Edição digital
Assine já
    Arquitectura

    “Temos noção que estamos a querer mostrar arquitectura a não arquitectos”

    Nos próximos dias 23 e 24 de Setembro, Lisboa recebe a 6ª edição do Open House, que este ano conta com Catarina e Rita Almada Negreiros como comissárias. À luz do […]

    Ana Rita Sevilha
    Arquitectura

    “Temos noção que estamos a querer mostrar arquitectura a não arquitectos”

    Nos próximos dias 23 e 24 de Setembro, Lisboa recebe a 6ª edição do Open House, que este ano conta com Catarina e Rita Almada Negreiros como comissárias. À luz do […]

    Sobre o autor
    Ana Rita Sevilha
    Artigos relacionados
    Antigo edifício do Inatel na Infante Santo reabre (novamente) como hotel
    Construção
    RCC Alvalade coloca no mercado 40 novos apartamentos
    Imobiliário
    ‘Ilhas’ reforçam vendas da Remax em 2024
    Imobiliário
    Tiny House do Nova Arcada é agora coworking hub
    Imobiliário
    WineStone investe 15M€ em novo polo logístico
    Empresas
    DTE constrói nova fábrica da Cânhamor em Ourique
    Empresas
    Obra de 17 M€ entre Meirinhas e Pombal já foi consignada
    Construção
    Cushman & Wakefield assume gestão do novo Retail Park de Setúbal
    Imobiliário
    IP recebe delegação da Ucrânia para intercâmbio sobre PPP’s
    Engenharia
    Knauf lança nova plataforma para “fortalecer” relação com instaladores
    Empresas

    Nos próximos dias 23 e 24 de Setembro, Lisboa recebe a 6ª edição do Open House, que este ano conta com Catarina e Rita Almada Negreiros como comissárias. À luz do conceito de “Mapa Aberto”, há um novo roteiro, composto por uma nova selecção de 88 edifícios que serão divulgados no próximo dia 12 de Setembro.
    Em entrevista ao CONSTRUIR, Rita e Catarina Almada Negreiros explicam o conceito que norteou a selecção dos edifícios desta edição. Trata-se de “um mapa de uma cidade mais permeável que deixa ver espaços, na sua maioria não acessíveis ao público, um mapa com portas abertas”. Embora a escolha seja, obviamente, subjectiva, para as comissárias, desta selecção nasce um auto retrato de Lisboa. “Os novos espaços são um espelho optimista da cidade, uma cidade em profunda transformação. Na nossa análise, apesar do seu peso histórico, Lisboa procura reinventar-se: recuperando e descobrindo novos usos para os seus espaços; criando novos equipamentos que respondem às novas exigências da cidade; procurando novos centros; e dando resposta à imensa procura turística”


    Como receberam o convite para comissariar este Open House e quais os grandes desafios desta selecção?
    Rita e Catarina Almada Negreiros: O convite foi uma surpresa, até porque também é a primeira vez que o Open House tem uma curadoria externa e claro que, ficámos muito contentes. Ao início achámos que íamos ter imensos edifícios para colocar na nossa selecção, mas deparámo-nos com uma lista muito extensa de todos os edifícios já visitados em edições passadas… São 5 anos de um trabalho intenso e atento ao que se passa na cidade ao longo de todos os séculos, por isso, revelou-se um trabalho muito complicado. Nesta nossa selecção inevitavelmente ficaram muitos edifícios de fora, porque não dá para incluir todos, mas também existem edifícios que se repetem de edições anteriores, porque são para nós incontornáveis. Fundamentalmente queremos mostrar bons exemplos, boas reacções e uma visão mais optimista do que pode ser o desenvolvimento da cidade de Lisboa.

    Por detrás da vossa selecção existe o conceito de um mapa…
    É verdade. Tem que ver com o próprio evento do Open House, que é o de um dia em que de repente, portas que costumam estar fechadas se tornam em espaços que se podem visitar e se tornam públicos. Esta ideia remeteu-nos para os mapas de Roma, do Bufalini de 1551 e do Gianbatista Nolli de 1748, que são mapas que representavam a cidade de uma forma diferente, pela planta do rés-do-chão, dando a perceber uma permeabilidade da cidade diferente. Vemos este Open House como um fim-de-semana em que isso acontece, onde de repente a nossa cidade e o nosso mapa é mais permeável e é essa ideia, de “Mapa do Tesouro”, que achámos interessante.
    É um mapa aberto, permeável, que extravasa às vias públicas e que entra em espaços edificados que não costumam estar abertos ao público.

