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    Arquitectura

    Habitar Portugal 12-14 vai para Coimbra

    O debate contará com a presença de Jorge Figueira (Director dARQ), João Mendes Ribeiro (arquitecto e professor dARQ), Pedro Baía (arquitecto, crítico) e Miguel Correia (COMOCO)

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    O debate contará com a presença de Jorge Figueira (Director dARQ), João Mendes Ribeiro (arquitecto e professor dARQ), Pedro Baía (arquitecto, crítico) e Miguel Correia (COMOCO)

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    A exposição Habitar Portugal 12-14 vai agora para Coimbra, naquele que é o seu ciclo de itinerâncias. A mostra inaugura a 19 de Maio no  CAPC – Círculo de Artes Plásticas de Coimbra, onde ficará até 25 de Junho. No dia da inauguração haverá ainda um debate subordinado ao tema  “Habitar Portugal : Coimbra – Uma Escola em cima da mesa?”.
    Segundo comunicado de imprensa enviado pela organização ao CONSTRUIR, “a presença de nove obras de docentes ou de arquitectos que fizeram a sua formação no aARQ, a escola de arquitectura de Coimbra, constitui uma oportunidade para reflectir sobre o seu percurso e a sua identidade. 25 anos depois da sua fundação podemos perguntar, existe uma ‘Escola de Coimbra’? O seu percurso, marcado por uma autoreflexão regular, resulta de um encontro inicial de docentes do Porto e de Lisboa, o que num tempo inicial significou um encontro de partes muito diversas da geografia da arquitectura portuguesa, ‘uma escola de geografias variáveis com regras pós-modernas’. O resultado hoje é o de uma complementaridade de características distintas, do choque de opostos ou uma outra via ‘entre Coimbra e o mundo’? Existe uma identidade comum nestas obras que a possam diferenciar de outras origens? Qual é o lugar da Escola de Coimbra?”.

    O debate contará com a presença de Jorge Figueira (Director dARQ), João Mendes Ribeiro (arquitecto e professor dARQ), Pedro Baía (arquitecto, crítico) e Miguel Correia (COMOCO).

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    A COBOD lança nova versão de impressora 3D

    A COBOD International lança o seu terceiro modelo de impressora 3D, a impressora de construção 3D BOD3. Já testado a nível global está presente e operacional em 3 países: Angola, Indonésia e Bahrein

    A COBOD International, especialista em tecnologia de impressão 3D para construção, apresenta com orgulho a impressora de construção 3D BOD3 para impressão 3D de betão real. Equipado com um sistema de carris extensível no solo, o BOD3 faz avançar o processo de construção, eliminando o tempo de inactividade da impressora entre vários edifícios no mesmo local, estabelecendo um novo padrão de produtividade e eficiência. O BOD3 é uma solução para construções baixas e de alto volume e uma alternativa muito eficaz aos métodos de construção convencionais.
    O coração e a principal característica da nova impressora 3D BOD3 é o avançado sistema de calhas extensíveis baseadas no solo. Este sistema permite a extensão ilimitada ao longo dos eixos Y (comprimento), expandindo a área de impressão para cobrir 2 ou 3 edifícios e reduzindo o tempo de configuração para uma única instalação para projectos de vários edifícios. Permite uma impressão contínua e ininterrupta em grandes locais, aumentando a eficiência para a produção em grande volume e em massa a uma maior escala.

    O BOD3, o terceiro modelo de impressora COBOD, é o resultado de anos de investigação dedicada, desenvolvimento e estreita colaboração com os clientes. Para a empresa “é um avanço vital na tecnologia de construção automatizada, atendendo directamente à urgente procura global por soluções de construção mais rápidas, inteligentes, eficientes e sustentáveis. Como qualquer impressora 3D COBOD, o design modular da BOD3 oferece personalização, permitindo que se adapte facilmente aos desejos de qualquer tamanho do cliente, além de ir ao encontro dos diferentes tamanhos de estaleiros de construção em qualquer parte do mundo”.

    Já implementado no mercado global, o BOD3 está actualmente em actividade na Indonésia, pela empresa Modula Tiga Dimensi, em Angola, pela Power2Build, e no Bahrein, pela Ab’aad 3D. Os clientes relatam uma execução de projecto mais rápida, com um tempo de inactividade quase nulo entre edifícios individuais no mesmo local. Diferentes projectos que demonstram a capacidade do BOD3 de acelerar a construção e imprimir com betão real, com 99% de materiais de origem local e 1% do D.fab, uma solução desenvolvida em conjunto pela COBOD e Cemex para tornar o betão imprimível em 3D.

    “A crise global da habitação exige uma solução de construção mais eficiente que seja mais rápida, mais eficiente e escalável. O BOD3 é a nossa resposta a este desafio. Com base em anos de investigação e experiência, concebemos o BOD3 com características inovadoras, tornando-o o nosso modelo mais económico e eficiente para edifícios baixos. O seu design suporta a produção linear de alto volume de casas, permitindo a produção em massa sem comprometer a qualidade. O facto de já terem sido vendidas seis unidades antes do seu lançamento oficial diz muito sobre a procura do mercado do BOD3 e a confiança que os nossos clientes depositam na nossa tecnologia”, sublinha Henrik Lund-Nielsen, fundador e director geral do COBOD.

