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    Convento das Bernardas - Museu da Marioneta ©FranciscoNogueira
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    Open House Lisboa regressa com mais espaços e um programa de acessibilidades

    Ao todo serão 87 os espaços visitáveis gratuitamente, 37 dos quais uma estreia absoluta e apenas em 8 deles será preciso fazer reserva. O Open House Lisboa acontece a 23 e 24 de Setembro

    Ana Rita Sevilha
    Convento das Bernardas - Museu da Marioneta ©FranciscoNogueira
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    Open House Lisboa regressa com mais espaços e um programa de acessibilidades

    Ao todo serão 87 os espaços visitáveis gratuitamente, 37 dos quais uma estreia absoluta e apenas em 8 deles será preciso fazer reserva. O Open House Lisboa acontece a 23 e 24 de Setembro

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    Convento das Bernardas –
    Museu da Marioneta ©FranciscoNogueira

    A cidade de Lisboa volta a estar “de portas abertas” no fim-de-semana de 23 e 24 de Setembro, para aquela que é a 6ª edição do Open House na capital. O evento organizado pela Trienal de Lisboa em parceria com a EGEAC volta a desafiar a sociedade a descobrir os cantos a Lisboa durante dois dias de visitas gratuitas.
    Este ano há um aumento de 20% no número de edifícios do roteiro e outras novidades. Para José Mateus, Presidente da Trienal de Arquitectura de Lisboa, “este é um aumento importantíssimo na programação”. Pela primeira vez a escolha dos lugares ficou a cargo de, neste caso, duas comissárias e existe um programa de acessibilidade em parceria com a Locus Acesso. Desta forma, estão mesmo todos convidados a conhecer a cidade de Lisboa, de uma forma bastante peculiar.

    87 espaços, 38 estreias

    Ao todo serão 87 os espaços visitáveis gratuitamente, 37 dos quais uma estreia absoluta e apenas em 8 deles será preciso fazer reserva. Rita e Catarina Almada Negreiros, as comissárias desta edição, pensaram num conceito de “Mapa Aberto” e apresentam um roteiro desenhado a partir de cinco vectores que têm como objectivo reforçar a vontade de aproximar os cidadãos da Arquitectura e da cidade. São eles: recuperar e descobrir novos usos; criar novos equipamentos que respondem às novas exigências da cidade; procurar os novos centros; responder à imensa procura turística e desvendar tesouros. Da selecção fazem parte museus, escolas, teatros, palácios, lojas, casas privadas e ateliers, praças e obras de diferentes escalas, assinadas tanto por autores consagrados, como por emergentes.
    O roteiro dá especial atenção aos novos equipamentos e à reabilitação – Rita e Catarina Almada Negreiros sublinham que “dos espaços selecionados apenas 6 são construídos de raiz e todos eles são equipamentos”. Nesse sentido, a ideia passa por mostrar bons exemplos e o lado positivo do desenvolvimento da cidade. “Queremos mostrar diferentes abordagens e níveis de investimento que marcam o momento de forte transformação que a cidade vive”. Segundo as comissárias, esta amplitude de aproximações da Arquitectura às necessidades de Lisboa pode ser encontrada na nova sede da EDP, no Panorâmico de Monsanto, no novo Terminal de Cruzeiros de Lisboa ou no renovado Campo das Cebolas mas também no Teatro Praga, Teatro do Bairro ou Teatro Thalia, todos locais em destaque este ano. “É o momento da reabilitação em Lisboa”, comenta Catarina Almada Negreiros, referindo que “existe uma nova sensibilização na reabilitação dos espaços” e destacando que, “nos últimos anos a arquitectura aprendeu a reciclar”.
    Para que todos possam descobrir os cantos de Lisboa, existem 282 visitas comentadas por 74 especialistas e um conjunto de mais de 300 voluntários. “Tornar a experiência Open House o mais fluída possível, com um menor número de marcações obrigatórias e envolvendo um número sempre crescente de especialistas que oferecem uma visão mais aprofundada dos espaços aos visitantes” é um dos compromissos reforçado este ano, garante a organização.

