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    Arquitectura

    “A arquitectura de um País é tão boa quanto melhor for a sua identidade histórica”

    O arquitecto Frederico Valsassina recebeu a TRAÇO no seu atelier, na Graça, para uma conversa informal, sem rumo predefinido, impelida pela vontade e curiosidade em torno dos vários projectos de reabilitação que lhe passam pelas mãos. E são muitos, já que cerca de 80% do trabalho do atelier são intervenções deste tipo, destinadas a variados usos, de diferentes dimensões e de épocas distintas. E, por vezes, tudo isto num só projecto. Por entre as palavras e as estórias que conta, constatámos o enorme respeito pela história da cidade, o profundo sentido de família e o prazer que a prática da arquitectura lhe dá

    Manuela Sousa Guerreiro
    Arquitectura

    “A arquitectura de um País é tão boa quanto melhor for a sua identidade histórica”

    O arquitecto Frederico Valsassina recebeu a TRAÇO no seu atelier, na Graça, para uma conversa informal, sem rumo predefinido, impelida pela vontade e curiosidade em torno dos vários projectos de reabilitação que lhe passam pelas mãos. E são muitos, já que cerca de 80% do trabalho do atelier são intervenções deste tipo, destinadas a variados usos, de diferentes dimensões e de épocas distintas. E, por vezes, tudo isto num só projecto. Por entre as palavras e as estórias que conta, constatámos o enorme respeito pela história da cidade, o profundo sentido de família e o prazer que a prática da arquitectura lhe dá

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    Manuela Sousa Guerreiro
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    Há 20 anos que cerca de 80% dos projectos que entram no atelier de Frederico Valsassina são projectos de reabilitação. Com eles, aprendeu a amar a história da cidade e, acima de tudo, a fazê-la respeitar nos inúmeros projectos que já lhe passaram pelas mãos. Mas esta é apenas uma parte, ainda que bastante significativa, do seu trabalho. Outra das suas paixões são as Casas, projectos à primeira vista menos complexos, mas que lhe exigem uma relação mais íntima.

    O que tem neste momento o seu atelier em mãos, em especial no domínio da reabilitação?
    Estamos a transformar o antigo quarteirão da Caixa Geral de Depósitos, no Rua do Ouro, que será convertido num hotel, de cinco estrelas, para o Grupo Sana. Estamos também a trabalhar para este grupo hoteleiro, na reconversão do Convento da Graça. Dentro de dias, vai começar a reconstrução do Palacete de Alves Machado, antiga sede da Fundação Oriente, que foi reconhecido como monumento de interesse nacional, e que inclui também os seus jardins. Estamos a terminar a Casa do Lavra, que será um prolongamento do Torel Palace. Estamos também a acabar o Palácio de Mendonça, na Marquês de Fronteira, onde será a sede mundial do Ismaili Imamat e que terá como complemento o Palacete Leitão, cujo concurso para os novos escritórios também foi ganho por nós.

    Está também a trabalhar no quarteirão do Cais do Sodré, que será transformado num hotel…
    E que tem uma história engraçada, porque aquele quarteirão, no princípio do século, era um hotel, onde o Eça de Queirós escreveu ‘Os Maias’ e cuja acção decorre também naquele hotel.

    E isso inspirou-o?
    Não sei. É um projecto com alguma dimensão, carregado de história e, além disso, implicou um trabalho de análise muito criterioso. O edifício sofreu, desde a sua origem até aos dias de hoje, imensas alterações, tanto a nível de fachadas como dos seus usos. Houve um trabalho de marcar as épocas que o edifício viveu. Não se trata só de o colocar como ele era originalmente. A sua história foi também marcada por um incêndio e, ultimamente, era uma babilónia de usos, escritórios, habitação, comércio…enfim, uma confusão. Foi um projecto realmente difícil desse ponto de vista.
    Depois, temos a reabilitação da fábrica Napolitana. Fizemos a reabilitação de um lagar do século passado, no Algarve, e a sua reconversão em turismo de habitação. Vamos entrar em obra no quarteirão da Fontes Pereira de Melo. São três edifícios, também para o Grupo Sana.

    A necessidade de respeitar a arquitectura existente

    Isto é um leque de projectos de diferentes épocas, com programas distintos. O que é comum para o arquitecto que os reabilita?
    Um ponto comum é o respeito integral pela arquitectura existente. É o fundamental. Um projecto é quanto melhor, quanto não se perceber onde está a nossa intervenção. Claro que há edifícios destes muito degradados. Estamos a fazer a reabilitação do Palácio do Conde Barão do Alvito, para um grupo holandês, que tem uma história incrível. Nos anos 90, entrei no concurso jovens arquitectos que a companhia de seguros Lusitânia lançou para escolher a sua sede e o local onde iria albergar a sua colecção de arte. Foi lançado um concurso para dois palácios em que num deles ficaria a sede. Um era este do Conde Barão do Alvito e o outro o Palácio Porto Covo, na Lapa. Acabaram por escolher o segundo. Mais de 30 anos depois, voltei a trabalhar nele e de palácio tinha muito pouco. O antigo proprietário teve imensas dificuldades em aprovar os projectos e o edifício foi-se degradando. Quando começámos o nosso trabalho no palácio, este não era mais que uma ruína. Isto para lhe dizer que estes edifícios têm um tempo para serem reabilitados.

