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Casa da Arquitectura vai ser apresentada em Veneza

A Casa da Arquitetura vai assumir-se como Centro Português de Arquitetura, e já contempla no seu acervo trabalhos dos três prémios Pritzker de língua portuguesa: Álvaro Siza Vieira, Eduardo Souto de Moura e Paulo Mendes da Rocha

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casa

O projecto e a programação da Casa da Arquitetura, a ser inaugurada em 2017 em Matosinhos, vão ser apresentados na Bienal de Veneza no dia 25 de Novembro. O anúncio foi feito em comunicado de imprensa pela Câmara Municipal.

A autarquia, revelou que a apresentação será feita no “âmbito da sessão de encerramento da representação oficial portuguesa na 15.ª Exposição Internacional de Arquitetura La Biennale di Venezia 2016″ e na mesma altura será avançada a data de abertura da Casa da Arquitetura.

Na sessão estarão presentes o secretário de Estado da Cultura, Miguel Honrado, o director executivo da Casa da Arquitetura, Nuno Sampaio e os comissários da exposição inaugural “Poder Arquitetura”: Jorge Carvalho, Pedro Bandeira e Ricardo Carvalho, acompanhados pelo comissário do programa paralelo, Roberto Cremascoli.

A autarquia recordou que a exposição “Poder Arquitetura” tem inauguração prevista para o final da próxima Primavera e apresentará “quatro dezenas de projectos ilustrativos da relação da arquitectura com oito poderes que se alinham, inflectem, divergem entre si e influenciam o modo como o mundo se ordena”. Entre os seleccionados estão Álvaro Siza, David Chipperfield, Eduardo Souto de Moura, Rem Koolhaas, Valerio Olgiati e Witherford Watson Mann.

Recorde-se que, a Casa da Arquitetura vai assumir-se como Centro Português de Arquitetura, e já contempla no seu acervo trabalhos dos três prémios Pritzker de língua portuguesa: Álvaro Siza Vieira, Eduardo Souto de Moura e Paulo Mendes da Rocha.

 

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Grupo Norfin anuncia construção de hotel da marca JW Marriott

O JW Marriott Algarve Palmares Hotel & Spa será desenvolvido no resort Palmares Ocean Living & Golf, em Lagos, no Algarve. As escavações para a construção começaram em Fevereiro de 2025

O Grupo Norfin anuncia a construção de um hotel de cinco estrelas com 172 quartos, que se junta ao prestigioso Estrela Michelin Al-Sud. O JW Marriott Algarve Palmares Hotel & Spa será desenvolvido no resort Palmares Ocean Living & Golf, em Lagos, no Algarve. As escavações para a construção começaram em Fevereiro de 2025.

O JW Marriott Algarve Palmares Hotel & Spa contará com 172 quartos e suites de luxo, localizado entre a baía de Lagos e a ria de Alvor, em simbiose com a natureza circundante e a vista para o Oceano Atlântico. No futuro, o projecto incluirá, também, 133 residências da marca JW Marriott, totalizando 305 unidades geridas pela JW Marriott. O projecto tem assinatura dos ateliers RCR Arquitectes e Goddard Littlefair.

“Este hotel JW Marriott é o primeiro da marca em Portugal e será o factor que irá elevar o resort em Palmares, estabelecendo uma nova referência de luxo para o Algarve. Seleccionámos cada detalhe do design do hotel para criar a atmosfera perfeita, reflectindo a qualidade das características naturais e do enquadramento do resort. Cada pormenor foi cuidadosamente pensado para proporcionar um ambiente sofisticado e confortável”, explica Francisco Sottomayor, CEO do Grupo Norfin.

O design de interiores do hotel, criado pelo reconhecido Goddard Littlefair, complementa esta visão arquitectónica do estúdio RCR Arquitectes ao garantir uma ligação entre os espaços interiores e exteriores. Martin Goddard, director e fundador da Goddard Littlefair, explica que “o nosso objectivo foi criar interiores que estivessem profundamente ligados à paisagem, misturando influências mouriscas com a rica cultura e o artesanato do Algarve. O resultado é um espaço imersivo, táctil e em harmonia com a sua envolvente, equilibrando sofisticação com um verdadeiro sentido de lugar”.