    “Uma verdadeira exposição de arquitectura”

    A convite da Trienal de Arquitectura e do Open House Lisboa, o CONSTRUIR foi conhecer alguns dos lugares que estarão abertos ao público no fim-de-semana de 23 e 24 de Setembro. Um deles foi o Apartamento Arriaga, desenhado por Paulo Albuquerque Goinhas, do gabinete EMBAIXADA Arquitectura,  em co-autoria com a sua família. Paulo recebeu-nos em sua casa naquela que foi uma antevisão ao fim-de-semana do Open House para mostrar e explicar o desafio e o exercício que foi pensar o seu espaço de habitação. Começando por elogiar a organização por, “possibilitarem a verdadeira exposição de arquitectura”, Paulo Albuquerque Goinhas explicou o conceito e o modo de operação que transformou uma fracção “altamente fragmentada” num espaço cheio de luz e de memórias. O apartamento Arriaga foi um espaço proposto pelo próprio autor, que as comissárias Rita e Catarina Almada Negreiros consideraram reunir todos os requisitos para integrar o roteiro e que poderá ser visitado nos dias do Open House.
    Mudando de escala e de conceito, o CONSTRUIR visitou também a nova Sede da EDP, da autoria do gabinete Aires Mateus e que, segundo José Mateus, presidente da Trienal de Arquitectura de Lisboa, integra este ano (finalmente) o roteiro, depois de anos em que não foi possível incluir por ainda não estar totalmente composto. O edifício que surgiu de um concurso por convite teve o objectivo de, para além de reunir os serviços da empresa e responder às necessidades da mesma, requalificar e integrar a zona em que se insere, sendo a forma, a modularidade e as linhas que o caracterizam, a resposta a isso mesmo. A visita à sede da EDP não necessita de marcação prévia e constitui, assim como o apartamento Arriaga e outros espaços idêntico, uma oportunidade única de conhecer um edifício que não é de acesso público

    Programa de Acessibilidades

    Uma das grandes novidades desta edição é o desenvolvimento do Programa de Acessibilidades desenhado em conjunto com a Locus Acesso e com a colaboração das instituições envolvidas. Porque o Open House quer chegar a todos promovendo a inclusão, estão previstas visitas que podem também ser acompanhadas pelo público com deficiências sensoriais ou intelectuais. De modo a permitir uma experiência Open House mais completa a pessoas cegas, de baixa visão, surdas ou com dificuldades cognitivas, haverá um conjunto de visitas do roteiro que também irão permitir a compreensão dos espaços e da sua função com recurso à descrição e a experiências tácteis, visitas comentadas por especialistas com interpretação em Língua Gestual Portuguesa e visitas que permitem a compreensão dos espaços e da sua função com recurso a um discurso ajustado. Ao todo o Programa integra 16 visitas em formato de roteiro temático a 13 espaços, entre eles o Museu Nacional do Azulejo, a Fundação José Saramago – Casa dos Bicos, o novo edifício do MAAT ou o Atelier – Museu Júlio Pomar.

    Open House Júnior

    No seguimento do sucesso do ano passado, o programa Open House Júnior apresenta, pela segunda vez, actividades dirigidas ao público mais jovem. São 10 propostas lúdico-pedagógicas que desafiam famílias e os mais novos a descobrir a arquitectura, a cidade e os locais, através de visitas, jogos, oficinas e teatro. As actividades são gratuitas e dirigidas a crianças dos 3 aos 16 anos.

     Programa Plus

    De forma a valorizar as visitas e a experiência plural Open House, o programa deste ano engloba mais uma vez, outros agentes culturais que, tirando partido de espaços do roteiro, apresentam conteúdos surpreendentes, em cenários inesperados. São 14 propostas que passam por concertos, passeios, exposições ou conversas.

     

     

     

     

     

    Sobre o autorAna Rita Sevilha

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    Hempel apresenta nova solução para protecção contra a corrosão

    O Avantguard 750 Pro é a mais recente inovação na protecção contra corrosão do aço e uma adição “revolucionária” à família Avantguard

    tagsHempel

    A Hempel apresenta o Avantguard 750 Pro, a mais recente inovação na protecção contra corrosão do aço e uma adição “revolucionária” à família Avantguard. Com base em mais de 10 anos da tecnologia patenteada Avantguard da Hempel e um histórico comprovado, esta nova solução reafirma o compromisso da empresa com a sustentabilidade e sistemas de revestimento de alto desempenho.

