Otovo vende portfólio de subscrição por 56M€
O valor estimado da transacção, que se estima estar concluída no 1º trimestre de 2025, ronda os 56 milhões de euros. Otovo passará, com este negócio, a dispor de três fontes de receita: vendas directas aos consumidores, vendas de fluxo futuro na Noruega e Suécia, e vendas de fluxo futuro nos mercados continentais
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A Otovo, marketplace europeu de instalação de painéis solares e baterias para o mercado residencial, acaba de assinar um termo de compromisso com um investidor de activos, que prefere manter o anonimato, para a venda do seu portfólio de subscrição nos designados mercados continentais, nomeadamente Alemanha, Áustria, Polónia, Países Baixos, Bélgica, França, Espanha e Portugal.
Esta transacção envolve a venda de todo o portfólio de activos de subscrição construído nos mercados continentais entre 2020 e o 1º trimestre de 2025; e a obrigação para o comprador de adquirir novos contratos de subscrição estabelecidos pela Otovo nestes mercados nos termos pré-acordados entre 2025 e 2026 – designado neste acordo como “período de fluxo futuro”.
“Esta transacção vem inverter o cash flow das actividades de leasing. Conseguimos um ganho substancial em dinheiro com a venda do nosso portfólio de activos de subscrição existentes e simplificamos a operação, na qual deixamos de investir tanto e passarmos a vender e a ganhar mais à medida que avançamos. Por tudo isto, este é, naturalmente, um momento, um negócio, definidor na vida da Otovo”, considera Andreas Thorsheim, CEO da Otovo a nível global.
O valor estimado deste negócio ronda os 56 milhões de euros (cerca de 664 milhões de coroas norueguesas). Após a conclusão deste negócio, a Otovo passará a dispor de três fontes de receita: vendas directas aos consumidores, vendas de fluxo futuro na Noruega e Suécia, e vendas de fluxo futuro nos mercados continentais.
Manuel Pina, director geral da Otovo em Portugal, destaca também a importância desta transacção para o futuro da empresa: “Esta movimentação significa, acima de tudo, que estamos e estaremos financeiramente mais robustos e preparados para os próximos anos, mesmo que a o sector tarde um pouco mais a recuperar os níveis de um passado recente”.