     Ao nível dos critérios de selecção, enumeraram algumas linhas de escolha, que tipo de edifícios estão em cada uma delas?
    Depende, há edifícios que contêm as cinco linhas, outros que têm só uma. Depois da nossa lista estar feita, chegámos à conclusão que, das novas entradas, que são cerca de 27, edifícios de raiz, tínhamos poucos e um deles é um parque de estacionamento. Há uma grande ênfase na reabilitação na cidade de Lisboa, da escala mais pequena à escala maior, passando pelas várias técnicas e orçamentos. Queremos mostrar esta grande industria da reabilitação, através dos nossos olhos, tentando escolher os bons caminhos, os mais pragmáticos e os mais adaptados á cidade.
    No fundo, o primeiro ponto que é “Recuperação e Descobrimento de Novos Espaços para a Cidade”, passa pela recuperação do edificado, mas também pela reutilização de espaços, como a Escola Machado de Castro que passou de uma escola secundária a uma escola de turismo; uma reciclagem de novos usos, que muitas vezes são pequenas intervenções que passam por adaptar à nova função. Por exemplo, o espaço de coworking que existe no primeiro andar do Mercado da Ribeira, que resultou de um trabalho quase invisível de arquitectura, e que achamos muito interessante.
    O segundo ponto são “Novos Equipamentos” para a cidade. São edifícios como parques de estacionamento, edifícios estatais, museus, um conjunto de edifícios que veem completar os equipamentos da cidade e ajudar a resolver problemas. Neste ponto temos, por exemplo, o novo terminal de Cruzeiros ou a Casa das Galeotas.
    Depois temos também “Novos Centros” e edifícios que dão resposta à procura turística.

    Um dos grandes exemplos do Open House é o de aproximar a sociedade à arquitectura. Enquanto espectadoras das edições anteriores e comissárias desta, acham que esse objectivo está a ser cumprido?
    Achamos que sim, até porque muitos dos sítios que fazem parte desta lista nós próprias visitámos no Open House e ficámos surpreendidas com a quantidade de visitas e com as pessoas que não eram do “mundo” da arquitectura. Nós, com esta posição que temos nesta edição do Open House, temos noção que estamos a querer mostrar arquitectura a não arquitectos.

    Quais os melhores sítios para visitar no Open House?
    Depende do que a pessoa procura, embora a grande maioria tenha a tendência de visitar as casas privadas, porque é de todos os espaços os mais inacessíveis. Mesmo nós, para termos as autorizações para o Open House, é difícil.

    Porque é que não se pode perder o Open House?
    Porque é uma festa, é uma divulgação da arquitectura para todas as pessoas e uma forma mágica de conhecer a própria cidade.

    Que análise fazem à cidade e à forma como se está a desenvolver perante os desafios que lhe estão a ser colocados?
    A cidade é sempre um organismo vivo e em constante mudança. Pensamos que há uma série de intervenções que estão a ser muito boas para a cidade, a Câmara está a fazer um trabalho incrível ao nível do espaço público. Hoje temos a cidade toda a ser requalificada, a ser bem estimada. Em relação ao investidor privado, existem situações de grande rendibilidade, que são assuntos complexos…

     

    #gallery-2 { margin: auto; } #gallery-2 .gallery-item { float: left; margin-top: 10px; text-align: center; width: 100%; } #gallery-2 img { border: 2px solid #cfcfcf; } #gallery-2 .gallery-caption { margin-left: 0; } /* see gallery_shortcode() in wp-includes/media.php */