    Projectado para exceder os padrões actuais, o Avantguard 750 Pro é recomendado para estruturas que precisam de protecção contra corrosão por mais de 35 anos. “Esta durabilidade reduz significativamente as emissões de CO2 ao longo da vida útil dos activos de aço”.

    “O Avantguard 750 Pro optimiza o tempo de aplicação e aumenta a produtividade devido à sua fórmula de secagem rápida e intervalos curtos de repintura”, explica Jose Fernandes, gestor de Produto para Protecção contra Corrosão na Hempel. “Testado por terceiros para esquemas de pintura sustentáveis, reduz o consumo de material e melhora a competitividade, permitindo que os clientes reduzam a sua pegada de carbono e as emissões de COV, enquanto ainda alcançam resultados superiores que excedem os padrões da indústria”, acrescenta.

    A fórmula do Avantguard 750 Pro permite a cura a temperaturas tão baixas quanto -10°C [14°F], enquanto também oferece grande tolerância a uma humidade elevada. Adicionalmente, proporciona “excelente” resistência a fissuras, mesmo em geometrias complexas, minimizando a necessidade de repintura e reparações.

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    Risco de crédito no sector da construção aumenta face aos desafios

    A instabilidade dos mercados e das economias mundiais aumentou o risco de crédito para as empresas de construção nos principais mercados europeus, aponta um estudo da seguradora Crédito y Caución. A falta de mão de obra qualificada atinge mercados como a Alemanha, Países Baixos e Reino Unido e corre o risco de se tornar um problema estrutural, apesar dos esforços de digitalização e pré-fabricação do sector

    A produção global no sector da Construção deverá crescer 2,3% em 2025 e 3,3% em 2026. Os números constam no mais recente relatório divulgado pelo Crédito y Caución. De acordo com a seguradora de crédito a actual turbulência imobiliária na China e a degradação dos perfis de investimento pesam agora sobre as perspectivas para a construção residencial. Olhando ainda para trás, as altas taxas de juro e hipotecas na Europa e nos EUA reduziram a procura em 2024. A descida dos juros e a estabilidade da inflação deverão alivar parte da pressão, prevendo-se que a actividade ganhe um novo ímpeto, sobretudo a partir do segundo semestre de 2025.
    “A engenharia civil e a construção não residencial registaram um forte crescimento nos últimos dois anos. Ambos os segmentos beneficiam do interesse público mundial na defesa de políticas industriais e de grandes projectos de infraestruturas, numa tentativa de impulsionar as economias. No entanto, as taxas de crescimento serão mais baixas em 2025 e 2025, devido ai aumento das medidas de austeridade em alguns mercados”, salienta a seguradora de crédito.
    De uma forma geral, a instabilidade dos mercados e das economias mundiais aumentou o risco de crédito para as empresas de construção nos principais mercados europeus, para o que contribuiu também o “fraco desempenho” das economias em 2024. Para 2025 e 2026, a Crédito y Caución “prevê uma recuperação modesta do sector na União Europeia de 1,3 e 2,1%, respectivamente, graças a projectos de flexibilização monetária e transformação ecológica”.

    A incerteza do mercado alemão
    Parte da estabilidade da economia europeia depende da forma como um dos seus principais “motores”, a Alemanha, consiga recuperar e manter-se em terreno positivo depois de dois anos em contracção. Em 2024, as exportações do país caíram 0,7% e o investimento fixo 2,7%. A Crédito y Caución prevê que o PIB da Alemanha cresça 0,4% em 2025, um pequeno alívio após as contracções de 2023 e 2024, mas mesmo esta pequena recuperação não está garantida. A seguradora de crédito espera que a indústria automóvel alemã cresça no máximo 2% em 2025, após uma contracção de 4% em 2024 e a produção da construção estabilizará após uma queda de 3% em 2024. O impacto das tarifas recentemente impostas pelos EUA sobre as exportações alemãs de aço e alumínio será modesto, mas não está afastada a possibilidade do agravamento de tarifas gerais sobre a União Europeia, o que aumenta o factor de instabilidade. De acordo com o recente estudo realizado pela seguradora de crédito junto de 470 empresas, apenas 14% do tecido produtivo alemão espera que a economia melhore em 2025, bem abaixo dos 32% que esperam um agravamento. Este pessimismo é fácil de compreender: as insolvências de empresas alemãs aumentaram 24% em 2024. As empresas pedem à nova administração que se concentre em quatro questões: redução da burocracia (82%), custos energéticos (73%), fiscalidade (61%) e estabilidade política (54%).
    Mas “qualquer expectativa de uma mudança rápida na evolução da Alemanha é provavelmente exagerada”, considera a seguradora de crédito.

