UE vai investir 45 MM€ na América Latina e Caraíbas
A Comissão Europeia anunciou hoje um investimento de 45 mil milhões de euros na América Latina e Caraíbas. Para já a Agenda Global Gateway inclui 135 projectos, entre infraestruturas, expansão de telecomunicações, hidrogénio e reflorestação da Amazónia, reforçando a cooperação entre os dois blocos regionais

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O anúncio foi feito Ursula von der Leyen na Mesa-Redonda Empresarial União Europeia e Améria Latina e Caraíbas, que está a decorrer em Bruxelas e que conta com a presença de mais de meia centena de Líderes de ambos os blocos regionais. “Congratulo-me por lançar a nossa agenda de investimento para a América Latina e as Caraíbas. Designamos essa agenda por Global Gateway. Sob a égide da Global Gateway, propomos que mais de 45 mil milhões de euros de investimento europeu de elevada qualidade sejam canalizados para a América Latina e as Caraíbas”, anunciou a presidente da Comissão Europeia.
Segundo Ursula von der Leyen estão já em preparação mais de 135 projectos que vão desde as áreas “do hidrogénio limpo às matérias-primas críticas, da expansão da rede de cabos de elevado desempenho à produção das mais avançadas vacinas de ARNm”, especificou a responsável.
“A Global Gateway não só tem a dimensão para fazer a diferença como também delineia uma nova abordagem para os grandes projectos de infraestruturas. O investimento europeu pretende pôr uma tónica reforçada na criação de cadeias de valor locais. Juntos, podemos construir cadeias de abastecimento resilientes. O importante é que o valor acrescentado permaneça na América Latina e nas Caraíbas. Permitam-me que vos dê dois exemplos: o hidrogénio limpo e as matérias-primas. A América Latina e as Caraíbas têm capacidade para se tornarem uma potência mundial no domínio das energias renováveis. Os vossos sectores da energia eólica e solar assistem a um crescimento exponencial, também graças ao investimento europeu. O próximo passo natural consiste em transformar a energia limpa em hidrogénio limpo”, sublinhou Ursula von der Leyen.
Esta que é a terceira cimeira entre os dois blocos, e a primeira a realizar-se desde 2015, vai focar-se no reforço da parceria entre as duas regiões para as preparar para novos desafios, como as consequências da covid-19 e da guerra da Ucrânia causada pela invasão russa, as transições ecológicas e digitais e a retoma da ordem internacional baseada em regras.