    Sobre o autorAna Rita Sevilha

    Ana Rita Sevilha

    Mais artigos
    Artigos relacionados
    Antigo edifício do Inatel na Infante Santo reabre (novamente) como hotel
    Construção
    RCC Alvalade coloca no mercado 40 novos apartamentos
    Imobiliário
    ‘Ilhas’ reforçam vendas da Remax em 2024
    Imobiliário
    Tiny House do Nova Arcada é agora coworking hub
    Imobiliário
    WineStone investe 15M€ em novo polo logístico
    Empresas
    DTE constrói nova fábrica da Cânhamor em Ourique
    Empresas
    Obra de 17 M€ entre Meirinhas e Pombal já foi consignada
    Construção
    Cushman & Wakefield assume gestão do novo Retail Park de Setúbal
    Imobiliário
    IP recebe delegação da Ucrânia para intercâmbio sobre PPP’s
    Engenharia
    Knauf lança nova plataforma para “fortalecer” relação com instaladores
    Empresas
    Imagem retirada do Google Maps
    Construção

    Antigo edifício do Inatel na Infante Santo reabre (novamente) como hotel

    Em declarações à Publituris Hotelaria, Celina Dhanani, chief executive officer do DH Hotels, confirmou que o Grupo, “vai crescer a sua operação na capital com a abertura de uma nova unidade, num investimento de “cerca de 20 M€, distribuídos entre a aquisição do edifício ao Inatel e a respectiva remodelação”

    Antigo edifício do Inatel na Infante Santo reabre (novamente) como hotel

    O antigo Hotel Residencial Infante Santo, que em 1983 foi adquirido pelo Inatel e onde funcionou o Centro de Férias da Fundação até 1998, vai reabrir pelas mãos do grupo DH Hotels.

    Em declarações à Publituris Hotelaria, Celina Dhanani, chief executive officer do DH Hotels, confirmou que o Grupo, que já conta com um hotel em Lisboa, “vai crescer a sua operação na capital com a abertura de uma nova unidade no antigo Hotel Residencial Infante Santo”, num investimento de “cerca de 20 milhões de euros, distribuídos entre a aquisição do edifício ao Inatel e a respectiva remodelação”.

    Após as obras, que já estão em curso, é esperado que o hotel abra portas em Agosto deste ano como um quatro estrelas superior, com 40 quartos, salas de reuniões, ginásio e um rooftop com vista para o rio.

    “A arquitectura vai ser mantida. Vamos tentar aproveitar tudo o que existia em termos de linhas de orientação, de design dos anos 50. Queremos manter a identidade do edifício, com algum modernismo”, explica a Celina Dhanani.  O projecto de arquitectura ficará a cargo da Arquipeople.

    O hotel estará “vocacionado para turismo MICE e de saúde”, de acordo com Celina Dhanani, dada a proximidade ao hotel de “infraestruturas ligadas à saúde”.

    O DH Hotels, que já conta com um hotel na capital, o Lisbon Arsenal Suites, é parceiro do City Hotels, grupo hoteleiro com quatro unidades em Lisboa: o Lisbon City Hotel; o Lisbon City Apartments & Suites; o Lisbon City Hollywood Hotel e o Lisbon City Inn Hotel.

    Recorde-se que o antigo Hotel Residencial Infante Santo, projecto pelo arquitecto Alberto Pessoa, também ele autor dos emblemáticos edifícios residenciais da Avenida Infante Santo, e propriedade da empresa de materiais de construção F. H. d’ Oliveira & Cª, foi inaugurado a 28 de Maio de 1957.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Imobiliário

    RCC Alvalade coloca no mercado 40 novos apartamentos

    JLL e Porta da Frente Christie’s comercializam em co-exclusivo o novo projecto promovido pelo The Edge Group e Ardma FCR, em Lisboa

    A JLL e a Porta da Frente Christie’s, em co-exclusivo, anunciam o lançamento do RCC Alvalade, um novo empreendimento residencial que promete redefinir a experiência de habitação num dos bairros mais emblemáticos de Lisboa.

    Promovido pelo The Edge Group e Ardma FCR desenhado pelo arquitecto Manuel Aires Mateus, o RCC Alvalade combina sofisticação, funcionalidade e um enquadramento urbano. Localizado no bairro de Alvalade, este empreendimento oferece apartamentos T1, T2 e T3, com estacionamento, projectados para proporcionar o máximo conforto e qualidade de vida.

    A fachada do edifício é composta por folhas de vidro espelhado contínuo que, com a intensidade da luz de Lisboa, desaparecem na paisagem urbana, oferecendo bastante luminosidade natural. O edifício, de carácter marcadamente industrial e com fachada em três frentes, é composto por cinco pisos de habitação, um rooftop com piscina, um piso de comércio e três pisos de estacionamento subterrâneo.

