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    Aguirre Newman Arquitectura assina novas instalações do BNI

    A nova sede desta instituição bancária, que ficará dotada de “uma expressividade contemporânea e sofisticada, através da transparência, da dinâmica e do espirito de equipa”

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    Aguirre Newman Arquitectura assina novas instalações do BNI

    A nova sede desta instituição bancária, que ficará dotada de “uma expressividade contemporânea e sofisticada, através da transparência, da dinâmica e do espirito de equipa”

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    O Banco BNI Europa, localizado na Torre I das Amoreiras, em Lisboa, tem novas instalações. Uma obra em modelo chave-na-mão assinada pelo departamento de Arquitectura da consultora imobiliária Aguirre Newman.

    Segundo a Aguirre Newman, trata-se de um projecto de desenvolvimento, execução e acompanhamento de obra numa área de cerca de 1.000m², para a nova sede desta instituição bancária, que ficará dotada de “uma expressividade contemporânea e sofisticada, através da transparência, da dinâmica e do espirito de equipa que foram os factores-chave para a execução deste projecto com o objectivo de evidenciar a cultura do Banco BNI Europa”.

    Bárbara Clemente, Arquitecta da Aguirre Newman que realizou e dirigiu este projecto salienta: ”A procura de resposta para um conceito inovador, solicitado pelo cliente BNI, foi o ponto de partida para a concretização deste projecto. Aceitámos o desafio com muito entusiasmo, consolidando um projecto em estreita comunicação entre os diferentes intervenientes. Num espaço amplo como o das Torres das Amoreiras e com bastante luz natural, o estudo de implantação solicitado desenrolou-se em essencialmente em openspace, com um conceito muito diferenciador. Procurou-se criar uma quebra para a ortogonalidade do espaço, através de uma disposição de postos de trabalho em conceito de mesa contínua, intervalado por pequenas zonas de estar e hotdesk, desenhadas à medida das necessidades e enquadramento”.

    A mesma responsável continua: “Com esta solução promove-se o trabalho de equipa e a comunicação entre todos, a qual se prolonga até às inúmeras salas de reunião de diferentes tipologias, incluindo zonas de phone booths”.

    “Em todo o projecto, os elementos principais procuram dotar o espaço de grande transparência, de espaços diferenciados de trabalho e de soluções decorativas que possam conferir algum conforto e identidade. Também a utilização dos elementos verdes foi uma constante, conferindo uma melhoria no bem-estar dos trabalhadores”, conclui.

    Nuno Martins, administrador do Banco BNI Europa, evidencia: “A Aguirre Newman foi muito feliz ao conseguir captar o cariz inovador que caracteriza o posicionamento do Banco e conceber e executar um projecto de arquitectura que cria um ambiente de trabalho muito exigente do ponto de vista da sua funcionalidade, a par de escolhas de arquitectura que dotaram todo o espaço – incluindo postos trabalho, recepção, copa, gabinetes, salas de reuniões e zonas informais de trabalho – de soluções de design que claramente quebram com os standards habituais para espaços de escritório”.

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    O Novo Aeroporto, o plano para a Habitação, o DIGITALbuild em destaque na edição 507 do CONSTRUIR

    Saiba o que está em cima da mesa no plano de construção do novo aeroporto, numa edição onde lhe contamos as 30 medidas do Governo para a habitação e como o mercado olha para as propostas. Mas há muito mais para ler na edição 507 do CONSTRUIR

    Carga de trabalhos
    O adágio popular assegura que “não há fome que não dê em fartura” e, de uma assentada, o Governo coloca em cima da mesa o programa de habitação, alta-velocidade, terceira travessia do Tejo e novo Aeroporto. O programa de investimentos é ambicioso, mas sobram ainda muitas dúvidas para se perceber o real impacto dos trabalhos no tecido empresarial do Sector

    “Promotores constroem para quem tem dinheiro”
    Os presidentes das Câmaras de Oeiras e Porto discutem o papel das autarquias nas ambicionadas soluções para a crise da habitação. E não têm dúvidas: a grande resposta está na oferta pública. Há, no entanto, passos a dar

    DIGITALBuilt é balcão único de apoio à transição
    O pólo de inovação digital arrancou oficialmente em Maio e pretende ser uma “one stop shop” de apoio às empresas do sector no seu percurso de transição digital

    Vila Galé Isla Canela pretende “contrariar sazonalidade”
    O primeiro hotel do Grupo em Espanha abre caminho para expansão naquele país. À semelhança de outros projectos, a Vila Galé pretende deixar “a sua marca” e tornar, aquele que já um destino de Verão, num local para todo o ano

    Design, Eficácia e Inovação
    As figuras tradicionais do design, ligadas ao design industrial, à arquitectura, ao mobiliário e à moda, estão em transformação, combinando competências tradicionais, com marketing, organização e tecnologias avançadas

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    Dinis Ataíde assume direcção da Reynaers Aluminium e da Forster Profile Systems

    A Reynaers Aluminium e a Forster Profile Systems anunciam a nomeação de Dinis Ataíde como novo director-geral em Portugal. Este anúncio surge num momento de crescimento contínuo no mercado nacional

    Dinis Ataíde é um rosto familiar no sector e acumula praticamente 30 anos de experiência em soluções de alumínio para a arquitectura, no mercado nacional e ibérico, em diferentes vertentes na cadeia de valor; incluindo extrusão e casas de sistemas. Com sólida experiência profissional e conhecimento profundo do sector, vai gerir as actividades estratégicas e operacionais da Reynaers Aluminium e da Forster visando fortalecer o crescimento do Grupo Reynaers no mercado português.

