Retração do mercado pode prolongar prazos dos projectos da Siderugia, Margueira e Quimiparque
Os projectos têm um prazo de execução de 15 anos para a Margueira, 12 para a Siderurgia e 18 para a Quimiparque
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Lusa
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O presidente da sociedade Arco Ribeirinho Sul, Fonseca Ferreira, disse que o espaço temporal de execução dos projectos de requalificação da Siderurgia, Margueira e Quimiparque pode se alongado devido à retracção no mercado.
“Estas áreas vão ser feitas com o pelo do cão, como se costuma dizer. O Estado só põe o capital social da empresa, depois nós temos que valorizar os territórios. Com esta retracção de mercado, com a crise, não será fácil”, disse em declarações à Lusa.
“Vamos fazer, não vamos ficar parados. O espaço temporal foi definido antes da crise e pode haver um alongamento dos anos na execução dos projectos, mas é para fazer”, acrescentou.
Os projectos têm um prazo de execução de 15 anos para a Margueira, 12 para a Siderurgia e 18 para a Quimiparque.
O responsável defendeu também que é necessário que seja dada qualidade “urbanística e ambiental” nas intervenções a efectuar para que sejam atingidos os objectivos.
Hoje faz um ano que a constituição da sociedade anónima Arco Ribeirinho Sul foi publicada em Diário da República, mas Fonseca Ferreira lembrou todos os passos que foram necessários dar desde essa data.
“Essa é a data do Diário da República, mas a empresa só foi constituída a 14 de Abril de 2010 e as condições de operacionalidade só ficaram concluídas no dia 01 de Setembro”, afirmou, explicando que estão a trabalhar num ponto de situação sobre os três territórios da Margem Sul que vão ser alvo de uma requalificação.
Sobre a Margueira, em Almada, o presidente referiu que o Plano de Urbanização já está aprovado e que nesta altura está a ser analisada a viabilidade de dois projectos, para depois poder entrar na fase de projecto.
“Este território necessita de algumas infra-estruturas, como um túnel na Cova da Piedade para a Margueira, pois necessita de melhorar as acessibilidades rodoviárias e reforçar as condições fluviais. A construção de uma marina com boas condições junto ao Alfeite é um dos projectos, o outro é um misto de comércio e serviços”, afirmou.
Em relação à Quimiparque, que se localiza no Barreiro, Fonseca Ferreira explicou que o Plano de Urbanização está numa fase avançada e que deverá estar concluído e aprovado no fim do primeiro trimestre de 2011.
“Um grande projecto da Quimiparque está dependente da Terceira Travessia sobre o Tejo, que é a chamada Gare do Sul. Este espaço servirá como um novo interface dos transportes, com a definição de uma área com serviços, escritórios e urbanização”, disse.
Quanto à Siderurgia, no Seixal, Fonseca Ferreira afirmou que está mais atrasada em relação ao Plano de Urbanização mas que já tem uma área que foi reconvertida.
“Vai avançar em breve a terceira área do Parque Industrial, mas o resto das áreas está mais atrasado”, concluiu.