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Pouca oferta acelera “arrendamento expresso”
Cerca de 14% da oferta fica menos de 24h no mercado. A análise é do Idealista e tem por base a actividade do primeiro trimestre do ano deste marketplace imobiliário
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Cerca de 14% das casas arrendadas através do idealista durante o primeiro trimestre do ano estiveram menos de 24 horas no mercado, segundo a análise de dados deste marketplace imobiliário. Ainda assim, os valores variam consoante o intervalo de preço das casas, sendo que, 25% das casas em Portugal até 750€/mês foram arrendadas em menos de 24 horas, 19% entre 750 e 1.000 euros/mês, 12% entre 1.000 e 1.500 euros/mês e 7% custavam mais de 1.500 euros/mês.
Analisando as seis capitais de distrito com mais oferta de casas para arrendar no primeiro trimestre, Setúbal foi a cidade onde a percentagem de casas arrendadas em menos de 24 horas foi mais alta, alcançando 32% do total de operações. Seguem-se o Funchal (26%), Faro (20%), Porto (14%), Aveiro (13%) e Lisboa (11%).
Os arrendamentos mais acessíveis, com preços inferiores a 750 euros mensais, concentram grande parte da procura, marcando assim, as taxas de “arrendamentos expresso” mais elevadas. No Funchal, 100% das casas arrendadas no primeiro trimestre por menos de 750 euros/mês esteve menos de um dia na base de dados do idealista. Segue-se Setúbal, com uma percentagem de 75%, Faro (50%), Aveiro (33%), Porto (30%) e Lisboa (22%).
À medida que os intervalos de preço sobem, a percentagem de “arrendamentos expresso” reduz-se, apesar de que em alguns mercados esse valor continuar a ser relevante. Nas casas com preços compreendidos entre 750 e 1.000 euros, Faro e Funchal são líderes nos “arrendamentos expresso”, sendo que 33% das casas foram arrendadas em menos de um dia. Segue-se Lisboa (31%), Setúbal (29%), Aveiro (14%), e Porto (11%).
Já no caso das casas com custo mensal compreendido entre 1.000 e 1.500 euros, 25% foram arrendadas em menos de 24 horas no Funchal e Setúbal, 15% em Lisboa e 14% no Porto. Por último, no arrendamento de casas por mais de 1.500 euros/mês, 10% das casas no Funchal estiveram no mercado menos de um dia, 9% no Porto e 5% em Lisboa.