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    “Vamos continuar na Alta de Lisboa com um novo investimento de 300M€”

    Quase 10 anos depois de iniciarem a sua actividade, a Solyd Properties adaptou a sua estratégia às necessidades do mercado. Posiciona-se como um promotor de ‘mini-cidades’ para a classe média, com o foco no bem-estar e na qualidade. É também um dos primeiros promotores a ter políticas muito concretas de ESG e a criar uma estratégia de actuação em torno desses objectivos, onde acredita que a construção off-site vem dar respostas a muitos destes desafios

    Cidália Lopes
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    “Vamos continuar na Alta de Lisboa com um novo investimento de 300M€”

    Quase 10 anos depois de iniciarem a sua actividade, a Solyd Properties adaptou a sua estratégia às necessidades do mercado. Posiciona-se como um promotor de ‘mini-cidades’ para a classe média, com o foco no bem-estar e na qualidade. É também um dos primeiros promotores a ter políticas muito concretas de ESG e a criar uma estratégia de actuação em torno desses objectivos, onde acredita que a construção off-site vem dar respostas a muitos destes desafios

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    Ao CONSTRUIR, Gonçalo Cadete, co-fundador da Estoril Capital Partners e chief executive officer da Solyd Property Developers revelou os investimentos previstos em novos projectos na Alta de Lisboa e em Loures, assim como a intenção de recuperar uma ideia já antiga – o Built to Rent

    Na promoção imobiliária desde 2015, ou seja, quase 10 anos depois de terem iniciado a vossa actividade, que balanço fazem?

    Na verdade, para ser mesmo correcto, começámos em 2014. E começámos como Estoril Capital Partners no dia 3 de Julho, sendo que, no entanto, o primeiro investimento só foi formalizado em Maio de 2015. Entretanto, em Portugal, estávamos a sair da crise depois de anos muito complicados como foram 2012, 2013 e 2014 e começou a haver alguma actividade de reabilitação. Já existiam pelo menos dois promotores mais especializados que tinham começado a comprar e a desenvolver projectos. E, nesse sentido, achamos que era uma área onde valia a pena investir.

    Começámos, então, em 2015, na reabilitação a fazer o percurso normal: comprar edifícios degradados ou em mau estado e depois reabilitá-los. Os primeiros projectos foram em Lisboa e no Monte Estoril.

    Houve, portanto, uma primeira fase da nossa existência, digamos assim, onde apostámos nesse tipo de projectos, até 2019. Entretanto, começámos a ter uma perspectiva de escala diferente e que não seria possível com projectos de reabilitação no centro das cidades, onde no, máximo, conseguíamos ter 40 apartamentos. Até porque o nosso parceiro, a Oaktree, enquanto investidor institucional, precisava de um volume de investimento, que se tornava mais difícil atingir apenas com projectos de reabilitação.

    Então, a partir de 2018, pensámos que o mercado estava a ficar um bocado saturado. Era um mercado que estava muito dependente dos compradores estrangeiros e dos Golden Visa. Foi quando pensámos: “Vamos diversificar”. Começámos, então, a olhar para construção nova, para o segmento médio, médio-alto. Havia muita disponibilidade de terrenos, custos de entrada bastante baixos e um desequilíbrio brutal entre procura e oferta.

    No fundo, isso acabou por ser um percurso natural do vosso crescimento também, não é?

    Sim. No fundo, perante uma análise dos diferentes segmentos de residencial, obviamente que nós começámos a desenvolver esta expertise. Na nossa equipa, todos tínhamos experiência, fosse na óptica do investidor, ou na óptica mesmo do promotor e do desenvolvimento ou da gestão imobiliária, mas, como empresa digamos, de promoção, não tínhamos.

    Começámos na reabilitação e depois, então, foi muito natural evoluir para a construção nova porque, lá está, em busca de escala, em busca de um segmento de mercado onde, estruturalmente, houvesse um maior desequilíbrio entre procura e oferta e onde pudéssemos investir com escala e com margem. E também, de alguma forma, responder a uma necessidade do mercado, que se irá continuar a verificar.

    Sim, até porque este tipo de projectos têm de ser pensados, também, a longo prazo…
    Sim. Isso é uma questão que nós temos tido no nosso País, enfim, e que agora temos esperança, que com o novo Governo e o Simplex estes processos possam ser melhorados. A verdade é que temos tido sempre uma instabilidade legislativa relativamente grande, à qual se junta a questão de processos de licenciamento muito longos.

    É curioso que quando começámos e, porque ainda havia poucos projectos a vir para o mercado ou em processo de licenciamento, as câmaras eram muito rápidas. Mas depois, rapidamente, entupiram e os processos começaram a demorar muito tempo e, obviamente, isso é muito frustrante na óptica do ciclo de desenvolvimento do projecto e que leva, muitas vezes, à necessidade de rever os planos de investimentos.

    Como se posicionam neste momento no mercado?
    A nossa estratégia tem sido ir ao encontro das necessidades do mercado. Iniciamos no segmento alto, com a reabilitação. Depois o empreendimento Mirear, em Miraflores é para um segmento, claramente, de classe média alta. O Altear é classe também média / média alta, eu diria, abaixo desta. E Loures, Santo António dos Cavaleiros, claramente, segmento mais médio.
    Mas o nosso desígnio é ir ao encontro, digamos, da maior massa de portugueses, que são famílias de classe média. E, portanto, estamos muito atentos aos programas todos das câmaras, do Governo, e o nosso desígnio é ir nesse sentido.

