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    Miguel Garcia, administrador da construtora (Foto créditos: Anabela Loureiro)

    Construção

    Garcia Garcia leva a construção off-site para o Residencial Hospitality e Retalho

    A construtora está a avançar com um investimento de 13M€ na construção de uma nova unidade industrial, dedicada à construção off-site e modular. Se estes sistemas já não são uma novidade para a construtora nos projectos industriais e logísticos, a Garcia Garcia quer agora dar um passo em frente e levar a modularidade aos segmentos Residencial, Hospitality e Retalho. O primeiro projecto imobiliário residencial da Construtora representará um investimento entre 7 a 9 M€

    Manuela Sousa Guerreiro

    Miguel Garcia, administrador da construtora (Foto créditos: Anabela Loureiro)

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    Garcia Garcia leva a construção off-site para o Residencial Hospitality e Retalho

    A construtora está a avançar com um investimento de 13M€ na construção de uma nova unidade industrial, dedicada à construção off-site e modular. Se estes sistemas já não são uma novidade para a construtora nos projectos industriais e logísticos, a Garcia Garcia quer agora dar um passo em frente e levar a modularidade aos segmentos Residencial, Hospitality e Retalho. O primeiro projecto imobiliário residencial da Construtora representará um investimento entre 7 a 9 M€

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    Manuela Sousa Guerreiro
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    O ano de 2023 foi de forte crescimento para a Garcia Garcia. 2024 também o será, mas as novidades surgirão em 2025, ano em que a construtora irá inaugurar uma nova fábrica em Santo Tirso, concelho para onde se realocou há cerca de dois anos. A nova fábrica marcará a entrada da Garcia Garcia na construção off-site e modular dirigida, em especial, aos segmentos Residencial, Retalho e Hospitality. A nova “linha de montagem”, como Miguel Garcia, administrador da construtora, chamou à nova unidade, representa um investimento de cerca de 13 milhões e meio de euros, aos quais acresce outros 7 a 9 milhões de euros no primeiro projecto residencial imobiliário que será construído com o novo sistema, três torres de sete andares na zona da Asprela, no Porto.

    “O que estamos aqui a tentar transmitir ao mercado é que antes de sermos procurados para fazer residências universitárias, residências seniores, escritórios ou apartamentos vamos, proactivamente, propor aos nossos clientes uma solução de modularidade que permita que esses apartamentos, residências universitárias, residências seniores cheguem ao local perfeitamente concluídos. Estamos a falar numa solução verdadeiramente off-site e não híbrida, cujo lead time do projecto passa de 18 meses para 5 meses, in situ 6 meses. É com isto que queremos brindar o mercado, com essa capacidade e versatilidade”, avança ao CONSTRUIR Miguel Garcia.

    Ao mesmo tempo a Garcia Garcia não descura aquele que é o seu negócio core: o Indústrial&Logístico. A construtora que já assumiu obras para empresas como a Mercadona, Logicor, Kantar, Borgwarner e VGP prepara-se para lançar o seu terceiro parque Industrial&Logístico, o 170P. O novo ecopark ficará localizado em Santo Tirso, onde a empresa já tem o Parque Empresarial da Ermida e, uma vez concluído, será, porventura, o maior parque privado no país. Um novo investimento que só ficará concluído em 2026, mas que já está a chamar a atenção de várias indústrias.

    2023 foi um dos melhores anos de sempre. Como está a correr 2024? Perspectivam crescimento?
    Independentemente do volume de negócios, o que nos interessa é o factor de redistribuição pela nossa equipa e, neste sentido, 2023 foi o melhor ano de sempre. Agora, 2024 também se afigura como um ano de excelência, talvez ainda melhor que 2023.

    Que factores contribuem para os resultados que se advinham?
    Nos últimos anos definimos uma estratégia de forte especialização naquilo que é o nosso core: a indústria logística. Mas nunca parámos de investir naquilo que achamos que é o futuro da construção: o off-site e a modularidade. É o que temos vindo a fazer nos últimos anos, mas estamos a intensificar. Temos umas finanças sólidas, isso também não mudou, temos um mercado que está em crescendo. Infelizmente, e eu reforço infelizmente, as guerras que o mundo atravessa estão-nos a ajudar, criado oportunidades. Temos assistido a uma forte demanda de investimento directo estrangeiro em Portugal, sobretudo alicerçada na estabilidade que o país oferece, na qualidade e preço da mão de obra que o país oferece. Portugal, a Península Ibérica, é um refúgio e como estamos no centro do core de tudo que é indústria logística e actividades complementares, temos sido contemplados com projectos de referência.

    De que forma é que têm vindo a desenvolver a construção off-site e modular?
    Na realidade já fazemos construção off-site desde o tempo do meu pai. Por exemplo, quando desenvolvemos o primeiro tecto falso para as indústrias de fiação têxtil. De certa forma já faz parte do nosso ADN. Agora estamos a transferir tudo o que é pré-fabricação e construção off-site para as áreas de negócio que têm actualmente um carácter residual no nosso volume de negócios e onde estamos a entrar, que são: Hospitality, Retalho e Residencial.
    Nunca vamos querer uma exposição marcante nestes segmentos, mas queremos, uma vez que estamos presentes, aportar soluções que sejam do off-site. O que estamos aqui a tentar transmitir ao mercado é que antes de sermos procurados para fazer residências universitárias, residências seniores, escritórios ou apartamentos vamos, pro-activamente, propor aos nossos clientes uma solução de modularidade que permita que esses apartamentos, residências universitárias, residências sénior cheguem ao local perfeitamente concluídos. Estamos a falar numa solução verdadeiramente off-site e não híbrida, cujo lead time do projecto passa de 18 meses para 5 meses in situ 6 meses. É com isto que queremos brindar o mercado, com essa capacidade e versatilidade.