    A COBOD entrou no mercado português “pela mão” da Havelar, mais recentemente a empresa angolana Power2Build anunciou também a sua intenção de também entrar no mercado da construção modular português.

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    Consórcio da Aquapor e da GS Inima assegura construção da dessalinizadora do Algarve

    Com uma capacidade de produção de 16 milhões de m3 de água potável na primeira fase, a infraestrutura está a ser projetada para atingir 24 milhões de m3 por ano. Investimento ronda 107 milhões de euros

    Foi assinado esta terça-feira o contrato entre a Águas do Algarve e o consórcio constituído pela Aquapor, GS Inima e Luságua para a conceção, construção e exploração da dessalinizadora do Algarve, em Albufeira, no valor de 107 milhões de euros. A cerimónia de assinatura contou com as presenças do primeiro-ministro, Luís Montenegro.

    O projecto, cuja conclusão está prevista para o final de 2026, utilizará tecnologias inovadoras com o objetivo de reduzir o consumo energético da infraestrutura, tornando-a ambientalmente mais sustentável. Neste sentido, será privilegiada a utilização de fontes de energia renováveis, através da instalação de uma central de autoconsumo equipada com painéis fotovoltaicos que ocupará cerca de 4,5 hectares. Com estas medidas, o consórcio pretende reduzir os custos operacionais e minimizar os impactes ambientais, em linha com os objetivos globais de combate às alterações climáticas.

    Com uma capacidade de produção de 16 milhões de m3 de água potável na primeira fase, a infraestrutura está a ser projetada para atingir 24 milhões de m3 por ano. Este projeto, que utiliza um sistema de osmose inversa, a técnica de dessalinização mais sustentável, avançada e generalizada, garantirá o abastecimento de água potável a milhares de habitantes e o seu impacto positivo far-se-á sentir nas atividades agrícolas, na indústria e no turismo – sectores-chave para a economia local que dependem diretamente de um abastecimento de água estável.

    “Com mais de seis décadas de experiência internacional comprovada no campo da dessalinização, estamos muito orgulhosos por estar envolvidos neste projeto e totalmente empenhados em fornecer soluções de água sustentáveis e eficazes, garantindo o abastecimento seguro e fiável de água potável a quase cem mil pessoas”, afirma Marta Verde, CEO da GS Inima.

    “Este projeto será um exemplo de como a inovação tecnológica e a responsabilidade ambiental podem andar de mãos dadas, promovendo o crescimento sustentável e garantindo recursos essenciais para as gerações futuras”, afirma António Cunha, CEO do Grupo Aquapor.

    A aposta na implementação destas soluções tecnológicas inovadoras e ambientalmente sustentáveis reflete o compromisso do consórcio com a transição ecológica e a eficiência hídrica.

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    CICCOPN forma trabalhadores da Mota-Engil

    A Mota-Engil escolheu o CICCOPN para a formação e (re)qualificação dos seus trabalhadores, tendo apostado em acções de formação nas áreas de língua inglesa, gestão de projectos e ferramentas de cálculo avançada

    Ao reconhecer a importância da qualificação contínua dos seus profissionais, a Mota-Engil, uma das principais empresas do sector da Construção em Portugal, tem apostado no desenvolvimento das competências dos seus trabalhadores, através de formações promovidas pelo Centro de Formação Profissional da Indústria da Construção Civil e Obras Públicas do Norte (CICCOPN).

    Desta forma, ao longo dos últimos meses, o centro tem organizado diversas acções de formação, tanto online como presenciais, destinadas a dotar os trabalhadores da Mota-Engil de novas capacidades técnicas, em áreas de formação que incluem língua inglesa, gestão de projectos e ferramentas de cálculo avançada

    “Estas formações foram desenhadas para acompanhar a evolução tecnológica e as necessidades de um mercado cada vez mais competitivo. A aposta na qualificação dos trabalhadores, como a Mota-Engil tem feito, é fundamental para garantir a eficiência, a segurança e a sustentabilidade nas operações de qualquer empresa. O CICCOPN reforça assim o seu compromisso em preparar os trabalhadores para os desafios atuais, assegurando que empresas como a Mota-Engil mantêm a sua posição de liderança, através do desenvolvimento contínuo das suas equipas”, refere o centro.

    Localizado no concelho da Maia, o CICCOPN ocupa uma área de 85 800 m², dispondo de infraestruturas modernas, como oficinas para prática simulada, biblioteca, espaço desportivo, refeitório, alojamento para formandos de outras regiões, além de um Laboratório de Geotecnia e Materiais de Construção (LGMC). O CICCOPN tem vindo a potenciar a sua capacidade instalada, permitindo uma organização flexível, disponibilizando equipamentos adequados às diferentes necessidades da formação e respeitando os princípios básicos de acessibilidade, condições de segurança e higiene gerais e específicas a cada tipologia de intervenção e respectiva saída profissional.