    “Assumi esta responsabilidade com muito entusiasmo e ciente do privilégio em poder contribuir para o excelente trabalho que as equipas da Reynaers e da Forster têm desenvolvido no mercado português. Estou focado em potenciar os recursos diferenciados de que dispomos a nível técnico, tecnológico, de know how e de serviço, assim como os valores familiares e de sustentabilidade que norteiam o Grupo, para aprofundar, e aportar cada vez mais valor, à relação de colaboração e proximidade que temos com os nossos parceiros. Com eficiência, transparência e responsabilidade social, no Grupo Reynaers temos os recursos, e as pessoas, para ter cada vez mais êxito em consolidar parcerias sólidas e à prova do futuro.”, afirmou Dinis Ataíde.

    Com esta nomeação, a Reynaers Aluminium e a Forster Profile Systems reforçam a sua aposta no mercado português e evidenciam a importância estratégica do país para as suas operações. Este anúncio surge num momento de crescimento contínuo no mercado nacional, onde têm vindo a consolidar a sua presença e a conquistar a confiança de clientes e stakeholders.

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    Dstgroup, UMinho Exec e IB-S debatem futuro da construção

    A conferência que se realiza no âmbito da Semana da Economia de Braga, debate Insegurança, Industrialização, IA e Sustentabilidade na construção. O encontro é promovido pelo Dstgroup em parceria com a UMinho Exec e o Instituto de Ciência e Inovação para a Bio-Sustentabilidade

    O Dstgroup, em parceria com a UMinho Exec e o Instituto de Ciência e Inovação para a Bio-Sustentabilidade (IB-S), vai dinamizar um dia de conferências e debates amanhã, dia 22 de Maio, no Fórum Braga, inserido no tema central da Semana da Economia de Braga: “Inovação Sustentável, ESG e Gestão de Talento | Estratégias de Desenvolvimento Empresarial”.

    Entre os oradores confirmados estão Stefan Wolff, professor de Segurança Internacional na Universidade de Birmingham, o tenente-coronel Jorge Rodrigues, especialista em Segurança e Defesa com vasta experiência em missões internacionais, John Fedden, colaborador do AI Enable Group e especialista em Inteligência Artificial aplicada à construção e Carlos Bausá Martinéz, director de Sustentabilidade na Zaha Hadid Architects e ainda um representante da Fundação Norman Foster, que lidera projectos inovadores de construção modular e design sustentável.

    Durante a manhã, a UMinho Exec dinamizará discussões centradas no tema “Insegurança Internacional e Economia”, onde serão debatidas a geopolítica e segurança, a transição energética e o futuro da educação, abordando as estratégias necessárias para enfrentar os desafios globais e locais.

    A tarde será dedicada a discutir a visão da construção moderna, num painel intitulado “A ‘já não tão futurista’ visão da construção: IA, Industrialização e Sustentabilidade”, com um painel de convidados que inclui profissionais das áreas da engenharia e construção, economia, política e arquitectura, que irão partilhar as suas perspectivas sobre os desafios e estratégias para um futuro mais sustentável e inovador.

    Este segmento, organizado em parceria com o IB-S, vai encerrar com uma mesa-redonda que contará com a participação de Eduardo Borges Pereira, John Fedden e Carlos Bausá Martinéz, que vão abordar e discutir as tendências e desafios emergentes na construção sustentável, inteligência artificial e inovação industrial.

    “As empresas têm uma forma de se salvarem. Com mais ciência, mais conhecimento e com uma consciência mais prospectiva e menos reactiva. Felizmente o tecido empresarial da região tem um sistema científico consolidado, nomeadamente em torno da Universidade do Minho, e a escola de negócios UminhoExec assim como o IB-S são um apoio imprescindível para a competitividade empresarial”, destaca José Teixeira, presidente do Dstgroup.

    A 7.ª Semana da Economia de Braga, organizada pela InvestBraga, visa promover o debate de ideias entre agentes económicos, instituições e cidadãos, com foco na inovação sustentável e na gestão de talento como motores de desenvolvimento empresarial.

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    Mota Engil – Eng. Carlos Mota Santos

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    Mota-Engil com trimestre “histórico”

    Nos primeiros três meses do ano o Grupo Mota-Engil registou um Volume de Negócios de 1.352 M€ (+7%), um EBITDA de 196M€ (+22%) e um Resultado Líquido de 20M€ (+54%), alcançando o seu melhor desempenho num primeiro trimestre. Em linha com o crescimento está também a sua carteira de encomendas que alcançou um resultado “histórico” de 14MM€

    O Grupo Mota-Engil publicou hoje o seu Trading Update com a apresentação dos principais indicadores referentes ao primeiro trimestre de 2024. Um período de “forte desempenho comercial e operacional”, que reforça o compromisso com as metas estabelecidas para 2024.

