Mercado de escritórios em “franca” recuperação
Com um aumento “assinalável” no take-up, tanto em Lisboa como no Porto, esta evolução foi influenciada pela conclusão de grandes transacções, com os três principais negócios a representarem metade do volume total de Lisboa e um terço no Porto

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De acordo com os dados do primeiro semestre de 2024, divulgado pela consultora Cushman & Wakefield (C&W), os escritórios apresentam uma “franca” recuperação do sector, quando comparado com o período homólogo do ano passado.
Com um aumento “assinalável” no take-up, tanto em Lisboa como no Porto, esta evolução foi influenciada pela conclusão de grandes transacções, com os três principais negócios a representarem metade do volume total de Lisboa e um terço no Porto, demonstrando que a dinâmica do mercado está dependente da disponibilidade de áreas significativas em edifícios de qualidade.
Este indicador, que analisa o volume de área tomada num determinado período é, no primeiro semestre do ano, de 122.600 metros quadrados (m2) para Lisboa, ultrapassando o volume total de todo o ano de 2023 (112.500 (m2) em 9%. Já na cidade do Porto, foram transaccionados 28.400 m2, um aumento homólogo de 13%.
Segundo Pedro Salema Garção, partner e head of Offices da Cushman & Wakefield Portugal, a “procura por grandes áreas de escritórios permanece activa”, havendo a convicção de que “a introdução de novos edifícios de alta qualidade será fundamental para dinamizar o mercado”.
Quanto a projecções, e face ao robusto pipeline de negócios em curso, a consultora estima um volume de ocupação a rondar os 200 mil m2 até ao final do ano em Lisboa, enquanto no Porto se prevê aproximadamente 65 mil m2, estimando-se que a renda prime registe uma ligeira subida no Porto, para os €20/m²/mês, estabilizando em Lisboa, nos €28/m²/mês.
Em relação à actividade da Cushman & Wakefield, a consultora esteve envolvida nas maiores transações dos mercados de Lisboa e Porto do primeiro semestre, nomeadamente a compra (para ocupação própria) pela Caixa Geral de Depósitos do edifício WellBe na capital e o arrendamento da totalidade do Matosinhos Office Center por uma entidade que se mantém confidencial, na cidade Invicta.