    Nova fábrica representa um investimento superior a 13 milhões de euros

     

    Como é que o vão fazer? O que está na base desta solução?
    Estamos a arrancar com a nossa fábrica, em Vila das Aves, no concelho de Santo Tirso de onde a família é originária. Há uns dois anos transferimos a sede da empresa do Concelho de Guimarães para Santo Tirso e na ocasião disse que isto é um “back to the future”, porque quer o meu bisavô, o meu avô e o meu pai eram naturais de Vila das Aves.

    Qual é o investimento nessas instalações e na nova fábrica?
    A nova fábrica representa um investimento de cerca 13,5 milhões de euros. Estará concluída no final de 2025. Basicamente será uma linha de fabrico. Temos de mudar o modus operandi do sector da construção e igualar a indústria automóvel. Para este projecto contratamos uma pessoa da indústria automóvel e estamos em via de contratar uma segunda.
    Este processo envolve quase que uma desconstrução do projecto até ao parafuso e ter todos os materiais em stock antes de o projecto entrar na linha de montagem. A nossa fábrica terá cerca de 12 estações, que nos permitiram fazer à razão de 1,66 módulos/dia e todos os materiais têm que estar em stock de forma a alimentar as diferentes secções. Estamos a falar de tudo: tecto, fachadas, armários, parte eléctrica, AVAC, hidráulica…
    Isto de inovação tem zero, é o copy-paste da indústria automóvel. Mas implica, isso sim, uma mudança de mentalidade na indústria da construção.

    Residencial em destaque

    Que projectos vão alimentar essa linha de montagem?
    Vamos começar com projectos próprios. Temos consciência que é um investimento arrojado, diferenciador e, como tal, quando quero fazer experiências, não as devo fazer na casa dos outros. Temos um projecto de três torres de seis, mais um recuado, pisos. Iremos iniciar a construção da primeira torre em 2025, com o sistema modular que estamos a desenvolver na nossa fábrica.

    Será um projecto residencial?
    Exactamente, porque se fossem projectos destinados aos segmentos de residenciais de estudantes ou senior living já não estaria a provar nada. O desafio é provar que podemos ter modularidade em projectos residenciais. Que o segmento residencial suporta facilmente, e com qualidade, um sistema modular. E, nesse sentido, este é um duplo desafio já que é também um mercado onde somos insignificantes e não fazemos a diferença, sendo um mercado de alguma forma desconhecido para a Garcia Garcia. Hoje o residencial deve representar entre 7,5% a 10% do nosso volume de negócios. E, depois, também é um desafio na abordagem a um segmento/mercado cujos conceitos são algo retrógradas e conservadores. É arriscado. Mas o mercado é soberano.

    Fale-me um pouco deste primeiro projecto residencial: onde está localizado? Qual a dimensão? Para que segmento se destina?
    Será construído junto ao campus da Asprela da Universidade de Porto. Representa um investimento de cerca 7 a 7,5 milhões de euros, talvez um pouco mais, mas nunca será superior a 9 milhões de euros, que serão financiados com recurso à nossa tesouraria, porque os empréstimos vêm em tranches e quando a primeira tranche viesse já este projecto estaria concluído. Prevemos o início de construção no terceiro trimestre de 2025.

    A vossa perspectiva com este investimento é crescer no sector residencial?
    A nossa directriz interna diz-nos que o sector Industrial e Logístico tem de ter um peso superior a 50%. O que temos conseguido e queremos manter. Contudo, numa óptica de dispersão do risco queremos ter uma carteira de investimentos minimamente repartido. A nossa abordagem no mercado é exactamente essa: crescer noutros mercados, sem nunca perder a preponderância do Industrial e Logístico. E queremos crescer na modularidade e na construção off-site, que no fundo é o que já oferecemos ao sector Industrial e Logístico. Só queremos avançar para o Residencial e Hospitality de uma forma consistente quando a nossa solução estiver comprovada e o mercado a tiver aceitado.

    Novo investimento pode duplicar número de colaboradores da Garcia Garcia rapidamente

    Quanto tempo é que acha que isso vai demorar?
    Eu acho que muito rapidamente, acho que no final do próximo ano vamos começar a ter uma noção rápida e muito concreta de como é que o mercado está a receber este produto.