    Analisando os dados publicados relativos à actividade operacional, verifica-se um crescimento de 7% no Volume de Negócios para 1.352 milhões de euros, e uma evolução de 22% no EBITDA para 196 milhões de euros, com todas as áreas de negócio a registarem crescimento conjugado com a melhoria da sua margem operacional.

    Analisando o desempenho por áreas de negócios, o Grupo Mota-Engil alcançou um crescimento de 8% em Engenharia e Construção, com a América Latina como a região com maior contributo (+9% com 713 milhões de euros) e o México como maior mercado do Grupo, registando África um crescimento de 6% para 356 milhões de euros e a Europa com +5% e 141 milhões de euros. Um crescimento que permitiu aumentar a margem global de EBITDA para 15%, mantendo-se, quando comparado com os seus peers europeus, com uma das empresas com melhores margens operacionais, revelando a capacidade de concretizar projectos de elevada complexidade e dimensão com elevada qualidade e reconhecida competitividade nas suas soluções de Engenharia.

    Nas áreas de negócio-não construção, o crescimento foi de 3%, com as participadas de Ambiente a registarem 130 milhões de euros de facturação com uma melhoria do EBITDA para 27 milhões de euros (margem de 21%), e a Mota-Engil Capital e a MEXT (que no conjunto reúnem as áreas de negócio mais recentes do Grupo) alcançando um volume de negócios de 32 milhões de euros e uma melhoria da sua margem de EBITDA para 8%.

    Relativamente ao resultado líquido atribuível ao Grupo, a Mota-Engil alcançou 20 milhões de euros, o melhor registo de sempre num primeiro trimestre, reforçando a melhoria gradual da rentabilidade líquida registada ao longo dos últimos anos, um objectivo que se manterá ao longo do Plano Estratégico, estabelecido até 2026.

    A nível comercial merece destaque a concretização de um volume da Carteira de Encomendas de 14,2 mil milhões de euros, um novo recorde, assente na celebração de contratos de longo prazo para novos projectos, cada vez mais focados nos seus Core Markets que representam 77% do total, o que permite de forma criteriosa avaliar novas oportunidades e dar sequência a um ciclo virtuoso e de crescimento sustentável.

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    Helder Loio, CEO da TUU

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    TUU lança campanha de recrutamento

    A empresa de serviços especializados de Arquitectura, Engenharia e Gestão de Projecto, especialista em modelação e serviços de arquitectura BIM, lança campanha de recrutamento com o objectivo de aumentar a sua equipa em 20% até ao Verão

    A TUU, que ganhou, pelo quarto ano consecutivo o título de ‘Empresa Gazela’, lança campanha de recrutamento. A TUU está a contratar 16 novos colaboradores e planeia aumentar a sua equipa em 20% até ao Verão.

    O reconhecimento como Empresa Gazela, destaca a TUU como uma empresa de rápido crescimento e com desempenho superior no mercado. A distinção celebra as empresas que apresentam crescimento rápido, sustentável e inovador.

    “A nossa nomeação como Empresa Gazela pelo quarto ano consecutivo é uma prova do trabalho árduo e dedicação da nossa equipa,” disse Hélder Loio, CEO da TUU. “Estamos entusiasmados em lançar esta campanha de recrutamento, que não só nos vais permitir continuar a nossa trajetória de crescimento, mas também trazer novos talentos para a nossa equipa.”

    A campanha de recrutamento abrange várias áreas da engenharia. A TUU está à procura de “profissionais apaixonados e motivados”, que desejem fazer parte de uma equipa dinâmica e inovadora. “Acreditamos que o nosso sucesso está directamente ligado às pessoas que fazem parte da TUU,” acrescentou Hélder. “Ao aumentar a nossa equipa em 20% até ao Verão, estamos a investir no nosso futuro e na capacidade de oferecer soluções ainda mais inovadoras aos nossos clientes.”

    Os interessados em candidatar-se às oportunidades de emprego na TUU podem visitar o site oficial da empresa para mais informações e submissão de candidaturas.

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    Luís Simões reforça presença na Península Ibérica

    O operador logístico tem quatro novos Centros de Operações Logísticas, distribuídos entre Portugal e Espanha, que totalizam 37.000m2 de área,  permitem gerir 42.000 paletes e criaram mais de 70 novos postos de trabalho

    A Luís Simões, expandiu a sua rede logística com quatro novos Centros de Operações Logísticas (COL): três em Portugal (Algoz, Azambuja e Albergaria) e um em Espanha (Barcelona).

