Ocupação de escritórios em Lisboa duplica no mês de Maio
A expansão de área foi a motivação dominante da procura, correspondendo a 94% do volume total transaccionado
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Lisboa continua em rota de crescimento no Mercado de escritórios. Segundo o Office Flashpoint da JLL, durante o mês de Maio foram absorvidos 13.162 m², que se traduz em mais do dobro do volume de absorção registado em Abril (113%) e em igual mês de 2015 (123%).
Segundo o estudo da consultora, embora no mês em questão se tenham realizado apenas oito operações, realizaram-se também as duas maiores transacções de escritórios deste ano – a expansão de 7.900 m² da ManPower e a instalação do Global Media Group numa área de 5.000 m², ambas nas Torres de Lisboa.
As duas transacções contribuíram para um aumento mensal de 274% na área média por transacção, que ascendeu para os 1.645 m², comparando com os 442 m² registados em Abril.
Em nota de imprensa enviada ao CONSTRUIR, a consultora faz referência também que, em termos acumulados, o mercado ocupacional continua em expansão. De acordo com os dados apurados, entre Janeiro e Maio, as empresas já arrendaram 52.733 m² de escritórios em Lisboa, ou seja, mais 39% que em igual período do ano passado. A JLL foi responsável pela colocação de cerca de um quinto (20%) desta área.
A destacar pela positiva há ainda o facto de, no mês de Maio, a expansão de área ter sido a motivação dominante da procura, correspondendo a 94% do volume total transaccionado, contra os 4% correspondentes à mudança de escritórios e aos 2% relativos à instalação de novas empresas.
Um resultado que, explica a JLL, contribuiu para um maior equilíbrio entre os níveis de absorção total e de absorção líquida (na qual apenas se englobam as operações que correspondem à expansão de área ou à entrada de uma nova empresa no mercado. Ainda assim, continua, a mudança de edifício esteve na base da tomada de 62% do espaço negociado entre Janeiro e Maio de 2016, seguido da expansão de área (com 36%) e da entrada de novas empresas na Região de Lisboa (com um peso de 2%).
Por ultimo, a JLL faz referência ao facto de, durante o mês de Maio, apenas se terem registado negócios em três áreas do mercado de Lisboa: a Nova Zona de Escritórios (70% e incluindo as duas maiores operações do ano), o CBD (25%) e a Zona Histórica e Ribeirinha (4%). Em termos acumulados, a Nova Zona de Escritórios também foi a mais activa, com 34% da área ocupada.
Relativamente aos sectores de actividade mais dinâmicos, o destaque vai para os “Serviços a Empresas”, responsável por 81% da área transaccionada em Maio e por 44% da área ocupada no acumulado do ano.