Miguel Garcia, administrador da construtora (Foto créditos: Anabela Loureiro)
Construção

Garcia Garcia leva a construção off-site para o Residencial Hospitality e Retalho

A construtora está a avançar com um investimento de 13M€ na construção de uma nova unidade industrial, dedicada à construção off-site e modular. Se estes sistemas já não são uma novidade para a construtora nos projectos industriais e logísticos, a Garcia Garcia quer agora dar um passo em frente e levar a modularidade aos segmentos Residencial, Hospitality e Retalho. O primeiro projecto imobiliário residencial da Construtora representará um investimento entre 7 a 9 M€

Manuela Sousa Guerreiro
Miguel Garcia, administrador da construtora (Foto créditos: Anabela Loureiro)
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Garcia Garcia leva a construção off-site para o Residencial Hospitality e Retalho

A construtora está a avançar com um investimento de 13M€ na construção de uma nova unidade industrial, dedicada à construção off-site e modular. Se estes sistemas já não são uma novidade para a construtora nos projectos industriais e logísticos, a Garcia Garcia quer agora dar um passo em frente e levar a modularidade aos segmentos Residencial, Hospitality e Retalho. O primeiro projecto imobiliário residencial da Construtora representará um investimento entre 7 a 9 M€

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Manuela Sousa Guerreiro
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O ano de 2023 foi de forte crescimento para a Garcia Garcia. 2024 também o será, mas as novidades surgirão em 2025, ano em que a construtora irá inaugurar uma nova fábrica em Santo Tirso, concelho para onde se realocou há cerca de dois anos. A nova fábrica marcará a entrada da Garcia Garcia na construção off-site e modular dirigida, em especial, aos segmentos Residencial, Retalho e Hospitality. A nova “linha de montagem”, como Miguel Garcia, administrador da construtora, chamou à nova unidade, representa um investimento de cerca de 13 milhões e meio de euros, aos quais acresce outros 7 a 9 milhões de euros no primeiro projecto residencial imobiliário que será construído com o novo sistema, três torres de sete andares na zona da Asprela, no Porto.

“O que estamos aqui a tentar transmitir ao mercado é que antes de sermos procurados para fazer residências universitárias, residências seniores, escritórios ou apartamentos vamos, proactivamente, propor aos nossos clientes uma solução de modularidade que permita que esses apartamentos, residências universitárias, residências seniores cheguem ao local perfeitamente concluídos. Estamos a falar numa solução verdadeiramente off-site e não híbrida, cujo lead time do projecto passa de 18 meses para 5 meses, in situ 6 meses. É com isto que queremos brindar o mercado, com essa capacidade e versatilidade”, avança ao CONSTRUIR Miguel Garcia.

Ao mesmo tempo a Garcia Garcia não descura aquele que é o seu negócio core: o Indústrial&Logístico. A construtora que já assumiu obras para empresas como a Mercadona, Logicor, Kantar, Borgwarner e VGP prepara-se para lançar o seu terceiro parque Industrial&Logístico, o 170P. O novo ecopark ficará localizado em Santo Tirso, onde a empresa já tem o Parque Empresarial da Ermida e, uma vez concluído, será, porventura, o maior parque privado no país. Um novo investimento que só ficará concluído em 2026, mas que já está a chamar a atenção de várias indústrias.

2023 foi um dos melhores anos de sempre. Como está a correr 2024? Perspectivam crescimento?
Independentemente do volume de negócios, o que nos interessa é o factor de redistribuição pela nossa equipa e, neste sentido, 2023 foi o melhor ano de sempre. Agora, 2024 também se afigura como um ano de excelência, talvez ainda melhor que 2023.

Que factores contribuem para os resultados que se advinham?
Nos últimos anos definimos uma estratégia de forte especialização naquilo que é o nosso core: a indústria logística. Mas nunca parámos de investir naquilo que achamos que é o futuro da construção: o off-site e a modularidade. É o que temos vindo a fazer nos últimos anos, mas estamos a intensificar. Temos umas finanças sólidas, isso também não mudou, temos um mercado que está em crescendo. Infelizmente, e eu reforço infelizmente, as guerras que o mundo atravessa estão-nos a ajudar, criado oportunidades. Temos assistido a uma forte demanda de investimento directo estrangeiro em Portugal, sobretudo alicerçada na estabilidade que o país oferece, na qualidade e preço da mão de obra que o país oferece. Portugal, a Península Ibérica, é um refúgio e como estamos no centro do core de tudo que é indústria logística e actividades complementares, temos sido contemplados com projectos de referência.