    Com uma abordagem pedagógica inovadora, o Centro foca-se no desenvolvimento de competências essenciais nos seus formandos. Possui espaços de aprendizagem modular e transdisciplinar, inspirados no projecto “Future Classroom Lab”, da European Schoolnet, o qual prevê o desenvolvimento de contextos de aprendizagem apoiados em seis cenários bem definidos: investigação, desenvolvimento, colaboração, apresentação, criação e interacção. Pretende-se, desta forma, motivar os formandos para as competências definidas para o século XXI, nomeadamente o pensamento crítico, a criatividade, a comunicação e a colaboração.

    O CICCOPN inaugurou, em Fevereiro de 2024, um polo na localidade de Telões, em Amarante, no Tâmega Park, em instalações que resultam de uma parceria de proximidade com o IEFP., em articulação com o Centro de Emprego do Tâmega e Sousa. Nestas instalações, já se iniciaram diversas acções de formação, especificamente viradas para formandos da região.

    No âmbito da sua actividade, o CICCOPN oferece uma vasta gama de percursos formativos, incluindo cursos de educação e formação para jovens, cursos de especialização tecnológica e formação modular certificada. para adultos que procuram requalificação, o centro disponibiliza cursos de educação e formação de adultos e faz ainda parte da rede de centros qualifica. além disso, disponibiliza formações especializadas em áreas como o gás e desenvolve soluções formativas à medida para empresas

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    XPO Logistics é o novo arrendatário no hub logístico do Lezíria Park

    Com o arrendamento de um centro logístico com 2.586 m2 no Lezíria Park, detido pela Serris Reim, a XPO Logistics chega ao seu 79º centro logístico em toda a Península Ibérica. O negócio foi gerido pela consultora Cushman & Wakefield

    A Cushman & Wakefield (C&W) geriu o arrendamento de um centro logístico de 2.586 m² para a XPO Logistics, no Parque Logístico Lezíria Park, localizado no Forte da Casa, Vila Franca de Xira. Nesta operação, a C&W actuou em nome da Serris Reim, gestora e proprietária do parque logístico.

    O Lezíria Park é um complexo de uso misto que integra escritórios, hotéis e armazéns. Está situado numa zona logística consolidada, com acesso directo às principais vias de comunicação para Lisboa, Porto, Faro e Madrid, como a A1 e a N10.

    “Estamos muito satisfeitos por anunciar a instalação da XPO Logistics no Lezíria Park. Este arrendamento não só reforça a posição estratégica deste parque logístico, como também sublinha a nossa capacidade de atrair líderes de mercado para a região. A presença da XPO Logistics, uma empresa conceituada no sector os transitários e da logística, é uma prova do potencial e da atractividade do Lezíria Park como um hub logístico de excelência”, comenta Sandra Ferreira, senior consultant, industrial, logistics & land da Cushman & Wakefield.

    A partir deste novo centro de logística e distribuição, a XPO oferecerá soluções integrais aos seus clientes, incluindo last mile e contract logistics em Lisboa e no sul de Portugal. Simultaneamente, o actual centro de Lisboa e os centros de Pombal e Porto continuarão com a sua actividade de carga completa e parcial e de paletes, cobrindo o território nacional, bem como Espanha e Europa, permitindo à empresa optimizar a eficiência logística em todas as suas operações. Com esta instalação, a XPO Logistics chega a 79 centros logísticos em toda a Península Ibérica, onde detém uma posição de liderança no serviço de distribuição capilar com 22.000 paletes entregues ou recolhidas diariamente (1 a cada 2 segundos), realizando também 4.300 entregas last mile por dia de produtos volumosos em sectores como bricolage, electrodomésticos e mobiliário, com um crescimento constante.
    “É com muito orgulho que anunciamos a chegada da XPO ao Lezíria Park. Este passo permite-nos reforçar a nossa presença numa região estratégica, tanto para Portugal como para toda a Península Ibérica, onde continuaremos a trabalhar para oferecer um serviço de excelência aos nossos clientes, tendo a inovação, a sustentabilidade e as pessoas como pilares transversais da nossa actividade. Agradecemos à Cushman & Wakefield e à Serris Reim a predisposição para chegar a um acordo desde o início e a vontade de contar connosco para estarmos numa das zonas logísticas mais importantes do sul da europa”, refere massimo marsili, director geral da XPO Logistics no Sul da Europa e Marrocos

    “Congratulamo-nos com a chegada da XPO Logistics ao Lezíria Park. É mais um passo importante na nossa estratégia de gestão de activos, focada em manter um portfólio 100% ocupado por entidades de referência”, comenta José Caldeira, asset manager da Serris REIM Portugal.

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    José Meneses e Castro

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    MAP Group e a concretização de uma visão 360º sobre o mercado

    É o crescimento que dita a restruturação e a expansão do universo da MAP Engenharia. As áreas de engenharia e construção mantêm-se core no, agora, grupo empresarial, que alarga a actividade aos serviços e reforça no imobiliário e no investimento. O CONSTRUIR falou com a dupla co-fundadora da MAP, José Rui Meneses e Castro e Diogo Abecasis

    Há sensivelmente 12 anos, José Rui Meneses e Castro e Diogo Abecasis criavam a Map Engenharia. A empresa cresceu e diversificou a sua actividade para lá da actividade de construção e a nova estrutura empresarial, assumida desde o início de Outubro, é a concretização dessa estratégia. Desta nova restruturação resultam seis novas empresas: três na área da construção; uma gestora de empresas; e duas na vertente de investimento, incluindo capital venture e real estate.