    Quando entraram no mercado da habitação nova começaram a ter projectos apenas em Lisboa ou na Grande Lisboa. O que procuram quando desenvolvem um projecto?
    Não temos muitas localizações, mas nas localizações onde estamos, temos uma dimensão significativa e, de alguma forma, dominamos ou somos o promotor preponderante nessa localização. E, sim, tem sido de facto uma estratégia.

    A ideia é escolher uma localização que vá ao encontro, digamos, das tendências, tendências estas que até acabaram por ser muito acentuadas com o Covid, ou seja, o facto de as pessoas passarem cada vez mais tempo nas suas casas.

    Não só em lazer, mas também a trabalhar, portanto, em inglês, ‘homification’, em que a casa passou a ter uma importância muito maior do que tinha.

    Para nós que fazemos habitação nova, esta tem que ser confortável e tem que oferecer uma série de infraestruturas que permitam também tornar essa vivência mais agradável. Por estes motivos faz-nos sentido apostar em projectos maiores.

    No fundo, como uma ‘mini cidade’ ou as chamadas cidades dos 15 minutos…
    Exactamente. Sim, no fundo é que tentamos recriar. Para a Solyd este conceito já é o presente. Temos de olhar para a localização e pensar no que se consegue criar nessa localização, tanto na nossa casa como na infraestrutura do condomínio e na envolvente.

    Por exemplo, o Mirear, aqui em Miraflores. De um lado temos um parque municipal, de outro lado temos Monsanto, perfeitamente acessível, porque tem uma passagem subterrânea. Ao mesmo tempo, no que diz respeito ao condomínio, temos uma série de infraestruturas que nos permite, se quisermos, sair de casa e estar a trabalhar no condomínio, ou ir dar um mergulho numa piscina, ou ir correr no ginásio, e depois, ao mesmo tempo, na nossa casa, temos varandas muito grandes, janelas com vãos também muito generosas e, portanto, eu estou em casa, mas tenho quase um prolongamento para a rua, obviamente, numa lógica de apartamentos, que é o que nós fazemos.

    Estamos sempre a olhar para novas localizações nesta lógica e em zonas que permitam, também uma lógica de continuidade, como é o caso da Alta de Lisboa, que se desenvolveu muito a partir do momento que começámos ali a construir, em particular porque estamos numa área que percepcionada como sendo pouco segura e que estava abandonada há anos.

    Em que fase se encontra actualmente o Altear?
    O Altear conta com 10 edifícios, dos quais sete já estão concluídos e entregues. Temos um que até ao final do ano ficará, também, concluído e depois vamos ter mais dois. São no total 536 apartamentos e 27 espaços comerciais e está praticamente todo vendido. Temos muito poucas unidades que restam no Altear Jardins 1 e 2, que são os últimos dois edifícios que ainda se encontram, digamos, numa fase intermédia de construção. A ideia é, que até ao próximo ano, consigamos entregar a totalidade dos dez edifícios.

    E prevêem continuar a investir na Alta de Lisboa?
    Sim, na realidade vamos avançar para uma segunda fase do Altear e que será ainda maior. Prevemos um investimento na ordem dos 300 milhões de euros [o do Altear I foi de 225 milhões de euros], porque se trata de um plano ainda maior, mas que neste momento se encontra em diferentes fases de licenciamento.

    Dado que o vosso plano de construção nova continua, que outras localizações vos poderiam, igualmente, despertar interesse?
    Eu diria que não somos um promotor do centro de Lisboa e indo ao encontro da ideia de fazer empreendimentos para o segmento de classe média alta e de classe média, com as tais características que já falámos, procuramos localizações na periferia, nomeadamente Área Metropolitana de Lisboa, tanto na margem Norte como na margem Sul.

    Zonas com uma boa rede de transportes, educação, saúde, serviços, que tenham escala e que permitam, no fundo, desenvolver de forma continuada, para o futuro, a localização.

    Neste sentido, ainda temos capacidade para desenvolver mais projectos tanto na Alta de Lisboa, como em Santo António dos Cavaleiros, onde temos o Élou.

    Como é que se processa essa continuidade?
    Vamos comprando lotes, vamos aprovando projectos e vamos desenvolvendo. Nós temos o desígnio, mas, enfim, como gostamos de fazer as coisas de forma
    sustentada e já analisámos várias oportunidades, mas nunca acabámos por concretizar, tanto na área Metropolitana do Porto, como no Algarve. Mas, portanto, vemo-nos nessas três localizações.

    Os vossos projectos têm, também, uma grande preocupação com sustentabilidade e a mobilidade. De que forma estes aspectos são hoje determinantes para o tipo de habitação que querem desenvolver?
    Tentamos, por um lado, que as infraestruturas de transporte sejam muito boas e depois também apostar em tudo o que é mobilidade eléctrica. Em todos os nossos empreendimentos temos pré-instalação para a instalação de carregadores eléctricos e gestão inteligente desses carregadores.