    O rooftop dará acesso a espaçosos terraços, ginásio e sala de leitura, usufruindo de uma privilegiada paisagem citadina. No centro do edifício, um pátio interior integra terraços ajardinados, criando um espaço verde exclusivo para os residentes. O jardim, situado no pátio interior, é comum a todas as habitações que dão para essa orientação, proporcionando um magnífico jardim exclusivo e beneficiando os apartamentos com luz natural.

    “O RCC Alvalade é um projecto residencial que reflecte na perfeição as necessidades de quem procura viver em Lisboa com qualidade, conveniência e sofisticação. A localização é um dos seus grandes trunfos, permitindo aos residentes aceder, em poucos minutos, a uma vasta oferta de lazer, comércio, serviços, saúde e educação”, destaca Telmo Azevedo, co-head residential da JLL Portugal.

    Por sua vez, João Cília, CEO da Porta da Frente Christie’s, considera que “o RCC Alvalade representa uma nova forma de viver na cidade, combinando design contemporâneo, conforto e uma integração harmoniosa no ambiente único da cidade. Na Porta da Frente, valorizamos projectos que elevam a experiência residencial, e este é um exemplo notável de inovação e qualidade de vida.”

    O início da construção do RCC Alvalade está previsto para o primeiro trimestre de 2025, com conclusão esperada para o primeiro semestre de 2027.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Madeira (Funchal)
    Imobiliário

    ‘Ilhas’ reforçam vendas da Remax em 2024

    Beatriz Rubio, CEO da Remax Portugal, destaca as “condições excepcionais” para investimentos nas regiões autónomas. “Segurança para os visitantes, qualidade de vida, sem esquecer os incentivos fiscais existentes” são algumas das razões que atraem os investidores, considera

    Açores

    Segundo a Remax, 2024 revelou ser um ano de muito dinamismo no mercado imobiliário nacional, não apenas no Continente, mas também nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores. No ano passado, a rede imobiliária realizou nas Ilhas um total de 2004 transacções, 1335 concretizadas nos Açores e 669 na Madeira, o que significa um aumento de cerca de 22,1% face ao período homólogo.

    Beatriz Rubio, CEO da Remax Portugal, destaca as “condições excepcionais” para investimentos nas regiões autónomas. “Segurança para os visitantes, qualidade de vida, sem esquecer os incentivos fiscais existentes” são algumas das razões que atraem os investidores, considera.

    O volume de preços negociado foi superior a 197 milhões de euros, nomeadamente, 112 milhões de euros nos Açores e 85 milhões de euros na Madeira, o que corresponde a um incremento médio na ordem dos 26,5%.

    Nos dados divulgados pela Remax verifica-se, ainda, que em 2024 os clientes portugueses mantiveram a preponderância nas Ilhas, aliás, com um reforço face ao ano de 2023. De facto, em 2023, estes clientes representaram 76% das transacções e, em 2024, 80,3%, em linha aliás com os valores registados no Continente.

    No entanto, numa análise separada às duas regiões constata-se que nos Açores chegaram aos 87% (83% em 2023) e que na Madeira, região mais procurada por clientes estrangeiros, o peso chegou próximo dos 67%, face aos 63% registados no ano anterior. É possível verificar que houve um aumento da importância dos clientes nacionais em ambas as regiões, muito embora o seu peso relativo seja bastante superior nos Açores quando comparado com o da Madeira.

    Entre os investidores estrangeiros, nos Açores foram os norte-americanos aqueles que mais negociaram em imobiliário com a rede RE/MAX de 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2024, com as transações a representarem 4,3%, a que se seguiram os canadianos (2,1%), alemães (1%), espanhóis (0,8%) e franceses (0,7% cada). Por sua vez, na Madeira, lideram os norte-americanos (4,6%), seguidos dos alemães (4%), franceses (2,5%), russos (2,1%) e holandeses (1,9% cada).

