Presidente dos bancos garante que banca “está preparada para financiar a economia”
O responsável da APB justificou que os constrangimentos que ditaram a restrição do crédito às empresas a partir de 2010 estão relacionados com “a necessidade de desalavancagem que os bancos tiveram de passar”
CONSTRUIR
AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate
Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones
Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal
Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira
Worx: Optimismo para 2025
SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura
União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos
Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills
O presidente da Associação Portuguesa de Bancos, Faria de Oliveira, afirmou esta quarta-feira que a banca portuguesa está preparada para financiar a economia, mas sublinhou a “necessidade premente” de recapitalização das empresas.
O presidente da APB, que assinou um protocolo para dinamizar a linha de financiamento Investe QREN junto dos seus associados, salientou que os bancos “estão preparados e cumprirão esta missão fundamental de financiar a economia”, apesar do agravamento das suas condições de exploração e das crescentes exigências regulatórias e de rigor no que respeita à avaliação e gestão de riscos.
Faria de Oliveira acrescentou que a assinatura do protocolo é “um sinal claro” desta intenção, já que a banca tem neste processo uma função de partilha de risco e assume 50 por cento do valor da linha.
O responsável da APB justificou que os constrangimentos que ditaram a restrição do crédito às empresas a partir de 2010 estão relacionados com “a necessidade de desalavancagem que os bancos tiveram de passar” e com a recessão económica, mas também com a debilidade dos balanços de muitas empresas.
“Daí a necessidade premente de recapitalização das empresas, para poderem ter acesso às diferentes linhas de financiamento, sejam elas quais forem, em condições razoáveis”.
Faria de Oliveira considerou que, tal como a banca teve de realizar um processo de desalavancagem, também as empresas portuguesas, cujo nível de endividamento chegou a atingir 128 por cento do PIB, tiveram de passar por um processo semelhante devido à necessidade de aumentar o seu capital, condição fundamental para “normalizar as condições de crédito”.
A linha de financiamento Investe QREN conta com mil milhões de euros (500 milhões de euros provenientes do Banco Europeu de Investimento e o restante das instituições bancários) para alavancar projectos no valor de 3 mil milhões de euros.
A linha estará disponível a partir de 16 de Agosto nos bancos aderentes.