Entre as comodidades exclusivas, o JW Marriott Algarve Palmares Hotel & Spa contará com um restaurante de serviço contínuo e um espaço de fine dining de assinatura, complementados por um bar junto à piscina, um lounge & bar no lobby, um centro de bem-estar e fitness, um clube infantil Family by JW, piscinas interiores e exteriores, salas de reuniões, serviços de quarto e de motorista, bem como salas exclusivas para tratamentos de spa.

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CBRE representa 42% das colocações de flex offices no mercado em 2024

“A possibilidade de expandir ou reduzir espaços de forma ágil, sem os compromissos rígidos dos modelos tradicionais, torna este modelo uma escolha estratégica para negócios de todas as dimensões. Esta capacidade de adaptação é um factor crítico para a competitividade das empresas”, refere Margarida Moraes Reis, consultora de Offices Investor Leasing da CBRE Portugal

O mercado de flex offices continua a demonstrar um crescimento dinâmico em Portugal, com a colocação de 6.700 workstations ao longo de 2024, o que representa um aumento de 10% face ao ano anterior. Das 6.700 workstations colocadas em flex offices durante o ano de 2024, aproximadamente 1.500 foram resultantes de negócios introduzidos por agentes imobiliários. A CBRE reafirma a sua posição de destaque, ao representar 42% das workstations colocadas no mercado via mediação, com um total de 630 workstations transaccionadas.

“A crescente procura por flex offices reflecte a necessidade das empresas em ter soluções mais flexíveis e elásticas, que lhes permita crescer ou ajustar-se rapidamente às dinâmicas do mercado. A possibilidade de expandir ou reduzir espaços de forma ágil, sem os compromissos rígidos dos modelos tradicionais, torna este modelo uma escolha estratégica para negócios de todas as dimensões. Esta capacidade de adaptação é um factor crítico para a competitividade das empresas, e é por isso que os flex offices estão a tornar-se uma peça-chave no futuro do trabalho”, refere Margarida Moraes Reis, consultora de Offices Investor Leasing da CBRE Portugal.

A crescente procura por soluções flexíveis reflecte a evolução das necessidades empresariais e a importância de espaços de trabalho adaptáveis, capazes de suportar modelos híbridos e fomentar a colaboração. As vantagens deste modelo de ocupação são inúmeras: além da flexibilidade contratual, o que permite às empresas ajustarem os seus espaços consoante à evolução do negócio, os flex offices garantem uma capacidade de resposta rápida às mudanças do mercado, sem os custos e constrangimentos dos contratos tradicionais. A possibilidade de terceirizar serviços administrativos e operacionais, bem como a otimização do espaço através da partilha de áreas comuns, tem levado cada vez mais empresas a apostar neste modelo.

Neste sentido, Margarida Moraes Reis acrescenta que “é inegável que os flex offices vieram para ficar, e, por isso, na CBRE, temos estado na linha da frente desta transformação, apoiando as empresas na adaptação a novos modelos de trabalho e promovendo um ecossistema dinâmico e colaborativo. A flexibilidade e a personalização são hoje factores determinantes para o sucesso empresarial, e os flex offices desempenham um papel central nesta nova realidade”.

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Geberit lança placas de descarga ultrafinas

A empresa destaca os quatro milímetros de espessura e a disponibilidade numa grande variedade de acabamentos e materiais, define tendências com o seu design minimalista e formato panorâmico

A Geberit, especialista em louça sanitária e tecnologia para a casa de banho, está a lançar no mercado este ano “novas e exclusivas placas para a descarga da água da sanita”. Entre elas, o modelo Sigma40 destaca-se nos modelos round e square. Com apenas quatro milímetros de espessura e disponível numa grande variedade de acabamentos e materiais, define tendências com o seu design minimalista e formato panorâmico.