    O que demorou neste caso? Presumo que não estiveram 30 anos à espera de licenciamento…
    Especulação imobiliária. Há muitas pessoas que estão no mercado não para fazer coisas, mas para especular. E esta décalage entre um espaço e outro é terrível.

    Observando o percurso e a história destes edifícios o que é o arquitecto preserva?
    Acho fundamental preservar a identidade e preservar conceptualmente o edifício como foi desenhado na sua origem. Depois, uma criteriosa escolha dos materiais que se identifiquem com a época, mas também que mantenham a contemporaneidade da sua renovação.

    Acresce só depois o programa?
    Acho que sim, e isso depende muito do arquitecto. Hoje, os licenciamentos são sempre normalmente difíceis porque, para além do programa de arquitectura, há também um estudo dos bens arquitectónicos e um estudo de conservação e restauro. Nós, aqui, temos a mania de começar com as sondagens arqueológicas muito cedo, que é para elas não virem a condicionar a obra.

    A escolha da reabilitação

    E, nesse percurso, quem trabalha consigo é esta equipa que aqui está?
    São cerca de 25 pessoas, muitas delas já estão habituadíssimas. Há 20 anos que cerca de 80% dos nossos projectos são reabilitação.

    Isso é uma escolha sua?
    Por acaso não. Gosto, mas é o mercado que define estas coisas. E ainda bem porque Lisboa está a ficar uma cidade impecável. Estamos aqui em Alfama e, há uns anos, olhava e via os telhados todos a cair. Depois, houve uma altura em que só havia gruas e agora vejo tudo isto restaurado. E isso é bom porque eu acho que a arquitectura de um país é tão boa quanto melhor for a sua identidade histórica.

    Faz uma crítica positiva àquilo que vem sendo feito em Lisboa, de uma forma em geral?
    Como tudo. Há coisas que são bem feitas e há coisas que são mal feitas mas, no global, acho que o trabalho que tem sido feito tem sido positivo. Há uma coisa que me preocupa, e que já nos aconteceu, que é o roubo do património arquitectónico do nosso País. Quando começamos a intervencionar um edifício, fazemos os relatórios prévios, os levantamentos e depois começam as sondagens arqueológicas. A partir do momento em que estas começam e a obra está aberta há, insistentemente, roubos de pedras, azulejos… é uma brutalidade, há um mercado paralelo inacreditável e é uma coisa que é difícil de parar mesmo fazendo queixas à policia.
    O interessante disto [reabilitação] é que nós adaptamos estes edifícios a usos completamente díspares do que o foram na sua origem e isto é um desafio acrescido, o de pensar como é que o edifício vai viver com outros usos.

    Algumas destas reabilitações o surpreendeu?
    A fábrica da Napolitana surpreendeu-me imenso pela qualidade original de construção que tem a assinatura da empresa francesa Vieillard & Touzet. É uma construção metálica, com as fachadas forradas a tijolo maciço e tem umas condições estruturais fantásticas. Isso surpreendeu-me imenso. É um requinte de construção, dos pormenores muito idênticos aos edifícios industriais que vemos em Londres ou em Paris.
    Outros projectos que surpreenderam, sobretudo pela sua riqueza de ornamentos, foram o Alves Machado, o Alto Meirim e a Casa do Lavra. Trabalhei com o historiador José Sarmento de Matos, um historiador de Lisboa fantástico, e tenho trabalhado muito com o Galvão Telles. Eles levam-nos a entender o porquê desta riqueza. Eram pessoas que tinham muito dinheiro, proveniente das roças de cacau de São Tomé e Príncipe, com recurso a trabalho quase escravo, e a maneira de eles se apresentarem à sociedade era convidarem o melhor que havia de artistas e arquitectos. Por isso são casas com uma riqueza ímpar.

    Enquanto arquitecto o que é que lhe dá mais gozo fazer: reabilitação ou construção nova, e estou a recordar-me do projecto da Herdade do Freixo, por exemplo?

    Quando são desafios novos divirto-me imenso. Foi o caso também do hospital Cuf Tejo, que era uma área que eu não dominava muito. Tinha feito algumas coisas, mas não daquela dimensão e estudei aquilo a fundo. Um dos grandes atractivos da profissão do arquitecto é que aparecem desafios que são uma oportunidade para estudar assuntos novos, o que me diverte imenso. Foi um programa muito interessante e partiu de um concurso. Às vezes gosto de entrar em concursos, mas já não entro em muitos. Já desenhei outras adegas. Por exemplo, estou a fazer uma outra para o Grupo Libertas, ali no distrito de Setúbal, com o mesmo princípio que a do Freixo, mas não tão enterrada. Outra coisa é que nestes projectos o arquitecto volta à obra, que é onde se decidem muitos dos imprevistos que vão surgindo.
    A luz é uma coisa que me interessa na arquitectura, e na reabilitação surgem-me edifícios muito bem implantados, com um grande respeito pela luminosidade, o que é uma coisa muito interessante.