    No total, as novas instalações perfazem uma área construída de mais de 37.000m2 e permitem a gestão de mais de 42.000 paletes. Também impulsionaram a empregabilidade no sector da logística, criando mais de 70 postos de trabalho em áreas diferentes. Desta forma, a Luís Simões consegue proporcionar maior eficiência e flexibilidade aos clientes que procuram soluções logísticas de alto rendimento.

    Em Portugal, a Luís Simões expandiu a sua actividade na Azambuja, Vila Nova da Rainha, com uma nova plataforma de 20.000m2 e capacidade de armazenagem de 24.600 paletes. As instalações contam com a mais recentes tecnologia, bem como com 22 plataformas que permitem cargas e descarga simultâneas, e já permitiram a gestão de cerca de 500.000 paletes e a movimentação de cerca de 17.000 veículos desde a sua abertura a 1 de março de 2023.

    A empresa abriu também um novo armazém em Albergaria, no centro do país. Com uma superfície de 8.497m2 e espaços para recepção, armazenamento, picking, embalamento e envios, este COL permite a gestão de 8.287 paletes e conta com 11.520 locais para caixas.

    Mais a sul, a plataforma de Algoz tem 4.060m2 de área útil e capacidade para movimentar 4.000 paletes. Para além de proporcionar ao operador logístico um melhor posicionamento geográfico no sul de Portugal, contribuiu para o aumento do espaço de armazenagem, incluindo produtos que requerem temperatura controlada.

    Já em Espanha, o novo COL de Barcelona dedica-se a operações no sector das bebidas. Tem capacidade para armazenar até 5.000 paletes e conta com 3.700m2 dedicados à entrada de material, controlo de stocks, preparação de encomendas, realização de inventários, co-packing e distribuição e gestão de produtos em regime fiscal. A sua localização estratégica no Parc Logístic de la Zona Franca favorece a proximidade ao crescimento de negócios das empresas do sector.

    “Em 2023, estabelecemos o objectivo de continuar a aumentar o nosso volume de negócios e, para isso, era fundamental continuarmos a expandir a nossa rede operacional com novos centros logísticos. Fizemo-lo, e os resultados superaram todas as nossas expectativas. Disfrutamos agora de melhores condições para conseguirmos dar resposta às necessidades dos nossos clientes, oferecendo a excelência e o nível de serviço que requerem,” explicou Luís Freitas, director Geral de Logística da Luís Simões.

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    Construmat 2024 aposta forte em Inovação e Sustentabilidade

    Lotação esgotada. São mais de 10 mil metros quadrados de área de exposição com lotação ocupada por mais de 300 empresas e organizações interessadas em fazer parte de um contexto de mercado mais inovador e sustentável. Portugal é um dos países convidados numa edição em que o País convidado é Marrocos, num piscar de olho ao Mundial de 2030

    Inovação. Sustentabilidade. A inovação ao serviço da sustentabilidade e a sustentabilidade inovadora. Qualquer que seja o prisma com que se olhe para a edição deste ano da Construmat, as linhas fortes estão definidas e a aceitação por parte de empresas e organizações institucionais atesta a receptividade.
    O evento, que se realiza a partir de hoje, 21 de Maio, em Barcelona, tem lotação esgotada na ocupação do espaço disponível que, em 2024, contava com pelo menos mais 50% de área disponível face à edição de 2023. 300 expositores e instituições confirmadas, numa representação de mais de 600 marcas que vão ocupar mais de 10 mil metros quadrados do parque de feiras da Gran Via, num claro sinal da forte aposta que a organização tem desenvolvido no sentido de acolher alguns dos players de referência do sector.

    “Quando decidimos avançar para a refundação dos valores da Construmat, fizemo-lo pela importância de ir ao encontro das necessidades da feira e da necessidade de dar resposta a conceitos como a construção sustentável, num espaço onde os visitantes possam ter acesso não apenas a novos materiais como a espaços de debate com soluções para o futuro mais imediato”, assegura o director do evento. Roger Bou, garante que o crescimento do salão traduz-se numa maior transversalidade na sua oferta, que abrangerá maquinaria e ferramentas, construção industrializada, fachadas e coberturas, isolamento, urbanismo e espaço exterior, design e interiorismo, pavimentos e revestimentos, casas de banho, BIM e TIC para o projecto e obra, cozinhas, iluminação, gestão e captação de energia, caixilharia, serralharia ou protecção solar, entre outros.

    Oportunidade única
    “A Construmat 2024 será, mais do que nunca, uma oportunidade para dinamizar a indústria e conhecer as soluções mais inovadoras e sustentáveis que existem hoje no mercado, para enfrentar os principais desafios presentes e futuros do sector”, asseguram os responsáveis do evento. O facto de a construção ser um dos principais emissores de CO2 para a atmosfera e de fazer uso intensivo de recursos naturais e matérias-primas obriga o sector a repensar a sua actividade para minimizar o seu impacto ambiental. É por isso que um dos marcos chave da Construmat é o Congresso de Construção Sustentável, que vai reunir mais de 120 oradores nacionais e internacionais que apresentarão projectos reais de construção sustentável nas sessões que decorrerão em dois auditórios instalados no pavilhão 2 do recinto da Gran Via. Em paralelo, será realizado o PropCon-Hub, uma zona de inovação para startups com um fórum de investimento, bem como um espaço para workshops e oficinas práticas, sem esquecer a área de construção em madeira, onde será possível ver a Casa de Madeira com novas inovações tecnológicas. Uma das novidades mais destacadas desta nova edição é a reintrodução dos prestigiosos Prémios Construmat, comissariados pela Fundação Mies van der Rohe, nos quais foram seleccionados 17 projectos internacionais.