    A Garcia Garcia não é a única empresa que está a avançar na modularidade.
    Temos de olhar para o que está a acontecer no nosso planeta e esta coisa do ESG não pode ser uma “conversa” para vender. É uma preocupação. Assim como nos preocupamos com as nossas pessoas, temos de nos preocupar com o ambiente e, portanto, temos que afectar de forma eficaz os nossos recursos e a construção on-site é muito pouco eficiente, cria muito desperdício. Não há outra solução, os nossos recursos têm de ser alocados de uma forma muito mais eficaz. Eu acho que só há este caminho, que é o caminho da eficiência e do rigor e isso não se fará com construção on-site e sim off-site. Portanto, acho que o mercado vai ser obrigado a adoptar essas soluções e temos de educar as pessoas nesse sentido. É um caminho das pedras, temos consciência, que tem de ser percorrido por toda a indústria da construção, incluindo os fornecedores de materiais. Sozinhos não conseguimos fazer nada.

    E qual tem sido a resposta por parte da indústria?
    Excepcional. Individualmente Portugal não tem dimensão e efectivamente, temos de dar as mãos entre nós. Estamos a falar com a indústria de materiais no sentido desenvolver parcerias. Se quero reduzir os nossos lead times para um terço é preciso que a indústria parceira incorpore igualmente soluções que possibilitem visar a obtenção de um produto de valor acrescentado com qualidade não só do ponto de vista arquitectónico, mas também do ponto de vista da operação e que reduzam estes timings para aquilo que o mercado espera. Na Indústria e Logística seis meses é uma coisa normal, mas no Residencial estamos a falar, normalmente, de 18, 20, 24 meses, fora os atrasos. Um chão de fábrica não está sujeito a condições climatéricas, não está sujeito a nada, eu posso ter umas condições de climatização com temperatura controlada humidade relativa controlada e os meus efectivos são efectivos numa fábrica quando falha, falha um. Já numa obra quando falha um, falha uma equipa.

    Qual a dimensão da nova unidade e quantas pessoas irá empregar?
    A unidade terá uma área de cerca de 12 mil metros quadrados. Iremos iniciar a actividade com 50 postos de trabalho, mas podemos chegar aos 200. E este é um número que me assusta, porque 260 ou 270 é o número de pessoas que fazem parte da Garcia Garcia hoje. Depois temos quase 1000 pessoas em outsourcing, que são as que trabalham nas nossas obras habitualmente. Assusta-me pensar que numa fábrica que vai arrancar com 50 postos de trabalho posso, num curto espaço de tempo, chegar ao mesmo número de pessoas que estão hoje na Garcia Garcia. O mercado efectivamente tem de existir. Mas a unidade por si é modulável, ou seja podemos arrancar com 12 estações que nos permite o tal ratio de 1,66 módulos/dia, mas posso arrancar com seis estações e consoante a demanda de trabalho vamos crescendo. A estratégia passa por chamar os nossos parceiros que estão hoje nas nossas obras, para o chão de fábrica, até porque não temos intensão de verticalizar tudo, porque como se costuma dizer: “quanto maior a nau maior a tormenta”.

    Para além da indústria automóvel existem exemplos europeus a servir de modelo a esta unidade?
    Reforço: não estou a inovar nada, o que eu gosto é de copiar bem! Tenho observado exemplos no mercado inglês, que está muito mais evoluído que nós. E tive oportunidade de privar com uma empresa que faz off-site desde 2006 ou 2007. Tentámos fazer uma joint venture com eles, mas não conseguimos. Fizemos então um short cut: fomos observar as empresas que trabalham com eles. Visitei torres com 37 pisos e 42 pisos nos arredores de Londres. Levei equipes de engenharia, de arquitectura e direcção de obra e disse-lhes “ponham defeitos nisto” e a surpresa foi total, pela qualidade que oferecia.

    Além do projecto na Asprela no Porto, já tem mais algum outro? Tem falado com promotores? Como espera que seja a reacção do mercado?
    Temos tido uma procura imensa. Os prazos impostos pelo PRR fazem com que haja uma forte demanda por soluções off-site. Há muitos pedidos, mas temos vindo a declinar porque não podemos fazer a experiência nas “casas dos outros”, conforme lhe falei há pouco.
    A Garcia Garcia é sobretudo uma construtora. Há muitos fundos de investimento que acham que somos concorrentes. Não quero ser e nunca serei. Se eu quisesse ser um promotor eu fechava a empresa de construção civil amanhã. Não preciso de uma empresa de construção para ser um developer. Mas não. A Garcia é uma construtura e será sempre. O que nos diferencia das outras é a nossa capacidade conceptual que já é muito antiga.

    Industrial&Logística são core

    Mas desenvolvem parques empresariais e logísticos.
    Fazemos o chamado land banking. Aliás, comprámos em Novembro do ano passado uma outra parcela de terreno onde vamos desenvolver um novo ecoparque Industrial e Logístico, sobretudo, mas também terá outras valências. Está localizado em Santo Tirso, onde já temos 111 hectares perfeitamente consolidados [Parque Empresarial da Ermida] e ocupará uma área de 170 hectares. Será o 170P, ainda que possa crescer e ter outra dimensão, essa será a sua denominação. Terá um conceito mais ESG também. Queremos que seja verdadeiramente eco-friendly. Mais uma vez, não estamos a inovar nada.

