Filipinos desenvolvem barragem low-cost
A estrutura desta barragem consiste em gabiões que contêm “robustas colunas de cilindros em betão reciclado ou pedras”

Pedro Cristino
IP lança concurso de 150M€ para alargar ferrovia Contumil-Ermesinde
CCB quer alcançar a neutralidade de carbono até 2030
Trienal: ‘Conversas et Al’ junta fundador da Noarq e ilustrador Gémeo Luís
Edifício C do projecto em Lordelo do Ouro já está em construção
Edifício Boavista 2949 encontra-se em comercialização
Sandra Daza é a nova CEO do Grupo Gesvalt
“Mais Campera Outlet Shopping” quer modernizar o factory outlet
Preços das casas em Lisboa aumentaram 5,5% em 2024 e vendas cresceram 13,8%
BPI e CBRE em parceria para alavancar sustentabilidade no imobiliário comercial
PortalPRO e AvaiBook em parceria para oferecer serviços aos gestores de alojamentos turísticos
Investigadores nas Filipinas estão a desenvolver uma barragem de baixo custo com vista à prevenção de cheias, à produção de electricidade e a ajudar a acabar com carência de comida e de água.
A estrutura desta barragem consiste em gabiões que contêm “robustas colunas de cilindros em betão reciclado ou pedras”. Concebida por uma equipa da Universidade Diliman das Filipinas (UDP), a “Barragem Gaia” pode controlar ou prevenir cheias de chuvas torrenciais em unidades agrícolas, ao longo de rios e em áreas costeiras, minimizando e redireccionando o curso da água através de canais.
As colunas nos gabiões proporcionam estabilidade face às forças hidrostáticas que pressionam a barragem. “Tal central hidroeléctrica em miniatura, a “Barragem Gaia” pode direccionar a água para casa das máquinas onde estão instaladas as turbinas”, explica a publicação Research Asia, sublinhando que esta estrutura é mais barata do que as barragens em betão utilizadas normalmente com este propósito.
As vantagens não ficam por aqui, uma vez que esta barragem foi concebida para libertar proteínas e enzimas quando a água passa pelo seu núcleo. As proteínas servem para ajudar os solos das plantações a absorverem nutrientes e minerais, enquanto as enzimas iriam, gradualmente, dissolver os corpos de insectos e de outras pestes que atacam as colheitas, agindo, assim, como fertilizantes e pesticidas naturais.
A equipa da UDP está agora a analisar a possibilidade de criar uma empresa “spin-off” para produzir esta barragem e está à procura de parceiros para licenciar esta tecnologia.