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Em Setembro foram arrendados 8.691 m2, uma performance que a JLL sublinha ser “bastante positiva na comparação com o mês anterior, mais que duplicando (+122%) a área arrendada em Agosto (3.918 m2)”.
Segundo os resultados apurados pela consultora, relativos a Setembro, face ao período homólogo, o mês apresentou uma contração de 75%, desempenho que seria expectável, tendo em conta que no mesmo mês de 2015 foi arrendado um volume mensal recorde de 35.300 m2.
Mariana Rosa, Head of Office Agency e Corporate Solutions da JLL, explica que Setembro de 2015 “foi um mês perfeitamente atípico e muito influenciado pela mudança da EDP para a sua nova sede na 24 de Julho e do Banco de Portugal para o centro da cidade. Estas duas operações, que concentraram cerca de 60% da ocupação naquele mês, acabam por não reflectir a dinâmica real da procura, já que resultam da ocupação de espaços construídos à medida e que não são, por isso, colocados para arrendamento no mercado. A diferença de área colocada face ao mês homólogo não deve, por isso, ser interpretada como um abrandamento da actividade do mercado”, explica a mesma responsável.
De acordo com a consultora, em Setembro de 2016, foram concretizadas 17 operações de arrendamento de escritórios em Lisboa, com uma área média de 511 m2. Apenas duas operações registaram a transacção de áreas superiores a 1.000 m2, situadas no Parque das Nações e Corredor Oeste, que foram, aliás, as duas zonas mais activas no mês, cada uma com 28% de ocupação. A Nova Zona de Escritórios concentrou 22% da área ocupada. Em termos de procura, foram as empresas prestadoras de “Serviços a Empresas” as mais activas (29% do take up mensal), seguindo-se Outros Serviços (21%) e TMT’s e Utillities (19%).
Em termos acumulados, o mercado de escritórios termina Setembro com uma ocupação em linha com o ano passado. Assim, nota o Office Flashpoint da JLL, nos primeiros nove meses de 2016, foram arrendados 99.801 m2 de escritórios em Lisboa, volume que apresenta uma diferença de -5% face aos 105.164 m2 tomados em igual período do ano passado. Nas contas anuais, a Nova Zona de Escritórios é a mais dinâmica (26% do take up anual), seguindo-se o CBD e o Prime CBD, com pesos semelhantes de respectivamente 21% e 20%. Também na análise anual, as empresas de “Serviços a Empresas” foram a franja de procura mais dinâmica (36% do arrendamento de escritórios), seguindo-se TMT’s e Utilities (23%). Nos primeiros nove meses do ano, a área média transaccionada ascendeu a 679 m2, traduzindo a realização de 147 operações.
Nota ainda para o facto da entrada de novas empresas em Lisboa e a expansão de área terem motivado em Setembro mais de metade (53%) dos arrendamentos, enquanto que no acumulado do ano foi a mudança de instalações que continuou a predominar (com 56% das operações em termos de áreas).
Na nota de imprensa enviada ao CONSTRUIR, a JLL sublinha que, até Setembro, foi responsável pela colocação de 22.435 m2 da área de escritórios transaccionada em Lisboa, traduzindo a realização de 70 transacções. Esta actividade garante à consultora uma quota de 28% entre os agentes imobiliários activos neste mercado de arrendamento de escritórios.