De que forma é que têm vindo a desenvolver a construção off-site e modular?
Na realidade já fazemos construção off-site desde o tempo do meu pai. Por exemplo, quando desenvolvemos o primeiro tecto falso para as indústrias de fiação têxtil. De certa forma já faz parte do nosso ADN. Agora estamos a transferir tudo o que é pré-fabricação e construção off-site para as áreas de negócio que têm actualmente um carácter residual no nosso volume de negócios e onde estamos a entrar, que são: Hospitality, Retalho e Residencial.
Nunca vamos querer uma exposição marcante nestes segmentos, mas queremos, uma vez que estamos presentes, aportar soluções que sejam do off-site. O que estamos aqui a tentar transmitir ao mercado é que antes de sermos procurados para fazer residências universitárias, residências seniores, escritórios ou apartamentos vamos, pro-activamente, propor aos nossos clientes uma solução de modularidade que permita que esses apartamentos, residências universitárias, residências sénior cheguem ao local perfeitamente concluídos. Estamos a falar numa solução verdadeiramente off-site e não híbrida, cujo lead time do projecto passa de 18 meses para 5 meses in situ 6 meses. É com isto que queremos brindar o mercado, com essa capacidade e versatilidade.

Nova fábrica representa um investimento superior a 13 milhões de euros

 

Como é que o vão fazer? O que está na base desta solução?
Estamos a arrancar com a nossa fábrica, em Vila das Aves, no concelho de Santo Tirso de onde a família é originária. Há uns dois anos transferimos a sede da empresa do Concelho de Guimarães para Santo Tirso e na ocasião disse que isto é um “back to the future”, porque quer o meu bisavô, o meu avô e o meu pai eram naturais de Vila das Aves.

Qual é o investimento nessas instalações e na nova fábrica?
A nova fábrica representa um investimento de cerca 13,5 milhões de euros. Estará concluída no final de 2025. Basicamente será uma linha de fabrico. Temos de mudar o modus operandi do sector da construção e igualar a indústria automóvel. Para este projecto contratamos uma pessoa da indústria automóvel e estamos em via de contratar uma segunda.
Este processo envolve quase que uma desconstrução do projecto até ao parafuso e ter todos os materiais em stock antes de o projecto entrar na linha de montagem. A nossa fábrica terá cerca de 12 estações, que nos permitiram fazer à razão de 1,66 módulos/dia e todos os materiais têm que estar em stock de forma a alimentar as diferentes secções. Estamos a falar de tudo: tecto, fachadas, armários, parte eléctrica, AVAC, hidráulica…
Isto de inovação tem zero, é o copy-paste da indústria automóvel. Mas implica, isso sim, uma mudança de mentalidade na indústria da construção.

Residencial em destaque

Que projectos vão alimentar essa linha de montagem?
Vamos começar com projectos próprios. Temos consciência que é um investimento arrojado, diferenciador e, como tal, quando quero fazer experiências, não as devo fazer na casa dos outros. Temos um projecto de três torres de seis, mais um recuado, pisos. Iremos iniciar a construção da primeira torre em 2025, com o sistema modular que estamos a desenvolver na nossa fábrica.

Será um projecto residencial?
Exactamente, porque se fossem projectos destinados aos segmentos de residenciais de estudantes ou senior living já não estaria a provar nada. O desafio é provar que podemos ter modularidade em projectos residenciais. Que o segmento residencial suporta facilmente, e com qualidade, um sistema modular. E, nesse sentido, este é um duplo desafio já que é também um mercado onde somos insignificantes e não fazemos a diferença, sendo um mercado de alguma forma desconhecido para a Garcia Garcia. Hoje o residencial deve representar entre 7,5% a 10% do nosso volume de negócios. E, depois, também é um desafio na abordagem a um segmento/mercado cujos conceitos são algo retrógradas e conservadores. É arriscado. Mas o mercado é soberano.

Fale-me um pouco deste primeiro projecto residencial: onde está localizado? Qual a dimensão? Para que segmento se destina?
Será construído junto ao campus da Asprela da Universidade de Porto. Representa um investimento de cerca 7 a 7,5 milhões de euros, talvez um pouco mais, mas nunca será superior a 9 milhões de euros, que serão financiados com recurso à nossa tesouraria, porque os empréstimos vêm em tranches e quando a primeira tranche viesse já este projecto estaria concluído. Prevemos o início de construção no terceiro trimestre de 2025.

A vossa perspectiva com este investimento é crescer no sector residencial?
A nossa directriz interna diz-nos que o sector Industrial e Logístico tem de ter um peso superior a 50%. O que temos conseguido e queremos manter. Contudo, numa óptica de dispersão do risco queremos ter uma carteira de investimentos minimamente repartido. A nossa abordagem no mercado é exactamente essa: crescer noutros mercados, sem nunca perder a preponderância do Industrial e Logístico. E queremos crescer na modularidade e na construção off-site, que no fundo é o que já oferecemos ao sector Industrial e Logístico. Só queremos avançar para o Residencial e Hospitality de uma forma consistente quando a nossa solução estiver comprovada e o mercado a tiver aceitado.