    Os desafios do sector
    Pondo de parte as incertezas do mercado e o eventual aumento das tarifas alfandegárias, um outro problema surge transversal ao sector um pouco por toda a Europa: “os custos da mão de obra e os atrasos devidos à falta de trabalhadores qualificados que estão a ter um forte impacto nos mercados mais avançados”, refere a análise da Crédito y Caución. Com a seguradora a afirmar que a escassez já é particularmente grave na Alemanha, nos Países Baixos e no Reino Unido, podendo, inclusive, a tornar-se um grande problema estrutural a médio prazo.
    Tradicionalmente, a indústria da construção tem sido mais lenta do que outras indústrias a adoptar soluções ligadas à digitalização, embora o estudo considere que a adopção de novas tecnologias está a aumentar muito rapidamente com novos métodos de construção off-site ou pré-fabricação modular que têm o potencial de reduzir a mão de obra. Ao mesmo tempo o sector europeu da construção está sob pressão para reduzir emissões de CO2, o que representa um desafio acrescido.

     

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Mercado das obras públicas acelera em 2025

    As obras públicas iniciaram 2025 com uma forte aceleração. De acordo com a AICCOPN, os contratos celebrados de empreitadas cresceram 69%, enquanto os concursos de empreitadas de obras públicas promovidos ascendeu a 754 M€, um aumento de 102% face ao período homólogo, excluindo o concurso para a primeira fase da LAV 

    O mercado das obras públicas conheceu no início de 2025 um forte aceleramento nos seus principais indicadores. Segundo o Barómetro das Obras Públicas da AICCOPN, em Janeiro o montante dos concursos de empreitadas de obras públicas promovidos ascendeu a 754 milhões de euros, reflectindo uma quebra de 63% em termos homólogos. Contudo, esta variação negativa é fruto do concurso público internacional para a primeira fase da Linha de Alta Velocidade, entre o Porto e Oiã, no valor de 1.661,4 milhões de euros. Excluindo este concurso, verificar-se-ia um aumento de 102% no montante global de concursos promovidos.

    Já na componente dos contratos de empreitada celebrados e registados no Portal Base, no âmbito de concursos públicos, estes atingiram os 318 milhões de euros, praticamente o dobro dos 159 milhões de euros registados no mesmo mês de 2024.

    Relativamente aos contratos celebrados através de Ajustes Directos e Consultas Prévias, apura-se, neste primeiro mês de 2025, uma redução de 22% em termos homólogos, para 25 milhões de euros. Em termos globais, o valor dos contratos de empreitadas de obras públicas celebrados e registados no portal Base, ascenderam a 353 milhões de euros, representando um expressivo acréscimo de 69% em termos homólogos.

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    Novo campus da Hovione no Seixal entra na fase final de construção

    Com a abertura deste novo Campus, a Hovione passará a operar cinco unidades fabris em três continentes: duas em Portugal (Loures e Seixal), uma na Irlanda (Cork), uma nos Estados Unidos (New Jersey) e uma em Macau. Abertura prevista para meados de 2027

    A primeira fase de construção do Campus da Hovione Tejo, no Seixal, entrou na recta final, prevendo-se a sua entrada em funcionamento em meados de 2027. Ocupando uma área de 42 hectares, o que possibilitará futuras expansões, o local contará inicialmente com dois edifícios de produção, um para tecnologias de engenharia de partículas e outro para formulação de medicamentos em diferentes formas farmacêuticas. As instalações estarão equipadas com automação de ponta. Com um investimento inicial de 200 milhões de euros, o projecto criará cerca de uma centena de postos de trabalho altamente qualificados, permitindo à Hovione expandir a capacidade industrial e reforçar a sua posição global.

    Com a abertura deste novo Campus, a Hovione passará a operar cinco unidades fabris em três continentes: duas em Portugal (Loures e Seixal), uma na Irlanda (Cork), uma nos Estados Unidos (New Jersey) e uma em Macau.