    Quanto ao tipo de imóveis, entre Janeiro e Dezembro de 2024, na Madeira os apartamentos representaram quase 43% dos negócios, as moradias 26,5% e os terrenos 13,6%. Já nos Açores, as preferências foram claramente por moradias (58%), representando os terrenos quase 19% dos negócios realizados e os apartamentos pouco acima de 16%.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Imobiliário

    Tiny House do Nova Arcada é agora coworking hub

    A Tiny House passou a integrar o conceito de residências First Evolutionary Buildings e alia a construção sustentável às últimas tendências de mobiliário e decoração, presente há dois anos no Centro Comercial Nova Arcada, em Braga vai dar lugar ao Coworking Hub

    Este projecto mostra como materiais e espaços podem ser reutilizados e transformados para atender as novas necessidades, mantendo a sustentabilidade e eficiência como pilares fundamentais. Cada detalhe deste novo espaço de cowork está cuidadosamente pensado para optimizar o uso do espaço limitado, sem comprometer o conforto e a funcionalidade deste novo espaço que poderá ser usufruído por todos os que visitem o Centro Comercial do Nova Arcada, junto ao IKEA.

    A inauguração deste espaço toma lugar no dia do 9º aniversário do Centro Comercial Nova Arcada, marcando um novo capítulo na parceria entre o Grupo Casais e o Nova Arcada, através da reconversão da Tiny House, presente no centro há dois anos. Este espaço passa agora a integrar a gama First Evolutionary Buildings e a ser um coworking hub com 18 lugares, divididos em cinco zonas de trabalho, equipado com oito secretárias, várias mesas de apoio para computadores e candeeiros com potencia para carregar dispositivos que garantem um espaço bastante iluminado.

    A conversão da Tiny House no Coworking Hub destaca o compromisso do Grupo Casais com o reaproveitamento de materiais e a conversão de espaços, promovendo uma abordagem de circularidade dos materiais na construção. Ao reutilizar elementos pré-fabricados e materiais sustentáveis, o projecto minimiza o desperdício e reduz a pegada ambiental. Além disso, a transformação do espaço reflecte a capacidade de adaptação e inovação do Grupo Casais, ao converter um ambiente residencial num espaço colaborativo dinâmico, onde a criatividade e a produtividade podem florescer.

    Para o CEO do Grupo Casais, António Carlos Rodrigues, “esta colaboração estratégica com o Nova Arcada é um exemplo claro do nosso compromisso com a inovação e a sustentabilidade. Ao transformar espaços existentes em novas oportunidades, estamos a promover um futuro mais responsável e eficiente para as nossas comunidades. Além disso, esta iniciativa representa uma contribuição importante para a cidade de Braga, proporcionando um espaço acessível e confortável para que a comunidade possa usufruir e trabalhar num ambiente adequado às suas necessidades.”

    O Coworking Hub, além de uma quick work zone com três lugares individuais, conta com uma collaborative desk zone, ideal para quatro pessoas, e uma meeting booth, para que as reuniões online possam ser feitas num espaço privado. Conta também com uma relax area e um outdoor lounge. A sua utilização é gratuita.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Pedro Pereira Gonçalves, CEO WineStone
    Empresas

    WineStone investe 15M€ em novo polo logístico

    O investimento no novo centro logístico e tecnológico ascende a 15 milhões de euros e integra o plano de crescimento da WineStone até 2030, exponenciando capacidade de resposta ao mercado nacional e ao mercado da exportação

    A partir do início de 2026, altura em que o novo pólo logístico iniciará a sua actividade, a WineStone, plataforma de negócios do Grupo José de Mello para o sector do vinho, irá acelerar a sua estratégia de expansão, posicionando-se como um dos principais players desta indústria em Portugal. Consolidadas as operações de produção dos activos que constam no portefólio da WineStone – Ravasqueira, Quinta de Pancas, Quinta do Retiro Novo, Quinta do Côtto, Paço de Teixeiró e Krohn –, o grupo vai investir no aumento das capacidades produtivas e logísticas da empresa.

    Este investimento estratégico conta com uma área inicial coberta de 21.000 m2 e uma área total de mais de 55.000 m2. Localiza-se no Parque Industrial de Vendas Novas e permitirá à WineStone expandir as suas operações e capacidades, incluindo a instalação de novas linhas de enchimento. Disponibiliza também uma robusta capacidade de armazenamento e amplas condições de operação que potenciam a sua capacidade de resposta e os mais elevados parâmetros de qualidade do mercado.