Novo investimento pode duplicar número de colaboradores da Garcia Garcia rapidamente

Quanto tempo é que acha que isso vai demorar?
Eu acho que muito rapidamente, acho que no final do próximo ano vamos começar a ter uma noção rápida e muito concreta de como é que o mercado está a receber este produto.

A Garcia Garcia não é a única empresa que está a avançar na modularidade.
Temos de olhar para o que está a acontecer no nosso planeta e esta coisa do ESG não pode ser uma “conversa” para vender. É uma preocupação. Assim como nos preocupamos com as nossas pessoas, temos de nos preocupar com o ambiente e, portanto, temos que afectar de forma eficaz os nossos recursos e a construção on-site é muito pouco eficiente, cria muito desperdício. Não há outra solução, os nossos recursos têm de ser alocados de uma forma muito mais eficaz. Eu acho que só há este caminho, que é o caminho da eficiência e do rigor e isso não se fará com construção on-site e sim off-site. Portanto, acho que o mercado vai ser obrigado a adoptar essas soluções e temos de educar as pessoas nesse sentido. É um caminho das pedras, temos consciência, que tem de ser percorrido por toda a indústria da construção, incluindo os fornecedores de materiais. Sozinhos não conseguimos fazer nada.

E qual tem sido a resposta por parte da indústria?
Excepcional. Individualmente Portugal não tem dimensão e efectivamente, temos de dar as mãos entre nós. Estamos a falar com a indústria de materiais no sentido desenvolver parcerias. Se quero reduzir os nossos lead times para um terço é preciso que a indústria parceira incorpore igualmente soluções que possibilitem visar a obtenção de um produto de valor acrescentado com qualidade não só do ponto de vista arquitectónico, mas também do ponto de vista da operação e que reduzam estes timings para aquilo que o mercado espera. Na Indústria e Logística seis meses é uma coisa normal, mas no Residencial estamos a falar, normalmente, de 18, 20, 24 meses, fora os atrasos. Um chão de fábrica não está sujeito a condições climatéricas, não está sujeito a nada, eu posso ter umas condições de climatização com temperatura controlada humidade relativa controlada e os meus efectivos são efectivos numa fábrica quando falha, falha um. Já numa obra quando falha um, falha uma equipa.

Qual a dimensão da nova unidade e quantas pessoas irá empregar?
A unidade terá uma área de cerca de 12 mil metros quadrados. Iremos iniciar a actividade com 50 postos de trabalho, mas podemos chegar aos 200. E este é um número que me assusta, porque 260 ou 270 é o número de pessoas que fazem parte da Garcia Garcia hoje. Depois temos quase 1000 pessoas em outsourcing, que são as que trabalham nas nossas obras habitualmente. Assusta-me pensar que numa fábrica que vai arrancar com 50 postos de trabalho posso, num curto espaço de tempo, chegar ao mesmo número de pessoas que estão hoje na Garcia Garcia. O mercado efectivamente tem de existir. Mas a unidade por si é modulável, ou seja podemos arrancar com 12 estações que nos permite o tal ratio de 1,66 módulos/dia, mas posso arrancar com seis estações e consoante a demanda de trabalho vamos crescendo. A estratégia passa por chamar os nossos parceiros que estão hoje nas nossas obras, para o chão de fábrica, até porque não temos intensão de verticalizar tudo, porque como se costuma dizer: “quanto maior a nau maior a tormenta”.

Para além da indústria automóvel existem exemplos europeus a servir de modelo a esta unidade?
Reforço: não estou a inovar nada, o que eu gosto é de copiar bem! Tenho observado exemplos no mercado inglês, que está muito mais evoluído que nós. E tive oportunidade de privar com uma empresa que faz off-site desde 2006 ou 2007. Tentámos fazer uma joint venture com eles, mas não conseguimos. Fizemos então um short cut: fomos observar as empresas que trabalham com eles. Visitei torres com 37 pisos e 42 pisos nos arredores de Londres. Levei equipes de engenharia, de arquitectura e direcção de obra e disse-lhes “ponham defeitos nisto” e a surpresa foi total, pela qualidade que oferecia.

Além do projecto na Asprela no Porto, já tem mais algum outro? Tem falado com promotores? Como espera que seja a reacção do mercado?
Temos tido uma procura imensa. Os prazos impostos pelo PRR fazem com que haja uma forte demanda por soluções off-site. Há muitos pedidos, mas temos vindo a declinar porque não podemos fazer a experiência nas “casas dos outros”, conforme lhe falei há pouco.
A Garcia Garcia é sobretudo uma construtora. Há muitos fundos de investimento que acham que somos concorrentes. Não quero ser e nunca serei. Se eu quisesse ser um promotor eu fechava a empresa de construção civil amanhã. Não preciso de uma empresa de construção para ser um developer. Mas não. A Garcia é uma construtura e será sempre. O que nos diferencia das outras é a nossa capacidade conceptual que já é muito antiga.