Em comunicado, a empresa explica o lançamento de uma nova placa de descarga ultrafina em formato panorâmico com o modelo Geberit Sigma40. Com apenas quatro milímetros de espessura, é mais fina, mais larga e mais curta do que uma placa de descarga padrão. Além da sua aparência minimalista, a Sigma40 oferece uma grande variedade de designs. Em duas versões, round e square, estas placas de descarga dupla economizadoras de água estão disponíveis em vários acabamentos e materiais, desde aço inoxidável escovado em tons metalizados até vidro e aço em diferentes combinações de cores e com um revestimento anti-dedadas easy-to-clean (muito fácil de limpar). Também está disponível na versão para a descarga de urinóis, com design a condizer, o que proporciona total harmonia à estética da casa de banho. De acordo com a Geberit, a solução é especialmente atraente para os utilizadores mais exigentes e amantes do design. A elevada qualidade da sua produção reflecte-se na textura única da superfície do aço inoxidável escovado ou na elegância do acabamento de vidro. “Em modelos tão simples e minimalistas é essencial prestar muita atenção aos detalhes. E foi exactamente isso que fizemos”, explica o designer Christoph Behling.

Solução é “inovador mecanismo”
O processo de produção da placa de descarga para torná-la o mais fina possível apresentou
uma série de desafios: “Ficou claro desde o início que o sistema de montagem padrão não seria compatível com uma placa de descarga tão fina”, lembra Pascal Brändli, da equipa de desenvolvimento de produtos da Geberit. A solução veio em forma de um inovador mecanismo de encaixe à pressão, que não só cumpre o objectivo de manter a espessura mínima da placa de descarga, mas também tem um processo de montagem muito intuitivo para o instalador. Para garantir que a estrutura de montagem oferecesse a resistência e a estabilidade necessárias, apesar da sua espessura de apenas dois milímetros, o plástico foi reforçado com fibras de vidro. “O conhecimento que adquirimos será extremamente valioso para o desenvolvimento de futuras placas de descarga”, afirma Pascal Brändli com entusiasmo.

Webinars vão continuar este ano
O lançamento da Sigma40 surge numa altura em que a Geberit está a promover novos
webinars gratuitos, com a ideia de disponibilizar a sua expertise de mais de 150 anos e contribuir, assim, para melhorar a casa de banho de sempre, tanto em projectos novos como em reformas. A iniciativa da Geberit de apoiar a profissão através de formações online começou em 2020 e, desde então, conseguiu um grande sucesso tanto de participação como de feedback por parte dos participantes. Estes novos cursos online são dirigidos tanto aos profissionais que desenham e realizam reformas integrais de casas de banho como àqueles que projectam e levam a cabo as instalações e querem oferecer valor acrescentado aos
seus clientes. Estruturados em sessões independentes de aproximadamente uma hora, os webinars serão realizados por vários especialistas da equipa de profissionais. “Renovação da casa de banho com a Geberit passo a passo” é o título do webinar de 3 de Abril, enquanto que a 24 de Abril a temática é “Conheça as novidades Geberit 2025”.

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José Dias, presidente da Associação Portuguesa de Alumínio (APAL)
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APAL lança “Parceiros”

A Associação Portuguesa do Alumínio (APAL) lançou recentemente o projecto estratégico ‘Parceiros’. A iniciativa visa fortalecer o sector transformador do alumínio em Portugal, promovendo sustentabilidade, capacitação técnica e alinhamento com as metas de descarbonização nacionais e europeias. Com foco inicial no sector AEC (arquitectura, engenharia e construção), o projecto pretende ser o elo essencial entre a indústria e as exigências de um mercado em transformação

Lançado recentemente o projecto estratégico “Parceiros” da Associação Portuguesa do Alumínio, APAL, tem como meta capacitar as empresas com conhecimento técnico actualizado, apoiar a transição para práticas mais sustentáveis e alinhar a indústria com as metas nacionais e europeias de descarbonização e eficiência energética. O projecto surge com o objectivo de abarcar o sector transformador, a começar, desde logo sector AEC. “Há cerca de três anos decidimos de uma forma muito intensa promover junto do mercado todas as vantagens associadas à utilização do alumínio, nas suas várias utilizações. Fazendo um diagnóstico, temos uma representatividade quase total do sector de extrusão em Portugal, mas falta-nos ali um link para o sector transformador que é igualmente importante e que, na verdade, é aquele que consegue garantir uma equidade qualitativa ao nível de todo o ciclo do produto”, explica José Dias, que lidera a Associação desde Julho do ano passado.

