Componente imobiliária mantém importância estratégica na actividade logística
Em relação a expectativas de evolução dos valores de renda, cerca de 66% dos operadores logísticos participantes antevê uma descida dos valores
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Ana Rita Sevilha
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A Cushman & Wakefield, em parceria com a revista Logística Moderna, apresentou os resultados da segunda edição do ranking dos operadores logísticos – um ranking que é elaborado através de entrevistas aos operadores logísticos activos no mercado nacional e que tem como objectivo retratar o segmento logístico em Portugal na perspectiva do seu utilizador, analisando os espaços ocupados pelos operadores e a perspectiva destes sobre o futuro do sector em termos da sua própria actividade.
Segundo a consultora, da análise das respostas dadas, constata-se que a componente imobiliária continua a ter uma importância estratégica dentro da actividade logística, dado o peso que a localização, qualidade e custos de ocupação das instalações tem para os seus ocupantes. Embora a generalidade dos operadores acuse o impacto negativo da actual conjuntura económica nacional, verifica-se algum optimismo face ao futuro, com crescimento inclusive nos volumes de facturação.
Em relação aos seus custos imobiliários, designadamente os valores de arrendamento praticados, estes confirmam a exigência em termos de qualidade dos operadores logísticos, o que naturalmente se retrata nos valores de renda, explica a Cushman & Wakefield em nota de imprensa.
No entanto, continua, a actual conjuntura que o mercado imobiliário atravessa afectou igualmente este sector, e os operadores logísticos que optam pelo arrendamento reportam valores médios de renda inferiores ao último inquérito, na ordem dos 3,8 €/m2/mês.
Em relação a expectativas de evolução dos valores de renda, cerca de 66% dos operadores logísticos participantes antevê uma descida dos valores, 28% esperam uma manutenção e apenas 6% acredita que se irá assistir a uma subida das rendas a médio prazo.