Industrial&Logística são core

Mas desenvolvem parques empresariais e logísticos.
Fazemos o chamado land banking. Aliás, comprámos em Novembro do ano passado uma outra parcela de terreno onde vamos desenvolver um novo ecoparque Industrial e Logístico, sobretudo, mas também terá outras valências. Está localizado em Santo Tirso, onde já temos 111 hectares perfeitamente consolidados [Parque Empresarial da Ermida] e ocupará uma área de 170 hectares. Será o 170P, ainda que possa crescer e ter outra dimensão, essa será a sua denominação. Terá um conceito mais ESG também. Queremos que seja verdadeiramente eco-friendly. Mais uma vez, não estamos a inovar nada.

Já tem clientes?
Já. Curiosamente. Está numa fase muito embrionária. Muito, muito embrionária. Estamos a falar sempre já da sua conclusão no segundo/terceiro trimestre de 2026. Já temos potenciais clientes, clientes que nos vêm visitar… E estamos ainda na fase de desenvolvimento do projecto. É preciso alterar ainda a utilização de solos, criar acessibilidades, movimentar cerca de 3 a 4 metros cúbicos de terra, que é uma coisa absurda. Mas já temos potenciais clientes. Houve um interesse das autoridades locais, do município local, em que a Garcia continuasse a desenvolver a indústria logística e industrial em Santo Tirso e metemos os “pés à estrada”, conseguimos adquirir estes 170 hectares que, julgo, será o maior parque industrial do país, pelo menos privado. Será, com certeza, o maior projecto que a Garcia está a fazer.

Este projecto já está a arrancar?
Já arrancou agora no primeiro trimestre deste ano. E no Q1 de 2025 ou Q2 o início do Q2 de 2025 estará pronto. Estará pronto isto é. Estará desenhado a alteração dos usos de solos estará pronto para a fase de terraplanagem por assim dizer.

Que indústrias é que irá atrair?
Diria que pela amostragem que eu tenho na Ermida poderá ter logística, poderá ter aeronáutica, poderá ter indústria de papel da madeira do plástico eu acho temos um parque perfeitamente equilibrado e com um mix product muito bom. Diria que o P170 será um prolongar daquilo que é o Ermida fases 1, 2 e 3. Portanto não terá com certeza sobretudo logística ou sobretudo uma unidade única digamos, terá sempre um mix product, que é isso que defendemos. Seleccionamos o tipo de investimento que chega à Garcia e Garcia no âmbito dos parques industriais. Ou seja, se acharmos que esta indústria está a ter um peso muito expressivo baixamos a exposição e declinamos projectos.

O grupo já vai na quarta geração. Já estão a preparar a quinta?
Já. Já tenho dois miúdos comigo a trabalhar. O filho do meu irmão mais velho, o Rui Garcia, que também é Rui Garcia. Eu fico irritado com esta coisa de copiar os nomes, mas é mesmo assim. O Rui Garcia, tem um enfoque particular em tudo o que é economia circular, sustentabilidade e certificação dos edifícios. E o meu sobrinho mais novo, Gonçalo Garcia, 26 anos está na parte de Recursos Humanos e Comunicação. E muitas das coisas que têm acontecido também é com ele. Portanto, é sangue novo. É sangue novo a chegar. O que me tranquiliza porque eu já tenho cabelos brancos e preciso começar a descansar. E já estamos a preparar a quinta geração e a sexta e a sétima porque isso é o que nos move.

A empresa é totalmente familiar?
Totalmente familiar. Não temos capital disperso por nenhum membro alheio. E totalmente familiar e num núcleo restrito, muito duro.

 

Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

Manuela Sousa Guerreiro

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Os três futuros hotéis ficarão situados em Havana, Varadero e Cayo de Santa Maria, num total de cerca de 1.300 quartos, divididos entre “duas unidades [hoteleiras] muito grandes e uma pequena”, afirmou Jorge Rebelo de Almeida

Dois anos após a abertura do primeiro hotel do Vila Galé em Cuba, o Grupo prepara-se para abrir mais três unidades no País. De acordo com o Publituris Hotelaria, o anúncio foi feito pelo fundador e presidente do Vila Galé, Jorge Rebelo de Almeida, este Sábado, 17 de Maio, aquando da inauguração do mais recente hotel do grupo no antigo Paço do Curutêlo, o Vila Galé Collection Ponte de Lima Vineyards Historic Country Resort Hotel, Conference & Spa, em Ponte de Lima.

Os três futuros hotéis ficarão situados em Havana, Varadero e Cayo de Santa Maria, num total de cerca de 1.300 quartos, divididos entre “duas unidades [hoteleiras] muito grandes e uma pequena”, afirmou Jorge Rebelo de Almeida, ao Publituris Hotelaria.

