Obra sem concurso para empresa pública de projecto abre guerra em Espanha
A polémica agudiza-se porque se trata de uma empresa que compete com os privados e a quem o Governo espanhol concede diversas obras por ajuste directo, factor que tem merecido duras críticas por parte das empresas do sector privado

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Uma polémica adormecida que ganha agora novos contornos e que pode ter sérias consequências.
O ministério de Fomento espanhol acaba de conceder a uma empresa pública, a Ineco, o projecto de construção do chamado Corredor ferroviário Mediterrâneo, uma obra avaliada em 1.342 milhões de euros e que visa a criação de uma linha entre a fronteira com França e Almeria, sempre junto à fronteira ou à costa.
A polémica agudiza-se porque se trata de uma empresa que compete com os privados e a quem o Governo espanhol concede diversas obras por ajuste directo, factor que tem merecido duras críticas por parte das empresas do sector privado. A Ineco é participada em 45,85% pela Aena (empresa publica de navegação aérea), 41,37% pela Adif (empresa de infra-estruturas ferroviárias) e em 12,78% pela Renfe (rede ferroviária espanhola).
“A nossa proposta é ambiciosa e contempla um projecto global de dupla via em bitola internacional que percorra o mediterrâneo e que permita resolver todas as necessidades do tráfego de mercadorias”, garantiu a ministra espanhola do Fomento, Ana Pastor.
“Tomámos conta da decisão respeitante à Ineco por via indirecta e questionamos: onde é que está a transparência desejada pela ministra?”, reclama fonte da Fidex, agrupamento de empresas de engenharia que neste momento coloca a postura da governante em questão.