    “Esta nova fase de construção da Hovione Tejo é um passo importante na expansão internacional da empresa. Combinando os conhecimentos científicos e de engenharia mais avançados e a tecnologia de ponta, a expansão permitirá o fabrico eficiente e em conformidade de novos e complexos medicamentos para os nossos clientes. A nova unidade vai também criar inúmeros postos de trabalho qualificados directos e indirectos, e reforçar o ecossistema farmacêutico na região do Seixal”, afirmou em comunicado Jean-Luc Herbeaux, CEO da Hovione.

    Os dois edifícios iniciais de produção serão complementados por infraestruturas de apoio, como laboratórios, escritórios, cantina e outras instalações partilhadas. O novo Campus integrará ainda soluções avançadas de sustentabilidade e descarbonização para minimizar o impacto ambiental e garantir a eficiência energética.

    As operações terão início, em 2026, com uma equipa de 40 elementos, aumentando para 100 assim que a produção iniciar. “Reunimos uma equipa multidisciplinar, com o conhecimento e a experiência de toda a nossa organização, para conceber um Campus que estabelece novos padrões de trabalho. Esta unidade proporcionará um ambiente excepcional aos colaboradores, fornecedores e clientes, propício ao desenvolvimento de novas soluções baseadas em modelos de colaboração de elevado desempenho”, acrescentou o Jean-Luc Herbeaux.

     

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    Penha Living é o novo projecto da ADDSOLID em Lisboa

    Investimento de 3 milhões de euros da ADDSOLID dará origem a um edifício residencial de seis pisos com vista rio na Penha de França, em Lisboa

    A ADDSOLID, empresa portuguesa especializada na promoção e investimento imobiliário, anunciou o lançamento do Penha Living, um novo projecto residencial situado na Avenida General Roçadas, na Penha de França, próximo da Graça.

    Com um investimento de 3 milhões de euros, o projecto visa transformar um edifício de 1918, preservando a sua fachada original e ampliando a construção para um total de seis andares, incluindo dois novos pisos. O empreendimento contará com apartamentos de tipologias T0 a T3, muitos dos quais com vista para o Tejo, aliando o carácter histórico do edifício ao conforto e modernidade.

    As obras já estão em curso, com conclusão prevista para o primeiro trimestre de 2027. Mantendo a fachada original, o projecto respeita a identidade histórica do bairro, enquanto a reconstrução interior assegura eficiência energética, conforto e acabamentos de elevada qualidade.

    Para Tiago Cerdeira Pinto, COO da ADDSOLID, o Penha Living é uma escolha ideal para quem procura viver com conforto no centro de Lisboa. “A Penha de França mantém viva a autenticidade da cidade, com moradores de longa data, um forte sentido de comunidade e proximidade a todos os serviços. Com o Penha Living, queremos respeitar essa identidade, preservando a fachada do edifício original e adaptando-o às exigências contemporâneas. Estamos entusiasmados por contribuir para a requalificação desta zona e por trazer à cidade um projecto que valoriza a qualidade de vida dos seus futuros residentes.”

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    Velto e QEnergy estabelecem parceria para desenvolver projectos de energia renováveis

    A Velto Renewables e a Q Energy lançam uma parceria para adquirir projectos de energias renováveis na Europa. As compras começaram em França e vão estender-se nas próximas semanas a Portugal e Espanha

    A Velto Renewables (“Velto”), um produtor de energia renovável international apoiado pelo grupo de investimento CDPQ, anunciou um acordo de parceria com a Q Energy Solutions SE (“Q Energy”), um operador relevante no sector das energias renováveis na Europa, com o objectivo de adquirir à Q Energy, nos próximos anos, uma carteira de projectos de energias renováveis de grande escala em diferentes países europeus.

    Como primeiro passo, a Velto concluiu a aquisição de uma carteira de projectos fotovoltaicos e eólicos com uma capacidade total de aproximadamente 130 MW em França, e os parceiros esperam adquirir 400 MW em Espanha e Portugal nas próximas semanas.

    A carteira inicial é constituída por cinco projectos actualmente em construção pela Q Energy, todos localizados em França: dois activos solares fotovoltaicos; dois activos eólicos; e o parque fotovoltaico flutuante de Les Îlots Blandin, considerado o maior da Europa com esta tecnologia. Este activo é construído sobre lagos de água industriais, apresentando uma tecnologia inovadora para a produção de energia sustentável

    Prevê-se que estes cinco projectos comecem a funcionar gradualmente entre a Primavera de 2025 e o início de 2026. Quando estiverem totalmente operacionais, irão produzir mais de 210 000 MWh por ano, o equivalente a electricidade limpa para abastecer mais de 50 000 casas.