    Claro, hoje há todo um novo paradigma ao qual não é possível ficar alheio. Aliás, temos uma parceria com a EDP para termos acesso às soluções mais sofisticadas, tanto a nível de carregamento, como depois da gestão.

    E essa parceria está presente em todos os vossos empreendimentos?
    Sim, em todos eles. Há uma preocupação grande a vários níveis. Por um lado, com a eficiência energética e neste sentido, o Élou é NZEB. Não obstante, tratar-se de um projecto para a classe média, existe um conjunto de equipamentos como painéis solares, bombas de calor, elevadores de alto rendimento, com poupança de energia e que geram a sua própria energia no movimento descendente. Também os revestimentos, assim como as caixilharias com todas as janelas a apresentarem um comportamento térmico e acústico também de elevado desempenho.

    Por exemplo, o tema da água e da poupança da água é importantíssimo e neste capítulo temos uma parceria com a Grohe, já que é uma empresa que têm uma serie de sistemas com poupanças de até 70% do consumo de água. Por exemplo, os chuveiros têm injecção de ar para terem pressão e, ao mesmo tempo, consumir menos água, sem que se perca a experiência do duche.

    Depois, temos também uma preocupação muito grande ao nível dos resíduos, da utilização de materiais reciclados e que possam, por sua vez, ser também recicláveis. Este aspecto está cada vez mais presente nos nossos projectos, até porque somos dos poucos promotores com relatórios de sustentabilidade publicados e onde detalhamos tudo o que fazemos em termos de sustentabilidade e ESG.

    Como é que isso se traduz na prática?
    Por exemplo, todos os nossos contratos com os empreiteiros, com os fornecedores, têm uma série de cláusulas que obrigam à gestão de resíduos, a uma série de preocupações, também, com a mão de obra. Portanto, com todas as fases. Temos, também, promovido, a industrialização, tanto fora, como na própria obra. Para quê? Para termos menos resíduos, para aumentar o nível de reciclagem.

    Existe uma série de medidas que vão no sentido de fazer com que haja menos emissões, menos resíduos, um tratamento muito mais eficaz desses resíduos, uma incorporação muito maior de materiais reciclados e recicláveis.

    E, depois, uma série de componentes de eficiência energética, tanto ao nível da electricidade, como quanto à água. A incorporação de bombas de calor, painéis solares ou fotovoltaicos. Somos um promotor com uma grande preocupação técnica. Mais de metade da nossa equipa são engenheiros e arquitectos, o que acaba por nos dar outra visão dos projectos.

    O que é que muda?
    Temos muito cuidado com os projectos, com a contratação desses projectos, com o acompanhamento próximo dos empreiteiros e do produto final. O facto de fazermos parte de uma organização internacional, imputa-nos essa responsabilidade. Estamos agora a preparar o nosso terceiro relatório. Tudo isto é um processo, em que estamos continuamente a melhorar.

    Mas ter poucos projectos também nos permite ter um maior impacto, uma maior intervenção no próprio território. E trabalhar com as várias entidades. E fazer a diferença no fim do dia. É isso que nós queremos.

    Há aqui uma ‘democratização’ da qualidade?
    Exactamente. Ou seja, não estamos a fazer um produto diferente só porque tenho públicos-alvo diferentes, seja em termos de conceito arquitectónica, seja ao nível das comodidades, das áreas ou dos materiais. Queremos padronizar e julgo que neste caso a industrialização veio dar um importante impulso.

    Acompanhar as diferentes tendências, tanto em termos de materiais, como de industrialização e de padronização, permite ir nesse sentido?
    Porque é que para nós a escala é importante? Obviamente, é nesta perspectiva de criar cidade, mas também é no sentido de ter uma escala grande que permita diluir os custos e, portanto, permite-nos também ter um melhor produto.

    Sabemos que os custos de construção têm um peso enorme e que isso se reflecte no preço final. É muito mais difícil oferecer o produto de Loures ao preço que está, do que o preço em Miraflores. É por isso que poucos promotores investem nesse segmento.

    É necessário fazer uma grande gestão ao nível dos custos e a industrialização permite-nos isso. Por exemplo, no Élou o desafio foi criar um produto funcionalmente muito agradável e com padrão alto e por isso desenvolvemos um projecto em que determinados elementos pudessem ser padronizados. Isto acontece, por exemplo, ao nível de todas as grades das varandas ou com os armários ou, até, com as casas de banho que são pré-fabricadas e instaladas posteriormente.

    Há um conjunto de técnicas industriais e de escolha de materiais modernos que fazem com que a percepção seja de grande qualidade, tanto em termos de durabilidade e que, ao mesmo tempo, seja eficiente em termos de custos.

    Nós começámos os ensaios no segmento alto, mas queremos ir, cada vez mais, para um segmento popular, mas não é uma coisa muito fácil de fazer. É uma discussão que temos muitas vezes com as Câmaras, muitas vezes com os bancos e que todas essas entidades nos têm apoiado neste movimento, mas é um desafio.

    Sobre o Simplex, como olham para as alterações que este programa está a trazer?
    Estamos todos bastante optimistas. Mas da nossa parte, que temos projectos com dimensão e que, por isso, desenvolvemos uma relação relevante com as Câmaras, mas também com os bancos, que não se irá alterar com estes novos processos.
    Obviamente que, tudo o que diminua prazos de licenciamento, de regulamentações e de procedimentos é muito positivo para o mercado.

