Projecto de Valsassina para Santander “valoriza requalificação da Praça de Espanha”
Hoje temos um projecto qualificante da cidade na Praça de Espanha, numa zona que não era particularmente brilhante“, referiu o presidente da autarquia

Ana Rita Sevilha
CCB quer alcançar a neutralidade de carbono até 2030
Trienal: ‘Conversas et Al’ junta fundador da Noarq e ilustrador Gémeo Luís
Edifício C do projecto em Lordelo do Ouro já está em construção
Edifício Boavista 2949 encontra-se em comercialização
Sandra Daza é a nova CEO do Grupo Gesvalt
“Mais Campera Outlet Shopping” quer modernizar o factory outlet
Preços das casas em Lisboa aumentaram 5,5% em 2024 e vendas cresceram 13,8%
BPI e CBRE em parceria para alavancar sustentabilidade no imobiliário comercial
PortalPRO e AvaiBook em parceria para oferecer serviços aos gestores de alojamentos turísticos
Retalho português atrai investimentos de 1,2 MM€ em 2024 e antecipa um 2025 “animador”
A nova sede do Banco Santander Totta, um edifício com uma área de 9600 metros quadrados, implantados na Praça de Espanha, em Lisboa e da autoria de Frederico Valsassina “dá mais brilho ao projecto de reconversão” daquela zona da cidade, diz Fernando Medina, presidente da Câmara de Lisboa. O novo edifício resulta de um investimento de 28,5 milhões de euros.
“A cidade vive tempos de optimismo, mas foi em momentos menos felizes que muitos acreditaram em Lisboa. Hoje temos um projecto qualificante da cidade na Praça de Espanha, numa zona que não era particularmente brilhante“, referiu o presidente da autarquia na inauguração da nova sede do Banco Santander Totta.
O primeiro-ministro, António Costa, também presente no evento, salientou a “excelência do trabalho”, recordando que foi através da permuta de um talude que servia para um outdoor a publicitar o Jardim Zoológico, com três edifícios do Santander, que foi iniciada a sede do Banco. Uma permuta promovida pela autarquia, quando ainda era seu presidente.
O novo edifício operacional, do Banco, ocupa uma área total de 9 600 metros quadrados e passará a acolher 2 200 pessoas. Segundo a autarquia, “apresenta uma traça arquitectónica muito original, onde todos os pormenores foram pensados no que respeita à eficiência, sustentabilidade e impacte visual. Um projecto arrojado e integrado no volume já existente, que vence a inclinação da encosta de forma a ficar inserido na paisagem”.
No total são três blocos semi-enterrados em redor do edifício já existente e que vão estar interligados internamente: um, paralelo à Avenida Calouste Gulbenkian (bloco A), outro na fronteira com a ciclovia (corredor verde) e virado para a Universidade Nova (bloco B), o outro conjugando a sua construção em altura com a subterrânea (bloco C).