Madeira de freixo e cortiça vão equipar Pavilhão de Portugal na Expo de Osaka
A marca portuguesa Antarte materializou mais de 40 peças de mobiliário desenhadas pelo arquitecto japonês Kengo Kuma para o Pavilhão de Portugal na Expo Mundial de Osaka. Madeira de freixo e cortiça são os materiais privilegiados por Kuma

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A marca portuguesa materializou peças de mobiliário desenhadas pelo arquitecto japonês Kengo Kuma para o Pavilhão de Portugal na Expo Mundial de Osaka, no Japão, que se realiza de 13 de Abril a 13 de Outubro de 2025.
O arquitecto japonês desenhou o Pavilhão de Portugal na Expo 2025 Osaka e não só. Todo o interior assim como o mobiliário, tem também a assinatura do design de Kengo Kuma: dos sofás ao VIP lounge, passando pelo restaurante e a sala multiusos.

Banco de Cortiça
A marca portuguesa Antarte materializou mais de 40 peças de mobiliário como os bancos, bancos altos e mesas para o restaurante e cafetaria, assim como os sofás e a mesa onde será colocado o Livro de Honra, no VIP lounge, seleccionando materiais e técnicas de produção que respeitam o saber ancestral da marcenaria portuguesa.
A mesa para colocar o livro de honra do Pavilhão de Portugal é uma escultura extraordinária. É composta por 177 peças de madeira de freixo nacional, com diferentes diâmetros e comprimentos, todas elas torneadas manualmente ao longo de mais de 200 horas de trabalho artesanal. O peso da mesa é de aproximadamente 100 quilos. Para os tampos das mesas para o restaurante e cafetaria, a Antarte seleccionou folha de madeira de freixo nacional. A madeira de freixo nacional foi igualmente utilizada na estrutura dos sofás. Para o revestimento destas peças, o tecido seleccionado é em algodão impermeabilizado. Os bancos para o restaurante e a área de cafetaria são em aglomerado de cortiça nacional, torneado manualmente. Os protótipos das peças já estão expostos no Antarte Center, junto à entrada do Antarte Museum.

Mário Rocha fundador e CEO da Antarte
“É um privilégio participar num projeto como o Pavilhão de Portugal na Expo 2025 Osaka, uma verdadeira montra planetária do estado da arte do know-how de Portugal. Depois de trabalhar com os Pritzkers Siza Vieira e Souto Moura, a oportunidade de colaborar com Kengo Kuma, um dos maiores vultos da arquitectura mundial e que é também uma referência no uso de materiais sustentáveis e respeito pelo saber e cultura locais em cada obra que assina, reafirma a Antarte como a marca nacional com credenciais para representar o saber ancestral e prestígio da marcenaria portuguesa”, afirma Mário Rocha, fundador e CEO da Antarte.