    Já tem clientes?
    Já. Curiosamente. Está numa fase muito embrionária. Muito, muito embrionária. Estamos a falar sempre já da sua conclusão no segundo/terceiro trimestre de 2026. Já temos potenciais clientes, clientes que nos vêm visitar… E estamos ainda na fase de desenvolvimento do projecto. É preciso alterar ainda a utilização de solos, criar acessibilidades, movimentar cerca de 3 a 4 metros cúbicos de terra, que é uma coisa absurda. Mas já temos potenciais clientes. Houve um interesse das autoridades locais, do município local, em que a Garcia continuasse a desenvolver a indústria logística e industrial em Santo Tirso e metemos os “pés à estrada”, conseguimos adquirir estes 170 hectares que, julgo, será o maior parque industrial do país, pelo menos privado. Será, com certeza, o maior projecto que a Garcia está a fazer.

    Este projecto já está a arrancar?
    Já arrancou agora no primeiro trimestre deste ano. E no Q1 de 2025 ou Q2 o início do Q2 de 2025 estará pronto. Estará pronto isto é. Estará desenhado a alteração dos usos de solos estará pronto para a fase de terraplanagem por assim dizer.

    Que indústrias é que irá atrair?
    Diria que pela amostragem que eu tenho na Ermida poderá ter logística, poderá ter aeronáutica, poderá ter indústria de papel da madeira do plástico eu acho temos um parque perfeitamente equilibrado e com um mix product muito bom. Diria que o P170 será um prolongar daquilo que é o Ermida fases 1, 2 e 3. Portanto não terá com certeza sobretudo logística ou sobretudo uma unidade única digamos, terá sempre um mix product, que é isso que defendemos. Seleccionamos o tipo de investimento que chega à Garcia e Garcia no âmbito dos parques industriais. Ou seja, se acharmos que esta indústria está a ter um peso muito expressivo baixamos a exposição e declinamos projectos.

    O grupo já vai na quarta geração. Já estão a preparar a quinta?
    Já. Já tenho dois miúdos comigo a trabalhar. O filho do meu irmão mais velho, o Rui Garcia, que também é Rui Garcia. Eu fico irritado com esta coisa de copiar os nomes, mas é mesmo assim. O Rui Garcia, tem um enfoque particular em tudo o que é economia circular, sustentabilidade e certificação dos edifícios. E o meu sobrinho mais novo, Gonçalo Garcia, 26 anos está na parte de Recursos Humanos e Comunicação. E muitas das coisas que têm acontecido também é com ele. Portanto, é sangue novo. É sangue novo a chegar. O que me tranquiliza porque eu já tenho cabelos brancos e preciso começar a descansar. E já estamos a preparar a quinta geração e a sexta e a sétima porque isso é o que nos move.

    A empresa é totalmente familiar?
    Totalmente familiar. Não temos capital disperso por nenhum membro alheio. E totalmente familiar e num núcleo restrito, muito duro.

     

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Radisson Red Màlaga

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    Radisson Hotel Group expande presença na Península Ibérica

    Além da “chegada ” a Málaga e Tenerife, em 2027 será inaugurado o Radisson Red Porto Gaia e, ainda este ano, está previsto um investimento significativo na remodelação do Radisson Blu Hotel, em Lisboa

    O Radisson Hotel Group vai chegar a Málaga e Tenerife, com a contratação do Radisson RED Málaga, um novo hotel arrojado e vibrante, e do Radisson Resort & Residences Tenerife, um resort histórico que será alvo de uma renovação completa. Além disso, o Grupo continua a reforçar a sua presença na Península Ibérica com a inauguração do Radisson RED Porto Gaia, em Vila Nova de Gaia, e um investimento significativo na remodelação do Radisson Blu Hotel, em Lisboa, com início previsto para 2025. Estes avanços sublinham o “crescimento estratégico do Grupo” na região, com vista à ampliação do seu portfólio.

    Nos últimos anos, o Radisson Hotel Group consolidou significativamente a sua presença em Espanha e em toda a Península Ibérica com a abertura e contratação de diversas propriedades notáveis, incluindo o Radisson Blu 1882 Hotel, Barcelona Sagrada Família; Radisson Collection Hotel, Gran Vía Bilbao; Radisson Collection Hotel, Magdalena Plaza Sevilla; Radisson RED Madrid; Radisson Blu Resort, Lanzarote, e a contratação do primeiro Radisson Collection no centro de Madrid.

    Com um portfólio de mais de 10 propriedades em operação e desenvolvimento, o Grupo tem um plano de crescimento ambicioso, com compromissos claros de expansão em destinos turísticos populares, como as ilhas Baleares, Costa del Sol e Ilhas Canárias. Além disso, há planos de crescimento em grandes centros urbanos e cidades estratégicas, como Madrid, Barcelona, Bilbau, Sevilha, Málaga, San Sebastián e Valência.

    Elie Younes, vice-presidente executivo e director de Desenvolvimento Global do Radisson Hotel Group, considera que estas novas unidades representram um “marco essencial” na concretização da estratégia de expansão na Península Ibérica em diversas marcas.

    “O nosso sucesso é resultado da confiança dos proprietários e da relevância das nossas marcas. Estamos empenhados em criar ainda mais oportunidades de investimento atrativas para os nossos parceiros, além de novas experiências significativas para os nossos clientes”, afirmou.