    “Este investimento, em parceria com a Q Energy, é um passo importante para o crescimento estratégico da Velto. Para além de triplicar a nossa capacidade energética, o desenvolvimento está alinhado com a nossa visão de diversificar o nosso alcance tecnológico e expandir a nossa presença internacional na Europa”, afirmou em comunicado Lucas de Haro, CEO da Velto. Na mesma nota Junu Lee, CEO da Q Energy, referiu que “esta importante parceria com a Velto, apoiada por um investidor líder em infra-estruturas globais como a CDPQ, é uma prova da sustentabilidade, inovação e excelência da Q Energy no domínio das energias renováveis; reforça a nossa posição como líder de confiança no sector, demonstrando que as nossas soluções de alta qualidade continuam a atrair parceiros de topo nível que partilham a nossa visão de um futuro mais limpo e sustentável.”

    A Velto Renewables é um produtor internacional de energia renovável que desenvolve, constrói e opera projectos com uma visão a longo prazo. Fundada em 2020 e apoiada pelo grupo de investimento global CDPQ, a Velto tem mais de 280 MW de activos solares fotovoltaicos e eólicos operacionais e em construção em Espanha e França, gere um investimento de 25% num parque eólico offshore de 630 MW no Reino Unido, desenvolve mais de 1 GW de projectos na Península Ibérica e segue uma estratégia de crescimento internacional que a posiciona como um participante local nos países e regiões onde opera. Já a Q ENERGY é um fornecedor europeu de soluções integradas para centrais eléctricas ecológicas. A empresa está activa ao longo de toda a cadeia de valores dos projectos de energias renováveis: desde parques solares, projectos eólicos onshore e offshore, a soluções de armazenamento de energia e centrais eléctricas híbridas. A Q ENERGY está actualmente activa em Espanha, Portugal, França e Alemanha, assim como em Itália. Juntamente com a sua empresa afiliada independente Hanwha Qcells, a Q ENERGY constitui a divisão de energia da sua empresa-mãe , o grupo empresarial coreano líder Hanwha Solutions Corporation

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    Antigo edifício do Inatel na Infante Santo reabre (novamente) como hotel

    Em declarações à Publituris Hotelaria, Celina Dhanani, chief executive officer do DH Hotels, confirmou que o Grupo, “vai crescer a sua operação na capital com a abertura de uma nova unidade, num investimento de “cerca de 20 M€, distribuídos entre a aquisição do edifício ao Inatel e a respectiva remodelação”

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    Antigo edifício do Inatel na Infante Santo reabre (novamente) como hotel

    O antigo Hotel Residencial Infante Santo, que em 1983 foi adquirido pelo Inatel e onde funcionou o Centro de Férias da Fundação até 1998, vai reabrir pelas mãos do grupo DH Hotels.

    Em declarações à Publituris Hotelaria, Celina Dhanani, chief executive officer do DH Hotels, confirmou que o Grupo, que já conta com um hotel em Lisboa, “vai crescer a sua operação na capital com a abertura de uma nova unidade no antigo Hotel Residencial Infante Santo”, num investimento de “cerca de 20 milhões de euros, distribuídos entre a aquisição do edifício ao Inatel e a respectiva remodelação”.

    Após as obras, que já estão em curso, é esperado que o hotel abra portas em Agosto deste ano como um quatro estrelas superior, com 40 quartos, salas de reuniões, ginásio e um rooftop com vista para o rio.

    “A arquitectura vai ser mantida. Vamos tentar aproveitar tudo o que existia em termos de linhas de orientação, de design dos anos 50. Queremos manter a identidade do edifício, com algum modernismo”, explica a Celina Dhanani.  O projecto de arquitectura ficará a cargo da Arquipeople.

    O hotel estará “vocacionado para turismo MICE e de saúde”, de acordo com Celina Dhanani, dada a proximidade ao hotel de “infraestruturas ligadas à saúde”.

    O DH Hotels, que já conta com um hotel na capital, o Lisbon Arsenal Suites, é parceiro do City Hotels, grupo hoteleiro com quatro unidades em Lisboa: o Lisbon City Hotel; o Lisbon City Apartments & Suites; o Lisbon City Hollywood Hotel e o Lisbon City Inn Hotel.

