Obra sem concurso para empresa pública de projecto abre guerra em Espanha
A polémica agudiza-se porque se trata de uma empresa que compete com os privados e a quem o Governo espanhol concede diversas obras por ajuste directo, factor que tem merecido duras críticas por parte das empresas do sector privado

APLOG realiza terceira edição do ‘Imobiliário Logístico’
Presidentes de Câmara europeus apelam à União Europeia para soluções urgentes na habitação
Fundo Valor Prime compra edifício de escritórios em Matosinhos por 13M€
Cantanhede investe 3,3M€ em 24 habitações a custos acessíveis
Abrantes lança concurso de 6,5M€ para construção de nova escola superior
Setúbal: Alterações ao Regulamento de Edificação e Urbanização vão a discussão pública
Assimagra lança 2ª edição do prémio internacional “Stone by Portugal”UGAL”
O ‘Portugal 2030’ na Construção, a expansão do Metro Sul do Tejo, o Masterplan Arcaya e a estratégia da Corum na edição 525 do CONSTRUIR
Urbanitae lança nova oportunidade de investimento premium em Lisboa
Ateliermob apresenta Coopmmunity, a nova plataforma para projectos colaborativos
Uma polémica adormecida que ganha agora novos contornos e que pode ter sérias consequências.
O ministério de Fomento espanhol acaba de conceder a uma empresa pública, a Ineco, o projecto de construção do chamado Corredor ferroviário Mediterrâneo, uma obra avaliada em 1.342 milhões de euros e que visa a criação de uma linha entre a fronteira com França e Almeria, sempre junto à fronteira ou à costa.
A polémica agudiza-se porque se trata de uma empresa que compete com os privados e a quem o Governo espanhol concede diversas obras por ajuste directo, factor que tem merecido duras críticas por parte das empresas do sector privado. A Ineco é participada em 45,85% pela Aena (empresa publica de navegação aérea), 41,37% pela Adif (empresa de infra-estruturas ferroviárias) e em 12,78% pela Renfe (rede ferroviária espanhola).
“A nossa proposta é ambiciosa e contempla um projecto global de dupla via em bitola internacional que percorra o mediterrâneo e que permita resolver todas as necessidades do tráfego de mercadorias”, garantiu a ministra espanhola do Fomento, Ana Pastor.
“Tomámos conta da decisão respeitante à Ineco por via indirecta e questionamos: onde é que está a transparência desejada pela ministra?”, reclama fonte da Fidex, agrupamento de empresas de engenharia que neste momento coloca a postura da governante em questão.