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Carlos Matias Ramos (Lista A): A engenharia civil caracteriza-se por estar na primeira linha da resolução das necessidades do País e na internacionalização da economia, referindo a relevância da sua capacidade de intervenção na reabilitação do património natural e do património construído. Saliento que os engenheiros civis estão muito habituados a moldar-se ao que a sociedade espera deles. E a sociedade pauta-se, hoje, por valores de grande exigência ambiental, para os quais os engenheiros, com a formação que possuem, contribuem de forma activa e reactiva.
Fernando Silveira Ramos (Lista B): A engenharia civil tem muitas áreas de actuação – estudos, projectos, supervisão, construção, etc. – além das actividades ligadas ao ensino e à administração pública. Julgo que em todas elas vão existir ameaças e oportunidades e que algumas delas vão ter evoluções assinaláveis. É provável que o movimento de concentração se continue a verificar na construção mas não prevejo que tal se verifique significativamente ainda neste triénio nas empresas de estudos e projectos, apesar de essa necessidade ser já real face ao desafio da exportação. Julgo que as desejáveis transformações no ensino de engenharia, no sentido de menos cursos, menos estabelecimentos e mais qualidade média, vão ter alguns avanços mas lentamente, devido às resistências dos interesses instalados. Por último, na Administração Pública. A pressão financeira deve continuar a contrariar e a escamotear a necessidade premente de melhorar os serviços técnicos, nomeadamente de engenharia, dotando-os de formação adequada, de competências específicas e de novos quadros. Este último aspecto é especialmente preocupante pelos bloqueamentos que continuará a causar a toda a actividade pública e privada, correndo-se já um sério risco de tornar várias situações irrecuperáveis.
Luís Malheiro (Lista C): Deve reforçar-se a independência e a importância das grandes entidades de ciência e tecnologia do sector, como as Universidades e os Laboratórios do Estado dando-lhes autonomia orçamental e não as transformando em “ serviços “ao serviço do Governo, qualquer que ele seja. Deve confiar-se na engenharia nacional defendendo, de forma firme, a sua intervenção na avaliação, concepção e construção dos grandes projectos nacionais, não aceitando algum provincianismo existente que considera preferível importar nomes, para satisfazer, quase sempre, vaidades pessoais.