    Marrocos a pensar no Mundial
    A internacionalização é outro dos aspectos chave nesta edição da Construmat, com foco em mercados como os Emirados Árabes, Turquia, Portugal, França, mas especialmente em Marrocos, que será o país convidado nesta edição, com destaque para a Copa do Mundo de 2030, bem como as oportunidades de negócio existentes no país do norte da África.

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

    Director Editorial
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    Caixas de derivação DK – Indicadas para ambientes normais e exteriores protegidos IP66

    A Hensel acabou de lançar a nova caixa de derivação DK 0100.

    Esta caixa de derivação mais pequena é adequada para a maioria das instalações, até a um máximo de 2,5 mm², sendo indicada para espaços interiores em ambientes normais e exteriores protegidos.

    Esta solução oferece todas as vantagens das caixas de derivação HENSEL simplificando a instalação, aumentando a rapidez e a segurança nas aplicações industriais e comerciais, mesmo em condições ambientais adversas, com possibilidade de personalização com logotipo.

     

    A CONHECIDA QUALIDADE PREMIUM HENSEL EM PEQUENO FORMATO:

    • Índice de proteção: IP 66
    • Opções de montagem flexíveis
    • Com mais espaço para eletrificação
    • Dimensões 84 x 84 x 55 mm
    • Caixas vazias ou com 5 ligadores rápidos compactos de 3 condutores da WAGO ref.: 221-413
    • Cor: cinza ou preto
    • Proteção contra impactos mecânicos IK 07

    ENTRADA DE CABOS FLEXÍVEL – DIRETA E SEM NECESSIDADE DE BUCINS

    Como habitual nas caixas de derivação HENSEL:

    • Entrada de cabos através de membranas elásticas integradas
    • As membranas elásticas integradas podem ser removidas possibilitando efetuar a entrada de cabos através de bucins (M20 e M16)
    • 4 entradas através de membranas elásticas (gama de selagem Ø 6-15 mm) ou através de bucins M20, 3 entradas através de membranas elásticas (gama de selagem Ø 6-13 mm) ou através de bucins M16
    • Entrada de cabos pela base da caixa através de uma membrana elástica integrada (gama de selagem Ø 6-13 mm)

    FIXAÇÃO FLEXÍVEL – EQUIPADA PARA CADA NECESSIDADE

    • Montagem simplificada. Furação com possibilidade de ajuste para um alinhamento perfeito. Acesso otimizado para marcação da furação.
    • Opção de fixação pelo interior
    • Com abas de fixação laterais

    INFORMAÇÕES DETALHADAS SOBRE O PRODUTO – PROJETADAS A PENSAR NO TRABALHO DIÁRIO

    • Fecho rápido com um quarto de volta, posição de fecho facilmente reconhecível
    • Sem parafusos metálicos, não enferruja e aumenta a durabilidade
    • Possibilidade de selagem sem necessitar novos acessórios
    • Comportamento ao fogo: Teste de fio incandescente IEC 60695-2-11: até 960 °C, resistente à chama, auto-extinguível
    • Material: polipropileno

    PARA CADA UTILIZAÇÃO A CAIXA APROPRIADA

    Em áreas secas, húmidas, molhadas ou até mesmo propensas a incêndios – as caixas de derivação da HENSEL distribuem a eletricidade em todas as áreas de aplicação sempre de forma segura e fiável.

    Série DK – IP66

    Indicadas para espaços interiores em ambientes normais e exteriores protegidos, com ou sem ligadores, com membranas elásticas integradas ou entradas métricas pré- arcadas para condições ambientais adversas, com e sem terminais, membranas elásticas ou orifícios métricos.

    Série RK – IP66

    Com ligadores, com membranas elásticas.

    Série KF – IP 66 / IP 67 / IP 69

    Resistentes a intempéries, para instalações no exterior, com ou sem ligadores e com entradas métricas pré-marcadas.

    Série WP – IP66/IP68/IP69

    À prova de água, para enchimento com gel, submersão até 20 metros, 168 horas, com ligadores, com entradas métricas pré-marcadas.

    Série KX – IP66

    Para aplicação em zonas com atmosferas potencialmente explosivas. Indicadas para as zonas EX 2 e 22, com ligadores.

    Série FK – IP66

    Integridade funcional – E30/E60/E90

    Integridade de isolamento – PH120

    Com ligadores.