    As próximas inaugurações na Península Ibérica serão, assim, em 2025, o primeiro hotel com a marca Radisson em Tenerife, inserido num resort e 2027 são esperadas as unidades em Málaga e Vila Nova de Gaia.

    Estrategicamente localizado em frente à estação de metro e comboio de General Torres, o Radisson Red Porto Gaia ficará a apenas 10 minutos do centro histórico da cidade e a cinco minutos do metro e das emblemáticas caves de Vinho do Porto.

    Com um design “inovador, conectividade excepcional e espírito descontraído e marcante”, este hotel promete destacar-se no panorama da hotelaria no Porto. Com 250 quartos, o hotel contará com espaços sociais dinâmicos, incluindo um restaurante com serviço de refeições contínuo, um bar no lobby, um bar no terraço e um bar no rooftop. Os hóspedes poderão também usufruir do ginásio e de um solário de 190 metros quadrados (m2).

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    Hotel B&B Tres Cantos (Madrid)

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    Grupo Casais inaugura primeiro hotel híbrido em Espanha

    O B&B Hotel Tres Cantos, em Madrid, foi construído recorrendo ao sistema CREE Buildings, que assenta numa abordagem “inovadora” à construção de edifícios num sistema híbrido de madeira e betão

    Através da parceria Sunny Casais, o Grupo Casais já inaugurou o primeiro B&B Hotel híbrido em Espanha. Situado no município de Tres Cantos, na comunidade de Madrid, o B&B Hotel Madrid Tres Cantos, estabelece um novo padrão no que diz respeito à construção sustentável, recorrendo ao sistema construtivo CREE Buildings, que assenta numa abordagem inovadora à construção de edifícios num sistema híbrido de madeira e betão.

    O B&B Hotel Madrid Tres Cantos, projectado pelo TdB Estúdio de Arquitectura e promovido pela Sunny Casais, é o reflexo do valor da tecnologia de construção industrializada híbrida, mas espelha também o forte compromisso com os princípios ESG.

    A construção ficou a cargo da UTE (Unión Temporal de Empresas), entre a Casais España de Infenieria y Construcción e a Construcciones ACR, parceria que concluiu a estrutura do edifício em tempo recorde, com a montagem dos módulos realizada em apenas 14 dias, demonstrando a eficácia do sistema industrializado utilizado.

    A escolha da construção com o sistema Cree além de ser mais sustentável, sem ter que abdicar de uma estética contemporânea. Além disso, este método possibilita uma diminuição significativa no tempo de construção, com uma redução de tempo de até seis meses em comparação com técnicas tradicionais.

    O B&B Hotel Madrid Tres Cantos conta com 120 quartos distribuídos por cinco andares e com estacionamento à superfície, oferecendo uma experiência moderna e confortável aos hóspedes. Durante o processo de construção, foram implementadas as casas de banho industrializadas (Blufab) pelos pisos, bem como os kits de tubagens para as instalações (Blumep), produzidas em fábrica em Portugal e montado directamente na obra em Espanha.

    Já em 2024, esta unidade ganhou o prémio de sustentabilidade no concurso Re Think Hotel, na categoria dos “10 melhores projectos de sustentabilidade e reabilitação hoteleira por executar”; e que, em conjunto com o The First Guimarães, permitiu ao Grupo Casais também ser distinguido nos Prémios de Sustentabilidade no Ambiente Construído, vencendo a categoria Circularidade.

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    IP lança concurso de 150M€ para alargar ferrovia Contumil-Ermesinde

    As propostas podem ser apresentadas até dia 19 de maio, e o contrato terá uma duração de 1385 dias, ou seja, cerca de três anos e dez meses para execução das obras, entre 2025 e 2029

    A Infraestruturas de Portugal (IP) lançou esta quarta-feira o concurso público para o alargamento da Linha do Minho de duas para quatro vias no troço entre Contumil (Porto) e Ermesinde (Valongo), com um preço base de 150 milhões de euros.

    De acordo com o anúncio esta quarta-feira publicado em Diário da República (DR), em causa está a passagem do troço entre Contumil e Ermesinde para quatro vias, permitindo resolver um ‘garrote’ na operação ferroviária a norte do rio Douro, aumentando a capacidade do eixo que recebe comboios das linhas do Minho e do Douro.

    As propostas podem ser apresentadas até dia 19 de maio, e o contrato terá uma duração de 1385 dias, ou seja, cerca de três anos e dez meses para execução das obras, entre 2025 e 2029.

    O preço tem um fator de ponderação de 50% na avaliação das propostas, e a qualidade também 50%.

    O total da obra pode custar até 219,5 milhões de euros entre 2025 e 2029, segundo uma portaria publicada em DR em novembro.

    A portaria do Governo, assinada pelo ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, e pelo secretário de Estado Adjunto e do Orçamento, José Maria Brandão de Brito, estabelece que haverá um “financiamento máximo nacional de 90% do montante global dos contratos”.

    Em causa estão, no máximo, 26,3 milhões de euros em 2025, 37,5 milhões em 2026, 55,6 milhões em 2027, 58 milhões em 2028 e 42 milhões em 2029, mas estes “encargos orçamentais podem ser repartidos de forma diferente” ao longo dos anos, desde que não ultrapassem o orçamentado e sejam repartidos por diferentes componentes da obra.