     

    Diogo Abecasis

    “A grande novidade que apresentamos ao mercado é uma capacidade de resposta 360º”, salienta José Rui Meneses e Castro. Assim, a nova holding, a Map Group, é integrada pela Map Engenharia e Construção, a actividade core do grupo, que inclui a construção de grandes projectos públicos e privados. “É a construtora principal do grupo, que continuará a ser a nossa actividade principal de construção de obras de grande dimensão”, começa por elencar Diogo Abecasis. “Mas aqui começámos a sentir necessidade de segmentar e termos empresas especializadas em alguns nichos de mercado”, justifica o co-fundador da Map. É Aqui surgem a “Map Spaces” e a “Villas, a Map Group company”. A primeira dedicada e especializada em fit out e criação e renovação de espaços interiores, seja no segmento de escritórios, hotéis e/ou espaços comerciais. Já a segunda, a Villas (não confundir com o empreendimento do mesmo nome que o Grupo está a construir para a espanhola Hercesa, em Loures), irá especializar-se na construção de villas de luxo no mercado nacional e terá como foco o cliente privado.

    A necessidade de segmentar e criar entidades autónomos é justificada pela especialização exigida pelo mercado, no caso da primeira, e de ocupar um nicho onde a procura tem sido constante nos últimos anos e onde não existe oferta a nível nacional, no caso da segunda. “Estas são actividades que, obviamente, já realizávamos enquanto Map Engenharia, mas a especialização é uma resposta às necessidades especificas que o mercado procura. No caso da Villas é no fundo dar uma ‘assinatura’ à construção de projectos que são exigentes”, justifica José Rui. “Sentimos que o mercado, nestas duas áreas de actividade, procura empresas especializadas, também porque a actuação junto dos clientes requer uma actuação diferente com forte componente de concepção, design e arquitectura”, reforça Diogo Abecasis. “Ao passo que um grande empreendimento tem uma gestão contratual muito mais formal. Nestas áreas, quer de fit out quer na construção de moradias, trata-se de concretizar sonhos. Agora, quer num caso quer noutro, são actividades que a MAP Já faz, na nossa carteira temos fit out, obra residencial de luxo, mas esta segmentação vai nos trazer duas vantagens. Por um lado, conseguimos atrair mais negócio para as diferentes especialidades e, por outro, vamos prestar um melhor serviço”, argumenta Diogo Abecasis.

    Da construção saltamos para a prestação de serviços e é nisso que a Map Property Services se irá focar. A nova empresa irá dedicar-se às áreas de gestão e manutenção de edifícios, mais uma vez em resposta à crescente solicitação do mercado. “Os edifícios estão cada vez mais sofisticados, com necessidades de manutenção preventiva e reactiva e claramente esta á uma área com forte crescimento. Fazia sentido criar dendo do universo do grupo uma empresa capaz de lhe dar resposta”, explica Diogo Abecasis.

    Promoção Imobiliária e outros investimentos
    A Map Real Estate é a quarta nova empresa do grupo e, como o nome indica, dedicada ao investimento e promoção imobiliária. Ainda que ambos os CEO´s sublinhem que não estão no mercado para concorrer com outros players no mercado. “O nosso core business é, reforço, a construção e gestão de património, ou seja, tem muito mais a ver com execução. Esta é uma actividade que gera capital e queremos investir esse capital numa área onde o nosso know how é uma mais-valia, ao esmo tempo que geramos actividade para as empresas do grupo”, explica José Rui Menezes e Castro. O gestor, que é à semelhança de Diogo Abecasis, engenheiro de formação, sublinha que “não somos um promotor imobiliário, não somos meramente um gestor imobiliário, somos, sim, um veículo de co-investimento imobiliário e queremos com a Map Real Estate apresentar uma solução ao envolver-nos no risco da promoção com investidores, mas garantindo o controlo do risco do custo da construção. Esta é a mais-valia que aportamos ao mercado e, eventualmente, venha a desbloquear muitos projectos que hoje estão parados”, afirma José Rui.
    O primeiro projecto da Map Real Estate irá nascer em Almada, está em fase de licenciamento e, para já, é uma estreia a “solo”, com foco no segmento residencial. “ainda é prematuro falar deste projecto. Foi uma oportunidade que identificámos, e podemos vir a ter um parceiro no seu desenvolvimento. Mas existem outras oportunidades e muitas vezes até são os promotores imobiliários a desafiarem-nos. E esta é a mensagem. Não queremos criar um braço de promoção imobiliária, mas sim sermos um parceiro estratégico. Os nossos recursos não são ilimitados, mas sempre que haja uma oportunidade em que acreditamos, que haja recursos para o fazer, vamos considerá-la. Temos uma equipa focada nesta área para avaliar e estabelecer parcerias”, considera ainda Diogo Abecasis.
    A actuação da empresa é de âmbito nacional, procurando sempre “a melhor localização para o produto”.