O projecto agora lançado visa precisamente ser o elo com as indústrias transformadoras, a começar por aquelas ligadas ao sector AEC “ou seja, as empresas transformadoras de alumínio para arquitectura e construção civil – portas, janelas e fachadas”. São cerca de três mil as empresas identificadas a nível nacional, “com dimensões completamente heterogéneas, ou seja, temos empresas quase unifamiliares e temos as de grande dimensão com mais de 200 colaboradores. É importante garantir que este sector tenha uma informação e comunicação harmonizadas e, do ponto de vista estratégico, se encontra preparado para responder aos desafios que o mercado vai enfrentar com as alterações regulamentares que estão a surgir e as alterações processuais que todos queremos implementar para garantir que a sustentabilidade se efectiva em todas as partes do processo”, refere o presidente da APAL.

A Agência para a Energia, ADENE, e o Instituto de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico para a Construção, Energia, Ambiente e Sustentabilidade, são os primeiros parceiros do projecto. Contribuindo para capacitar as empresas com conhecimento técnico actualizado, apoiar a transição para as práticas mais sustentáveis e alinhar a indústria com as metas nacionais e europeias de descarbonização e eficiência energética. “Entidades com elevado conhecimento relativamente àquilo que são os processos legais que estão a ser implementados no sector, e também como uma organização que terá massa crítica para entender alguns constrangimentos que possam existir na realidade do sector, em confrontação com aquilo que é lei, que é emanada de gabinetes políticos, onde nem sempre existe sensibilidade para a realidade no ‘terreno’”, considera José Dias.

Os temas em destaque
Em preparação estão já um conjunto de seminários e acções de formação com vista a capacitar as empresas de informação sobre assuntos críticos, como sejam aqueles relacionados com a taxonomia, implementação da obrigatoriedade de execução de relatórios de sustentabilidade para médias e grandes empresas, de apresentação da declaração de produto, ou aconselhar sobre os investimentos a realizar e os apoios existente em matéria energia renováveis. Os programas a trabalhar incluem ainda os problemas relacionais com a falta de recursos humanos qualificados – um problema transversal ao sector como um todo – e a necessidade de os atrair.
“Foi preparada uma primeira oferta formativa, mas também é a nossa intenção auscultar as próprias empresas para tentar perceber quais são as dificuldades sentidas, no sentido de dar respostas às necessidades identificadas”, refere José Dias.
Numa outra vertente este projecto reforça o papel institucional da Associação no diálogo com o Governo. “As empresas vão ter de percorrer este caminho [o da sustentabilidade]. O que é que nos diz a prática? Que é muito mais fácil anteciparmos aquilo que são as necessidades e as empresas prepararem-se para que quando as imposições chegarem estarem a fazê-lo já de uma forma natural e não imposta. Mas sabemos também que há um enorme déficit de fiscalização em tudo que se determina em Portugal, e, portanto, o facto das empresas não serem conhecedoras e não se prepararem, irá garantidamente criar espaço para um conjunto de práticas que não vão ser as práticas reguladas nem regulamentadas, criando quase que um mercado paralelo que não vai trabalhar de acordo com aquilo que são as normas e as exigências. E isso vai-nos criar um problema adicional”, alerta o presidente da APAL.
Certo é que os próximos anos vão exigir investimentos e comprometimento para garantir haja uma redução na pegada carbónica de cada um dos produtos comercializados.