    Recorde-se que o antigo Hotel Residencial Infante Santo, projecto pelo arquitecto Alberto Pessoa, também ele autor dos emblemáticos edifícios residenciais da Avenida Infante Santo, e propriedade da empresa de materiais de construção F. H. d’ Oliveira & Cª, foi inaugurado a 28 de Maio de 1957.

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    RCC Alvalade coloca no mercado 40 novos apartamentos

    JLL e Porta da Frente Christie’s comercializam em co-exclusivo o novo projecto promovido pelo The Edge Group e Ardma FCR, em Lisboa

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    A JLL e a Porta da Frente Christie’s, em co-exclusivo, anunciam o lançamento do RCC Alvalade, um novo empreendimento residencial que promete redefinir a experiência de habitação num dos bairros mais emblemáticos de Lisboa.

    Promovido pelo The Edge Group e Ardma FCR desenhado pelo arquitecto Manuel Aires Mateus, o RCC Alvalade combina sofisticação, funcionalidade e um enquadramento urbano. Localizado no bairro de Alvalade, este empreendimento oferece apartamentos T1, T2 e T3, com estacionamento, projectados para proporcionar o máximo conforto e qualidade de vida.

    A fachada do edifício é composta por folhas de vidro espelhado contínuo que, com a intensidade da luz de Lisboa, desaparecem na paisagem urbana, oferecendo bastante luminosidade natural. O edifício, de carácter marcadamente industrial e com fachada em três frentes, é composto por cinco pisos de habitação, um rooftop com piscina, um piso de comércio e três pisos de estacionamento subterrâneo.

    O rooftop dará acesso a espaçosos terraços, ginásio e sala de leitura, usufruindo de uma privilegiada paisagem citadina. No centro do edifício, um pátio interior integra terraços ajardinados, criando um espaço verde exclusivo para os residentes. O jardim, situado no pátio interior, é comum a todas as habitações que dão para essa orientação, proporcionando um magnífico jardim exclusivo e beneficiando os apartamentos com luz natural.

    “O RCC Alvalade é um projecto residencial que reflecte na perfeição as necessidades de quem procura viver em Lisboa com qualidade, conveniência e sofisticação. A localização é um dos seus grandes trunfos, permitindo aos residentes aceder, em poucos minutos, a uma vasta oferta de lazer, comércio, serviços, saúde e educação”, destaca Telmo Azevedo, co-head residential da JLL Portugal.

    Por sua vez, João Cília, CEO da Porta da Frente Christie’s, considera que “o RCC Alvalade representa uma nova forma de viver na cidade, combinando design contemporâneo, conforto e uma integração harmoniosa no ambiente único da cidade. Na Porta da Frente, valorizamos projectos que elevam a experiência residencial, e este é um exemplo notável de inovação e qualidade de vida.”

    O início da construção do RCC Alvalade está previsto para o primeiro trimestre de 2025, com conclusão esperada para o primeiro semestre de 2027.

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    ‘Ilhas’ reforçam vendas da Remax em 2024

    Beatriz Rubio, CEO da Remax Portugal, destaca as “condições excepcionais” para investimentos nas regiões autónomas. “Segurança para os visitantes, qualidade de vida, sem esquecer os incentivos fiscais existentes” são algumas das razões que atraem os investidores, considera

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    Açores

    Segundo a Remax, 2024 revelou ser um ano de muito dinamismo no mercado imobiliário nacional, não apenas no Continente, mas também nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores. No ano passado, a rede imobiliária realizou nas Ilhas um total de 2004 transacções, 1335 concretizadas nos Açores e 669 na Madeira, o que significa um aumento de cerca de 22,1% face ao período homólogo.

    Beatriz Rubio, CEO da Remax Portugal, destaca as “condições excepcionais” para investimentos nas regiões autónomas. “Segurança para os visitantes, qualidade de vida, sem esquecer os incentivos fiscais existentes” são algumas das razões que atraem os investidores, considera.

    O volume de preços negociado foi superior a 197 milhões de euros, nomeadamente, 112 milhões de euros nos Açores e 85 milhões de euros na Madeira, o que corresponde a um incremento médio na ordem dos 26,5%.