     

     

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    Traçado Regulador desenvolve novas moradias no Oeiras Golf & Residence

    Desenvolvidas para o Grupo Imobiliário Val Hala, as três novas residências contam com a assinatura da Traçado Regulador que voltou a privilegiar arquitectura contemporânea e a integração na paisagem

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    O gabinete de arquitectura, Traçado Regulador, desenvolveu para o promotor imobiliário Val Hala, um novo projecto de três moradias, inserido no complexo Oeiras Golf & Residence.

    Cada moradia tem cerca de 540 m2 e oferece cinco suites harmoniosamente integradas no espaço, um jardim de inverno espaçoso, uma sala de cinema privada, um ginásio completamente equipado, uma piscina envolvida por paisagens verdejantes naturais e ainda uma cozinha com electrodomésticos de última geração onde uma ilha espaçosa aparece como um pormenor requintado e, ao mesmo tempo, natural, garantindo momentos de partilha e lazer imperdíveis.

    A arquitectura contemporânea, a par dos tons claros e naturais que as caracterizam, remete-nos imediatamente para um refúgio de luxo e conforto inigualável, onde cada pormenor foi desenhado para oferecer uma experiência e qualidade de vida únicas.

    Situado perto do Tagus Park, do Lagoas Park e da Quinta da Fonte, este complexo apresenta uma localização privilegiada estando perto de escolas e universidades bem como da vila histórica de Oeiras, com o benefício adicional de estar a menos de 30 minutos de Lisboa.

    Com estes três novas moradias, são actualmente nove as residências assinadas pela Traçado Regulador no empreendimento Oeiras Golf & Residence.

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    Os desafios da reabilitação urbana

    É na reabilitação urbana que assenta muito do trabalho desenvolvido pelo atelier Posto 9, fundado pelos arquitectos Joana Castanheira e André Ferreira há já duas décadas. Em conversa com o CONSTRUIR, passaram em revista alguns dos projectos em curso e reflectiram sobre os desafios que os mesmos colocam, sobre o conhecimento profundo da legislação urbanística que quem se aventura na reabilitação urbana em Lisboa precisa ter e sobre os indícios históricos que é preciso preservar

    O atelier Posto 9 nasceu em 2002. Actualmente o gabinete fundado pelos arquitectos Joana Castanheiro e André Ferreira tem em mãos mais de duas dezenas de projectos, a maioria de reabilitação, uma área que apaixona os arquitectos pelos desafios intricados que coloca. Numa conversa franca com o CONSTRUIR falaram da dedicação com que abordam cada trabalha. “Acreditamos numa arquitectura simples e intemporal, capaz de adicional valor e qualidade de vida aos seus utilizadores. Ao projectar procuramos soluções que correspondam aos objectivos dos nossos clientes, sem comprometer a natureza de cada espaço”.

    Fundaram este atelier em 2002. Mais de duas décadas, depois este ainda é um desafio?
    Joana Castanheira (JC): É um desafio, em Lisboa, em Portugal, gerir e manter um atelier
    Uma das grandes dificuldades reside no facto de não haver um vínculo definitivo com os promotores, o que faz com que a determinada altura do processo este possa desistir e avançar ou ficar por ali, ou porque vendeu, ou por uma razão qualquer. E isso em termos de planeamento no atelier, em termos de equipa, é bastante difícil de gerir. Creio que este é um dos desafios principais. E depois há a questão de termos apoio da Ordem dos Arquitectos, da Câmara… A nossa disciplina acaba por ter muito pouco apoio, muito pouco sustento.

    André Ferreira (AF): Sentimos isso na pele, ao longo destes anos. Diria que só quando começamos a acumular alguma experiência e a ter alguns clientes continuados, é que essas oscilações do mercado deixaram de ter menos impacto

    JC: Uma grandes apostas do atelier foi essa fidelização com os clientes. Para a qual foi decisiva o conhecimento que temos sobre a legislação, uma área em que a nossa disciplina é mesmo exigente. Temos uma legislação urbanística bastante extensa e, dependente da zona da cidade, bastante complexa. Depois, a forma como acompanhamos de uma forma muito pessoal os processos nas câmaras, especialmente a Câmara de Lisboa, que é extremamente difícil, transmitiu confiança e os clientes foram-se mantendo connosco. Eles sabem que quando nos entregam os projectos não os largamos até as coisas irem a bom porto.

    E isso não sempre é certo. O que pode dificultar o processo de aprovação de um projecto?
    JC: A abordagem ao projecto pode ser feita de várias formas. Mais fácil para ser mais rapidamente realizado. Ou mais difícil, mas que nos permite ganhar mais em termos de áreas, em termos de soluções, e é uma luta muito maior com a Câmara. E nós normalmente vamos sempre para a segunda opção, que é a mais difícil. Traz mais desafios, mas resulta num melhor projecto.