    Falou há pouco que participa pouco em concursos, o que o leva então a entrar?
    O que me leva a participar é uma pessoa perceber como é que o atelier está a funcionar. Um atelier, para poder entrar num concurso, tem de ter alguma dimensão de trabalho, que é para uns poderem estar a ganhar dinheiro, enquanto outros estão a fazer concursos. Não entro em muitos porque felizmente consigo ter algum trabalho. Tenho o atelier sempre a produzir e não vou parar para um concurso. Só o faço quando o programa me é extraordinariamente apetecível, como foi o caso da Herdade do Freixo. O local era fantástico, apesar de eu achar que é o arquitecto é que faz o sítio e não o contrário, mas era um sítio lindíssimo fiquei logo apaixonado … e eu gosto de vinho (risos).

    Pelo oposto…
    Há outros concursos que não me despertam o mínimo interesse. O facto de a maior parte dos concursos não serem pagos é um abuso. Os jovens arquitectos muitas vezes não podem entrar porque não podem suportar os custos. Uma pessoa escolhe o arquitecto porque gosta da maneira dele trabalhar, porque gosta da sua arquitectura, tem boas referências… mas há outras pessoas que estão indecisas e eu percebo perfeitamente que façam um concurso. Eu gosto imenso de fazer casas. Havia uma pessoa que queria fazer uma casa e não sabia muito bem o que é que queria e convidou cinco arquitectos, pagando-lhes um estudo prévio. Acho lindamente. Na arquitectura, uma pessoa é sempre um eterno insatisfeito, nunca está contente com o trabalho que tem e está sempre aflito a ver se vai ter mais trabalho. Muitos promotores e investidores acham que podem tirar partido da incerteza que é o meio da arquitectura nacional para fazer concursos. Mas só pedem, não oferecem nada. Como costumo dizer “já dei para esse peditório”.

    A paixão pela intimidade

    Gosta de fazer casas?
    Gosto imenso. É uma situação completamente distinta de termos uma encomenda de um fundo, que é uma coisa muito impessoal. Com uma casa é exactamente o contrário. Há uma relação muito íntima com as pessoas, conhecemos a sua maneira de viver, a maneira de estar, como é que se organizam familiarmente, existe uma relação directa e isso é muito interessante. Quanto melhor uma pessoa conhece, melhor projecta.

    Cresceu no meio da arquitectura, os seus filhos crescem no meio da arquitectura, têm hipóteses de fugir a este desígnio?
    Tenho duas filhas e só uma é arquitecta, a Marta. Ela trabalha comigo e tem revolucionado um bocado o atelier com uma maneira de pensar diferente. Na minha família, somos para aí uns 20 e tal arquitectos. O meu avô [Raul Tojal] foi um arquitecto muito importante do modernismo português, eu vivi na Praia das Maçãs, no Bairro dos Arquitectos. Acho que nunca tive dúvidas que era o que queria ser, nunca andei a navegar por outras áreas…

    A Marta seguiu as suas pisadas. Sentiu-lhe esse gosto cedo?
    Acho que é um gosto muito parecido com o meu e eu aconselho-me com ela já há muito tempo. Pergunto se ela gosta, se não gosta, o que é que acha. Ela tem muito jeito para interiores. Quando vejo que o cliente se adapta muito à maneira de viver dela, ela depois é que segue o projecto. Fizemos uma reabilitação de uma casa fantástica, na Rua Garcia da Horta, um palacete antigo, (dizem agora que foi vendido em Lisboa com m2 mais caro), e depois o cliente encomendou-me os interiores todos e foi a Marta que seguiu na obra. Fizemos agora uma recuperação, também de outra casa muito gira, a Quinta Velha, em Sintra, na rampa da Pena e também fizemos os interiores. Quando eu vejo que os clientes querem muito de nós, é a Marta que segue o projecto, porque tem muito bom gosto e há clientes que gostam que o projecto seja todo feito pelo atelier, inclusive o mobiliário.

    Desenhar o mobiliário é algo que faz amiúde?
    Só para projectos nossos. Há clientes, neste tipo de projectos, que nos pedem um apoio directo, que se sentem bem quando o arquitecto se apresenta nas reuniões de obra e que acompanhe e que seja um confidente e isso faz sentido. Às vezes, sinto-me frustrado quando desenho uma casa e depois o interior é feito pelo interior designer. Vou lá ver e depois digo para mim “não foi nada disto que eu pensei” e isso já me aconteceu variadíssimas vezes. Também acontece o oposto. Fizémos uma casa na Rua do Salitre, uma casa engraçada, lixada de se fazer porque era um edifício pequenino, com cinco pisos. Imagine desenvolver uma casa em cinco andares mas muito acolhedora. Foi a Marta que levou esse processo até ao fim. Eu tenho confiança nela e ela desenvolve estes projectos de tal forma que essas casas podiam ser a minha casa. É muito reconfortante entrar numa casa e parecer que é a minha casa. Sinto-me bem. Repare nesta história: desenhei uma casa para uns clientes que não gostam que fale em nomes. Esse terá sido um dos primeiros projectos que fiz com a Marta. A dada altura, o proprietário pediu-nos para fazermos também a decoração dos interiores. No final, fizeram uma festa de inauguração da casa. Às páginas tantas, durante a festa, dei pelos proprietários estarem sentados na sala, a um canto, como se fossem eles os estranhos. Parecia que aquela era a minha casa. Eles depois viveram e gostaram imenso da casa mas, ao princípio, era-lhes estranha porque não a viveram desde o projecto. Quando fazemos os interiores é para pessoas que querem gozar a casa connosco.

