Preço das casas aumenta 14,2% no 1º trimestre de 2018
De acordo com a Confidencial Imobiliário, pela primeira vez desde a crise financeira, os preços das casas superaram o pico máximo atingido no mercado (3º trimestre de 2007), estando agora 2,1% acima
CONSTRUIR
AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate
Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones
Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal
Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira
Worx: Optimismo para 2025
SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura
União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos
Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills
O preço de venda das casas em Portugal (Continental) subiu 14,2% em Março de 2018 face ao mesmo mês de 2017, de acordo com os mais recentes resultados do Índice de Preços Residenciais (IPR) da Confidencial Imobiliário. Este indicador é apurado a partir da informação sobre preços efectivos de transacções captados no âmbito do SIR-Sistema de Informação Residencial.
A variação homóloga obtida no 1º trimestre de 2018 é não só a maior do presente século, como é mesmo necessário recuar ao 1º trimestre de 1992, ou seja, 26 anos, para encontrar um registo de evolução dos preços superior ao agora verificado (a valorização foi então de 16,1%).
Este comportamento leva a que, pela primeira vez desde a crise financeira, os preços das casas tenham superado o pico máximo atingido no mercado (3º trimestre de 2007), estando agora 2,1% acima.
No final do ano passado, apesar da recuperação que se vem sentindo desde a segunda metade de 2013 e que intensificou o ritmo a partir de meados de 2015, os preços das casas mantinham-se 0,9% abaixo desse pico de há mais de dez anos.
A subida registada no 1º trimestre deste ano volta a acelerar o ritmo de valorização homóloga das casas, que nos dois trimestres anteriores tinha sido de respectivamente 10,0% e 12,8%, confirmando a tendência de intensificação que se vem fazendo sentir desde o 3º trimestre de 2015 e que foi apenas interrompida (e de forma muito ligeira) no final de 2016.
Este resultado é também influenciado pelo crescimento trimestral dos preços há 11 trimestres consecutivos. Em Março, a taxa de variação trimestral atingiu os 3,1%, mantendo este indicador acima do patamar dos 3,0%, um patamar observado desde meados do ano passado.