Engenharia civil da UMinho distinguida por empresas e Millennium bcp
“Já se sente a falta de profissionais, como tem sido evidenciado pelas associações empresariais e pelas ordens profissionais”, afirma José Cardoso Teixiera, director do Departamento de Engenharia Civil

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© UMinho
A Engenharia Civil da Universidade do Minho vai ser distinguida por empresas do sector e pela Fundação Millennium bcp, numa cerimónia marcada para o próximo dia 6 de Março, no Campus de Azurém, em Guimarães. Na sessão vão ser assinados protocolos de bolsas de estudo e mérito para o mestrado integrado em Engenharia Civil – “uma referência nesta área em Portugal” -, sublinha a Universidade do Minho em nota de imprensa e para o mestrado internacional em Análise Estrutural de Monumentos e Construções Históricas (SAHC).
O evento conta com o presidente da Fundação Millennium bcp, Fernando Nogueira, responsáveis das empresas ABB, Ascendi, CJR, Casais, Costeira, dst, Mota-Engil, Tabique e Top/Cype, bem como o reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, o presidente da Escola de Engenharia, João Monteiro, e o director do Departamento de Engenharia Civil, José Cardoso Teixeira. A iniciativa inclui também a entrega de bolsas de mérito, no âmbito de protocolos anteriores.
“As empresas e instituições estão a apostar nos jovens talentos e a reconhecer a excelência do nosso trabalho”, diz José Cardoso Teixeira. O responsável nota que o sector da Construção vive uma clara recuperação dos anos de crise e evidencia uma procura crescente de jovens diplomados. Porém, admite que o mercado terá em breve dificuldade em contratá-los em número suficiente. “Já se sente a falta de profissionais, como tem sido evidenciado pelas associações empresariais e pelas ordens profissionais”, afirma, realçando a “importância fundamental” dos engenheiros civis.
“O sector está a apostar em áreas de elevada especialização, como a preservação do património construído, a reabilitação sustentável dos centros históricos e a construção de novos modelos de cidades, ao mesmo tempo que se internacionaliza em mercados cada vez mais exigentes – e para tudo isto precisa de quadros técnicos de elevada competência em todas as áreas da engenharia civil, acrescenta ainda José Cardoso Teixeira.
Recorde-se que, o mestrado integrado em Engenharia Civil da UMinho tem, desde 2014, um programa de bolsas de estudo e mérito que inclui o pagamento de propinas aos 15 melhores alunos de cada ano do curso, com um valor total a rondar os 250 mil euros, e a possibilidade de estágios remunerados, no final do ciclo de estudos.
O mestrado SAHC confere uma formação única no mundo na conservação e reabilitação do património cultural construído. Financiado em cerca de quatro milhões de euros pela Comissão Europeia na última década, teve mais de 400 estudantes de 65 países, com diversos prémios internacionais pelo elevado nível das dissertações que produz, e alunos hoje colocados na UNESCO, na Fundação Getty (EUA) e nas maiores empresas de consultoria.