    A sexta, e última empresa é a Map Capital, a divisão empresarial orientada para a diversificação de negócios que complementam as actividades do grupo, com o objectivo de criar valor para o mesmo. “Iremos ter uma participação activa nessas empresas, mas a gestão dessas entidades continuará a ser autónoma”, explica José Rui Meneses e Castro.

    Crescimento, facturação e recursos
    Timing! Ambos os fundadores da Map, agora Map Group garantem que este é o momento certo para a mudança. “Acho que a Map está numa óptima fase. Estamos no melhor ano de sempre da Map. Independentemente desta mudança a Map iria crescer. Este ano esperamos duplicar o nosso volume de negócios e fechar 2024 com um volume de negócios de cerca de 80 milhões de euros, para além de termos atingindo um nível de estabilização, maturidade e, naturalmente, crescimento que nos permite dar uma resposta transversal noutras áreas que até aqui não estavam a ter a atenção devida”, adianta Diogo Abecasis.

    O maior impacto da criação do Grupo e das suas seis empresas é esperado a partir de 2025, ano que marcará o arranque da contabilidade separada do grupo “a expectativa é que esta diversificação venha a duplicar a facturação do grupo, devido â criação de sinergias entre as diferentes áreas”, sustenta, por sua vez, José Rui Menezes e Castro.
    O crescimento do universo empresarial da Map vai obrigar a novas contratações. Assim, actualmente com 150 colaboradores, o MAP Group deverá duplicar esse número até ao final de 2025, para cerca de 300 colaboradores. “Haverá um crescimento em todas as empresas do grupo. Para isso é preciso organização e estamos a passar por um processo interno de transformação para poder dar resposta a todas as áreas”, sublinha o co-fundador da MAP.

     

     

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Take-up de Escritórios de Lisboa e Porto ultrapassa totais de 2023

    Ambos os mercados mantêm perspectivas positivas para o final do ano, sustentados por transacções estratégicas e uma procura que continua a crescer, revela análise da JLL

    O mercado de escritórios em Portugal no mês de Setembro, apresentou desempenhos distintos nas duas maiores cidades, de acordo com o relatório Office Flashpoint da JLL. Lisboa manteve o seu ritmo de crescimento, enquanto o Porto se destacou pela resiliência, mesmo com uma ligeira desaceleração face ao mês anterior.

    A cidade de Lisboa apresentou um crescimento acelerado e transacções de grande escala. O take-up em Lisboa foi de 14.869 m² em Setembro, representando um aumento de 79% em comparação com Agosto e um crescimento de 55% em termos homólogos. Durante o terceiro trimestre, a absorção totalizou 40.900 m², uma queda de 24% face ao trimestre anterior, mas ainda 20% acima do valor registado no mesmo período de 2023. Até Setembro de 2024, o take-up acumulado na capital atingiu os 168.546 m², um impressionante aumento de 134% em relação ao ano passado.

    Em Setembro, foram realizadas 16 operações, com uma área média de 929 m², sendo três dessas transacções superiores a 1.000 m². Entre os negócios mais relevantes destaca-se a Deloitte Portugal, que ocupou 8.408 m² no edifício Rato 11 (zona 2). Outras operações importantes incluíram um inquilino confidencial no edifício Caravelas-Niña (3.518 m², zona 2) e a DIGI no edifício Malhoa 11 (1.072 m², zona 3). O tipo de ocupação foi inteiramente de arrendamento, com uma pré-ocupação.

    A zona 2 (CBD) foi a mais activa, concentrando 81% da absorção mensal, e o sector de Consultores e Advogados foi o mais dinâmico, representando 57% da ocupação. A absorção acumulada em 2024 já se encontra cerca de 55.000 m² acima do volume total registado em 2023.

    No Porto as transacções mantiveram-se relevantes em sectores estratégicos. Com um take-up mensal de 11.857 m², o que reflecte uma ligeira redução de 5% face a Agosto, mas um impressionante crescimento de 829% comparado com Setembro de 2023. No terceiro trimestre, o take-up acumulado foi de 26.960 m², um aumento de 149% face ao trimestre anterior e um crescimento de 75% em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2024, até Setembro, o take-up totalizou 55.335 m², um aumento de 36% em termos homólogos.

    O Porto registou 5 transacções em Setembro, com uma área média de 2.371 m², e três dessas transacções superaram os 1.000 m². Entre os negócios mais significativos, inclui-se um inquilino confidencial no edifício Pharmácia com 5.089 m² na zona 2, e duas ocupações no Tecmaia com uma área total de cerca de 6,200 m2, na zona 7. Todos os negócios foram realizados sob contratos de arrendamento com ocupação imediata.

    A zona de Maia (zona 7) foi a mais activa no mês, representando 52% da absorção, com o sector de TMTs e Utilities a liderar a procura, representando 57% da ocupação. A absorção acumulada no Porto em 2024 já ultrapassou em 5.000 m² o volume total registado em 2023.

    “Setembro demonstrou, mais uma vez, a resiliência e o dinamismo do mercado de escritórios, com Lisboa a registar um crescimento sustentado e o Porto a continuar a atrair grandes ocupações. A três meses do final do ano, mantemos a nossa confiança de que ambos os mercados irão continuar a crescer e a proporcionar resultados positivos”, refere Sofia Tavares, head of market advisory da JLL.