    Nos dados divulgados pela Remax verifica-se, ainda, que em 2024 os clientes portugueses mantiveram a preponderância nas Ilhas, aliás, com um reforço face ao ano de 2023. De facto, em 2023, estes clientes representaram 76% das transacções e, em 2024, 80,3%, em linha aliás com os valores registados no Continente.

    No entanto, numa análise separada às duas regiões constata-se que nos Açores chegaram aos 87% (83% em 2023) e que na Madeira, região mais procurada por clientes estrangeiros, o peso chegou próximo dos 67%, face aos 63% registados no ano anterior. É possível verificar que houve um aumento da importância dos clientes nacionais em ambas as regiões, muito embora o seu peso relativo seja bastante superior nos Açores quando comparado com o da Madeira.

    Entre os investidores estrangeiros, nos Açores foram os norte-americanos aqueles que mais negociaram em imobiliário com a rede RE/MAX de 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2024, com as transações a representarem 4,3%, a que se seguiram os canadianos (2,1%), alemães (1%), espanhóis (0,8%) e franceses (0,7% cada). Por sua vez, na Madeira, lideram os norte-americanos (4,6%), seguidos dos alemães (4%), franceses (2,5%), russos (2,1%) e holandeses (1,9% cada).

    Quanto ao tipo de imóveis, entre Janeiro e Dezembro de 2024, na Madeira os apartamentos representaram quase 43% dos negócios, as moradias 26,5% e os terrenos 13,6%. Já nos Açores, as preferências foram claramente por moradias (58%), representando os terrenos quase 19% dos negócios realizados e os apartamentos pouco acima de 16%.

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    Tiny House do Nova Arcada é agora coworking hub

    A Tiny House passou a integrar o conceito de residências First Evolutionary Buildings e alia a construção sustentável às últimas tendências de mobiliário e decoração, presente há dois anos no Centro Comercial Nova Arcada, em Braga vai dar lugar ao Coworking Hub

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    Este projecto mostra como materiais e espaços podem ser reutilizados e transformados para atender as novas necessidades, mantendo a sustentabilidade e eficiência como pilares fundamentais. Cada detalhe deste novo espaço de cowork está cuidadosamente pensado para optimizar o uso do espaço limitado, sem comprometer o conforto e a funcionalidade deste novo espaço que poderá ser usufruído por todos os que visitem o Centro Comercial do Nova Arcada, junto ao IKEA.

    A inauguração deste espaço toma lugar no dia do 9º aniversário do Centro Comercial Nova Arcada, marcando um novo capítulo na parceria entre o Grupo Casais e o Nova Arcada, através da reconversão da Tiny House, presente no centro há dois anos. Este espaço passa agora a integrar a gama First Evolutionary Buildings e a ser um coworking hub com 18 lugares, divididos em cinco zonas de trabalho, equipado com oito secretárias, várias mesas de apoio para computadores e candeeiros com potencia para carregar dispositivos que garantem um espaço bastante iluminado.

    A conversão da Tiny House no Coworking Hub destaca o compromisso do Grupo Casais com o reaproveitamento de materiais e a conversão de espaços, promovendo uma abordagem de circularidade dos materiais na construção. Ao reutilizar elementos pré-fabricados e materiais sustentáveis, o projecto minimiza o desperdício e reduz a pegada ambiental. Além disso, a transformação do espaço reflecte a capacidade de adaptação e inovação do Grupo Casais, ao converter um ambiente residencial num espaço colaborativo dinâmico, onde a criatividade e a produtividade podem florescer.

    Para o CEO do Grupo Casais, António Carlos Rodrigues, “esta colaboração estratégica com o Nova Arcada é um exemplo claro do nosso compromisso com a inovação e a sustentabilidade. Ao transformar espaços existentes em novas oportunidades, estamos a promover um futuro mais responsável e eficiente para as nossas comunidades. Além disso, esta iniciativa representa uma contribuição importante para a cidade de Braga, proporcionando um espaço acessível e confortável para que a comunidade possa usufruir e trabalhar num ambiente adequado às suas necessidades.”

    O Coworking Hub, além de uma quick work zone com três lugares individuais, conta com uma collaborative desk zone, ideal para quatro pessoas, e uma meeting booth, para que as reuniões online possam ser feitas num espaço privado. Conta também com uma relax area e um outdoor lounge. A sua utilização é gratuita.

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