    Também ao nível da exigência de um maior acompanhamento da obra não nos parece problemático, até porque na maior parte dos financiamentos bancários, já tínhamos fiscalização externa alinhada com as entidades financiadoras.

    Mas isso já existe noutros países, já é assim noutros países, e de alguma forma também era o que a indústria pedia há muitos anos. No fundo, há aqui algumas ‘dores de crescimento’, mas que é normal.

    Ainda no residencial, que outros segmentos não descartam e que é uma possibilidade de investimento?
    Há um que é natural e que nós, no fundo, estamos a analisar. No passado até dissemos que gostávamos de entrar, que é o Build to Rent. Portanto, o desenvolvimento de projectos voltados para arrendamento.

    A rentabilidade desses projectos é mais baixa do que o Build to Sell, portanto, de projectos para venda. E, portanto, quer dizer, quando nós pesamos na balança, tem sido economicamente muito mais favorável. Mas é qualquer coisa que está no nosso radar e não descartamos, inclusivamente, fazer um piloto para ensaiar um projecto para arrendamento.

    E procuram alguma parceria para esse tipo de projecto?
    Não, não. Nós temos as competências para fazer. E depois o que acontece, tipicamente, é que esses projectos, depois de estarem feitos e com os apartamentos arrendados, são adquiridos por investidores institucionais, como seguradoras, fundos de pensões, esse tipo.

     

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    Porto (imagem cedida pela Remax Portugal)

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    AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros

    Mercado de compra e arrendamento liderado por brasileiros, responsáveis por 44% das transacções, seguindo-se norte-americanos (9%) e angolanos (5%)

    A Área Metropolitana do Porto (AMP) tem-se afirmado como um polo de atracção de investimento estrangeiro, por se tratar de uma região com características “marcadamente turísticas” e que apresenta “oportunidades” no mercado imobiliário. Segundo dados apurados pela Remax, de Janeiro a Novembro de 2024, a rede registou transacções por parte de clientes estrangeiros em todos os 17 concelhos da AMP, de forma mais acentuada em cinco deles. Em evidência, esteve o concelho do Porto que representou um terço da procura, seguido de Vila Nova de Gaia com um quarto dessa procura. Neste período, estes cidadãos além-fronteiras privilegiaram mais a aquisição de imóveis (51,3%), face ao arrendamento, contudo o equilíbrio foi notório.

    Segundo Beatriz Rubio, CEO da Remax Portugal, “a AMP é uma zona  em expansão que se tem posicionado não só como um destino turístico, mas também na fixação de investimento e residentes não habituais. O segmento habitacional sobressai na procura global de investimento internacional nesta região, pelo que poderá haver um reforço da participação destes clientes durante o ano de 2025, até porque Portugal continua no radar de muitas famílias estrangeiras e investidores”.

    Os dados agora apresentados e relativos aos meses em referência mostram que, por concelho, Porto lidera o ranking da procura estrangeira por imóveis, registando 33,7% do total na região. Seguem-se Vila Nova de Gaia (26,4%), o concelho que mais cresceu nas preferências dos cidadãos além-fronteiras; Matosinhos (11,9%); Maia (7,7%) e Gondomar (6,2%), sendo que este último perdeu a 4ª posição por troca com o concelho da Maia, responsável por uma em cada 13 transacções concretizadas.

     

    Entre os mercados que elegeram a AMP, foram 59 nacionalidades estrangeiras que privilegiaram a aquisição ou arrendamento de imóveis na região. Em destaque os clientes brasileiros, responsáveis por 44% das transacções, um aumento de quase dois pontos percentuais (p.p.) face a igual período 2023. Já os clientes norte-americanos representaram 9% das transacções e os angolanos 5%. Israelitas e ucranianos com cerca de 4% das transacções cada, ocuparam a 4ª e 5ª posição, respectivamente.

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    Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025

    Painel do 72º Barómetro do IPDT prevê até 33 milhões de hóspedes e 6,5 MM€ em proveitos. Segundo Jorge Costa, presidente do IPDT, “Portugal continua a beneficiar da percepção de ser um destino seguro e acolhedor, o que se traduz num activo estratégico para atrair turistas internacionais”

    tagsIPDT

    Os resultados da 72ª edição do Barómetro do Turismo do Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo (IPDT) revelam uma expectativa “optimista” para o desempenho do turismo nacional em 2025. Os profissionais do sector apontam para um crescimento sustentado nos principais indicadores, mas destacam adicionalmente desafios que exigem respostas estratégicas.

    Esta nova edição do IPDT decorreu entre 4 e 18 de Outubro de 2024, reunindo 45 respostas válidas, de um painel de 175 profissionais em funções de direcção e administração em várias áreas que integram o sector do turismo.

    No que diz respeito ao número de hóspedes, 56% dos membros do painel antecipam para 2025 um crescimento para valores entre 30,1 e 33 milhões, superando os 30 milhões registados em 2023. As dormidas apresentam igualmente um cenário promissor, com 78% dos inquiridos a projectarem indicadores entre 75,1 e 81 milhões. Este contexto sugere não apenas uma maior procura, mas também uma possível extensão na duração média das estadias. Quanto aos proveitos globais, 80% dos especialistas do IPDT esperam para este ano números entre os 5,6 e 6,5 mil milhões de euros.

