Ordem dos Engenheiros Técnicos apoia aeroporto no Montijo
Conselho directivo nacional da OET frisa que a associação considera que a solução definitiva para o Aeroporto de Lisboa deve passar pela construção de um novo aeroporto e destaca que, apesar das dificuldades em prever com exactidão o crescimento do tráfego aeroportuário na capital portuguesa, a opção tomada “deve garantir a solução das necessidades durante várias décadas, assim como servir de placa giratória para a Plataforma Intercontinental “Europa/África/América””, o que, na opinião da OET, “poderá ser em Alcochete
Pedro Cristino
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A Ordem dos Engenheiros Técnicos (OET) apresentou o seu apoio à construção de um aeroporto no Montijo, a fim de aumentar a capacidade aeroportuária da região de Lisboa.
Em comunicado de imprensa, o conselho directivo nacional da OET frisa que a associação considera que a solução definitiva para o Aeroporto de Lisboa deve passar pela construção de um novo aeroporto e destaca que, apesar das dificuldades em prever com exactidão o crescimento do tráfego aeroportuário na capital portuguesa, a opção tomada “deve garantir a solução das necessidades durante várias décadas, assim como servir de placa giratória para a Plataforma Intercontinental “Europa/África/América””, o que, na opinião da OET, “poderá ser em Alcochete.
Contudo, perante a actual conjuntura, a associação liderada por Augusto Ferreira Guedes apoia a solução de construção de uma infra-estrutura aeroportuária na base aérea n.º6 do Montijo, “face à necessidade e urgência de viabilizar uma solução complementar ao aeroporto da Portela (…) considerando que o aeroporto do Montijo se encontra a 5 quilómetros de Almada, 6 quilómetros de Lisboa, 8 quilómetros de Odivelas, 9 quilómetros da Amadora e 9 quilómetros do Barreiro”.
“Dado o aumento exponencial de passageiros e a privatização da ANA em 2012, o que definiu patamares de tráfego no limite de saturação e que estes foram atingidos em 2016 (22 milhões de passageiros/ano, com a previsão para 2017 de 25 milhões), é urgente uma alternativa rápida e articulada”, ressalva a nota de imprensa.
Neste sentido, a OET refere a opção pelo Montiujo como “a solução técnica mais viável e financeiramente mais económica” e prevê que, na sua base, exista o interesse inicial das companhias aéreas “low-cost” enquanto “potenciais investidoras.” “Isto se a competitividade das taxas aeroportuárias e as operações de handling se mantiverem baixas”, acrescenta.
Por outro lado, a associação profissional refere que as acessibilidades estão garantidas pelas ligações entre o aeroporto do Montijo, o Aeroporto Humberto Delgado, a Ponte Vasco da Gama e a Expo e destaca a integração da ligação Arco Ribeirinho Sul.
Assim, a solução Montijo “garante que o aeroporto de Lisboa possa vir a ser considerado um aeroporto com dois pólos, dada a fácil interligação entre as duas infra-estruturas aeroportuárias, ficando assegurada a fácil mobilidade na região e no país”.
Segundo a OET, a Ponte Vasco da Gama tem ainda capacidade para comportar o aumento de tráfego previsível com a instalação desta nova infra-estrutura, “acrescentando a possibilidade de inclusão de uma faixa “Bus” ou metro ligeiro de superfície a solução de ligações à Portela por helicóptero, para situações especiais”.