Construção e Imobiliário vão apresentar a Sócrates medidas estratégicas para o sector
Reis Campos defende que “é necessário promover a reabilitação e a regeneração urbanas”, considerando que “se pode dar emprego a 95 mil pessoas no desemprego, conseguindo uma poupança de dois a três milhões de euros”
Lusa
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Os industriais da construção civil e do imobiliário vão apresentar ao primeiro ministro, José Sócrates, um conjunto de medidas para dinamizar o sector que, caso sejam postas em prática, permitirão criar 110 mil postos de trabalho.
“No próximo dia 25, vamos ser recebidos pelo primeiro-ministro para apresentar a Estratégia para a Dinamização da Construção e do Imobiliário”, avançou à Lusa o presidente da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI), à margem da conferência “A Hora do Brasil – Oportunidade Imobiliária”, no Porto.
Em declarações à Lusa, Reis Campos defendeu que “é necessário promover a reabilitação e a regeneração urbanas”, considerando que “se pode dar emprego a 95 mil pessoas no desemprego, conseguindo uma poupança de dois a três milhões de euros”.
A confederação vai propor um conjunto de medidas que considera necessárias para dinamizar a reabilitação e que passam pelo “reforço de incentivos fiscais” e pela criação de mecanismos legais de “agilização” dos processos em vigor.
Em declarações à Lusa, Reis Campos disse que, “se fossem implementadas, estas medidas poderiam criar 110 mil postos de trabalho”, recordando que o sector da construção e do imobiliário perdeu 130 mil postos de trabalho nos últimos dois anos.
De acordo com o documento da confederação, dos 5,7 milhões de fogos existentes em Portugal, “cerca de 34%, ou seja, quase dois milhões, necessitam de intervenção, sendo que 795 mil necessitam de profundas obras de reabilitação e, neste número, incluem-se 325 mil fogos muito degradados, que têm de ser alvo de intervenção urgente”.
Na Europa, a reabilitação representa 36,8% de toda a produção da construção, totalizando 515 mil milhões de euros por ano, segundo a CPCI.
Em Portugal, “o peso da reabilitação situa-se em torno dos 6,5% do total da produção do scetor da construção e equivale a pouco mais de um sexto do que se produz em termos de habitação”.