    Relativamente aos factores que terão um impacto mais positivo no desenvolvimento do turismo nacional em 2025, a melhoria contínua da oferta e dos serviços foi considerado o mais relevante, com 44% das respostas. Seguem-se a segurança e a estabilidade política e social, referidas por 42% dos inquiridos do IPDT. As infraestruturas, acessibilidades e a mobilidade aérea foram valorizadas por 36% dos inquiridos, sublinhando a necessidade de modernizar e melhorar as redes de transporte e promover uma mobilidade eficiente e sustentável. Por fim, as condições económicas e financeiras favoráveis, também mencionadas por 36% dos especialistas, reflectem a importância de um contexto macroeconómico estável para a atractividade do sector turístico.

    Para Jorge Costa, presidente do IPDT, “a previsão do aumento do número de hóspedes, dormidas e proveitos globais para 2025 reflecte o potencial de crescimento sustentado do turismo nacional. Para concretizar este potencial, será fundamental continuar a investir na qualidade das experiências turísticas, adaptando-as às actuais exigências dos viajantes”. E acrescenta: “Num contexto global marcado por incertezas económicas e geopolíticas, Portugal continua a beneficiar da percepção de ser um destino seguro e acolhedor, o que se traduz num activo estratégico para atrair turistas internacionais”.

    Apesar do cenário encorajador e positivo, o sector enfrenta desafios que podem condicionar o seu desenvolvimento em 2025. A escassez de recursos humanos qualificados destaca-se como o principal desafio, referido por 51% dos inquiridos. Segundo o Barómetro, o aumento dos preços e a inflação, apontados por 40% dos especialistas, representam outro obstáculo relevante. A recessão económica e a conjuntura internacional, identificadas por 33% do painel, e os conflitos internacionais e a instabilidade geopolítica, mencionados por 29% dos respondentes, evidenciam o impacto de fatores externos no desempenho do sector, nomeadamente no que respeita à dependência da mobilidade e das relações globais.

    Os especialistas alertam ainda para desmistificação da percepção de “overtourism”, que começa a ganhar visibilidade em alguns destinos nacionais. Os resultados do IPDT evidenciam que 80% dos inquiridos classificam esta questão como “importante” ou “muito importante”, sublinhando a necessidade de respostas coordenadas e eficazes a curto prazo. Neste ponto, o combate à desinformação, defendido por 58%, surge como a principal prioridade, implementando-se estratégias de comunicação mais transparentes e acessíveis que promovam um entendimento mais realista e contextualizado dos impactos do sector.

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    Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate

    A MAP Real Estate anunciou a nomeação de Matilde Mendes como directora de Desenvolvimento. A empresa é uma das seis entidades que compõem o MAP Group, grupo que assumiu uma nova estrutura empresarial no final de 2024 

    Com uma sólida experiência em análise e gestão de projectos no sector imobiliário, Matilde Mendes já colaborou com empresas como Norfin, Hipoges, Casavo, CBRE Portugal e Dils. Formada com Mestrado Integrado em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico, com especialização no perfil de Construção, Matilde complementou a sua formação com cursos em prevenção de lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo na actividade imobiliária, bem como em modelação financeira pela Nova School of Business and Economics, Executive Education.

    A sua experiência, que vai desde a gestão de projectos de construção até à direcção de obra, juntamente com a sua visão estratégica, foram factores determinantes para esta escolha. O MAP Group acredita que a Matilde será uma peça-chave para fortalecer a presença da MAP Real Estate no mercado.

    “A minha missão na MAP Real Estate será a de criar valor e inovação, não apenas nos projectos que lideramos, mas também na forma como impactamos o mercado imobiliário. Estou muito motivada para trazer uma abordagem estratégica e focada em resultados, que permita consolidar a posição da MAP Real Estate como referência no sector”, afirma Matilde Mendes.

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    Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones

    O índice baseia-se na Avaliação de Sustentabilidade Empresarial Global da S&P, que avaliou o desempenho global de sustentabilidade da Signify e atribuiu à empresa a pontuação de 79 em 100

    A Signify foi incluída no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones pelo oitavo ano consecutivo. O índice baseia-se na Avaliação de Sustentabilidade Empresarial Global da S&P, que avaliou o desempenho global de sustentabilidade da Signify e atribuiu à empresa a pontuação de 79 em 100.

    “Sentimo-nos honrados por sermos incluídos no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones, o que acontece desde o ano em que nos tornámos Signify. Este é o reconhecimento do nosso inabalável compromisso em ter um impacto positivo na sociedade e no ambiente. No início deste ano, apresentámos o nosso Plano de Transição Climática 2040 net-zero, que reafirma o nosso foco em explorar o extraordinário potencial da luz para melhorar vidas e promover a sustentabilidade junto dos nossos clientes e da indústria em geral”, afirma Eric Rondolat, CEO da Signify.