    Não há esse envolvimento na reabilitação?
    Fizemos agora uma obra de reabilitação, no Porto, no Largo de São Domingues, na Rua das Flores, um hotel de 20 quartos, que resultou na reconversão de seis edifícios, porque estes são edifícios do século XV e XVI muito estreitos. Foi um projecto complicado, mas que correu bem. O interior foi todo decorado por uns arquitectos holandeses e o resultado não tem nada a ver com o que era viver no Porto e eu digo que o hotel está muito giro mas podia ser em Nova Iorque ou em Washington.

    Fazer reabilitação no Porto e em Lisboa é diferente?
    O Porto teve muito melhores artífices, mas não é tão monumental como Lisboa. É completamente diferente. Em Lisboa, há muito mais história e muito mais épocas num único projecto. Aqui à volta do atelier, na reabilitação que fizémos, descobrimos uma Lisboa pré-histórica, romana, muçulmana, idade média, descobrimentos, renascimento, pombalina… Foram descobertos extractos da cidade e o que devemos fazer é a arquitectura mais inócua, mais simples possível, porque isto está carregado de história. O nosso pavilhão fazia parte do Convento de São Vicente, no tempo dos espanhóis, no século XVI. Depois deu-se o terramoto e a cidade transformou-se

    O seu atelier só podia ter esta localização [Graça]?
    Estou aqui há 25 anos. Eu fiquei com o atelier do meu avô, em casa dele. Vivi lá quando me casei e, depois, usei esse atelier. Cresci e passei para a Avenida de Roma. Tive, depois, uma casa na João XXI que era muito grande, mas aquilo sabia-me a pouco. Este espaço era de um amigo, o Gustavo Brito, que é o dono do Paris:Sete, onde ele tinha o stock off. Um dia, já não sei porquê, vim cá. Ele já não estava interessado no espaço e acabei eu por ficar com ele.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Créditos: Nuno Cruz (FIL)

    Imobiliário

    SIL 2024 atribui prémios e distingue personalidade do ano

    A entrega de Prémios SIL do Imobiliário, que decorreu esta quinta-feira, dia 2 de Maio, atribuiu 13 prémios em cada uma das categorias a concurso e duas menções honrosas

    Créditos: Nuno Cruz (FIL)

    Realizou-se esta quinta-feira, dia 2 de Maio a entrega de Prémios SIL do Imobiliário, numa edição que atribuiu 13 prémios em cada uma das categorias a concurso e duas menções honrosas.

    Assim, foram mais de 40 candidaturas a concurso, de empresas e entidades, que apresentaram soluções, empreendimentos ou fases autónomas de empreendimentos, situados em território português, e cuja construção está concluída e/ou considerada como tal, no essencial da obra.

    Já a distinção da personalidade do ano foi atribuída a Luís Correa de Barros, CEO da Habitat Invest, pelo “trabalho desenvolvido em prol do imobiliário português, destacando-se na área da promoção e da mediação”.

    Ao nível dos prémios SIL, o Melhor Empreendimento em Construção Nova, na categoria de Habitação, coube ao Infinity, promovido pela Vanguard Properties. Já o Icon Community, da Civilria, arrecadou o prémio de Melhor Empreendimento Imobiliário, também em Construção Nova, mas na categoria de Comércio Serviços e Escritórios.

    Foi, ainda, distinguido o projecto Lumiére, da Jhomea Invest, na categoria de Construção Sustentável e o empreendimento O’Living, da Mexto, com uma Menção Honrosa, para Melhor Empreendimento Imobiliário em Construção Nova em Habitação.

    Ainda enquanto Melhor Empreendimento, mas no Turismo, o prémio foi entregue à Sociedade Imobiliária Verdelago, pelo seu resort de luxo no Algarve, tendo, igualmente sido distinguido com o prémio Inovação na categoria de Projecto.

    Ainda no Turismo, mas na categoria de Reabilitaçao, coube ao Upon Villa, do Grupo Libertas, a distinção. Na Habitação, foi o Bonjardim, da Avenue, foi distinguido.

    Já na categoria de Comércio, Serviços e Escritórios, a distinção foi entregue à Gestão e Obras do Porto pela reabilitação da Escola Secundária Alexandre Herculano.

    Ainda na reabilitação urbana, houve lugar à menção honrosa em Habitação, para o projecto Linea Residences, da Habitat Invest.

    A Inovação foi também distinguida. Quanto à Promoção Imobiliária, o prémio foi atribuído ao Magnólia City Park, da Revito Real Estate e à Flexty, no segmento de Mediação.

