85 empresas portuguesas garantem maior pavilhão na Filda
A Filda realiza-se desde 1983 e junta anualmente empreendedores de África, da América, Europa e Ásia para exporem produtos e serviços, bem como estabelecer parcerias com empresários angolanos
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O pavilhão de Portugal na edição deste ano da Feira Internacional de Luanda (Filda), que decorre entre os dias 17 e 22 deste mês, volta a ser o maior, com 3.000 metros quadrados de área para 85 empresas.
Principal montra das ofertas dos parceiros comerciais de Angola, a 29ª Filda conta com a tradicional participação de Portugal, país que no primeiro trimestre do ano em curso vendeu cerca de 40 por cento das compras de Angola no exterior, totalizando 1.584 milhões de euros, mantendo-se como principal exportador.
Sob o lema “Os Desafios da Atracção de Investimento: Estratégia, Legislação, Instituições, Infraestruturas e Recursos Humanos”, a Filda deste ano vai procurar abordar com os expositores “o incremento, no estrangeiro, das acções de promoção das oportunidades de investimento oferecidas pelo país”, segundo Matos Cardoso, presidente do Conselho de Administração da FIL, empresa que organiza a Filda, citado pela agência Angop.
Segundo a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP-Portugal Global), os sectores representados no pavilhão português vão desde as tecnologias de comunicação a agroalimentar, passando pelos materiais de construção, construção civil e obras públicas, entre outros.
Fora do pavilhão também há empresas expositoras portuguesas, que preferiram apresentar os seus produtos e serviços em espaços autónomos, como é o caso, nomeadamente, da Galp Energia e da Ferpinta.
Os cerca de 40 por cento de quota de Portugal nas exportações para Angola durante o primeiro trimestre deste ano reforçam o facto do mercado angolano ser actualmente o destino mais importante das exportações portuguesas fora da União Europeia.
Depois da Espanha, Alemanha e França, Angola é o principal destino das exportações portuguesas, tendo em 2011, as vendas portuguesas ultrapassado os 2.200 milhões de euros.
Dados da AICEP-Portugal Global apontam para que sejam identificadas três “tendências claras” na presença portuguesa em Angola, considerando as áreas de comércio e de investimento.
Uma das tendências é o aumento dos fluxos de venda e de investimento, outra é o alargamento dos sectores, com destaque para o serviços e diversificação de mercado e, finalmente, o crescimento “forte e consistente” das exportações portuguesas.
No biénio 2005 e 2006, esse crescimento foi de 15 por cento, e no período homólogo 2006/2007 aquele valor passou para 39 por cento, fixando-se nos 35 por cento nos anos 2007 e 2008.
Os valores das exportações portuguesas é aferível pelo facto de Angola comprar mais a Portugal do que ao conjunto formado pelos Estados Unidos, Itália e países escandinavos.
Segundo o AICEP-Portugal Global, as exportações portuguesas dividem-se designadamente em bens de equipamento, como maquinaria, fios e condutores, veículos de transporte de mercadorias e máquinas pesadas), bens de consumo, para casa e indústria farmacêutica e, dentro deste, agroalimentar e bebidas.
A agência portuguesa de promoção do comércio externo antecipa que os sectores das tecnologias de informação e comunicação, farmacêutica e moldes “têm aumentado consistentemente a quota de mercado”, estimando que mais de 30 por cento da consultoria informática em Angola seja feita por empresas portuguesas.
A Filda realiza-se desde 1983 e junta anualmente empreendedores de África, da América, Europa e Ásia para exporem produtos e serviços, bem como estabelecer parcerias com empresários angolanos.