    Este investimento ascende a 15 milhões de euros e será concretizado até 2030, num processo que garante a manutenção e valorização de todos os colaboradores do Grupo, ao mesmo tempo que se traduz num incentivo à economia local através da criação de novos postos de trabalho.

    “Com este investimento estratégico, concretizamos mais uma etapa decisiva do nosso plano e prosseguimos no cumprimento do nosso propósito, que é o de levar as marcas mais admiradas dos consumidores, de Portugal para o Mundo. Este pólo da WineStone, que se diferencia pela tecnologia avançada implementada e pela excelência operacional, será fundamental para, por um lado, respondermos de forma mais eficiente às necessidades dos nossos parceiros e clientes nacionais; e, por outro, expandirmos a nossa capacidade de forma sustentável, garantindo uma presença consistente e eficiente nos mercados internacionais com produtos de qualidade superior. Este investimento reflecte o nosso compromisso com a sustentabilidade, integrando soluções logísticas mais eficientes e práticas de engarrafamento que minimizam o desperdício, reduzem a pegada de carbono e promovem o uso responsável de recursos, alinhado com as exigências do mercado global”, afirma Pedro Pereira Gonçalves, CEO da WineStone. “Ao longo de 2024, consolidámos a integração dos nossos activos, reformulámos o portefólio de marcas e aprofundámos relações com os mercados em que estamos presentes. Estamos comprometidos em solidificar a nossa posição neste sector global, e é com grande orgulho que anunciamos este investimento que se destaca pela inovação, tecnologia e sustentabilidade”, acrescenta o responsável.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Empresas

    DTE constrói nova fábrica da Cânhamor em Ourique

    A nova unidade, que representa um investimento de 800 mil euros, vai produzir os ECOblocos de cânhamo. Instalada num terreno de 57 476 m2, cedido pela Câmara Municipal de Ourique, a nova unidade fabril inicia operações este Verão

    A dte, empresa do dstgroup especializada em instalações especiais, anunciou hoje que está envolvida na construção da nova unidade industrial da Cânhamor em Ourique, Alentejo. A nova unidade, que representa um investimento de 800 mil euros, vai produzir os ECOblocos de cânhamo, cuja utilização na construção reduz, significativamente, a pegada carbónica na edificação de infraestruturas modernas, uma vez que são feitos a partir de materiais 100% naturais.

    Os ECOblocos irão permitir uma construção mais sustentável, dado que o cânhamo absorve grandes quantidades de CO₂ durante o seu cultivo, e os blocos resultantes têm propriedades que contribuem para a eficiência energética dos edifícios. Para além disso, devido aos seus componentes, os ECOblocos são um material de construção que não gera desperdício em obra, recorrendo a um material altamente eficiente em termos energéticos, que vem juntar alvenaria e isolamento num só produto.

    A dte será responsável pelo fornecimento, transporte e montagem de materiais e equipamentos referentes a instalações eléctricas e de AVAC que irão, assim, suportar uma infraestrutura moderna e alinhada com os princípios da sustentabilidade e da inovação industrial.

    “Este projecto é mais um exemplo do nosso compromisso com a excelência na engenharia e infraestrutura industrial. A Unidade Industrial de Cânhamor irá contribuir para o desenvolvimento económico e tecnológico da região, e a dte está empenhada em garantir que a sua construção decorra com os mais elevados padrões de qualidade e eficiência. Com esta obra, reafirmamos a nossa posição como um parceiro de referência em projectos de grande escala, apostando na inovação e na sustentabilidade para impulsionar a indústria do futuro”, destaca Ricardo Carvalho, CEO da dte.

    A principal vantagem da utilização dos ECOblocos, é garantir uma maior eficiência energética dos edifícios, devido ao elevado desempenho térmico, reduzindo significativamente o consumo energético em climatização e melhorando o conforto térmico e a qualidade do ar interior. O cultivo de cânhamo é conhecido pela sua capacidade de capturar grandes quantidades de dióxido de carbono (CO₂) durante o crescimento, contribuindo activamente para a descarbonização da atmosfera.

    Instalada num terreno de 57 476 m2, cedido pela Câmara Municipal de Ourique, a nova unidade fabril inicia operações este Verão e dinamizará a economia local com a criação de dezenas de postos de trabalho.