    A melhor campanha de lançamento foi atribuída à Native, da Sociedade Imobiliária Colonade.

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    ERA: Venda de habitação nova cresce 36% nos primeiros 3 meses do ano

    Entre Janeiro e Março de 2024, o número de imóveis novos transaccionados pelo departamento de Novos Empreendimentos cresceu 36% face ao período homólogo. Estas vendas representaram um aumento de 38% na facturação desta unidade de negócios da ERA face ao período homólogo

    tagsERA

     

     

    A ERA Portugal divulga os resultados da sua unidade de Novos Empreendimentos relativos ao 1º trimestre de 2024. Os indicadores confirmam uma tendência de crescimento da unidade que tem um peso cada vez maior deste departamento na facturação total do Grupo.
    Nesse sentido, a venda de casas novas mantém a tendência de crescimento, registando-se, entre Janeiro e Março, um aumento de +36% (cerca de 300 casas no 1T 2024) na comparação com o período homólogo. Dos cinco concelhos com mais casas novas vendidas destaca-se (com % face ao total nacional): Gondomar (peso de 10%); Porto (8%); Coimbra (7%); Loures (6%); Seixal (4%).
    A tipologia de imóveis com mais procura no segmento dos novos foram os T2 (37%), seguidos pelos T3 (29%), T1 (20%), T4 (10%) e T0 (3%). Embora apenas 3% das casas novas vendidas tenham sido T0, a procura por esta tipologia tem crescido substancialmente, sobretudo por parte de investidores, e são imóveis com um tempo de absorção (venda) muito rápido.
    Estas transações geraram uma faturação de aproximadamente 2,5 milhões de euros, o que significa uma subida de +21% em relação ao trimestre anterior (cerca de 2,1 milhões de euros) e +38% face ao período homólogo (a rondar os 1,8 milhões de euros). A venda de casas novas representou, neste trimestre, 15% da faturação habitacional, ganhando um peso cada vez maior na facturação total da ERA.
    O perfil dos clientes mantém-se similar ao de trimestres anteriores, ou seja, cerca de 80% são portugueses e os restantes distribuem-se por nacionalidades como Brasil, Alemanha, EUA e França.
    “Os números comprovam uma tendência de crescimento verificada ao longo do último ano. A incerteza macroeconómica que marcou o arranque de 2023 tornou ainda mais significativa a subida registada neste 1º trimestre e dá-nos boas perspetivas para o que resta do ano”, antecipa David Mourão-Ferreira, director do departamento de Novos Empreendimentos da ERA Portugal.

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    Álvaro Siza homenageado pelo Comité Internacional de Críticos de Arquitectura

    A iniciativa acontece a 6 de Maio na Fuindação de Serralves, no âmbito no âmbito da programação paralela comissariada pelo arquitecto António Choupina para a exposição C.A.S.A.

    A homenagem a Álvaro Siza, promovida pelo Comité Internacional de Críticos de Arquitectura (CICA), terá lugar na Fundação de Serralves, esta segunda-feira, dia 6 de Maio, pelas 19 horas, no âmbito da programação paralela comissariada pelo arquitecto António Choupina para a exposição C.A.S.A. (Colecção Álvaro Siza, Arquivo).

    Em Outubro, na sequência das Conferências Internacionais sobre o Poder e o Dever da Crítica Arquitectónica (2021), Definindo Qualidade Arquitectónica (2022) e Arquitectura como Crítica Construída (2023), realizar-se-á online a conferência de 2024 “Entre Autonomia e Comprometimento”, que procurará reconhecer as contribuições de Álvaro Siza e Denise Scott Bown neste campo.

    Esta homenagem contará com uma introdução de Wilfred Wang, presidente do CICA, que de seguida conversará com Ana Tostões, presidente da Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA) e membro da CICA e Álvaro Siza que descreverá o seu projecto favorito de modo a responder às questões: Deve um edifício ser um mundo em si mesmo? Ou deve antes relacionar-se com o contexto? Os melhores edifícios conseguem ambos: criar uma ordem e linguagem próprias, enquanto dialogam e dão forma à envolvente?

    O CICA foi fundado em 1978, durante o 13º Congresso Mundial da União Internacional de Arquitectos (UIA), por Pierre Vago, Bruno Zevi, Max Blumenthal, Mildred Schmertz, Blake Huges, Jorge Glusberg, Louise Noëlle e Julius Posener, entre outros.

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    Worx: Volume de investimento deverá manter-se em linha com o registado em 2023

    Relatório Outlook da Worx destaca os cerca de 204 milhões de euros investidos em imobiliário comercial, no primeiro trimestre do ano, consistente com o período homólogo

    WORX LANÇA OUTLOOK T1 2024 COM ANÁLISE DO MERCADO DE INVESTIMENTO COMERCIAL

    Concluído o primeiro trimestre de 2024, a Worx Real Estate Consultants lança os relatórios Outlook T1 2024, sobre o mercado de investimento em Imobiliário Comercial em Portugal e sobre o Mercado de Escritórios em Lisboa, com uma análise detalhada do primeiro trimestre de 2024.

