. A zona mais crítica vai avançar dentro de dois ou três meses

    Architect@Work repete Lisboa em 2025
    A terceira edição a realizar em 2025 já tem data marcada: 3 e 4 de Dezembro, no palco da FIL. A segunda edição confirmou todas as expectativas da organização

    Sector optimista para 2025
    É unanime: 2024 foi um ano de recuperação, em particular a partir da segunda metade do ano, com a descida das taxas de juro a influenciarem o aumento do investimento imobiliário comercial. Expectativas são altas para o novo ano

    Especial: Espaços de banho e Cerâmica
    Investimentos na descarbonização, circularidade e sustentabilidade já começam a dar resultados e são já várias as empresas que conseguem quantificar o alcance destas medidas no negócio e o seu impacto no sector

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    Luís Mota Duarte, vice-CEO e director executivo de Gestão de Investimentos da Sierra

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    Sierra e BTG Pactual lançam joint venture de crédito imobiliário

    Esta colaboração reúne o know-how local da Sierra no sector imobiliário e a experiência financeira e ambição de expansão do BTG Pactual na Europa e marca “um passo significativo na reformulação do investimento em crédito imobiliário na região”

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    A Sierra e o BTG Pactual, o principal banco de investimento da América Latina, estabeleceram uma joint venture para investir em crédito imobiliário em toda a Península Ibérica. Esta colaboração reúne o know-how local da Sierra no sector imobiliário e a experiência financeira e ambição de expansão do BTG Pactual na Europa e marca “um passo significativo na reformulação do investimento em crédito imobiliário na região”.

    Esta parceria destina-se principalmente a financiar activos imobiliários geradores de rendimentos, incluindo centros comerciais, retail parks e comércio de rua. Ao alavancar os pontos fortes complementares de ambos os parceiros, a iniciativa procura capitalizar oportunidades atractivas no mercado de crédito imobiliário, respondendo à crescente procura de soluções de financiamento inovadoras.

    “Esta parceria combina a experiência de ambas as empresas para dar resposta às necessidades em evolução do mercado”, afirma Luís Mota Duarte, vice-CEO e director executivo de Gestão de Investimentos da Sierra. Da mesma forma, “reforça a nossa estratégia de criar soluções inovadoras para o mercado imobiliário e oferecer valor acrescentado aos nossos parceiros e investidores”, acrescenta.

    Também Rogério Stallone, sócio e head de Corporate Lending do BTG, olha para esta joint-venture como “um passo importante para aumentar a nossa oferta de produtos de crédito e soluções financeiras e também reforçar a nossa presença na Península Ibérica”.

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    Efacec assina contrato com 3ª maior empresa de energia alemã

    Efacec conquista contrato na Alemanha para fornecimento de mais de 2.600 transformadores de distribuição, ao longo dos próximos cinco anos

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    A Efacec assinou um acordo-quadro com a alemã EnBW para o fornecimento de milhares de transformadores de distribuição. Desde o início de 2024 até ao final de 2028, é previsto o fornecimento de mais de 2,600 transformadores de distribuição ao longo dos 5 anos de contrato, com um valor potencial de dezenas de milhões de euros.

    O acordo enquadra-se na estratégia de longo prazo da Efacec de construir parcerias com as principais utilities europeias, assegurando encomendas regulares de transformadores de distribuição durante um longo período. Uma conquista que reflecte ainda a capacidade da empresa portuguesa em cumprir com sucesso processos de qualificação técnica altamente exigentes com os seus transformadores de distribuição.

    “Este acordo vem reforçar a nossa posição no mercado dos transformadores e no panorama europeu da transição energética. Estamos confiantes que esta nova parceria com a EnBW revela um potencial muito significativo para desenvolvimentos noutras áreas de negócio, estendendo-se a outros produtos como os transformadores de potência, ou até mesmo a outras empresas do grupo Efacec”, afirma Michael Silva, Chief Commercial Officer da Efacec.

    A EnBW Energie Baden-Württemberg AG, ou simplesmente EnBW, é uma empresa de energia cotada em bolsa, com sede em Karlsruhe, Alemanha. A EnBW está sediada no estado alemão de Baden-Württemberg, na Alemanha, e serve mais de 5 milhões de clientes B2B e B2C. Desde o final de 2010, a empresa é detida maioritariamente e em partes iguais pelo Estado e pelos distritos reunidos na OEW (Zweckverbund Oberschwäbische Elektrizitätswerke). Com mais de 28,000 trabalhadores, apresentou um volume de negócios de mais de 44,4 mil milhões de euros em 2023, sendo a terceira maior empresa de energia da Alemanha.

    “A nossa colaboração com a Efacec é um passo fundamental para o reforço da nossa infraestrutura de distribuição. Com este acordo, estamos a associar-nos a uma empresa que se caracteriza por um desempenho técnico estável e de elevada qualidade, bem como pela sua fiabilidade. A entrega de mais de 2.600 transformadores de distribuição irá ajudar-nos a modernizar as nossas redes, bem como a atingir os nossos objetivos de sustentabilidade. Estamos confiantes de que esta parceria não só aumentará a nossa eficiência, como contribuirá significativamente para a transição energética na Alemanha, à medida que trabalhamos em conjunto para um futuro com impacto neutro no clima.”, refere Lilia Bernau, da EnBW.

    Com este novo contrato, a Efacec empresa portuguesa atesta o seu compromisso em ajudar no rápido e urgente processo em curso de reforço das redes de electrificação europeias, contribuindo assim para a descarbonização da indústria.

     

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