130 a 150 milhões para minimizar impacte do NAL
“O projecto não está em causa por motivos ambientais”, explicou o técnico, adiantando que “o impacte existente pode ser reduzido”
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Pedro Cristino
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As medidas de minimização do impacte ambiental resultante da construção do novo aeroporto de Lisboa (NAL) deverão implicar um investimento estimado entre os 130 e os 150 milhões de euros, segundo João Almeida, da DHV que realizou o estudo de impacte ambiental (EIA) em consórcio.
“O projecto não está em causa por motivos ambientais”, explicou o técnico, adiantando que “o impacte existente pode ser reduzido”. O valor referente às medidas de redução do impacte ambiental é manifestamente inferior aos 200 milhões de euros que o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) havia inicialmente previsto, de acordo com Carlos Madeira.
Nas palavaras do presidente da NAER o custo não terá obrigatoriamente de ser o previsto. “Nós não estamos a dizer que as medidas vão custar 130 ou 150 milhões de euros”, declarou Carlos Madeira, explicando que, face ao montante estimado pelo LNEC, o valor agora adiantado é mais “detalhado” e refere-se a “um projecto concreto” e não a uma “escolha entre duas localizações”.
“Este valor que identificámos é aquele que entendemos que, com base na informação que temos hoje, é apropriado ao conjunto de medidas que propusemos pelo EIA que fizemos”, o que difere, segundo o presidente da NAER, “daquilo que venha a ser o resultado final expresso na declaração de impacte ambiental (DIA)”, elaborada pela Comissão de Avaliação de Impacte Ambiental (CAIA).
O estudo será entregue à Agência Portuguesa do Ambiente em Março e foi levado a cabo pelo consórcio composto pela DHV, Augusto Mateus & Associados e Bruno Soares Arquitectos, que colocou em campo um total de 75 técnicos de várias especialidades.
Privatização da ANA demorará cerca de um ano
O processo de privatização da ANA – Aeroportos de Portugal deverá demorar entre 11 meses e um ano a concluir-se, de acordo com Carlos Madeira. “O modelo proposto ao Governo prevê a qualificação e o detalhe do projecto a partir do plano de referência. Daí este prazo”, explicou o presidente da NAER.
Carlos Madeira não avançou se o processo de privatização avançará ainda no ano corrente, nem quando será lançado o concurso para a concessão, declarando que “o concurso depende da decisão do Governo”.