Portugal cai para 49º na lista de competitividade do Fórum Económico Mundial
Segundo o World Economic Forum, o mercado de trabalho em Portugal “é considerado demasiado rígido” e o “nível de concorrência” nas empresas “é baixo”, principalmente pela “falta de liberalização de alguns serviços”
AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate
Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones
Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal
Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira
Worx: Optimismo para 2025
SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura
União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos
Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills
Portugal caiu quatro lugares na lista dos países mais competitivos em termos económicos, passando de 45.º em 2011 para 49.º este ano, segundo o relatório global do World Economic Forum, que vai ser divulgado esta quarta-feira.
O documento, que será também objecto de debate em Lisboa, refere que esta queda de competitividade se deve à crise da dívida soberana e à consequente “deterioração do ambiente macroeconómico” não só de Portugal, mas de todas as economias do Sul da Europa.
O relatório indica que “Portugal continua a sofrer da deterioração do ambiente macroeconómico – apesar do recente progresso no combate ao défice público – e um preocupante sistema bancário que fechou o acesso ao financiamento barato, afectando a capacidade das empresas locais para obter empréstimos para os seus projectos de investimento”.
Segundo o World Economic Forum, o mercado de trabalho em Portugal “é considerado demasiado rígido” e o “nível de concorrência” nas empresas “é baixo”, principalmente pela “falta de liberalização de alguns serviços”.
Perante este cenário, o relatório adianta que “as várias reformas estruturais recentemente implementadas estão direccionadas para abordar estas fraquezas”, sendo que “garantir a sua correta aplicação será crucial para aumentar vantagem competitiva de Portugal e alavancar seus pontos fortes, como infraestruturas de alta qualidade e uma população altamente qualificada”.
O documento alerta também que os cortes nos investimentos em termos de investigação e desenvolvimento “podem continuar a afectar a capacidade das empresas de inovar e, portanto, a capacidade do país para transformar sua economia e mover-se em direcção a actividades de maior valor acrescentado”.
Nesta lista elaborada pelo World Economic Forum, liderada pela Suíça como o melhor país do mundo em termos de competitividade, Portugal está abaixo de países como a Malásia, Porto Rico, Estónia, Panamá, Azerbeijão e Brasil, mas bate países como a África do Sul, Rússia, Argentina e Grécia.
Na tabela liderada pela Suíça seguem-se Singapura, Finlândia, Suécia, Holanda, Alemanha, Estados Unidos, Reino Unido, Hong Kong e Japão.