A repercussão do aumento das tarifas aduaneiras com os EUA
Aproveitamos a conversa com o presidente da APAL para questionar sobre o recente aumento das tarifas aduaneiras decretado pelos EUA. “A questão das taxas impacta um conjunto de associados da APAL, nomeadamente as empresas industriais de extrusão, mas em relação às quais há muito pouca tradição de exportação directa para os Estados Unidos, ou seja, a nossa indústria, a indústria de extrusão, é uma indústria que trabalha muito em mercados de proximidade. Da mesma forma que os EUA, ao nível da extrusão, são também um país com muita tradição e com muita oferta. Por isso diria que impacta de uma forma indirecta”, explica José Dias. “O que acontece é que há um conjunto de indústrias, de produtos de várias áreas, que utilizam o alumínio e que são produzidos em espaço europeu, que se abastecem em produtores nacionais, nomeadamente a indústria automóvel. Os grandes fabricantes, quer alemães, quer franceses, quer espanhóis, utilizam, as extrusoras nacionais como fornecedor de subprodutos para transformar. Portanto, e aí, claramente, onde os associados estão a sentir algum impacto é no decréscimo das encomendas dessas empresas que, naturalmente, elas próprias vão começar a ter mais dificuldade de penetração com os seus produtos no espaço americano”.

Acresce que, em paralelo, “desde há dois anos para cá temos vindo a assistir a uma baixa na carteira de encomendas por via, digamos, das crises financeiras mais visíveis, ou menos visíveis, de dois grandes países, a Alemanha e a França e, portanto, há aqui, digamos, alguma mescla de fenómenos que não permitem perceber o que é que tem uma origem e o que é que tem outra. Neste momento o impacto é assumido e, garantidamente, temos uma grande parte dos associados com quebras que rondam os 10% nas suas carteiras de encomendas previstas para 2025, mas não consigo afirmar de forma peremptória que isso está relacionado com a alteração das tarifas que os Estados Unidos introduziram”

 

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Contratos de empreitada apresentam crescimento “expressivo” até Fevereiro

Concursos de obras públicas promovidos totalizam 1.727 milhões de euros em Fevereiro, montante representa um acréscimo homólogo de 87%, excluindo o concurso relativo à Linha de Alta Velocidade. Já os contratos celebrados de empreitadas de obras públicas crescem 49%, aponta o recente Barómetro das Obras Públicas da AICCOPN

Até ao final de Fevereiro, o volume dos concursos de empreitadas de obras públicas promovidos ascendeu a 1.727 milhões de euros, o que representa uma redução homóloga de 33%. Importa, no entanto, salientar que esta variação é explicada, em grande medida, pela inclusão, em Janeiro de 2024, do concurso relativo à Linha de Alta Velocidade. Excluindo este procedimento, o montante global dos concursos promovidos até Fevereiro de 2025 teria registado um acréscimo homólogo de 87%.

Nos primeiros dois meses de 2025, os contratos de empreitada celebrados e registados no Portal Base, no âmbito de concursos públicos, totalizaram 550 milhões de euros, valor que traduz um expressivo aumento de 70 %, em termos homólogos.

No que concerne aos contratos celebrados através de Ajustes Directos e Consultas Prévias, verifica-se, neste período, uma diminuição de 22% face ao período homólogo, para 25 milhões de euros. Assim, o volume total dos contratos de empreitadas de obras públicas celebrados e objecto de reporte no Portal Base até ao passado dia 15 de marco, fixou-se em 632 milhões de euros, o que representa um acréscimo de 49%(3), em termos de variação homóloga.

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Transfor celebra 25 anos e reforça posição no sector

Em 2025, o Grupo arranca com uma carteira contratada de 250 milhões de euros e uma previsão de duplicação do volume de negócios face ao ano anterior

O ano de 2025 marca um momento simbólico e estratégico para o Grupo Transfor: a celebração dos seus 25 anos de actividade. Um quarto de século depois da sua fundação, a empresa chega a este marco com o “melhor desempenho de sempre” e com um posicionamento cada vez mais “sólido e disruptivo” no sector da engenharia e construção em Portugal.

Em comunicado, a empresa considera que o percurso de crescimento sustentado nos últimos anos tem sido impulsionado pelo Plano de Transformação Organizacional entre 2020 e 2024, que permitiu ao Grupo Transfor atingir, em 2024, um crescimento de 50% no volume de negócios, melhoria de rentabilidade em 30% e a integração de mais de 100 novos colaboradores.

“Este ciclo estratégico consolidou as quatro unidades de negócio da Transfor e criou as bases para uma nova etapa de expansão”, reforça.