    Assim sendo, da análise do primeiro trimestre de 2024 e das principais tendências destaca-se a previsão de crescimento da economia portuguesa acima da média da Zona Euro nos próximos três anos, com 2,0% em 2024, de acordo com últimas revisões em alta do Banco de Portugal.

    A propósito deste lançamento e desta análise, Pedro Rutkowski, CEO da Worx, destaca os mercados de escritórios e no investimento, os sectores de hotelaria e retalho. “O mercado de escritórios está bem encaminhado para ter um ano notável, fruto das grandes operações a que temos assistido e também das que estão ainda em pipeline. Já no mercado de investimento, os sectores de hotelaria e retalho vão continuar a ser os mais atractivos, e já estamos a assistir a uma recuperação do investimento em escritórios, face a 2023”, afirmou.

    De acordo com o estudo da consultora, no primeiro trimestre do ano, foram investidos cerca de 204 milhões de euros em imobiliário comercial, consistente com o período homólogo. Entre as principais transacções, destaca-se o edifício K Tower por um valor acima dos 70 milhões de euros, tendo o sector de escritórios captado o maior volume de investimento neste período, cerca de 38% do capital investido.

    O mercado de investimento deverá manter-se resiliente, com perspectivas de robustecimento da actividade na segunda metade do ano com o efeito da tão aguardada descida das taxas de juro. Ainda assim, o volume de investimento este ano deverá manter-se em linha com o volume registado em 2023 e antevê-se uma ligeira compressão das yields ainda no presente ano.

    O sector de escritórios assinalou um volume de ocupação de 73,725 metros quadrados (m2) na Grande Lisboa, tendo a procura quadruplicado face ao período homólogo. A ocupação de dois edifícios, na sua totalidade, por empresas dos Serviços Financeiros nas zonas 3 e 5 contribui em larga medida para o volume de absorção nas mesmas, que captaram mais de um terço da procura cada.

    Desta forma, perspectiva-se uma recuperação notável da procura por escritórios, com um volume de absorção em 2024 acima do ano anterior, sendo acompanhada por uma ligeira subida das rendas até ao final do ano.

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    Constructel adquire norte americana Verità

    Com a aquisição da empresa fornecedora de serviços de engenharia de telecomunicações dos EUA a Constructel duplica receitas anuais no mercado para os 250 milhões de dólares. A transacção deverá estar concluída no segundo trimestre de 2024.

    A subsidiária do Grupo Visabeira anunciou a aquisição da Verità Telecommunications Corporation (“Verità”), uma empresa que actua nos serviços de engenharia de redes de telecomunicações fixas e móveis na região Centro-Oeste dos EUA, com uma facturação superior a 100 milhões de dólares.

    A Verità é a décima aquisição da Constructel desde 2021, nos seus principais mercados: França, Reino Unido, Bélgica, Portugal, Alemanha e EUA. Com a Verità, a Constructel ganha uma forte plataforma no grande e crescente mercado de serviços de telecomunicações dos EUA. Após a conclusão desta aquisição, as receitas da Constructel nos EUA duplicarão para cerca de 250 milhões de dólares, repartidas entre os serviços de engenharia de energia e as telecomunicações.

    A Verità, com sede no estado do Michigan, emprega cerca de 500 funcionários e opera nas áreas da engenharia, construção e manutenção de infraestruturas de rede de telecomunicações fixas e móveis. Com operações principalmente nas regiões dos Grandes Lagos e Centro-Oeste, a empresa atingiu, desde 2021, um crescimento de receita de dois dígitos.

    Com uma reputação de excelência, a experiência da Verità, aliada à sua abordagem focada no cliente e competência relativamente ao fornecimento de soluções chave-na-mão, alinha-se perfeitamente com a estratégia de crescimento da Constructel para os Estados Unidos. Ao explorar a presença e as capacidades estabelecidas da Verità, a Constructel pretende fornecer soluções chave-na-mão de elevada qualidade para o crescente mercado de implantação de fibra ótica e 5G.

    A actual equipa de gestão da Verità, sob a administração do fundador e CEO da Verità, Michael A. Falsetti, continuará a liderar a empresa mantendo a aposta nas relações fortes com clientes, compromisso com funcionários e parceiros e um foco incansável na qualidade da entrega para impulsionar a próxima vaga de crescimento da empresa.

    De acordo com Michael A. Falsetti, “esta parceria estratégica permitir-nos-á acelerar o nosso crescimento, não só proporcionando novas oportunidades para melhor servir os nossos actuais clientes e facilitando novas relações, mas também fomentando a transformação digital e de gestão que já estava a ganhar forma. Prevejo uma trajectória próspera para a Verità e para a sua força de trabalho.”