     

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Construção

    Obra de 17 M€ entre Meirinhas e Pombal já foi consignada

    Empreitada foi consignada ao consórcio formado pelas empresas Construções J.J.R. & Filhos e Desarfate – Construções & Obras Públicas. Troço com cerca de 12 quilómetros, prevê a reabilitação integral do pavimento, a construção de nove rotundas e várias meias rotundas

    tagsIC2ip

    Foi consignada sexta-feira, dia 14 de Março, empreitada de requalificação do troço IC2, com cerca de 12 quilómetros, entre Meirinhas e Pombal, às empresas Construções J.J.R. & Filhos e Desarfate – Construções & Obras Públicas.

    A empreitada tem um investimento associado de cerca de 17 milhões de euros e é promovido no âmbito do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência, tendo como principais objectivos a “melhoria das condições de mobilidade e segurança rodoviária” de todos os utilizadores da via, bem como a “promoção da coesão económica e social”.

    O troço a intervir localiza-se no distrito de Leiria, concelho de Pombal, atravessando as freguesias de Meirinhas, Vermoil e Pombal. Inicia-se ao quilómetro 136,700, junto à Zona Industrial de Meirinhas e termina ao quilómetro 148,500, nas imediações do Estádio Municipal de Pombal.

    A obra prevê a reabilitação integral do pavimento, a construção de nove rotundas e várias meias rotundas, facilitando e disciplinando os inúmeros acessos em condições de segurança desejáveis, contribuindo para uma maior fluidez do tráfego.

    A intervenção contempla, ainda, a construção de uma passagem pedonal em Pombal ao quilómetro 148,600. Além da estrutura, o projecto, também, a requalificação do espaço exterior envolvente por forma a que as acessibilidades e circulação pedonal se façam com segurança, em especial por pessoas de mobilidade reduzida.

    Por fim e para a redução de velocidade, serão implementadas medidas de acalmia de tráfego, bem como a instalação de balizas cilíndricas flexíveis e separadores centrais nas zonas com via de lentos.

    A cerimónia para a consignação da empreitada contou com a presença de Hugo Espírito Santo, secretário de Estado das Infraestruturas, Miguel Cruz, presidente do Conselho de Administração da IP, Miguel Cruz, de Pedro Pimpão, presidente da Câmara Municipal de Pombal e dos representantes das empresas que compõe o consórcio, João Carlos Santos Rodrigues e Jorge Pereira, respectivamente.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Retail Park Setúbal
    Imobiliário

    Cushman & Wakefield assume gestão do novo Retail Park de Setúbal

    Localizado na Estrada de Algeruz, junto aos supermercados Mercadona e Continente, o Retail Park de Setúbal foi o primeiro investimento da Remake em Portugal e conta com uma área bruta de mais de quatro mil m2

    A Cushman & Wakefield (C&W) anuncia que foi seleccionada para a gestão do Retail Park de Setúbal, reforçando a sua presença na categoria de retail parks em Portugal. O activo, propriedade da Remake Live SCPI, passa a integrar o portefólio da consultora, sendo este o sexto retail park sob sua gestão em Portugal.

    Localizado na Estrada de Algeruz, junto aos supermercados Mercadona e Continente, o Retail Park de Setúbal foi o primeiro investimento da Remake em Portugal e conta com uma área bruta de mais de quatro mil metros quadrados (m2).

    O espaço comercial inaugurou no último trimestre do ano passado e integra as marcas MaxMat, que inaugura a sua primeira loja na cidade, e o KFC, que apesar de já ter presença em Setúbal, estreia neste mercado o seu primeiro restaurante em formato drive-through. O retail park acolhe, ainda, a Worten, que transitou de outro edifício na cidade. O empreendimento disponibiliza, também, 132 lugares de estacionamento gratuito.

    A Cushman & Wakefield gere em Portugal um portefólio de 800 mil m2 de ABL em imobiliário comercial, distribuído entre activos de retalho, escritórios, logística e hotelaria.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Engenharia

    IP recebe delegação da Ucrânia para intercâmbio sobre PPP’s

    A visita faz parte do projeto EU4PFM, “Extension of Public Finance Management Support Programme for Ukraine”

    Uma delegação ucraniana foi recebida pela Infraestruturas de Portugal (IP) no âmbito de uma visita de estudo a Portugal organizada pelo projecto EU4PFM – “Extension of Public Finance Management Support Programme for Ukraine”, financiado pela União Europeia.