    A obra compreende a passagem do troço da Linha do Minho de duas para quatro linhas, incluindo a execução e fiscalização da obra, a aquisição de carril e travessas polivalentes, a instalação de telecomunicações e sinalização e a realização de testes e certificações.

    Haverá também lugar à beneficiação das coberturas das plataformas na estação de Ermesinde.

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    CCB

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    CCB quer alcançar a neutralidade de carbono até 2030

    Para alcançar o objectivo proposto, o Centro Cultural de Belém (CCB) aderiu ao projecto Theatre Green Book (TGB), uma iniciativa que tem como objectivo “promover práticas mais responsáveis na actividade diária dos teatros a nível europeu”. O projecto será apresentado a dia 27 de Fevereiro

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    O Centro Cultural de Belém (CCB) aderiu ao projecto Theatre Green Book (TGB), uma iniciativa “inovadora” que tem como objectivo “promover práticas mais responsáveis na actividade diária dos teatros a nível europeu”. Este compromisso reflecte não só a responsabilidade ambiental do CCB, mas também a sua decisão em promover a mudança dentro da comunidade cultural, sobretudo dos PALOP, ao traduzir e disponibilizar em português europeu o Livro Verde.

    Com o apoio do Green Book, o CCB compromete-se a transformar as suas produções artísticas, as suas operações e o seu edifício para alcançar a meta de zero emissões líquidas até 2030. “Esta ambição vai mais além do que um simples compromisso ambiental. É uma declaração de esperança para o futuro, um esforço colectivo para proteger o Planeta e inspirar outras instituições culturais a seguirem o mesmo caminho”, indica a instituição em comunicado.

    O Theatre Green Book nasceu como um movimento colectivo entre produtores de teatro no Reino Unido, que rapidamente saltou fronteiras ao apresentar-se como uma rede global. Actualmente, conta com o apoio de nove teatros de sete países, que funciona como uma verdadeira “rede de redes”. Este movimento inspira comunidades locais e internacionais ligadas ao teatro a adaptarem os seus princípios orientadores, respeitando as especificidades das suas práticas culturais, mas sem nunca perder de vista o objectivo maior: um planeta mais sustentável.

    A apresentação do ETC Green Book Theatre, por Paddy Dillon e Lisa Burguer, acontece dia 27 de Fevereiro, às 10h30, na Sala Luís de Freitas Branco e conta, também, com a presença de Madalena Reis, administradora do CCB e de Cláudia Belchior, coordenadora executiva das Artes Performativas do CCB e presidente de European Theatre Convention.

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    Arquitectura

    Trienal: ‘Conversas et Al’ junta fundador da Noarq e ilustrador Gémeo Luís

    Este terceiro momento do ciclo de tertúlias, acontece esta quinta-feira, dia 20 de Fevereiro, A conversa constrói-se em torno de uma peça de puzzle, símbolo da importância da unidade para a construção do todo

    CONSTRUIR
    Em 2025, a Trienal iniciou mais um ciclo de tertúlias em torno da arquitectura e os seus desdobramentos em que participam quatro ateliers com prática estabelecida. Estes contam com um vasto leque de obras construídas de diversas escalas, que vai desde um plano de requalificação de arquitectura paisagista a um restaurante de acção social que convidam figuras cúmplices que se cruzam com a disciplina para conversas informais em torno de um objecto.
    Esta quinta-feira, dia 20 de Fevereiro, acontece o terceiro momento das conversas de arquitectura ‘Conversas et Al.’ que junta José Carlos Oliveira, fundador do atelier portuense Noarq, e Gémeo Luís, ilustrador consagrado em diversos formatos nacionais e internacionais. A conversa constrói-se em torno de uma peça de puzzle, símbolo da importância da unidade para a construção do todo. O desafio deste momento, aberto à participação do público, é “explorar as pertinências dos contributos numa equipa e como cada pessoa não só é imprescindível como se torna antídoto para uma solidão intelectual e processual que tende a tornar-se viciada e estéril”.

    Fundado há 23 anos, o Noarq concentra a sua pesquisa no desenho da paisagem, arquitectura e objectos quotidianos e conta com vitórias em concursos nacionais e internacionais, destacando-se as Piscinas na praia de Vila Garcia de Arousa e o Ascensor Público Halo de Vigo, em Espanha, ou a Ponte Ferreirinha sobre o Douro para o Metro do Porto.

    O último momento da terceira ronda de Conversas et Al., marcada para dia 6 de Março, conta com o atelier SIA e a presença da escultora Fernanda Fragateiro.

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    Lordelo do Ouro (DR)

    Construção

    Edifício C do projecto em Lordelo do Ouro já está em construção

    A empreitada, sob gestão da Domus Social, teve início esta semana e está orçamentada em cerca de 4,5 M€, integrando a primeira fase deste projecto municipal que, terá no total, cinco blocos habitacionais

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    Já começaram os trabalhos de construção de mais um edifício em Lordelo do Ouro, no âmbito da operação que contempla a criação de habitação acessível na cidade. A empreitada, sob gestão da Domus Social, teve início esta semana e vai permitir erguer o Edifício C. Está orçamentada em cerca de 4,5 milhões de euros, integrando a primeira fase deste grande projecto municipal.

