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    Decarbwood – Roteiro para a descarbonização das Indústrias de Madeira

    “Os recursos não são imensos, importa saber por onde seguir. O roteiro para a descarbonização do nosso setor pretende mostrar o caminho mais eficaz para reduzir as nossas já baixas emissões, e esse caminho não é igual para todas as empresas”

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    Decarbwood – Roteiro para a descarbonização das Indústrias de Madeira

    “Os recursos não são imensos, importa saber por onde seguir. O roteiro para a descarbonização do nosso setor pretende mostrar o caminho mais eficaz para reduzir as nossas já baixas emissões, e esse caminho não é igual para todas as empresas”

    Joana Nunes
    Sobre o autor
    Joana Nunes

    A Indústria de Madeira usa, como matéria-prima, um material constituído por carbono, mas que, ao contrário de outros, incorporou esse carbono retirando-o da atmosfera, no que dá forte contributo para a redução do carbono atmosférico.

    Além disso, é uma indústria circular, que aproveita a totalidade do material de cada árvore, e aproveitando também toda a matéria-prima que entra em cada unidade industrial, seja pela incorporação em produtos, seja valorizada como subprodutos que serão matérias-primas de outras unidades, ou aproveitada energeticamente. E os produtos de madeira podem substituir uma gama de outros materiais que requerem grandes quantidades de energia na sua produção e utilização, e apresentam maior intensidade de carbono.

    É um setor baixo em emissões, mesmo exportando mais de três mil milhões de euros. Dizemos por isso que a Indústria de Madeira contribui desde sempre para a descarbonização. Porque sem a Indústria de Madeira o ciclo do carbono seria fechado, retornando este à atmosfera no final de vida das árvores. Assim, em cada casa construída em madeira, em cada passadiço, em cada pavimento, temos não só a função do bem em si, como um “serviço” adicional de sequestro do carbono atmosférico.

    Ainda assim, existe neste setor industrial, como em outros, potencial para melhorar o desempenho energético e material, apostando na eficiência energética, nas energias renováveis, na eletrificação, nos processos e tecnologias de baixo carbono, e no aprofundamento da adoção de modelos de economia circular, nas simbioses industriais, apostando também no maior conhecimento e capacitação dos agentes. Mas os recursos não são imensos, importa saber por onde seguir.

    O roteiro para a descarbonização do nosso setor pretende mostrar o caminho mais eficaz para reduzir as nossas já baixas emissões, e esse caminho não é igual para todas as empresas.

    Estamos por isso a caracterizar o setor, estimando pegadas carbónicas das empresas participantes, e contamos com os nossos empresários na definição do melhor caminho, o que poderá fazer participando no projeto através da página Decarbwood.

    O DECARWOOD, que tem financiamento do PRR – Programa de Recuperação e Resiliência, é assim um projeto realizado pela AIMMP – Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal no contexto das suas iniciativas de “representar, defender, apoiar e promover as Indústrias de Madeira e Mobiliário” que são os pilares fundantes desta associação sectorial criada em 1957.

    Este desempenho, através de um esforço permanente de influência, promoção e oferta de serviços e iniciativas, tem contribuído para o sucesso do setor. Com o apoio dos vários programas de Financiamento – COMPETE 2030, AICEP, IAPMEI, IEFP e PRR – Programa Recuperar Portugal – a AIMMP tem implementado uma série de projetos em diversos Eixos Estratégicos, potenciando a valorização e crescimento do setor nomeadamente: Internacionalização, Indústria 4.0, Economia Circular, Certificação, Inovação, Promoção e Retenção de Talento e Empreendedorismo.

    Complementarmente a AIMMP faz a gestão de um portfólio de Marcas nacionais e internacionais e promove Prémios e Concursos que incentivam e promovem a inovação no setor.

    Os impactos da atividade da AIMMP são evidentes e refletem-se nos indicadores económicos e nas exportações, que nos últimos dez anos, duplicaram o seu valor.

     

    Nota: A Autora escreve segundo o Novo Acordo Ortográfico

    Sobre o autorJoana Nunes

    Joana Nunes

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