Empresa alemã Factory vai investir entre 5 e 10M€ no Hub Criativo do Beato
Simon Schaefer, fundador da incubadora de empresas alemã Factory, afirmou que o projecto deverá estar concluído no final de 2018. “Lisboa é uma cidade “cool””, referiu, afirmando ter conhecimento de muitas empresas que se instalaram na capital portuguesa

Pedro Cristino
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O Hub Criativo do Beato, em Lisboa, vai ser alvo de um investimento entre 5 e 10 milhões de euros para a construção de um “hub” tecnológico.
Segundo a Reuters, um investidor alemão do sector tecnológico terá chegado já a acordo para renovar parte da Manutenção Militar – antiga fábrica do Exército – perto do Tejo, na zona ribeirinha da capital, para aí instalar a sua empresa. A agência destaca que a cidade tem procurado atrair as empresas e “startups” de tecnologia e, como parte dessa estratégia, o Estado transferiu para a autarquia lisboeta a gestão, por 50 anos, de um conjunto de edifícios nesta antiga instalação militar.
À Reuters, Simon Schaefer, fundador da incubadora de empresas alemã Factory, afirmou que o projecto deverá estar concluído no final de 2018. “Lisboa é uma cidade “cool””, referiu, afirmando ter conhecimento de muitas empresas que se instalaram na capital portuguesa.
Por sua vez, Miguel Fontes, director da Startup Lisboa e encarregado da gestão do Hub Criativo do Beato, revelou à Lusa que a incubadora aponta para o final de 2018 o arranque dos primeiros projectos, “com gente, com ocupantes”.
De acordo com a agência noticiosa, o Estado transferiu, há cerca de um ano, para a Câmara Municipal de Lisboa, a gestão de um conjunto de 20 edifícios na ala sul da Manutenção Militar, por 50 anos. Esta antiga fábrica do Exército dispõe de uma área de cerca de 35 mil metros quadrados e a cedência terá custado 7,1 milhões de euros ao município “como contrapartida”.
Segundo explicou Miguel Fontes à Lusa, “a ideia é que o município de Lisboa suporte o investimento na parte mais infra-estrutural, no desenvolvimento desta área, em termos de águas, redes e esgotos, electricidade, wi-fi, arruamentos exteriores e espaços comuns”.
“Depois a ideia é que os promotores dos diferentes projectos que se venham instalar aqui nos diferentes espaços suportem o investimento associado à reabilitação e à adaptação dos mesmos à função pretendida”, acrescentou o director da Startup Lisboa.