    A Signify obteve pontuação total (100/100 a 2 de Setembro de 2024) em 47 categorias, incluindo os Objectivos de Redução de Emissões, Produtos de Baixo Carbono, Eficiência de Recursos, Avaliação do Ciclo de Vida, Consumo de Energia, Gestão de Riscos e Mitigação e Remediação de Direitos Humanos. No quarto ano do programa de sustentabilidade de cinco anos, Brighter Lives, Better World 2025 da Signify, a empresa mantém o objectivo de aumentar para o dobro o ritmo do cenário de 1,5°C do Acordo de Paris, bem como duplicar as suas receitas de Circular e Brighter lives.

    A Signify tem estado na linha da frente da transformação e a rápida descarbonização da indústria de iluminação através de soluções LED energeticamente eficientes, circulares e inovações em iluminação conectada. Em Julho, a empresa anunciou o seu Plano de Transição Climática para 2040, estabelecendo um plano detalhado para atingir o seu objectivo de emissões líquidas nulas, validado pelo SBT. Desde 2019 a Signify já reduziu as emissões de gases com efeito de estufa em toda a cadeia de valor em 50% e continua a defender a eficiência energética e a aceleração da transição energética.

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    Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal

    Com esta aquisição, a Porta da Frente Christie’s fortalece a sua presença nas regiões de Lisboa e Cascais, onde as lojas e a marca Piquet serão integradas na estrutura e identidade da empresa portuguesa

    A Porta da Frente Christie’s, mediadora com quase três décadas de experiência no mercado imobiliário de luxo em Portugal, anuncia a aquisição de 50% da operação em Portugal da Piquet Realty, mediadora com origem norte-americana e sede em Miami, e com forte presença em mercados de gama alta no Brasil.

    Com esta aquisição, a Porta da Frente Christie’s fortalece a sua presença nas regiões de Lisboa e Cascais, onde as lojas e a marca Piquet serão integradas na estrutura e identidade da empresa portuguesa.

    “Este é um passo estratégico essencial para fortalecer a nossa presença em mercados-chave. A sinergia com uma marca de DNA norte-americano e com forte proximidade ao mercado brasileiro é, sem dúvida, a melhor forma de fortalecer a nossa liderança nestes dois mercados. Este investimento da Porta da Frente é um claro sinal da aposta que estamos a fazer no crescimento e reforço da liderança da Porta da Frente no segmento premium em Portugal “, sublinha João Cília, CEO da Porta da Frente Christie’s.

    Marlos Gonçalves, CEO da Piquet Realty Portugal, reforça que “esta colaboração é o encontro entre duas marcas com visão e ambição partilhadas. Estamos entusiasmados em juntar forças e proporcionar um serviço ainda mais distinto e personalizado aos nossos clientes em Portugal, com o reforço da estrutura e know-how da Porta da Frente”.

    Com a integração das equipas, prevê o aumento do número de consultores especializados. Paralelamente, a parceria reforça o compromisso com a excelência no mercado imobiliário de luxo e a consolidação da posição de ambas as marcas como líderes no segmento premium em Portugal.

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    Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira

    “É uma operação de elevada importância estratégica, muito importante para a Cidade e para o Município de Aveiro. Este é um terreno que a CMA vendeu em 2023, por 2,5 milhões de euros, com o objetivo principal de possibilitar a construção de uma Residência Universitária de Estudantes”

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    A Câmara Municipal de Aveiro (CMA) informa que vai ter início, no próximo dia 13 de janeiro (segunda-feira), a obra de construção de uma nova Residência Universitária, no terreno junto ao Seminário, à antiga Reitoria da Universidade de Aveiro e ao Hospital Infante D. Pedro, que vai permitir a criação de 219 quartos para Estudantes desta Universidade e que vai incluir uma bolsa de estacionamento público, com 68 lugares à superfície e 124 lugares em cave. Esta operação, liderada pela empresa Coordenada Decisiva, vai contar ainda com uma área comercial com 840 m2, onde está prevista a instalação de um equipamento de restauração e bebidas, com esplanada e uma zona de espaços verdes com 1.306 m2.

    “É uma operação de elevada importância estratégica, muito importante para a Cidade e para o Município de Aveiro. Este é um terreno que a CMA vendeu em 2023, por 2,5 milhões de euros, com o objetivo principal de possibilitar a construção de uma Residência Universitária de Estudantes, dando um contributo para aumentar a oferta do mercado para habitação estudantil, numa zona de localização privilegiada. Trata-se de uma ação que faz parte do Plano de Desenvolvimento Habitacional do Município de Aveiro, que tem como objetivo ajudar à boa regulação do mercado de habitação no Município, concretizando-se por um relevante investimento privado total de cerca de 12 milhões de euros”, afirmou o Presidente da Câmara de Aveiro, Ribau Esteves.

    Durante o período da obra, que tem um prazo previsto de 14 meses, o estacionamento existente, junto ao Seminário, à antiga Reitoria da Universidade e ao Hospital de Aveiro, é desativado, sendo que o novo estacionamento será aberto ao público logo que possível, perspectivando-se que a ativação e o funcionamento das três valências do edifício – Residência Universitária, Parque de Estacionamento e Unidade Comercial – ocorra em meados de 2026.