    Para Nuno Marques, CEO da Constructel Visabeira, “este investimento representa um marco importante. Posiciona-nos num patamar que nos irá permitir alcançar vendas anuais de cerca de 250 milhões de dólares nos Estados Unidos, equilibrando o nosso crescimento nos sectores da Energia e das Telecomunicações. À medida que executamos a nossa estratégia de expansão nos Estados Unidos, onde temos fortes ambições de longo prazo, este investimento desempenhará um papel fundamental.” E acrescentou, “com base nos nossos valores partilhados e uma visão comum para o futuro, juntamente com o meu profundo entendimento das fortes bases da Verità, estou confiante de que podemos alavancar sinergias comerciais e operacionais para concretizar as aspirações dos nossos clientes e alcançar uma trajetória de crescimento e de lucro sustentado. Adicionalmente, a robustez do nosso balanço permitir-nos-á continuar a prosseguir as nossas prioridades de crescimento e a nossa estratégia de aquisições nos próximos anos, na Europa e nos EUA.”

    Desde 2021, a Constructel alcançou um crescimento superior a dois dígitos nas receitas orgânicas e de mais de dois dígitos nas margens de EBITDA, reportando um volume de negócios de cerca de 1,3 mil milhões de euros. Estes números reflectem um crescimento anual das vendas e da margem superior a 20%, sustentado por uma combinação de forte expansão orgânica, que representa a maior parte do crescimento da Constructel, e um histórico de aquisições bem-sucedidas, apoiado num balanço sólido. A Constructel tem aumentado significativamente a sua actividade de Serviços de Engenharia de Energia, que contribui para mais de 30% das receitas globais da empresa, apoiando os clientes com investimentos em redes de transporte e distribuição, energia renovável e infraestrutura de carregamento de veículos eléctricos. Paralelamente, a Constructel reforçou a sua presença internacional na França, Bélgica, Reino Unido, EUA e Alemanha, que contribuem em conjunto com mais de mil milhões de euros para as receitas da empresa. Espera-se que a transacção seja concluída no segundo trimestre de 2024.

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    Nuno Sepúlveda assume presidência do CNIG

    O Co-CEO da Details Hospitality Sports & Leisure, entidade que gere campos de golfe em Portugal, incluindo Vilamoura, Palmares, Aroeira e Vale Pisão, assume o cargo com um plano estratégico para promover o crescimento sustentável do sector

    O Conselho Nacional da Indústria do Golfe (CNIG) tem novos corpos sociais e elegeu Nuno Sepúlveda como presidente da direcção. O Co-CEO da Details Hospitality Sports & Leisure, entidade que gere campos de golfe em Portugal, incluindo Vilamoura, Palmares, Aroeira e Vale Pisão, assume o cargo com um plano estratégico para promover o crescimento sustentável do sector.

    “Queremos chamar a atenção para o impacto significativo do golfe na economia nacional e ajudar a desmistificar algumas crenças erradas que existem sobre este desporto,” afirma Sepúlveda.

    A nova direcção reflecte a diversidade geográfica do golfe português, com membros de todo o País, incluindo as Ilhas, espelhando as necessidades muito díspares do sector.

    A equipa é composta por Frederico Brion Sanches (Silver Coast Golf Club), Luís Cameira (Estela Golf Club), Ricardo Abreu (Clube de Golf do Santo da Serra), Jorge Papa (Imoreguengo), Rodrigo Ulrich (Clux Comporta Golf) e Pedro Castelo Branco (Clube de Golfe Royal Óbidos).

    A Mesa da Assembleia Geral inclui Alexandre Barroso (Golf Time) como presidente, Hugo Santos (Estoril Plage) como vice-presidente, e Hugo Amaral (Albatroz Fantasy) como secretário. O Conselho Fiscal é liderado por Carlos Pinto Coelho (Guia), com Francisco Cadete (Golf Béltico) e João Paulo Sousa (Benamor) como vogais.

    Para este triénio, o CNIG apresentou um plano estratégico com iniciativas-chave ambiciosas que incluem a Gestão de Recursos Hídricos, com o objectivo de “desmistificar a ideia de que o golfe é um grande consumidor de água em comparação com outros sectores”, Neste sentido, serão promovidas discussões e estudos para mostrar que, embora o golfe utilize água, o sector opera de forma cada vez mais eficiente e sustentável, e contribui significativamente para a economia, ajudando a combater a sazonalidade turística em Portugal.

    A requalificação dos campos de golfe através dos apoios do PRR é uma das reivindicações, assim como dialogar com os legisladores para propor a redução do IVA nos serviços de golfe, com o objectivo de tornar o golfe mais acessível e estimular o crescimento económico.

    Serão, ainda, encomendados novos estudos para avaliar o impacto económico do golfe em Portugal, actualizando os dados de 2019. Estes estudos ajudarão a fundamentar políticas públicas e estratégias privadas, destacando o golfe como um motor de crescimento e de geração de emprego.

    No que diz respeito à sustentabilidade, o CNIG irá desenvolver e promover políticas que garantam boas práticas sociais e de governança, apoiando os seus membros com programas de formação e qualificação.

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    Zome lança serviço “inovador” de verificação de imóveis

    Este serviço pressupõe a emissão de um relatório com as características funcionais e estruturais do imóvel, possível graças a uma parceria com o ICS – Instituto para a Construção Sustentável, da FEUP

    tagsZome

    A Zome acaba de lançar oficialmente o serviço “Imóvel verificado by Zome”. Com o objectivo de “assegurar aos compradores, uma verificação detalhada do estado da casa” que pretendem adquirir e aos proprietários, este serviço pressupõe a emissão de um relatório que valoriza o seu imóvel. Este lançamento foi possível graças a uma parceria com o ICS – Instituto para a Construção Sustentável, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP).