    Não existe aqui um compromisso entre o que a legislação permite e o que é possível?
    JC: O que acontece é que a legislação muitas vezes, não sendo muito complexa, não é absolutamente clara para todos os exemplos, para todos os projectos. Isso obriga-nos a fazer uma pesquisa exaustiva nos arquivos municipais da Câmara, fazemos quase que um histórico todo, bem consolidado, e depois reforçamos com muitos exemplos, para conseguir provar à Câmara que a nossa abordagem está certa.
    Mas isto exige um trabalho no terreno bastante exigente. Às vezes, com maior sucesso do que outras vezes. Isto para responder à sua pergunta: não, muitas vezes, em quase nenhum projecto destes nas zonas históricas, temos uma resposta clara da legislação que sim ou não. Não existe isto. Há formas de interpretar. Até a própria Câmara, diz sistematicamente “a nossa interpretação interna”, que é uma frase típica deles, “não está vinculada a nenhum regulamento, a nenhuma lei em específico”. Precisamente porque há essas lacunas, há essas situações não previstas na legislação. Nós escodamo-nos na legislação, mas tentamos sempre fazer uma interpretação que melhora consideravelmente o projecto e que também sirva aos interesses do promotor.

    AF: É algo que gostamos de fazer, que beneficia o promotor e tem contribuído para o crescimento exponencial do atelier e do trabalho que desenvolvemos.

    Que projectos passam habitualmente pelo atelier?
    JC: Habitação e educação, diria que são duas componentes fortes do atelier. Projectos privados de reabilitação urbana.

    E, por certo, muito investimento estrangeiro. Esta procura internacional foi essencial para a recuperação de Lisboa?
    JC: Sim, a maior parte dos nossos clientes são estrangeiros. Franceses, ingleses, e, lá está, outra característica que nos fez também destacar um bocadinho em relação aos clientes estrangeiros, é o facto de conseguimos sempre cumprir prazos. Nisso somos muito rigorosos, porque acho que é fundamental os arquitectos serem vistos também com esse rigor, porque a nossa profissão é muitíssimo exigente. E não faz sentido falharmos no cumprimento de um prazo.

    Prazos que agora o Simplex veio acelerar. Que impacto terá esta nova legislação nos projectos, do vosso ponto de vista?
    AF: O Simplex traz inúmeros desafios, desde logo a questão da responsabilidade sobre o projectista, Mas acho que ainda é cedo para percebermos o que daqui vai resultar. Existem sempre as dores de crescimento há ajustes que naturalmente terão que ser feitos mas
    a nossa expectativa é que haja uma melhoria gradual e que os processos sejam acelerados. A nossa impressão é, por isso, positiva.

    A revolução do sector chegou ao atelier

    Todo o sector AEC está a passar por uma ‘revolução’ seja por força da digitalização seja impulsionada pela sustentabilidade e pelo surgimento de novos produtos e soluções. Como é que esta realidade impacta a reabilitação e o vosso trabalho aqui no atelier?
    JC: Acompanhamos fóruns, feiras, etc.. para conseguirmos estar actualizados. E depois temos parceiros, engenheiros e equipas com quem trabalhamos.
    AF: E, internamente, também nos estamos a adaptar. Ainda não trabalhamos em BIM, temos nos apoiado nos nossos parceiros, mas vamos fazer também esta transição ainda este ano. Tem de ser feito e faz todo o sentido.
    Ao nível dos projectos estamos sempre a testar soluções, diferentes sistemas construtivos. Mas sim isto é tudo muito recente. Tentamos perceber as potencialidades e as vantagens dos diferentes materiais e de que forma podemos tirar partido disso. Por exemplo, estamos agora com um projecto que é a reabilitação campus da Universidade Lusófona, no Campo Grande. É uma área bastante grande, que envolve uma série de diferentes edifícios e é um projecto de transformação bastante grande que pretende construir uma imagem nova do Campus a nível urbanístico o que irá envolver a demolição de alguns edifícios existentes e a sua substituição por construção nova, nuns casos. Outros serão reabilitados… é de facto um projecto muito grande.

    Qual o valor do investimento neste projecto? Haverá um aumento da capacidade da Universidade?
    AF: São mais de 50M€ de investimento. O Campus da Lusófona será sede da FilmEU, [Universidade Europeia de Cinema e Artes dos Media que reúne quatro instituições de ensino superior: Universidade Lusófona (Lisboa, Portugal); Baltic Film, Media and Arts School (Tallinn, Estonia); LUCA School of Arts (Bruxelas, Bélgica); e IADT Dún Laoghaire Institute of Art Design and Technology (Dublin, Irlanda)], mais do que aumentar a capacidade o objectivo é o de transformar os vários para receber as novas valências, melhores equipamentos, melhores salas de aula…

    JC: O edifício principal era originalmente uma fábrica de lanifícios no século XIX, que depois foi adaptado para o quartel e depois para universidade e, por isso, precisa também de uma intervenção.

    AF: Ainda estamos em fase de projecto, o objectivo é que a intervenção seja feita ao longo dos próximos cinco anos. Para isso, os novos edifícios serão em construção modular, à partida com base no sistema CREE. Um sistema pré-fabricado, mas que ainda nos dá alguma margem para o podermos “moldar” e adaptar à nova imagem.

