Archi Summit 2018 promove uma arquitectura sem género
Filipa Guerreiro, Maria Souto Moura, Gabriela Gonçalves e Célia Faria foram as arquitectas convidadas para “mostrar que, no que toca à qualidade e criatividade, a arquitectura não tem género”
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Filipa Guerreiro, Maria Souto Moura, Gabriela Gonçalves e Célia Faria foram as arquitectas convidadas para dar a conhecer alguns dos seus projectos e “mostrar que, no que toca à qualidade e criatividade, a arquitectura não tem género”, sublinha o Archi Summit. O ciclo antecipou a quarta edição do evento, marcada para os sias 12 e 13 de Julho, no LX Factory.
No âmbito da conferência, Filipa Guerreiro, docente da FAUP, reconheceu algum pragmatismo associados aos homens de uma forma geral, mas sublinhou que na arquitectura isso nem sempre acontece, dando como exemplo ela e o seu sócio, também seu marido, revelando que é ela quem normalmente é mais prática.
No entanto, Filipa Gurreiro “preferiu atribuir estas características às pessoas, não tanto aos géneros em particular, considerando igualmente que, na arquitectura, muitas vezes a personalidade de cada um impacta no projecto que é desenvolvido”.
Sobre a ideia de trabalhar numa área dominada por homens, Filipa Guerreiro considera “que se trata de uma questão de mentalidades, em parte moldada por uma história recente marcada pelo fascismo, que não permite que as coisas mudem de uma geração para a outra”.
Maria Souto Moura, embora mais nova partilha com Filipa Guerreiro a distinção como melhor aluna finalista da FAUP no seu ano e também a opinião de que as mulheres começam agora a ser mais reconhecidas na profissão, em parte porque há também agora mais mulheres arquitectas.