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    Prome investe 13,5M€ para dobrar capacidade de armazenagem 

    A Prome, que actua no comércio por grosso e distribuição de electrodomésticos em Portugal, acaba de anunciar um investimento de 13,5 milhões de euros para expandir as suas operações e atender à crescente procura dos sectores profissionais, em particular a construção, a promoção imobiliária e o turismo

    Com sede na zona industrial de Condeixa-a-Nova, a empresa portuguesa está a duplicar a sua capacidade de armazenagem, consolidando-se como um dos maiores players no sector, com 34.000m² de área logística nos próximos dois a três anos.

    Com quase 30 anos de experiência, a Prome detém actualmente um armazém de 17.000m², gerindo um stock médio de 16 milhões de euros e uma oferta de 14.000 referências de produtos. Este novo investimento visa não apenas modernizar as suas instalações, mas também aumentar a capacidade de resposta às crescentes exigências dos sectores da construção, promoção imobiliária e hotelaria. Graças ao seu vasto portfólio, que permite entrega de grandes quantidades em menos de 48 horas, e ao seu aconselhamento profissional, a Prome tem sido um parceiro fundamental para grandes empreendimentos.

    “Este investimento representa um marco decisivo para a Prome, permitindo-nos não só duplicar a nossa capacidade de armazenagem, mas também fortalecer o nosso compromisso com os sectores em crescimento da construção, imobiliário e hotelaria, tanto a nível nacional como internacional”, refere Ezequiel Ferreira, CEO da Prome. “Prepara-nos para o futuro e permite-nos garantir que estamos posicionados para continuar a responder a todas as necessidades do mercado profissional com ainda mais rapidez e eficiência, assegurando que mantemos a nossa posição de parceiro de confiança na entrega de soluções completas de electrodomésticos”, acrescenta.

    O ano em curso será um ano de consolidação da actividade, com a Prome a prever alcançar os 75 milhões de euros de facturação já em 2025, reflexo do crescimento sustentado ao longo dos últimos anos. Este novo impulso financeiro permitirá à empresa não só expandir para o mercado externo, mas também integrar algumas novas marcas ao seu portefólio, que já inclui nomes conceituados como Bosch, Siemens, Samsung, Whirlpool, LG, TEKA, HAIER, AEG, Vulcano, entre muitas outras.

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    Melom e QMACO: Lisboa lidera em remodelações

    Entre Janeiro e Junho de 2024 as marcas receberam 4.322 pedidos de intervenção e viram adjudicados mais de 25 milhões de euros a nível nacional. O concelho de lisboa é a região onde se registam mais pedidos (929) e onde se assinala maior volume de adjudicações, 16,4M€

    Segundo dados apurados pela Melom e Querido Mudei a Casa Obras (QMACO) nos primeiros seis meses de 2024 a marca somou 4.322 pedidos de remodelação e adjudicou obras no valor de mais de 25 milhões de euros. A maioria da procura incidiu em obras de remodelação geral (cozinhas, salas e instalações sanitárias) em apartamentos familiares. Lisboa é região onde mais se aposta em remodelações com 929 pedidos registados e mais 16 milhões de euros de adjudicações.

    Além de Lisboa, no primeiro semestre de 2024, Sintra, Porto e Loures foram os outros concelhos onde se registou o maior número de pedidos de remodelação. Desta forma, a MELOM e QMACO receberam um total de 2.312 contactos. Durante este período, nestes quatro concelhos registaram-se 396 adjudicações e o volume total de intervenções foi de 20.384.810,60€. O valor médio por obra foi de 35.623,67€.

    Lisboa lidera como o concelho que mais apostou em remodelação, com 196 obras adjudicadas, 27,03% do total registado pelas marcas. Seguem-se os concelhos de Cascais e Loures (ambos 12,14%), Sintra (12%), Torres Vedras (7,72%), Oeiras (7,17%), Vila Franca de Xira (6,07%), Seixal (5,24%), Amadora (4%), Porto
    (3,45%) e Almada (3,03%).

    Relativamente aos trabalhos mais solicitados, a maioria dos pedidos recai em projectos de remodelação geral, para interior de apartamentos, nomeadamente as cozinhas, salas e instalações sanitárias. Regista- se ainda alguma procura por remodelações dos espaços exteriores, como as varandas, terraços e jardins.

    “Cada vez mais as pessoas gostam de passar tempo em casa. Gostam de viver a casa e de receber amigos e familiares em casa. O conforto, a modernidade, a estética e a funcionalidade são fundamentais, hoje são sinónimos de qualidade de vida”, sublinha João Carvalho, co-fundador da Melom.

