Oferta de escritórios nas zonas "prime" de Lisboa aumentou 2,8% em 2006
A consultora imobiliária refere que, "apesar do comportamento modesto da economia nacional, a contratação bruta registada em 2006 aumentou cerca de 9%
Pedro Cristino
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A oferta de escritórios nas principais zonas de Lisboa aumentou 2,8% desde 2005, tendo-se localizado ligeiramente acima dos cerca de 3.465.000 metros quadrados. É esta uma das conclusões do "Estudo do Mercado Imobiliário de Lisboa", apresentado ontem pelo departamento de consultoria da Aguirre Newman aos jornalistas.
A consultora imobiliária refere que, "apesar do comportamento modesto da economia nacional, a contratação bruta registada em 2006 aumentou cerca de 9% relativamente ao ano anterior, um aumento justificado, em parte, pela realização de mais 48 operações de arrendamento (18%) do que em 2005".
"A falta de robustez da procura, unida a um aumento generalizado da disponibilidade de espaço", teve, como consequência a queda dos preços médios de arrendamento na generalidade do mercado.
No campo do mercado comercial de rua na capital, a Aguirre Newman aponta para a transformação progressiva dos espaços existentes às novas exigências e hábitos dos consumidores, demarcando o praticamente nulo índice de desocupação na totalidade dos eixos observados. É mencionada a tendência para o crescimento nas zonas comerciais de rua, devido a esta indisponibilidade.
Em termos de mercado industrial, a conclusão foca-se no facto deste sector se encontrar longe da recuperação, a despeito do potencial de crescimento deste segmento. A procura registada foi reduzida em 2006, como havia sido anteriormente e as rendas "ajustaram-se a estas condicionantes de forma a poder oferecer preços de arrendamento mais competitivos".
Também no mercado de investimento, a procura excedeu a oferta, o que causou a descida dos valores de ganhos de capital (yields), não obstante as baixas registadas nos preços do arrendamento. O investimento total estimado excedeu os 940 milhões de euros – 400 mil metros quadrados.