Habitar Portugal: Uma nova era na divulgação de imóveis pelos profissionais
“Faz todo o sentido que exista um projeto que seja de todos os profissionais. Se nos pusermos no ponto de vista do consumidor, faz todo o sentido que este opte por pesquisar num local onde sabe que não encontra anúncios de “vão de escada”, e no caso de prosseguir com o negócio irá lidar apenas com profissionais, mais protegido e mais seguro”
Com legislação própria desde 1961, a Mediação Imobiliária foi fazendo o seu caminho. A legislação em vigor desde 2013, registou alguma liberalização em relação às anteriores, especialmente a que vinha de 2004. Este facto, em conjunto com o acesso universal às redes sociais, e aos portais de divulgação, que começaram a oferecer o serviço, e agora o exploram ao máximo, aportaram uma realidade bem distinta da divulgação em jornais.
Infelizmente, apesar das funcionalidades do digital, agravaram-se alguns dos males da atividade, quando qualquer indivíduo consegue anunciar sem qualquer controlo em redes sociais e portais. Desde que paguem são bem-vindos pois no final do dia é isso que conta para qualquer serviço puramente comercial. Naturalmente sai prejudicado o consumidor que fica exposto às mais inventivas artimanhas de alguns sem escrúpulos que pululam por estes meios, e contribuem negativamente para a imagem de uma atividade que assim sai lesada.
Foi assim que nos últimos anos fomos desenvolvendo uma alternativa credível através do Portal Imobiliário ASMIP Habitar Portugal, onde só os profissionais licenciados poderão anunciar. Procuramos equilibrar os pratos da balança quanto ao peso dessas redes e portais, na influência, na imposição de regras próprias, mas sobretudo no quase monopólio que lhes permite exigências, ao arrepio dos interesses dos seus principais anunciantes, as empresas de mediação imobiliária. Mas também do consumidor que se arrisca a encontrar no meio dos anúncios profissionais, outros sem base legal para o exercício da atividade, ou com interesses obscuros.
Perante este cenário fazia, e faz, todo o sentido que exista um projeto que seja de todos os profissionais, que reúna todos, ou a maioria dos seus anúncios. Se nos pusermos no ponto de vista do consumidor, faz todo o sentido que este opte por pesquisar num local onde sabe que não encontra anúncios de “vão de escada”, e no caso de prosseguir com o negócio irá lidar apenas com profissionais, mais protegido e mais seguro.
Do lado dos profissionais/empresas anunciantes, também faz todo o sentido fortalecerem esta alternativa, pois ao fazê-lo estarão a defender-se, limitando ou reduzindo a importância das alternativas comerciais, que vivem da divulgação dos nossos próprios produtos, que cedemos para divulgar e pagamos, muito, por isso!
Esta opção ganha ainda maior importância quando estamos a entrar numa fase menos boa, com maior necessidade de controlar custos. A tendência é seguir os apelos comerciais e investir mais em divulgação quando há menos leads, mas se não houver retorno efetivo, pode ser fatal para as empresas.
Tudo isto nos preocupa, pelo que procuramos prevenir e reduzir a exposição das nossas associadas a estes riscos, mas também da classe em geral, apresentando alternativas que os combatam. Temos a formação, e agora o Habitar Portugal, onde construímos um portal que fala por si a quem o consulta publicamente, mesmo sem saber o que ainda está “debaixo do capot” e que o coloca num elevado patamar de qualidade, que pode rivalizar a curto prazo com as melhores ofertas do mercado.
Colocado online em 2019, foi adiado pela pandemia, mas esse período permitiu estudar melhores soluções, e concluir um produto muito mais completo e próximo das necessidades do mercado. Para além das nossas ideias foi, e continua a ser, muito importante o parceiro tecnológico, que acumula 20 anos de experiência neste setor, e possui dos melhores técnicos nesta área.
Entramos numa nova era em que as empresas do setor disporão de uma alternativa sua, sólida, bem construída, à medida das suas necessidades, e onde a evolução que venha a existir levará em linha de conta, apenas, as suas necessidades e do consumidor, e não o fator lucro.
No final ganha o mercado, a credibilidade, o consumidor, e as empresas que precisam de um veículo que lhes garanta clientes por uma via exclusiva, onde podem decidir o futuro com as suas orientações, e com custos menores.
NOTA: O autor escreve segundo o Novo Acordo Ortográfico