As unidades hoteleiras já existentes, anteriormente geridas pelo grupo Sirenis, passam assim a contar com a gestão do Vila Galé, que após a assinatura dos respectivos contratos antecipa iniciar a operação nestes hotéis sob a sua marca em Julho deste ano.

“Vamos entrar com reforço da posição em Cuba a partir de Julho. A nossa grande aposta é melhorar Cuba a partir do Brasil, para [o país] descobrir Cuba, com ligações através do Panamá, onde existem já vários voos, a começar por Florianópolis. Mas há mais sete ou oito cidades brasileiras [com ligações aéreas]”, explica Jorge Rebelo de Almeida.

Pedro Ribeiro, director de marketing e vendas do grupo, confirmou ainda um segundo hotel em Havana de 500 quartos que ficará sob a gestão do grupo. Localizada numa antiga torre perto do Malécon, a futura unidade encontra-se actualmente em construção.

O grupo está ainda a preparar uma campanha de promoção no Canadá, mais concretamente em Toronto e Monreal, a 27 e 28 de Maio, liderada por Gonçalo Rebelo de Almeida, administrador do grupo Vila Galé, e Pedro Ribeiro.

“Devido a estarmos num destino [Cuba] que é o primeiro para os canadianos, queremos aproveitar esse grau de reconhecimento que adquirimos no mercado para [trazer] fluxos para o Brasil”, refere Pedro Ribeiro.

De momento, o grupo conta com 170 participantes confirmados na campanha de promoção em Toronto e 100 em Montreal, entre operadores, agentes de viagens, jornalistas e opinion makers. O evento conta com o apoio do Turismo de Portugal e da Embratur, bem como da Embaixada de Portugal no Canadá, em Cuba e no Brasil. Os estados de Bahia, Ceará e Alagoas também estarão presentes.

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Vasco Magalhães, director-geral da Melom e Querido Mudei a Casa Obras
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Rede Melom e Querido Mudei a Casa Obras nomeia Vasco Magalhães como novo director-geral

Beatriz Rubio, co-fundadora da rede, considera que, a experiência em franchising de Vasco Magalhães, serão “fundamentais” para “consolidar” a posição da marca no mercado e “dinamizar” a expansão da rede”

tagsMelom

A Melom e Querido Mudei a Casa Obras (QMACO), a rede especialista do sector de remodelações residenciais em Portugal, anuncia a nomeação de Vasco Magalhães como novo director-geral. Com mais de 25 anos de experiência em franchising, gestão de operações, expansão, marketing e vendas, sobretudo no sector da restauração, Vasco Magalhães assumiu funções no decorrer do mês de Maio de 2025.

“Começo um novo capítulo como director-geral da Melom e do Querido Mudei a Casa Obras, duas marcas que dispensam apresentações no universo das remodelações em Portugal. Depois de vários anos dedicados ao franchising e à expansão de redes na restauração, agarro agora um desafio ainda maior: liderar uma rede de franqueados extraordinária e com enorme potencial de crescimento. É tempo de arregaçar as mangas e colocar mãos à obra!”, afirma Vasco Magalhães.

Também Beatriz Rubio, co-fundadora da rede, considera que, a experiência em franchising de Vasco Magalhães, serão “fundamentais” para “consolidar” a posição da marca no mercado e “dinamizar” a expansão da rede”.

Com uma carreira construída em marcas como a McDonald’s, Grupo Portugália e Steak ‘n Shake, o novo responsável traz uma visão “estratégica e operacional”, centrada na proximidade com os franchisados, na rentabilidade das unidades e na preparação da rede para uma nova fase de crescimento.

Licenciado em Gestão de Empresas Turísticas pelo Instituto Superior de Ciências Empresariais e do Turismo (ISCET), Vasco Magalhães completou, ainda, uma pós-graduação em Gestão Hoteleira na ESMA – Barcelona.

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Addsolid investe 6,5 M€ em novo projecto residencial

Localizado no quarteirão da Rua Castelo Branco Saraiva, no coração da Penha de França, em Lisboa, o Castelo Branco Saraiva Apartments & Townhouses tem assinatura de António Costa Lima, no que diz respeito aos apartamentos, e do Atelier Cais, no que respeita às townhouses

A promotora Addsolid acaba de anunciar o lançamento do projecto Castelo Branco Saraiva Apartments & Townhouses. Localizado no quarteirão da Rua Castelo Branco Saraiva, no coração da Penha de França, em Lisboa, este novo empreendimento representa um investimento de 6,5 milhões de euros.

Este projecto insere-se numa zona abrangida pelo Plano de Urbanização do Vale de Santo António, promovido pela Câmara Municipal de Lisboa, o que reforça o seu potencial de valorização a médio prazo. Com início de obra agendado para Junho de 2025 e conclusão estimada no prazo de 24 meses, o empreendimento promete ser uma nova referência na oferta residencial do bairro.