Em 2025, o Grupo arranca com uma carteira contratada de 250 milhões de euros e uma previsão de duplicação do volume de negócios face ao ano anterior. Esta trajectória reflecte não só a capacidade de execução da empresa, mas também a sua visão estratégica, alicerçada na industrialização do sector, inovação tecnológica e reforço da sua capacidade produtiva.

A criação, em 2024, de uma nova unidade fabril com mais 3.000 m² no parque industrial de Fátima, focada na construção modular e off-site, reforça esta aposta. Iniciado em 2023, o desenvolvimento destas soluções surge como resposta concreta a desafios estruturais do sector, como a escassez de mão de obra e a necessidade de práticas mais sustentáveis e eficientes.

Com uma estrutura accionista centrada no seu fundador e CEO, Tiago Marto, o Grupo mantém-se focado em oferecer soluções integradas, apoiando os seus clientes desde o conceito até à entrega final.

Atualmente com 310 colaboradores, a Transfor prevê atingir os 400 até ao final de 2026.

O plano estratégico para o triénio 2025-2028 contempla a expansão do parque industrial existente (actualmente com 11.000 m²), com forte investimento na robotização da carpintaria e serralharia industrial, e na ampliação da capacidade de produção modular. Em paralelo, está previsto um novo complexo industrial no Sul do País, com um investimento inicial na ordem dos 10 milhões de euros, que permitirá reforçar a presença nacional de todas as unidades de negócio.

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Cushman & Wakefield reforça equipa de Retalho

A Cushman & Wakefield (C&W) anuncia a integração de Nuno Ferreira no seu departamento de Retalho, na função de consultor sénior

A Cushman & Wakefield (C&W) anuncia a integração de Nuno Ferreira no seu departamento de Retalho, na função de consultor sénior. Especialista em comércio de rua, e aproveitando a sua reconhecida versatilidade, o profissional será responsável por apoiar diversas marcas na sua expansão e implementação no mercado nacional, com foco na cidade de Lisboa.

Licenciado em direito pela Universidade Católica Portuguesa, Nuno Ferreira acompanha desde há alguns anos o sector de retalho, nomeadamente na procura e negociação de novas lojas, estabelecendo a ponte entre proprietários e marcas. Anteriormente, o seu percurso profissional foi construído na área financeira e da banca com grande experiência na gestão de carteiras de crédito em incumprimento.

“Estamos muitos satisfeitos com a entrada do Nuno na nossa equipa, trazendo novas dinâmicas complementares e a possibilidade de satisfazer da melhor forma todos os nossos clientes e necessidades do mercado”, João Esteves, partner, Head of Retail Agency na Cushman & Wakefield.

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ADENE lança versão portuguesa do relatório ‘Financiamento de Energias Limpas em África”

O lançamento online da tradução portuguesa do relatório Financiamento de Energias Limpas em África, organizado pela Agência Internacional de Energia (AIE) em parceria com a ADENE terá lugar amanhã, 3 de Abril 

tagsADENE

Esta publicação da AIE, preparada em colaboração com o Grupo Banco Africano de Desenvolvimento, foi apresentada durante a Cimeira Climática de África realizada em Nairobi (Quénia). Com o apoio do Governo de Portugal e da ADENE, a versão da publicação em português será agora disponibilizada ao público de língua portuguesa em todo o mundo.

O relatório apresenta uma análise detalhada do financiamento necessário para impulsionar a transição energética em África, uma região que representa um quinto da população mundial, mas que, em 2022, atraiu apenas 3% do investimento global em energia.

A publicação reúne mais de 85 estudos e 40 entrevistas com stakeholders, identificando formas inovadoras de atrair investimentos, reduzir o custo do financiamento de projectos de energia renovável e aumentar a disponibilidade de capital. O relatório analisa também o papel das instituições financeiras locais e regionais, e propõe soluções para melhorar o perfil de risco dos projectos no Continente africano, visando facilitar a captação de recursos financeiros.

A tradução para português visa garantir que este conteúdo crucial esteja acessível aos países lusófonos, permitindo que as conclusões e as recomendações do relatório possam ser aplicadas no contextos dos PALOP, onde a transição energética e a implementação de políticas de energias renováveis são desafios e prioridades cada vez mais evidentes.

