Portugal leva 22 empresas à FILDA
Portugal continua a ser um importante parceiro económico de Angola, com as exportações e serviços das empresas portuguesas a atingirem mais de 2 MM€ até finais de Outubro de 2022. A feira acontece em Luanda, na Zona Económica Especial, entre os dias 18 e 22 de Julho
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A Associação Empresarial de Portugal (AEP) e uma comitiva de 22 empresas nacionais vão participar na FILDA – Feira Internacional de Angola, que decorrerá em Luanda, na Zona Económica Especial, entre os dias 18 e 22 de Julho.
Portugal continua a ser um importante parceiro económico de Angola. As exportações e serviços das empresas portuguesas atingiram mais de 2 mil milhões de euros até finais de Outubro de 2022, ultrapassando já os níveis de pré-pandemia.
Em relação ao aprofundamento das relações socioeconómicas entre Portugal e Angola, a AEP tem tido um papel activo. Desde 1990 que a AEP organiza em Angola ações de capacitação, formação e internacionalização, coordenando a participação nacional na FILDA desde 2002, tendo já envolvido largas centenas de empresas portuguesas.
Actualmente mais de quatro mil empresas portuguesas exportam para Angola e cerca de 1200 empresas, de origem portuguesa ou capitais mistos, operam no mercado angolano, com destaque para o sector da construção. E apesar das dificuldades existentes, verifica-se um aumento gradual do número de participantes na feira, sendo que em 2022 foram 14 as empresas portuguesesas presentes e, este ano, o número aumento para 22, entre empresas ligadas à engenharia e construção, alimentar, máquinas para a industria, refrigeração, entre outras.
Luís Miguel Ribeiro, presidente do Conselho de Administração da AEP, considera que “embora o cenário económico em Angola tenha melhorado, na sequência do aumento do preço do brent, do consumo interno, da diminuição das exportações chinesas e do crescimento animador, desde 2021, do PIB, as empresas portuguesas continuam a identificar dificuldades. Os principais entraves apontados pelas empresas que integram as missões da AEP consistem na disponibilidade de divisas estrangeiras para a realização dos pagamentos, na dificuldade de as empresas angolanas obterem seguros de crédito e nas quantidades, que por vezes não atingem um contentor e dificulta a viabilidade financeira da operação”.
O FMI estima que este ano o PIB cresça até 3,4%, impulsionado pela alta do preço do petróleo, o que deverá posicionar Angola como a terceira maior economia africana.
A FILDA é organizado pela AEP em parceria com a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) e a Câmara de Comércio e Indústria de Portugal – Angola (CCIPA).