“Acreditamos que a Penha de França tem todas as condições para se tornar num dos bairros residenciais de referência da nova geração de lisboetas. O projecto Castelo Branco Saraiva foi concebido para responder à procura real do mercado: habitação urbana compacta com qualidade e arquitectura contemporânea. É mais um investimento na reabilitação urbana inteligente e no desenvolvimento equilibrado da cidade”, afirma Tiago Cerdeira Pinto, director de Operações da Addsolid.

Com uma proposta arquitectónica que privilegia a “funcionalidade, o conforto e o uso inteligente do espaço”, o projecto Castelo Branco Saraiva Apartments & Townhouses foi concebido pelos gabinetes de arquitectura António Costa Lima, no que diz respeito aos apartamentos, e pelo Atelier Cais, no que respeita às townhouses e surge como uma resposta “equilibrada” à crescente procura por habitação em Lisboa.

O empreendimento disponibiliza 14 fracções, de tipologias T0 a T3, distribuídas por um edifício de cinco pisos, com estacionamento privativo e, ainda, duas moradias geminadas de tipologia V3, com garagens privadas.

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CIUL recebe nova edição de ‘Arquitetura dos Territórios Metropolitanos Contemporâneos’

Integrado na rubrica de “Aulas Abertas”, o colóquio acontece nos próximos dias 26 e 29 de Maio no CIUL, em Picoas, Lisboa

tagsCIUL

Integrado na rubrica de “Aulas Abertas” promovidas pelo Centro de Informação Urbana de Lisboa (CIUL) e resultante de uma estreita colaboração entre o Centro e o ISCTE-IUL, terá lugar nos próximos dias 26 e 29 de Maio mais uma edição do Colóquio Arquitectura dos Territórios Metropolitanos Contemporâneos, onde serão apresentadas e discutidas as linhas temáticas de investigação em desenvolvimento no Doutoramento em Arquitectura os Territórios Metropolitanos Contemporâneos (ATMC) do ISCTE-IUL.

O Programa de Doutoramento em ATMC elege o território contemporâneo como tema central de debate, privilegiando por essa via o estabelecimento de ramificações de pesquisa numa ampla rede.

A linha científica que orienta este ciclo de estudos é acolhida pelas unidades de investigação Dinamia’CET-IUL e ISTAR-IUL, resultando do cruzamento entre a arquitectura, a arquitectura paisagista, a arte pública e o desenvolvimento urbano.

O colóquio resulta de uma componente lectiva obrigatória do segundo ano curricular do programa doutoral que se destina a enquadrar e acompanhar a investigação em curso. Integra intervenções de curta duração proferidas por alunos do curso e por docentes e investigadores do ISCTE-IUL, com o objectivo de partilhar e debater os resultados da investigação que o programa doutoral em ATMC tem originado com uma audiência abrangente, que inclua cidadãos e especialistas não-académicos.

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Definidos os resultados eleitorais, está hoje mais claro o que teremos pela frente em matéria de obras públicas. Nesta edição do CONSTRUIR destaque igualmente para as prioridades que constam do Manifesto do Conselho Europeu de Engenheiros Civis, a aposta da SunEnergy em Espanha e o PortalPro. Mas há muito mais para ler no número 531

Baralhar e dar de novo
A AD de Luís Montenegro foi a vencedora da noite eleitoral. Reforçou a sua presença no Parlamento e a distância face ao seu adversário histórico (PS). Mas o resultado foi dos mais baixos de sempre e, sem maioria absoluta, terá de negociar com PS e Chega para conseguir governar. Em mãos terá, no entanto, um conjunto de obras que estavam já delineadas e que abrandaram o desenvolvimento à conta da incerteza em torno do novo Executivo. Ultrapassado o impasse, há um conjunto relevante de trabalhos em condições de avançarem

Manifesto propõe transformação no projecto
O Manifesto do Conselho Europeu de Engenheiros Civis defende que actualização de normas de construção ou a incorporação de projecções climáticas no design de infraestruturas são prioritárias

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O grupo de Braga está na Trienal de Milão e Bienal de Veneza para propor uma cultura construtiva, inspirada na sustentabilidade, inclusão e coesão urbana

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Lisboa: Compra de casas na ARU “impulsionada” por investimento português

Os compradores nacionais deram o maior contributo para este desempenho, adquirindo 4.325 imóveis no valor de 2.151 M€, mais 36% e 65%, respectivamente, face a 2023

Os números mais recentes divulgadas pela Confidencial Imobiliário aponta para um “investimento recorde” em 2024 na aquisição de imóveis residenciais na Área de Reabilitação Urbana (ARU) de Lisboa. Os 5900 imóveis adquiridos, no valor de 3.057 milhões de euros, representam um crescimento de 38% face aos 2.218 milhões de euros transaccionados em 2023.