    A paixão pela reabilitação urbana

    O que é que vos apaixona por esta área da reabilitação?
    JC: Também fazemos construção nova, mas creio que a reabilitação representa um desafio muito maior. E posso dar-lhe como exemplo o projecto do Terreiro do Trigo (ver caixa), que na realidade são dois edifícios em Alfama que na sua origem estiveram unidos de forma quase que orgânica e o exercício que se teve de fazer para conseguir cumprir a legislação em vigor e, ao mesmo tempo, manter essa orgânica que foi estabelecida ao longo destes últimos séculos. É quase um jogo, não é? Como é que vamos conseguir dar resposta a uma coisa tão complexa, ainda por cima nesta área da reabilitação? E depois temos a reinterpretação das coisas, por exemplo, nesse edifício do Terreiro do Trigo, encontrámos umas pinturas existentes que, por acaso, estavam tapadas com tinta, conseguimos recuperá-las, eram uns desenhos bucólicos lindíssimos. E o que fizemos foi recolocá-las, mas dar-lhes uma atmosfera um bocadinho mais contemporânea. Porque também não ficamos agarrados só ao histórico. Assim, como com os azulejos que encontrámos, vamos recolocá-los, embora não tendo composição completa. Vamos colocá-los com umas propostas que não são as mesmas.
    As coisas que vamos encontrando dão-nos as pistas para o que fazer a seguir, o que difere da obra nova, que é mais uma folha em branco, completamente livre, não tenho nenhum pressuposto. Na reabilitação estamos sempre a tropeçar nos pressupostos.

    AF: Estou a lembrar-me também de um outro projecto que temos, que foi agora aprovado na arquitectura, está na fase das especialidades, que é a adaptação do Palácio do Vimioso, no Campo Grande para o Instituto Politécnico da Lusofonia (IPLUSO). O edifício estava muito alterado, muito (mal) adaptado e subaproveitado. O nosso objectivo foi, no fundo, “limpar” e tentar perceber a parte mais original. E então, vamos começando a “descascar”. O edifício já era um edifício escolar a intenção é a de passar de uma escala mais doméstica, para uma escala mais institucional.

    As décadas de construção ilegal é um problema comum na reabilitação em Lisboa?
    JC: Sim, e depois há esse trabalho junto com a Câmara de perceber essas sobreposições todas. Acontece-nos imenso. Todos estes edifícios históricos onde intervimos nenhum estava igual ao que tinha sido originalmente aprovado na Câmara. É como que um quebra-cabeças. Esse deslindar do que é que é legal, do que é que é original, de origem, do que é que a Câmara aprova, essa sobreposição é bastante difícil, mas faz-se

    Que materiais são privilegiados numa reabilitação?
    JC: As soluções podem ser muito diversificadas e estamos sempre à procura de novidades, projecto a projecto. Mas há algumas repetições, como o reboco à base de cal, as argamassas que têm uma aparência mais manchada, o uso de materiais mais ‘puros” como madeiras e pedras, para manter esta relação histórica com o edifício. Mas depende muito de projecto para projecto. Há aqueles em que não nos sentimos tão condicionais pelo valor histórico e nos permitimos introduzir outro tipo de materiais.

    Têm em mãos a intervenção no complexo as antigas piscinas do Belenenses que será transformado numa escola, o Discovery Center, da British School of Lisbon. Este é um projecto sem essa componente histórica, mas que reabilita o complexo existente. É assim?
    AF: O antigo conjunto olímpico de piscinas é uma construção dos anos 80, em betão armado, que funcionou até há 10 ou 15 anos atrás e que está devoluto. O complexo é composto por um edifício semicircular de três pisos à frente, onde ainda funcionavam até recentemente alguns gabinetes, e depois o edifício das piscinas que está completamente devoluto. A opção de reabilitar esteve sempre em cima da mesa pela velocidade de construção e também pela contenção de custos. A adaptação do edifício das piscinas foi o mais desafiante, pelo novo uso e dada a existência dos tanques. Houve uma ideia inicial de baixar a cota da piscina para servir para nivelar cotas com o edifício, o que acabou por não acontecer porque o terreno é muito rochoso e os custos de escavação eram altíssimos. Acabou por ficar um bocadinho a meio termo. O tanque da grande piscina vai ser um espaço de recreio, com uma bancada grande que será um espaço exterior para os grandes eventos da escola. Uma parte do edifício terá que ser demolida porque a estrutura está em colapso, mas a ideia é precisamente essa: adaptar o que existe e transformá-lo para o novo uso.

    JC: O grande desafio foi não só funcional, mas também o de construir uma imagem global, porque é um edifício muito pós-moderno, com uns vãos muito característicos exteriores. Mesmo a sua posição no terreno, não estava paralela a nada… Foi um projecto que teve também participação do Património, porque o edifício, não sendo classificado, está em zona de protecção da Capela dos Jerónimos, e das duas capelas que ali estão, e por isso houve, muito debate com a equipa do Património.

    Quando é que as obras irão arrancar?
    O projecto está em fase final de aprovação na Câmara e a intenção é arrancar com as obras em Junho.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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