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    Worx: Optimismo para 2025

    Com o fecho do ano de 2024, a Worx Real Estate Consultants apresenta as conclusões finais da actividade do mercado imobiliário em 2024 e dá a conhecer as suas perspectivas para o desenrolar do ano de 2025

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    A primeira nota vai para o balanço positivo de 2024, transversal a todos os sectores, com a consultora a destacar o mercado de arrendamento de escritórios de Lisboa, com mais de 204.000 m2 colocados, valor que representa igualmente um aumento notável de 77% na procura face a 2023, e os 2.300 milhões de euros de investimento no imobiliário comercial.

    Pedro Rutkowski, CEO da Worx, fala de como o imobiliário soube, mais uma vez, superar-se em 2024, e demonstrar a sua resiliência face ao enquadramento económico-financeiro, depois de um ano de actividade mais fraca como foi 2023. Antevê que “2025 comece em nota positiva, com o contexto financeiro cada vez mais favorável e uma mão cheia de oportunidades de investimento em Portugal, seja em que sector for”, sublinha o CEO da Worx.

    O quarto trimestre do ano assinalou a maior transacção do ano, com a aquisição do Projecto Athos composto por diversos supermercados e stand alones do grupo Os Mosqueteiros, cujo comprador Leadcrest Capital Partners já adquiriu uma participação de 49% num valor que ronda os 250 milhões de euros. Não é, por isso, difícil que o sector do retalho tenha agregado a maior fatia do volume de investimento, com 1.130 milhões de euros, tendo quase duplicado em relação a 2023 e destacando-se como o segundo melhor ano na última década.

    Os sectores hoteleiro e de escritórios acumularam de resto mais de um terço do total do investimento, com 20% e 15% respectivamente. A venda do Conrad Algarve também no final do ano de 2024, comprado pela Quinta do Lago por €150 milhões, foi a operação de maior relevo dentro do sector hoteleiro. O sector de escritórios perdeu protagonismo para outros sectores, mas ainda contou com a operação de relevo da venda da K-Tower à Real IS, totalizando perto de 345 milhões de euros.

    As recentes reduções das taxas de juro conduziram a alguma aceleração da actividade de investimento. No entanto, já é evidente uma redução das diferenças na negociação dos valores de compra e venda, à medida que as condições de financiamento se tornam mais favoráveis. Daí que também se preveja uma recuperação mais substancial em 2025.

    Em termos prospectivos, espera-se um crescimento significativo do investimento nos sectores residencial e logístico, juntamente com uma recuperação contínua da atractividade do sector dos escritórios. Dado que se avizinham novas reduções das taxas de juro, é provável que se verifique uma compressão das yields prime.

    Pedro Rutkowski conclui que “fechamos 2024 com resultados históricos no sector, e olhamos para 2025 de forma optimista, na expectativa de ver os novos projectos que estão a surgir no mercado. Portugal continua a marcar pontos como destino de excelência para investidores e multinacionais, e estamos certos de que vamos manter este nosso posicionamento.”

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    SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura

    “A inovação está no cerne das nossas operações desde que a Schneider Electric foi fundada em 1836. Temos sido pioneiros no sector da electricidade desde a década de 1880, com o nosso inovador fusível fechado sem arco a estabelecer um padrão para a segurança logo em 1905,” afirmou Rohan Kelkar, EVP Power Products da Schneider Electric

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    tagsSE

    As soluções de controlo de motores TeSys e os disjuntores miniatura da Schneider Electric celebram este ano o seu 100º aniversário e cuja inovação tem sido sinónimo de “segurança e fiabilidade eléctricas”.

    Desde a sua criação, as soluções TeSys têm estado na vanguarda do controlo eléctrico e da gestão de energia, estabelecendo o padrão da fiabilidade e do desempenho. As recentes inovações no que toca à sua segurança, sustentabilidade e desempenho tem garantido uma fiabilidade incomparável dos motores, integrando a digitalização e a electrificação para optimizar a gestão de cargas, a gestão de fontes e a manutenção baseada em condições. Os produtos TeSys controlam mais de 40 milhões de circuitos em todo o mundo.

    “A inovação está no cerne das nossas operações desde que a Schneider Electric foi fundada em 1836. Temos sido pioneiros no sector da electricidade desde a década de 1880, com o nosso inovador fusível fechado sem arco a estabelecer um padrão para a segurança logo em 1905,” afirmou Rohan Kelkar, EVP Power Products da Schneider Electric. “É esta sede de inovação que também tem mantido a empresa na vanguarda da agenda da sustentabilidade. Com mais mudanças a acontecer no Mundo ao nosso redor, estou ansioso para ver como a equipa continua a encontrar soluções, mantendo a segurança, fiabilidade e sustentabilidade no coração dos nossos desenvolvimentos”.

    A Schneider Electric também celebra o 100º aniversário do disjuntor miniatura (MCB, na sua sigla em inglês) para casas. À medida que a electricidade se foi tornando cada vez mais central nas nossas vidas, as capacidades do MCB expandiram-se para garantir a protecção das famílias, casas e bens. Localizado no quadro eléctrico de cada casa, o papel do disjuntor residencial nunca foi tão crucial. As novas soluções de quadros eléctricos inteligentes, como o Schneider Pulse nos EUA, ou o Resi9 Energy Center na Europa, são inovações que acrescentam outra camada de segurança e inteligência às casas, que agora estão equipadas com dispositivos adaptados ao novo cenário energético e às energias renováveis.