Os compradores nacionais deram o maior contributo para este desempenho, adquirindo 4.325 imóveis no valor de 2.151 milhões de euros, mais 36% e 65%, respectivamente, face a 2023.

Nesse ano, os investidores domésticos tinham comprado 3.170 habitações no valor de 1.306 milhões de euros. Já o investimento estrangeiro manteve-se estável, registando-se 1.575 operações no valor de 906 milhões de euros  investidos por compradores oriundos de 74 país. Em 2023, os estrangeiros adquiriram 1.580 imóveis no valor de 912 milhões de euros.

Assim, os portugueses fizeram 73% das compras de imóveis e 70% do montante investido, reforçando as quotas de 59% e 67%, respectivamente, assumidas em 2023. Já os estrangeiros geraram 27% das compras e 30% do montante, quando em 2023 tinham sido responsáveis por 33% das transacções e 41% do capital investido.

Entre os estrangeiros, o mercado foi liderado pelos franceses e norte-americanos, seguidos pelos brasileiros, britânicos, alemães e chineses. Em 2024, os compradores franceses e os norte-americanos geraram, cada, 16% do montante investido pelos estrangeiros na compra de habitação na ARU de Lisboa. Os brasileiros posicionaram-se como a terceira nacionalidade estrangeira mais activa, com 11% do montante internacional, seguidos dos britânicos, com uma quota de 9%. Os alemães e chineses completam a lista dos compradores estrangeiros mais dinâmicos, gerando, respectivamente 5% e 4% do montante internacional.

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Fixando promove formação para especialistas

O evento “Onde o seu negócio cresce”, acontece esta quarta-feira, dia 21 de Maio, no auditório do Metro de Lisboa, em Alto dos Moinhos

A plataforma, especialista na contratação online de serviços em Portugal, realiza esta quarta-feira, dia 21 de Maio, o evento “Onde o seu negócio cresce”, no auditório do Metro de Lisboa, em Alto dos Moinhos.

Direccionado a especialistas que se juntaram recentemente à plataforma, o evento pretende ser um momento formativo e de capacitação para impulsionar o crescimento dos negócios dos prestadores de serviços através da Fixando e das ferramentas que disponibiliza, assim como um momento de networking para fomentar oportunidades de negócio e interajuda entre profissionais.

“Queremos com este evento acelerar os especialistas recém-chegados à nossa plataforma, fornecer orientações práticas em como criar um perfil eficaz, enviar propostas impactantes e realizar o seguimento de clientes de forma estratégica. Ao eliminar a curva de aprendizagem inicial queremos colocar estes profissionais no mercado de forma ainda mais rápida, aumentando as suas possibilidades de sucesso e também, não menos importante, injetando mais serviços para fazer face à actual procura”, afirma Alice Nunes, directora de novos negócios da Fixando.

“Onde o seu negócio cresce” tem início às 10 horas e terá a duração de três horas. O programa começa com uma apresentação da plataforma Fixando e uma live-demo da sua app. Segue-se a apresentação de parceiros estratégicos, como o sistema de faturação Biziq e momento de perguntas e respostas.

Fundada em 2017, a Fixando é uma plataforma online de contratação de serviços que coloca em contacto especialistas e clientes finais que procuram os seus serviços.

Com mais de 60 mil especialistas, pequenas empresas e freelancers, trata-se de uma ferramenta que é premiada há oito anos consecutivos com o prémio Cinco Estrelas na categoria “Plataforma Online de Contratação de Serviços”.

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Construção

Mafra lança concurso público de 7M€ para construção do Arquivo Nacional do Som

A construção do edifício do Arquivo Nacional do Som é financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). O prazo para a apresentação de propostas termina a 13 de Junho

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Câmara Municipal de Mafra lança concurso público referente à empreitada de construção das instalações do Arquivo Nacional do Som. A empreitada tem um valor base superior a 7.161.256,00€. O prazo para a apresentação de propostas termina a 13 de Junho.

O Arquivo Nacional do Som é um equipamento cultural cuja principal função é criar, reunir, catalogar e tornar acessíveis arquivos áudios (discursos conversas, músicas ou paisagens sonoras), que tenham uma relação com o contexto português ou com a língua portuguesa. A escolha de Mafra para localização deste equipamento permite a criação de sinergias com o futuro Museu Nacional da Música e com o Polo de Ciências Musicais da Universidade Nova de Lisboa.

A construção do edifício do Arquivo Nacional do Som é financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). O edifício de cinco pisos, será localizado na Rua Coronel Vítor Alves, perto do Palácio Nacional de Mafra. O projecto arquitectónico foi vencedor do concurso público de arquitectura e foi desenvolvido pelo Atelier Carvalho Araújo.

