Absorção de escritórios em Lisboa cresce 17% no 3º trimestre
Segundo a Jones Lang LaSalle, “Setembro foi o mês mais dinâmico não só deste trimestre como dos primeiros nove meses do ano”

Ana Rita Sevilha
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A Jones Lang LaSalle divulgou os dados de Setembro de 2012 do Office Flashpoint, que analisa a performance do mercado de escritórios de Lisboa,e apurou que “no 3º trimestre de 2012, o mercado de escritórios de Lisboa registou uma absorção de 27.052 m², evidenciando um crescimento de 17% face ao trimestre anterior (23.036 m²) e de 92% face ao 3º trimestre de 2011 (14.090 m²)”.
Segundo a consultora, “Setembro foi o mês mais dinâmico não só deste trimestre como dos primeiros nove meses do ano”, tendo mesmo registado a maior operação deste ano, nomeadamente o arrendamento de 7.676 m² no edifício Laura Alves 4, em Lisboa, à CMVM. “Esta operação influenciou os resultados trimestrais, com a procura a ser dominada pelo setor “Estado, Europa e Associações”, com 31,8% do take up trimestral, e a zona 3, onde se localiza este edifício, a concentrar 49,7% da absorção trimestral”, explica.
A Jones Lang LaSalle alerta para o facto de “no acumulado do ano (Janeiro-Setembro) de 2012, terem sido arrendados 63.082 m², o que equivale a cerca de 72% do total transacionado durante todo o ano de 2011, enquanto que em igual período do ano passado (Janeiro-Setembro), a absorção acumulada (44.891 m²) totalizava apenas 51,2% do que viria a ser a performance anual. A absorção acumulada entre Janeiro e Setembro de 2012 foi superior em 40,5% à registada no mesmo período do ano passado”.
“Apesar deste ritmo de crescimento, o fecho de 2012 é bastante imprevisível em termos de volume de absorção. Mais do que nunca, verificamos que há uma preocupação crescente por parte das empresas em racionalizar os seus custos imobiliários. Contudo, ainda que o take up em termos absolutos seja baixo em comparação com anos anteriores, o mercado tem reagido às dificuldades e mantém algum dinamismo. Ou seja, nem toda a actividade se tem traduzido em take up, que resulta da mudança ou da criação de novas empresas, mas tem havido muito trabalho a nível da renegociação dos contratos existentes”,explica Mariana Seabra, Diretora de Office Agency da Jones Lang LaSalle.