Mercado de investimento em Portugal evidencia dinâmica no 1ºsemestre
É de destacar a venda do centro comercial Espaço Guimarães
Ana Rita Sevilha
Espanhola ARC Homes tem plano de investimento de 180 M€
“Um futuro sustentável para a Construção” domina programação da 31ªConcreta
Casa cheia para a 31ª edição da Concreta
Signify ‘ilumina’ estádio do Sporting Clube de Portugal
Savills comercializa 2.685 hectares de floresta sustentável em Portugal e Espanha
Tecnológica Milestone com 36% de mulheres nas áreas STEM supera média nacional
Sede da Ascendi no Porto recebe certificação BREEAM
KW assinala primeira década em Portugal com videocast
LG lança em Portugal nova gama de encastre de cozinha
CONCRETA de portas abertas, entrevista a Reis Campos, passivhaus na edição 519 do CONSTRUIR
Segundo a CB Richard Ellis, “o 1º semestre de 2010 apresentou um volume de investimento na ordem dos 289 milhões de euros, o que representa um acréscimo de quase quatro vezes face ao total investido no período homólogo de 2009”.
Para a consultora, desta forma o 1ºsemestre de 2010 ficou marcado pelos “primeiros sinais de dinamismo no mercado de investimento institucional em Portugal, com os investidores internacionais a realizarem as transacções mais relevantes no mercado.
De acordo com o relatório de mercado de investimento em Portugal da consultora imobiliária, “é de destacar a venda do centro comercial Espaço Guimarães, em Guimarães”.
No mesmo documento a CBRE explica que “o investimento foi predominantemente alocado ao segmento de retalho com um valor na ordem dos 161 milhões de euros, no entanto o segmento de industrial e logística registou também níveis de investimento interessantes finalizando o 1º semestre de 2010 com valores investidos de cerca de 73,5 milhões de euros. Tal como se verificou no 1º semestre de 2009, o segmento de escritórios foi o menos procurado pelos investidores, registando apenas 24 milhões de euros.
De acordo com a CB Richard Ellis, “tem-se assistido a uma maior propensão por parte de investidores internacionais para a compra de activos imobiliários de maior volume e dimensão, bem como uma procura por parte dos investidores nacionais pelos activos mais bem arrendados e nas melhores localizações. De um modo geral, confirmou-se a tendência que se vinha a registar desde meados do 2ª semestre de 2009, e que apontava para uma compressão das prime yields, nomeadamente nos segmentos de escritórios e de industrial e logística, no entanto, não se prevê uma alteração nas prime yields nos próximos meses para todos os segmentos de mercado”.
A concultora conclui ainda que “apesar do início do ano de 2010 ter trazido boas expectativas quanto ao evoluir do mercado imobiliário – chegando inclusivamente a registar uma descida ténue nas yields em alguns segmentos do mercado – a segunda metade do semestre revela-se mais cautelosa, devido ao grau de incerteza quanto à retoma económica, em particular das economias do Sul da Europa, não sendo previsível uma alteração ao nível de valores nos próximos meses”.
Para Sofia Almeida, Associate Director de Capital Markets da CB richard Ellis, “o mercado de investimento imobiliário registou sinais de algum dinamismo no primeiro semestre. Como vem acontecendo, os investidores continuam sobretudo a procurar activos muito bem arrendados, com inquilinos sólidos e contratos longos, de forma a reduzir o seu risco.”