    Em comunicado, a IF indicou que a reunião teve como objectivo um “intercâmbio de conhecimentos e experiências sobre a harmonização do sistema jurídico nacional com as Directivas Europeias de Contratação Pública”, implementação de Parcerias Público-Privadas (PPP) e Concessões, e a modernização dos processos de contratação electrónica e centralizada.

    Com este encontro, a IP reafirma o seu “compromisso” com  a partilha de conhecimento e solidariedade com a Ucrânia, reconhecendo a “importância de soluções inovadoras para a recuperação e modernização das suas infraestruturas”.

    A delegação era composta por representantes do Ministério da Economia da Ucrânia, do Tribunal de Contas, do Serviço Estatal de Auditoria, do Comité anti-monopólio e do Parlamento Ucraniano.

    O grupo foi liderado por Eriks Mezalis, team leader do EU4PFM, da Central Project Management Agency (CPMA), entidade lituana que está a coordenar o projecto de apoio à Ucrânia, e por Shergin Valerii, director do Departamento de Contratação Pública do Ministério da Economia da Ucrânia.

    O encontro foi aberto por Miguel Cruz, presidente da IP, que destacou a importância do intercâmbio internacional e apresentou a Infraestruturas de Portugal. Gonçalo Oliveira, Representante Internacional da IP, enquadrou a participação da empresa em associações técnicas globais. De seguida, Helena Matos e João Fernandes, gestores do projecto de Alta Velocidade, sob coordenação de Carlos Fernandes, vice-presidente, abordaram os desafios e soluções da linha Lisboa – Porto – Vigo.

    O programa da visita a Portugal incluiu, ainda, encontros com diversas entidades públicas e privadas, tendo em conta as questões relacionadas com a gestão centralizada de compras e a implementação de PPP em Portugal.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Empresas

    Knauf lança nova plataforma para “fortalecer” relação com instaladores

    Com a nova plataforma Instaklub, a marca pretende “construir uma verdadeira parceria” com os instaladores, fornecendo ferramentas e o apoio que necessitam da “forma mais acessível e atractiva possível”

    A Knauf, especialista no fabrico de materiais de construção, anuncia o lançamento do “Instaklub”, um novo programa de fidelização concebido para “fortalecer a sua relação com os instaladores e oferecer-lhes um valor acrescentado”.

    “Na Knauf, reconhecemos o papel fundamental que desempenham os instaladores”, afirma António Manso, director comercial da Knauf Ibérica. “Com o Instaklub, queremos ir além de uma simples relação comercial e construir uma verdadeira parceria, baseando-nos na nossa estratégia global que pretende que os nossos clientes obtenham o maior valor e alcancem um desempenho superior. Para tal, queremos oferecer-lhes as ferramentas e o apoio que necessitam da forma mais acessível e atractiva possível, para prosperarem num mercado cada vez mais competitivo”, concluí António Manso.

    Inserido nesta estratégia global da Knauf, o Instaklub concentra-se em oferecer aos instaladores uma série de benefícios. Desde logo formação contínua, com acesso a módulos formativos online e à Knauf Akademie, para se manterem actualizados com as últimas tendências e técnicas do sector. Depois, acesso a documentação técnica, promoções exclusivas e bonificações pela utilização de sistemas Knauf, assim como a um amplo catálogo de ofertas e experiências concebidos para melhorar o trabalho diário dos instaladores.

    O Instaklub oferece, ainda, um elevado nível de personalização, permitindo aos instaladores escolher as recompensas e benefícios que melhor se adaptam às suas necessidades.

    Além disso, é também uma “ferramenta de comunicação activa”, na medida em que a plataforma está desenhada para que o instalador possa contactar a Knauf de forma directa para partilhar experiências e contribuir para a melhoria contínua dos produtos e serviços.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB

    Navegue

    Sobre nós

    Grupo Workmedia

    Mantenha-se informado

    ©2024 Construir. Todos os direitos reservados.