    A primeira fase da operação de Lordelo do Ouro arrancou, no final de Janeiro, com o início da empreitada do Edifício E. Esta semana, os trabalhos relativos a esta etapa do projecto avançaram com o arranque da construção do Edifício C, um bloco habitacional que irá agregar 18 fogos para renda acessível.

    Integrando um logradouro privado ajardinado e cinco pisos de construção, quatro dos quais acima da cota da soleira e um piso de estacionamento, o Edifício C contará 12 habitações municipais de tipologia T1, três de tipologia T2 e três de tipologia T3, e irá incorporar, ainda, cinco espaços para fins comerciais.

    Com um prazo de conclusão estimado em 20 meses, a obra de estruturação do Edifício C está orçamentada em cerca de 4,5 milhões de euros. Juntamente com a empreitada de construção do Edifício E, a primeira fase da operação de Lordelo do Ouro representa, assim, um investimento superior a 20 milhões de euros.

    Os dois edifícios actualmente em construção – E e C – representam, simultaneamente, a edificação de 109 dos 291 fogos projectados no âmbito global desta operação municipal, gerida pela Domus Social e orçamentada, no total, em mais de 60 milhões de euros.

    Recorde-se que estes são os primeiros de cinco bloco habitacionais a serem construídos em Lordelo do Ouro, destinados a habitação acessível.

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    Imobiliário

    Edifício Boavista 2949 encontra-se em comercialização

    Com uma área total de 4.085 m2, o edifício distribui-se por cinco pisos e oferece uma combinação de escritórios e retalho. A comercialização está a cargo, em regime de co-exclusividade, das consultoras Cushman & Wakefield, JLL e CBRE

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    As consultoras Cushman & Wakefield, JLL e CBRE, detêm, em regime de co-exclusividade, a comercialização do Edifício Boavista 2949, um imóvel situado no coração da zona prime da cidade do Porto.
    Com uma arquitectura marcante, da autoria dos arquitectos José António Barbosa e Pedro Lopes Guimarães, do gabinete de Barbosa & Guimarães, o Boavista 2949 apresenta uma fachada de betão à vista, vãos com formas inovadoras e diversas direcções nas fachadas, num  design que se distingue na paisagem urbana da cidade.
    Com uma área total de 4.085 metros quadrados (m2), o edifício distribui-se por cinco pisos e oferece uma combinação de escritórios e retalho, sendo composto por quatro pisos de escritórios e um embasamento ao nível do rés-do-chão com loja e auditório com acesso exterior. Conta, ainda, com um auditório, salas de reuniões, copa e estacionamento em cave, com 68 lugares.
    O espaço oferece, também, duas zonas exteriores para usufruto exclusivo dos ocupantes do edifício: um jardim no piso térreo e um rooftop com vista panorâmica sobre a cidade. O piso três conta, ainda, com um terraço privativo, ideal para eventos ou momentos de lazer.
    O edifício está a ser sujeito a obras de requalificação da fachada e será entregue com fit-out do anterior ocupante, incluindo sistema de ar condicionado, iluminação e pavimento técnico.
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    Sandra Daza, CEO do Grupo Gesvalt

    Empresas

    Sandra Daza é a nova CEO do Grupo Gesvalt

    A nova CEO está na empresa há mais de 20 anos, sucedendo a Germán Casaseca, que ocupou o cargo em 1994. Esta transição faz parte de um plano estratégico de promoção interna que visa “assegurar a continuidade da liderança da empresa e o seu sucesso a longo prazo”

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    A Gesvalt, empresa especializada na consultoria, avaliação e serviços técnicos, nomeou Sandra Daza como nova CEO da empresa, sucedendo a Germán Casaseca, que ocupou o cargo desde o início da Gesvalt, em 1994. Esta transição faz parte de um processo e de um plano estratégico de promoção interna que visa “assegurar a continuidade da liderança da empresa e o seu sucesso a longo prazo”.

    Sandra Daza está na Gesvalt há mais de vinte anos, tendo assumido o cargo de directora geral em 2015. Durante este período, esteve envolvida no crescimento da Gesvalt que, embora tenha começado como uma empresa de avaliação, apostou desde o início no sector da consultoria e na diversificação de serviços.

    “É uma honra assumir a liderança da Gesvalt e continuar a desenvolver o legado do Germán Casaseca, a quem agradeço a sua confiança e apoio, bem como a sua dedicação incansável, a sua prudência e a sua orientação para alicerçar o que somos hoje. Graças ao seu trabalho, podemos dizer que o Grupo Gesvalt é uma referência no setor imobiliário”, afirma Sandra Daza, nova CEO do Grupo Gesvalt.

    A empresa inicia uma nova fase centrada na diversificação de serviços e produtos, pilar fundamental do ADN da Gesvalt, bem como a implementação de um novo plano estratégico focado no crescimento para os próximos dois anos. Além disso, está a reforçar o seu compromisso com a inovação e a digitalização como linhas de trabalho constantes através de várias operações.

    Sob a orientação de um comité de gestão renovado, a empresa pretende continuar a procurar soluções para se adaptar às necessidades dos seus clientes e continuar a oferecer uma vasta gama de serviços de consultoria que permita gerar linhas de negócio resilientes aos ciclos de mercado e complementares à sua actividade imobiliária.