    “Com mais de 100 anos de inovação em protecção e instalações eléctricas, na Schneider Electric estamos empenhados em capacitar os nossos clientes a todos os níveis. As nossas inovações recentes, centradas na electrificação e digitalização, permitem a todos enfrentar os desafios actuais das crises climática e energética,” indicou Michael Lotfy Gierges, EVP Home & Distribution da Schneider Electric.

    Por outro lado, a fonte de alimentação ininterrupta (UPS) da APC da Schneider Electric celebra também agora o seu 40º anversário. A UPS da APC, empresa adquirida pela Schneider Electric em 2007, tem registado avanços significativos e é crucial para as operações de TI, à medida que as pressões sobre a infraestrutura aumentam. Com o crescimento global dos Data Centers a duplicar de 212,53 mil milhões de dólares em 2023 para 437,33 mil milhões de dólares em 2030, a procura por infraestruturas de TI resilientes e de protecção energética através da tecnologia das UPS está a aumentar.

    Recentemente reconhecida como a empresa mais sustentável do mundo pela revista TIME, a Schneider Electric continuará a impulsionar a inovação em prol de um futuro sustentável.

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    União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos

    Aberto a arquitetos de todo o mundo, nascidos a partir de 1 de janeiro de 1989. Os trabalhos vencedores serão apresentados numa exposição na Bienal de Veneza de Arquitetura 2025

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    A União Internacional dos Arquitetos (UIA) lançou um concurso internacional de ideias destinado a inspirar e capacitar jovens arquitectos para assumirem um papel de liderança na concepção urbana participativa.

    Esta iniciativa está em consonância com o tema do Dia Mundial da Arquitectura 2024 da ONU-Habitat: Empowering the Next Generation in Participatory Urban Design”, sublinhando o papel fundamental dos jovens arquitectos na criação de ambientes sustentáveis e inclusivos para as gerações futuras.

    Segundo a UIA esta iniciativa pretende promover a “inovação e a colaboração” entre a próxima geração de arquitectos. “Através da sua participação, os jovens profissionais podem dar contributos significativos para o desenvolvimento qualitativo dos sítios da UNESCO e inspirar a criação de ambientes urbanos resilientes, inclusivos e sustentáveis, inspiração esta que se encontra plasmada na Declaração de Kuala Lumpur”.

    Aberto a arquitectos de todo o mundo, nascidos a partir de 1 de Janeiro de 1989, inclusive, o concurso incentiva a apresentação de soluções inovadoras para os desafios contemporâneos, em especial os que afectam os sítios do Património Mundial da UNESCO num contexto urbano. A participação de equipas multidisciplinares é bem-vinda, com a condição de que os responsáveis da equipa sejam arquitectos qualificados no seu País de residência ou de origem.

    Os vencedores serão anunciados numa cerimónia de entrega de prémios e participarão numa mesa-redonda realizada no Palazzo Zorzi – Gabinete Regional da UNESCO para a Ciência e Cultura na Europa, em Veneza. Os seus trabalhos serão, também, apresentados numa exposição no início do ano e apresentados numa exposição na Bienal de Veneza de Arquitetura 2025.

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    Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills

    Savills reforça departamento de Building and Project Consultancy & Architecture com duas novas contratações. Filipa Vozone junta-se como Project Management Associate e Luís Alves assume a liderança da área de Due Diligence e Technical Management

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    Filipa Vozone e Luís Alves acabam de integrar o departamento de Building and Project Consultancy & Architecture onde irão assumir posições estratégicas e contribuir para a expansão e inovação das áreas que lideram. Filipa Vozone junta-se como Project Management Associate, trazendo consigo a missão de consolidar a área de Project Management e lançar o segmento de hospitality no departamento. Por sua vez, Luís Alves assume a liderança da área de Due Diligence e Technical Management.

    Filipa Vozone conta com mais de duas décadas de experiência profissional como gestora de projectos imobiliários. Liderou projectos nos segmentos da hotelaria, escritórios e habitação, desde a fase inicial de concepção até à entrega final. A sua formação inclui uma licenciatura em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico, uma pós-graduação em Gestão de Projectos pelo Instituto Superior de Economia e Gestão, o Curso Geral de Gestão pela NOVA School of Business & Economics e ainda uma certificação como Project Management Professional (PMP) pelo Project Management Institute.

    Luís Alves apresenta mais de duas décadas de experiência, é licenciado em Engenharia Civil e membro sénior da Ordem dos Engenheiros. A sua trajectória destaca-se pela liderança de equipas multidisciplinares em projecto, fiscalização e direcção de obra, desenvolvimento de áreas de negócio e pela sua capacidade de estabelecer relações sólidas com clientes e parceiros.

    “A Filipa e o Luís trazem uma combinação única de experiência, competências e visão estratégica. Ao longo das suas carreiras, demonstraram ser líderes inspiradores, capazes de transformar desafios em oportunidades. Estou confiante de que a sua contribuição será determinante para fortalecer a nossa capacidade de entrega e elevar ainda mais o padrão de excelência dos nossos projectos. A Savills continua a investir em talento, reafirmando o compromisso com os clientes e a responder de forma ainda mais eficaz aos desafios do mercado”, justifica Joana Rodrigues, BPC & Architecture Director da Savills.

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