O lançamento contará com a participação de representantes de alto nível, incluindo a directora executiva adjunta da Agência Internacional de Energia, Mary Burce Warlick, o secretário de Estado da Energia de Portugal, Jean Barroca, o presidente da ADENE, Nelson Lage, e o vice-presidente do Banco Africano de Desenvolvimento, Kevin Kariuki.

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Devo vender a casa sozinho ou recorrer a uma imobiliária? Prós e contras

A decisão de vender um imóvel nunca é simples, e o processo pode parecer assustador. Mas não se preocupe!

Se já lhe passaram pela cabeça dúvidas imobiliárias (ou até existenciais!) como “quanto vale a minha casa?” ou “devo vender sozinho ou contratar uma imobiliária?”, não está sozinho.

Neste artigo, vamos explorar as vantagens e os desafios de cada opção de forma simples e divertida, para que possa tomar a melhor decisão da sua vida.

Vender casa sozinho: vantagens e desafios

Vantagens

  • Esqueça as comissões: vender sozinho significa que fica com 100% do lucro, sem ter de dividir comissões com mais ninguém. Isto pode ser muito atrativo para quem não quer pagar por um serviço de intermediação;
  • Controlo total: tem liberdade total para definir o preço, negociar e escolher como promover a sua casa. Se gosta de ter as rédeas, vender sozinho é a escolha perfeita para si.

Desafios

  • Dificuldade na avaliação do preço: se não tiver experiência no ramo imobiliário, poderá ter dificuldades em definir o preço justo para o seu imóvel e, se errar no valor, correr o risco de perder potenciais compradores ou vender por um valor inferior ao que poderia obter;
  • Divulgação e gestão de visitas: terá de fazer toda a promoção do imóvel e gerir as visitas por conta própria, o que poderá ser demorado e resultar em contactos irrelevantes;
  • Burocracia: a venda de um imóvel compreende diversos processos legais e administrativos. Sem o auxílio de um especialista, poderá ser fácil cometer erros.

Como funciona o serviço de uma imobiliária?

Ao contratar uma imobiliária, está a entregar a gestão da venda a profissionais experientes. Estes cuidam de tudo por si, da avaliação do imóvel à negociação com os compradores, passando pela promoção do imóvel em várias plataformas.

  • Avaliação profissional: a imobiliária sabe exatamente quanto vale a sua casa com base na análise do mercado e comparação com imóveis semelhantes;
  • Promoção e visitas: estes profissionais tratam da divulgação em diversos sites e plataformas e gerem as visitas de forma eficiente, poupando-lhe tempo, trabalho e dores de cabeça;
  • Gestão legal: a imobiliária lida com toda a parte burocrática, jurídica e aborrecida para garantir que tudo está em conformidade com a legislação.

Taxas e comissões: vale a pena pagar?

Vender através de uma imobiliária implica o pagamento de comissões, que podem variar entre 3% e 5% do valor da venda. Embora isto possa parecer um custo elevado à primeira vista, vale a pena avaliar as vantagens que estas taxas proporcionam:

  • Eficiência e rapidez: uma imobiliária acelera o processo, realizando as negociações e gerindo os contactos, para que a venda seja realizada o mais depressa possível;
  • Promoção eficaz: estes serviços têm acesso a uma rede de potenciais compradores e sabem como promover eficazmente o imóvel nas melhores plataformas, aumentando as hipóteses de venda;
  • Menos stress: ao delegar a parte burocrática e as negociações, liberta-se do stress e ganha mais tempo para outras prioridades.

Como escolher a imobiliária certa para vender o seu imóvel

A escolha da imobiliária certa pode ser a chave para o sucesso! Procure sempre os serviços de uma agência com boa reputação, conhecimento do mercado local e

serviços transparentes.

Além disso, certifique-se de que a comunicação é clara e de que a imobiliária oferece todos os serviços necessários, da avaliação à finalização da venda.

Alternativa: vender online sem comissões

Caso queira evitar as comissões das imobiliárias tradicionais, há plataformas online que oferecem uma solução eficaz e sem custos elevados. Nestas, pode anunciar a sua casa de forma simples, com uma avaliação gratuita e sem as taxas pesadas de uma imobiliária convencional.

