Taxa de absorção do 2ºsemestre de 2011 baixa em Lisboa
“Nos fogos novos, a taxa de absorção neste período foi de 9%, abaixo dos 10% registados no trimestre anterior”
Ana Rita Sevilha
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De acordo com as estatísticas Confidencial Imobiliário (Ci)| LardoceLar.com para a Área Metropolitana de Lisboa (AM Lisboa) no 2º trimestre de 2011, a taxa de absorção – que compara o volume de fogos que saiu da base de dados com o volume de fogos em stock – decresceu quer na habitação nova quer na usada.
“Nos fogos novos, a taxa de absorção neste período foi de 9%, abaixo dos 10% registados no trimestre anterior. No caso dos alojamentos usados, a taxa de absorção, que no primeiro trimestre do ano se cifrava em 14%, baixou agora para os 12%”.
De acordo com a análise do Ci, “estas quedas são bastante mais acentuadas se compararmos com as médias registadas em 2010, em que a taxa de absorção média da habitação nova na AM Lisboa foi de 14% e da habitação usada foi de 15%, refletindo, por isso, quedas de 5 e de 3 pontos percentuais, respetivamente”.
Em comunicado de imprensa a mesma fonte avança também que “no 2º trimestre de 2011, Lisboa e Setúbal foram os concelhos com taxas de absorção mais elevadas na AM Lisboa no segmento da habitação nova, com níveis de absorção de 15% e 12%, respetivamente. No mercado de fogos usados, destacaram-se os concelhos de Vila Franca de Xira (17%) e novamente de Setúbal (19%)”.
O tempo de absorção – período em que o imóvel permanece na base de dados até abandonar o circuito de oferta – “aumentou apenas no mercado de habitação nova (de 15 para 17 meses), já que no mercado de usados se tem mantido estável ao longo do ano (nos 14 meses)”.
No 2º trimestre de 2011, a base de dados Ci|LardoceLar.com contabilizava mais de 123.000 fogos em oferta na AM Lisboa, dos quais 44.001 em estado novo e os restantes 79.659 em estado usado. No mesmo período, foram retirados da base dados 13.639 fogos, num fluxo de saída dominado pela habitação usada (9.872 fogos).
No que respeita o valores da habitação no segmento de novos, “o preço médio da oferta foi semelhante ao preço pelo qual ocorreram os movimentos de saída da base de dados, isto é, em torno dos 1.930€/m2. Verificou-se a mesma tendência no mercado de usados, embora com níveis de valor em torno dos 1.570€/m2. O eixo Lisboa-Cascais-Oeiras apresentava, no 2º trimestre de 2011, os valores médios de oferta e os valores médios de saída mais elevados da AM Lisboa!”.
No que diz respeito ao segmento dos fogos novos, “os valores de oferta situavam-se entre os 2.259€/m2 e os 3.014€/m2, enquanto que os valores de saída oscilavam entre os 2.134€/m2 e os 2.886€/m2. Já no segmento dos usados, os valores médios da oferta fixaram-se entre 1.864€/m2 e os 2.336€/m2, e os de saída entre os 1.900€/m2 e os 2.315€/m2”.