Fogos novos voltam a valorizar
No que diz respeito aos fogos usados, “a nota mensal foi de estabilização em Maio

Ana Rita Sevilha
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“Depois de terem estabilizado no mês de Abril, os fogos novos voltaram a terreno positivo em Maio, com o Índice Confidencial Imobiliário (ICI) a valorizar 0,2% neste segmento em termos mensais”, revelou o ICI em comunicado de imprensa.
Em nota de imprensa a mesma fonte adianta ainda que “também no contexto da valorização homóloga, a nota foi positiva, registando-se uma variação de 1,1% em Maio. Este segmento de mercado recuperou no final de 2009, tendo regressado a taxas de variação homólogas positivas desde Novembro, que evoluíram favoravelmente nos últimos cinco meses”.
No que diz respeito aos fogos usados, “a nota mensal foi de estabilização em Maio, depois de nos meses de Março e Abril terem sido alvo de uma desvalorização”.
“A evolução mensal deste segmento pressionou em baixa a taxa de variação trimestral, que voltou a valores negativos, algo que não sucedia desde Setembro de 2009”, sublinha. “Não obstante, o comportamento homólogo tem sido bastante mais positivo, com uma valorização de 1,8% em Maio, valor que é um máximo anual”.
Na Área Metropolitana do Porto (AM Porto), a evolução do Índice Confidencial Imobiliário tem sido marcada por “movimentos antagónicos entre a habitação nova e a usada. Nos alojamentos novos, o aumento dos preços levou a que as variações homólogas fossem, desde Maio do ano passado, negativas, atingindo os -1,2% em Maio deste ano”.
No que diz respeito aos fogos usados, “a taxa de variação homóloga tem caminhado em sentido contrário, com valorizações a ocorrerem desde Novembro de 2009. No último mês de Maio, a variação homólogo dos fogos usados na AM Porto foi de 4,1%, embora a taxa de variação trimestral reflicta perdas na ordem dos 0,6%”.
“No 1º trimestre de 2010, quatro dos nove concelhos da AM Porto registaram quedas do Índice Confidencial Imobiliário”, anuncia a mesma fonte, “com especial enfoque para as zonas centradas em torno do 1º anel do Porto, com excepção de Matosinhos”.
Posto isto, “em termos homólogos, as quebras foram sentidas em cinco concelhos, destacando-se a Maia e Vila do Conde (-1,3%)”.
Nos fogos usados, a cidade do Porto “regressa a terreno positivo, com destaque para as freguesias de Paranhos e Aldoar. Gaia, por seu turno, tende a estar melhor face aos restantes concelhos, sendo o litoral-norte menos afectado pela crise”.