Estas plataformas oferecem:

  • Avaliação gratuita: uma estimativa precisa de valor do seu imóvel;
  • Promoção nas principais plataformas: o seu imóvel é divulgado nas páginas imobiliárias online mais populares;
  • Apoio completo: recebe apoio jurídico, gestão de visitas e assistência durante todo o processo, com um custo fixo, sem comissões variáveis.

Palavra final

A escolha entre vender a casa sozinho ou recorrer a uma imobiliária depende de vários fatores, como as suas disponibilidade, experiência no mercado e vontade de lidar com a burocracia.

Se prefere ter mais controlo e poupar nas comissões, vender sozinho é o melhor passo a dar. Se, por outro lado, procura uma venda mais rápida e sem preocupações, a escolha mais segura é uma imobiliária. Mas se quiser evitar as taxas elevadas das imobiliárias tradicionais, pode sempre optar pelas plataformas online.

Não importa o caminho que escolhe – faça uma análise cuidadosa e selecione a opção que melhor se alinhar com os seus objetivos. Boa sorte na sua venda, seja ela com ou sem intermediários!

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MCA celebra contrato de 15M€ com linha de crédito britânica

A construtora portuguesa fechou negócio com a empresa britânica Dints International com o objectivo de adquirir equipamento destinado aos projectos de infraestruturas e operações de energias renováveis, em Angola, numa operação apoiada pela UK Export Finance

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A MCA acaba de fechar um contrato, no valor de 12,5 milhões de libras / cerca de 15 milhões de euros, com a empresa britânica Dints International com o objectivo de adquirir equipamento destinado aos projectos de infraestruturas e operações de energias renováveis, em Angola. A transacção contou com uma garantia de empréstimo da UK Export Finance (UKEF), a agência de crédito à exportação do governo britânico.

“Na MCA, reconhecemos o papel fundamental que as parcerias estratégicas desempenham na promoção de um desenvolvimento sustentável. À medida que continuamos a expandir as nossas operações é evidente que a colaboração com instituições financeiras como a UK Export Finance e fornecedores de confiança como a Dints é essencial para alcançar os nossos objectivos de apoiar activamente a transição energética em Angola e a transformação da vida da população local, através de um melhor acesso a infraestruturas”, afirma Manuel Couto Alves, Fundador & Chairman da MCA.

“Foi um prazer trabalhar com a MCA nesta transacção. Ao reunir fornecedores do Reino Unido e internacionais com o apoio da UKEF, da AF Capital e do Apple Bank, os fornecedores são pagos como se estivessem a vender para os seus mercados nacionais, enquanto desbloqueiam oportunidades globais. Esta abordagem torna as exportações do Reino Unido mais acessíveis, além de facilitar projectos cruciais de infraestruturas e de energias renováveis, e demonstra o valor de um modelo de exportação coordenado e transparente na promoção do desenvolvimento sustentável”, declara Geoffrey de Mowbray, CEO da Dints.

O CEO da UK Export Finance, Tim Reid, explica que “ao fornecer uma garantia de empréstimo ao cliente estrangeiro da Dints, estamos não só a assegurar uma oportunidade de exportação substancial para os fornecedores britânicos, mas também a ajudar a transformar vidas em Angola através de um melhor acesso a infraestruturas essenciais e a electricidade renovável. Este é exactamente o tipo de resultado que nos esforçamos por alcançar na UK Export Finance”.

A Dints International fornecerá veículos, equipamentos e maquinaria que vão apoiar o Grupo português, em Angola, nos projectos onde se incluem a construção de infraestruturas que serão responsáveis pela ligação de realidades distantes e contribuirão para a definição de uma nova ordem urbana.

Fundada há 18 anos, esta empresa britânica é uma integradora de projectos, com uma equipa de especialistas distribuídos por quatro continentes, e que tem como visão simplificar o comércio global num número crescente de sectores, reunindo compradores, fornecedores, empresas de logística e parceiros de financiamento.

As soluções disponibilizadas pela empresa portuguesa em Angola abrangem as quatro verticais de negócio – Energias, Desenvolvimento Urbano, Infraestruturas e Saúde.

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