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    Imobiliário

    “O nosso plano de expansão reflecte-se na constante diversificação do portfólio”

    Habitação, turismo e agricultura biológica são algumas das áreas onde a Libertas actua. Com dezenas de projectos e uma marca consolidada em diferentes zonas do País, a Grande Lisboa e o Algarve continuam a ser os principais focos de investimento, mas a diversificação dos seus activos segue o rumo das melhores oportunidades, sejam em centros urbanos ou em áreas emergentes

    Cidália Lopes

    Pascal Gonçalves e Cecile Gonçalves, administradores do Grupo Libertas e António J. Gonçalves, CEO do Grupo Libertas

    A Quinta da Trindade, no Seixal, ou a Praia do Sal e, mais recentemente, a reabilitação do antigo Alfoz, em Alcochete, são alguns dos empreendimentos que marcam o percurso do Grupo Libertas. Se o início da actividade da promotora começou com projectos de habitação, actualmente, o seu portfolio é bastante diversificado e tocam não só o segmento residencial, como também a hotelaria, tendo criado a marca Stay Upon, e o turismo residencial, assim como a agricultura biológica, como a produção própria de vinhos, e para onde estão previstos a construção de hotéis rurais.

    Ainda, recentemente, a Libertas marcou os 20 anos de presença no Algarve e anunciou mais um conjunto de investimentos na ordem dos 100 milhões de euros. Mas a sua acção não se centra apenas a Sul.

    Sem, no entanto, revelar valores, Cecile Gonçalves, administradora do Grupo, falou com o CONSTRUIR sobre um conjunto de empreendimentos que a promotora tem, também, em desenvolvimento na Grande Lisboa, nomeadamente, em Belém e do outro lado do Tejo, em Alcochete e Seixal, tanto para habitação como para turismo.

    “Além dos projectos em Lisboa, Alcochete, Seixal, Faro, Albufeira e Ferragudo temos actuação na Figueira da Foz, reforçando a nossa presença estratégica no litoral português”

    O segmento turístico tem sido uma aposta do Grupo nos últimos anos, tendo sido criada uma marca própria. Qual a estratégia para este segmento nos próximos anos?

    Sim, a StayUpon Hospitality Group já conta com quatro unidades, em Lisboa e Alcochete, incluindo o Upon Lisbon Prime Residences, em Benfica, o Praia do Sal Resort e o Upon Vila, na bem preservada vila de Alcochete, o Upon Angels e as Casas da Baixa, no centro de Lisboa. O nosso próximo grande passo será a abertura do Upon Bay Mundet, em 2025, um hotel-apartamentos de quatro estrelas à beira-rio, que se destaca pela sua singularidade e inovação. Este projecto combina a riqueza histórica do local com uma construção de alta qualidade, resultante da renovação da icónica “Fábrica da Cortiça” no Seixal, um edifício com um forte valor patrimonial e cultural.

    Acreditamos que o futuro da hotelaria, tal como no imobiliário, está na intersecção entre inovação, sustentabilidade e experiências diferenciadas, e é nessa linha que todo o Grupo tem moldado a sua estratégia e investimento. Apostamos em criar valor, tanto para os nossos investidores como para os clientes que continuadamente confiam na Libertas para seu parceiro.

    Neste segmento, mas numa vertente diferenciada, o Grupo tem em desenvolvimento dois projectos numa óptica de Sustentabilidade. Por um lado, a Herdade do Alto do Pina (onde já existe a produção de vinhos) e para onde está previsto a construção de um conjunto de moradias, residência de estudantes e um hotel rural e os dois hotéis rurais para a Praia dos Tomates. Em que fase se encontram estes projectos?

    A sustentabilidade tem sido um pilar fundamental em todos os projectos do Grupo, e isso reflecte-se, claramente, no que temos em curso. A Herdade do Alto do Pina é um exemplo concreto do nosso compromisso com práticas ecológicas. Além de já produzir vinhos biológicos da marca “D. Joaquina”, a herdade também inclui pomares e áreas de produção de cortiça, bem como criação de vacas da raça Limousine, tudo gerido de acordo com os princípios da agricultura biológica e certificados pela Certiplanet. Em termos de construção, estamos a avaliar as melhores soluções para desenvolver este local, garantindo que qualquer intervenção respeite a essência ecológica da herdade.

    Procuramos sempre as melhores soluções ambientais nos projectos de construção que desenvolvemos, e a maioria dos nossos empreendimentos conquista certificações ambientais e energéticas (A, A+, Aqua+), reforçando o nosso forte compromisso com práticas sustentáveis.

    Sobre o projecto turístico para a Praia dos Tomates não há, ainda, novidades para já.

    Ainda na óptica do turismo, têm há alguns anos a intenção de desenvolver um projecto junto à Praia de Albarquel, em Setúbal. Em que fase se encontra? Mantém-se o investimento?

    Mantém-se o interesse, apesar da necessária alteração da área de intervenção inicialmente prevista, com a intenção de recuperar as antigas instalações militares que ali se encontram e adaptá-las para um hotel de cinco estrelas. Contudo, também, este projecto está numa fase bastante embrionária, pelo que, de momento, não pretendemos dar mais detalhes.

    Palácio Santa Clara

    Recentemente, apostaram também na reabilitação de um antigo Palácio em Lisboa. Em que fase se encontra este projecto? Estamos a falar de um projecto turístico ou residencial?