    Em 2024, o Grupo Gesvalt alcançou marcos significativos impulsionados pelo dinamismo do mercado. A reactivação do mercado hipotecário impulsionou o seu volume de negócios durante o primeiro semestre do ano em 16%, em comparação com o mesmo período de 2023. No final do ano, a empresa registou um crescimento homólogo de 20%, consolidando o seu objetivo de crescimento sustentado, atingindo receitas superiores a 25 milhões de euros.

    A Gesvalt conta com uma extensa rede de escritórios em Espanha, operando ainda em Portugal e na América Latina desde 2017 e 2018, respectivamente. Para além de pertencer ao Valuation Research Group (VRG), é também membro da Praxi Valuations, redes internacionais especializadas na avaliação de ativos imobiliários, industriais e empresariais.

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    Imobiliário

    “Mais Campera Outlet Shopping” quer modernizar o factory outlet  

    Centro comercial factory outlet do Grupo Névoa, está a implementar uma série de remodelações nas suas infraestruturas com o objectivo de melhorar a qualidade dos serviços e modernizar o espaço

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    O Campera Outlet Shopping, centro comercial factory outlet do Grupo Névoa, está a implementar uma série de remodelações nas suas infraestruturas com o objectivo de melhorar a qualidade dos serviços e oferecer uma experiência de compras mais moderna e agradável aos seus clientes.

    Parte do piso 1, que se encontrava encerrado desde 2018, será reaberta após uma remodelação total. Esta reabertura representará uma maior oferta de lojas e serviços para os clientes. O ginásio Fitness Up, que já se encontra em obras e tem a abertura prevista para Maio.

    No piso 0, as obras continuam com vista a melhorar a estética do espaço e a qualidade percebida pelos visitantes, criando um ambiente mais agradável e acolhedor. Esta intervenção irá reflectir uma transformação significativa na qualidade dos serviços prestados aos visitantes, um dos principais focos da renovação do outlet.

    As remodelações fazem parte de uma estratégia abrangente, inserida no eixo “MAIS Campera Outlet Shopping”, que visa a renovação da imagem institucional do centro comercial e a criação de uma experiência de compras de maior qualidade. Outras mudanças importantes foram implementadas, como a aplicação de um novo Manual de Fachadas, que engloba um esforço contínuo na revitalização de áreas encerradas e na remodelação das zonas comerciais.

    Procedeu-se ainda à criação de um novo logótipo e à reinterpretação do conceito de outlet shopping, com o objectivo de reforçar a visibilidade e atrair mais clientes, focando-se na oferta diversificada de moda aos melhores preços. Esta renovação visa transformar o Campera Outlet Shopping num espaço mais moderno e dinâmico.

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    Imobiliário

    Preços das casas em Lisboa aumentaram 5,5% em 2024 e vendas cresceram 13,8%

    Capital desacelerou ligeiramente a subida dos preços, numa tendência que é comum à Área Metropolitana de Lisboa, revela a Confidencial Imobiliário.

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    Em 2024, os preços das casas em Lisboa aumentaram 5,5% face a 2023, considerando a taxa de variação homóloga registada pelo Índice de Preços Residenciais em Dezembro, divulgado pela Confidencial Imobiliário. Tal significa que a subida de preços na capital desacelerou ligeiramente (menos 0,8 pontos percentuais) face ao ritmo de 6,3% registado em 2023.

    A tendência de arrefecimento da subida de preços é transversal à Área Metropolitana de Lisboa, onde apenas a Amadora (8,4% em 2024 vs. 5,5% em 2023) e Palmela (15,0% em 2024 vs. 11,3% em 2023) registam aumentos mais fortes em 2024 do que em 2023. Nos restantes concelhos da região, a subida de preços em 2024 foi menor do que em 2023, embora todos mantenham uma trajectória positiva. No contexto metropolitano, Mafra teve o maior aumento de preços, registando uma valorização de 18,3% no último ano, por contraste com Loures, que observou o crescimento menos expressivo da região, de 1,8%. Além deste último concelho, apenas outros dois valorizaram abaixo de Lisboa, nomeadamente Cascais, com um aumento de 3,1% nos preços face a 2023, e Almada, onde a subida ficou em 4,1%.

    Relativamente à procura, Lisboa registou um aumento de 13,8% nas vendas de habitação em 2024, projectando-se a transacção de 9.800 fogos na capital ao longo do ano passado, a partir dos dados reportados ao SIR-Sistema de Informação Residencial. Lisboa recupera, assim, da quebra de 2023, ano em que as transacções caíram cerca de 23%, mas mantém-se abaixo da média dos últimos anos, em que as vendas anuais rondaram as 11.000 unidades (com excepção de 2020). A capital consolida-se como o principal mercado da Área Metropolitana de Lisboa, com 22% das vendas residenciais da região, e alinha o ritmo de expansão da procura com os restantes concelhos deste território.

    Em 2024, as vendas de habitação em Lisboa fizeram-se por um preço médio de 4.797€/m2, comparativamente aos 3.104€/m2 registados no agregado da Área Metropolitana, o que significa que as casas na capital continuam a ser vendidas por um preço 55% acima da média regional.

     

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