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Rita Bueri reforça “Residencial” de Lisboa da Savills

Rita Bueri junta-se à Savills como head of residential Lisboa.Com uma vasta experiência em diversos sectores, incluindo banca de investimento, marketing, produção de eventos e turismo, Rita conta com 20 anos de experiência consolidada no sector imobiliário

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O departamento residencial da Savills em Lisboa acaba de reforçar a sua equipa com a contratação de Rita Bueri, assume o cargo de head of residential lisboa. Entre as suas principais responsabilidades estarão a gestão de equipas, definição e execução estratégica do seu Departamento, análise de tendências de mercado e acompanhamento de clientes.

Com uma vasta experiência em diversos sectores, incluindo banca de investimento, marketing, produção de eventos e turismo, Rita conta com 20 anos de experiência consolidada no sector imobiliário. Ao longo deste percurso, desenvolveu um conhecimento profundo dos diferentes segmentos do mercado nos quais se destacou na liderança e coordenação de equipas. Nos últimos sete anos, desempenhou funções de sales manager na JLL, onde liderou a equipa de Lisboa.

“Recebemos a Rita com grande entusiasmo e expectativa. A sua capacidade de liderança, visão estratégica, energia e paixão por desenvolver talento fazem de si um reforço de excelência para a Savills. Estamos certos de que a sua contribuição será determinante para o sucesso dos muitos projetos que temos em curso e para os desafios que o futuro trará”, afirma Paulo Silva, head of country da Savills.

A sua formação académica inclui uma Licenciatura em Economia pela Universidade Católica Portuguesa e diversas especializações em Gestão e Avaliação Imobiliária, com destaque para uma pós-graduação pela IE University, em Madrid.

“É com grande entusiasmo que abraço este novo desafio e me junto a uma equipa e uma marca que admiro e me identifico profundamente. Acredito que o imobiliário é muito mais do que um negócio, é sobre criar valor, confiança e impacto positivo. Num mercado residencial em constante transformação, pretendo contribuir com energia renovada, novas abordagens e uma visão estratégica para o crescimento e consolidação do departamento”, refere Rita Bueri, head of residential Lisboa

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Empresas

ECO.AP 20230 apresenta balanço positivo no 1.º trimestre do ano

O Programa ECO.AP 2030, o instrumento estratégico para a descarbonização e a melhoria da eficiência dos recursos na Administração Pública, com operacionalização técnica da ADENE, registou avanços significativos no 1.º trimestre de 2025

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O Relatório Síntese agora publicado destaca a adesão de mais 54 Gestores de Energia e Recursos (GER), o aumento de registos no Barómetro ECO.AP de mais de 3.587 veículos da Administração Pública Central e de mais 29 instalações sistemas fotovoltaicos e 13 sistemas solares térmicos. Estes dados reflectem a aceleração do sector público na transição energética e na adopção de soluções sustentáveis em linha com os objectivos do ECO.AP 2030.

O Relatório destaca os avanços ao nível da energia renovável, tendo sido registadas mais 29 instalações com sistemas fotovoltaicos e 13 com sistemas solares térmicos, reforçando a aposta na produção descentralizada e no autoconsumo. Cerca de 1.830 pessoas participaram em 40 acções de sensibilização e formação, num total de mais de 140 horas de sessões promovidas entre Abril de 2024 e Março de 2025. A ADENE destaca ainda a adesão 54 novos Gestores de Energia e Recursos (GER), cujo o número aumentou para 571, reforçando a capacidade interna da AP para uma gestão mais sustentável.

Cerca de 173 entidades públicas reportaram os seus dados de gestão de materiais, destacando-se uma redução no consumo de papel, copos e garrafas de uso único, acompanhada por um aumento no uso de recipientes reutilizáveis, “sinal de uma mudança positiva nos hábitos institucionais”, destaca a ADENE.

Registou-se uma redução, no Portal, de 39 entidades da APC e de 548 instalações. Esta diminuição resulta, essencialmente, de processos de reorganização administrativa em curso, com destaque para a transferência de várias unidades de saúde para a esfera da administração local, reforçando a descentralização de competências. 69 entidades submeteram os seus Planos de Eficiência e Descarbonização para o triénio 2025-2027, demonstrando compromisso com a antecipação de metas e com a planificação de medidas concretas.

Refira-se ainda que Barómetro ECO.AP, a plataforma central de monitorização do desempenho das entidades públicas, continua a evoluir para serem introduzidas novas métricas, melhoramentos no design gráfico e na adaptação plena ao novo enquadramento normativo da Resolução do Conselho de Ministros n.º 150/2024.

Estas melhorias reforçam o papel do Barómetro como instrumento de transparência, prestação de contas e apoio à decisão no contexto da transição energética e da sustentabilidade na Administração Pública.

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