    É um projecto misto. O empreendimento residencial Palácio Santa Clara – The Standard Residences foi recentemente concluído e está pronto para habitação. Este condomínio exclusivo situa-se num edifício do século XIX, que outrora serviu como Hospital da Marinha. Paralelamente, estamos a reabilitar uma área para um hotel de cinco estrelas e um hotel-apartamentos, ambos operados pela prestigiada cadeia “The Standard”, com conclusão prevista para 2026.

    A promoção imobiliária deste condomínio privado é fruto de uma parceria entre a Stone Capital e o Grupo Libertas, tendo a construção ficado a cargo do nosso Grupo, por via da empresa Ecoárea.

    À excepção do vosso edifício-sede e do Santa Clara, não têm apostado na reabilitação. Depois deste projecto, têm mais investimentos previstos na reabilitação?

    Sim, estamos a desenvolver outro projecto em Lisboa, o Heritage by Unique Belém, que será anunciado em breve. A reabilitação de edifícios continua a ser uma área de interesse para o Grupo Libertas e, sempre que identificamos oportunidades que se alinhem com os nossos objectivos estratégicos, investimos com empenho.

    “A Quinta da Trindade continua a ser um projecto com participação activa do Grupo Libertas, que se mantém envolvido como accionista, e no desenvolvimento e comercialização da área”

    Um dos vossos projectos mais emblemáticos – a Quinta da Trindade – está actualmente sob gestão da Norfin. A Libertas mantém-se como proprietária ou alienou os empreendimentos? Qual a estratégia para este local?

    A Quinta da Trindade continua a ser um projecto com participação activa do Grupo Libertas, que se mantém envolvido como accionista, e no desenvolvimento e comercialização da área. Este projecto ambicioso tem sido um motor de transformação da área envolvente, contribuindo significativamente para a reestruturação urbana local e isso é um exemplo claro do nosso compromisso, ao longo dos anos, em criar polos de urbanização que atendam às necessidades crescentes das cidades modernas.

    A Quinta da Trindade está a dotar a cidade de novos acessos, facilitando a mobilidade e melhorando a integração da zona entre si com o restante tecido urbano. Além disso, a área está a ser equipada com uma série de infraestruturas que reforçam a qualidade de vida dos residentes. Esta visão integrada de urbanização não só melhora a funcionalidade do espaço, como também contribui para o crescimento e desenvolvimento sustentável da cidade.

    “Acreditamos que o futuro da hotelaria, tal como no imobiliário, está na intersecção entre inovação, sustentabilidade e experiências diferenciadas, e é nessa linha que todo o Grupo tem moldado a sua estratégia e investimento”

    À excepção de Pombal, a vossa actuação tem se cingido à Grande Lisboa e ao Algarve. Que outras localizações estão no radar e em que segmentos?

    Actualmente, além dos projectos em Lisboa, Alcochete, Seixal, Faro, Albufeira e Ferragudo temos actuação na Figueira da Foz, reforçando a nossa presença estratégica no litoral português.

    O nosso plano de expansão reflecte-se na constante diversificação do portfólio e na identificação de oportunidades em regiões com potencial de crescimento, seja em centros urbanos ou em áreas emergentes. O foco do Grupo Libertas está em desenvolver empreendimentos residenciais modernos, integrados e que combinem qualidade superior com soluções ambientalmente responsáveis.

    Embora os nossos empreendimentos já sejam reconhecidos pela sua elevada qualidade, temos também a preocupação constante de fazer crescer a oferta imobiliária em Portugal, naturalmente, de forma equilibrada. O nosso compromisso é então garantir que contribuímos para este aumento, abrangendo vários segmentos, sem comprometer os padrões de conforto e inovação que são pilares essenciais desde a fundação do Grupo Libertas.

    Lux Garden EVO

    Fichas de Projectos:

    Lux Garden Evo – Com 120 habitações em Faro (em frente ao Lux Garden). Lançamento da primeira pedra em Novembro deste ano. Projecto a cargo do gabinete de arquitectura TIP, liderado por Tiago Palmela.

    Unique Albufeira – Primeira fase da construção em Fevereiro de 2025. Com 140 habitações, tem projecto do gabinete TIP, de Tiago Palmela.

    Marina de Albufeira – Projecto ainda numa fase inicial

    Loulé – Projecto ainda numa fase inicial

    Unique Benfica – Com 38 apartamentos, tem previsão de conclusão para o segundo trimestre de 2025. Arquitecto de José Mateus, do atelier ARX e projecto de interiores do 4ponto7 Interiores

    Heritage by Unique Belém – Projecto de reabilitação em Belém, cuja comercialização deverá iniciar em breve.

    Unique Tagus – Em Alcochete, encontra-se em construção e com previsão de entrega no final de 2025.

    Riva – Localizado na Quinta da Trindade, no Seixal, é um empreendimento de primeira linha do rio Tejo. A sua conclusão está apontada para meados de 2027.

    Upon Bay Mundet Seixal – Hotel-apartamentos de quatro estrelas, na Baía do Seixal, com entrega prevista para 2025, sob gestão da StayUpon Hospitality

    Albufeira Garden – Em fase de construção, deverá ser entregue em meados de 2025.

    Sobre o autorCidália Lopes

    Cidália Lopes

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