    O novo serviço, lançado durante o Salão Imobiliário de Portugal, que decorre até 5 de Maio, em Lisboa,  consiste numa verificação exata dos imóveis, tipo raio-x, onde os consultores imobiliários, certificados pelo ICS da FEUP, utilizam uma plataforma tecnológica exclusiva da Zome para registar o estado do imóvel e assim gerar um relatório detalhado para os clientes. Esse documento oferece uma visão abrangente das características estruturais e funcionais da propriedade. Para garantir a qualidade deste serviço, o ICS – Instituto para a Construção Sustentável, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, desenvolveu uma formação específica e certificada para todos os consultores da mediadora nacional.

    “O conceito do Imóvel Verificado by Zome foi desenvolvido com o objectivo de elevar o valor do serviço oferecido pelos consultores imobiliários, aumentar a transparência no processo de compra e venda e aportar mais conhecimento certificado, valorizando ainda mais a classe. Esta ideia surgiu de um grupo de trabalho de consultores imobiliários da Zome que procura inovar este sector e oferecer produtos diferenciados aos clientes”, explica Hélder Pereira, product marketing director da Zome.

    Este novo serviço reflecte uma abordagem diferenciada, com mais valor agregado e transparência no processo de compra e venda. Os clientes têm acesso a um relatório detalhado sobre o estado do imóvel, facilitando a negociação e o fecho do negócio. Além disso, as casas recebem um selo de “Imóvel Verificado by Zome”, destacando-as das demais no mercado, oferecendo uma vantagem adicional de confiança.

    Por outro lado, beneficiam de uma protecção abrangente, através do Seguro Multirriscos + Assistência ao Lar da SABSEG Seguros incluídos na transacção, com a primeira anuidade oferecida pela Zome.

    A celebrar cinco anos de actividade, a Zome aproveitou para fazer algumas reestruturações internas. Neste caso, Carlos Soares dos Santos, até aqui Chief Technology Officer (CTO) da rede, e que foi também um dos fundadores, passa a CEO. Já Patrícia Santos, a anterior CEO, passa a Chairman do Grupo.

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    Eficiência energética, BIM e construção metálica na agenda do 2º dia da Tektónica

    Ponto de encontro da indústria a feira da construção é o palco escolhido para a apresentação de soluções, novos produtos e empresas, mas também de discussão. Uma vertente que ganha um novo dinamismo numa altura que é de mudança para o sector. Neste que é o segundo dia do certame a eficiência energética, construção metálica e BIM estarão na agenda   

    A eficiência energética será o tema forte do segundo dia do evento. Na manhã do dia 3 terá lugar a mesa-redonda «Mais conforto e eficiência energética nos edifícios em Portugal», numa organização da Associação Nacional dos Fabricantes de Janelas Eficientes, ANFAJE. Nesse dia, mas um pouco mais tarde, a mesma associação fará sessão de lançamento do ‘Guia Exclusivo dos Fabricantes de Janelas Eficientes 2024’

    Da agenda consta ainda o encontro “ETICS, do conceito à aplicação”, organizado pela Associação Portuguesa dos Fabricantes de Argamassas e ETICS, APFAC.

    A organização Women in BIM Portugal trará ao debate o “Simplex Urbanístico & BIM”, um debate conduzido por Claúdia Antunes com a participação da arquitecta Patrícia Robalo, sobre a simplificação dos processos de licenciamento urbanístico e a obrigatoriedade de submissão de projectos em BIM.

    Também no dia 3 de Maio, segundo dia do encontro, terá lugar o seminário “Construção Metálica Sustentável” conduzido pelo director da CMM Luís Figueiredo Silva, e que conta com a participação de Helena Gervásio da Universidade de Coimbra, Cláudia Rocha da EQS, Gonçalo Martins da Perfisa e Paula Resende, da Antero.

    Neste que é o segundo dia da Tektónica conta ainda com a palestra da Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado, EFRIARC, sobre “Os desafios da transição energética no ambiente construído”.

    A cerimónia de entrega dos Prémios Tektónica Inovação 2024 encerra o ciclo de encontros do dia 3 de Maio.

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    Anjos Urban Palace é o novo projecto de reabilitação da EastBanc

    O edifício do século XIX encontra-se a ser transformado em edifício de escritórios, num projecto do atelier de Souto de Moura

    Anjos Urban Palace é o mais recente projecto de reabilitação levado a cabo pela Eastbanc Portugal. Localizado no Príncipe Real, o “bairro de eleição” do promotor, o edifício do século XIX encontra-se a ser transformado em edifício de escritórios, num projecto do atelier de Souto de Moura. A obra deverá ficar concluída em Junho de 2025.

    Com uma área útil total de quase 3.250 metros quadrados (m2), o imóvel terá capacidade para receber até sete inquilinos. Além disso, vai contar, ainda, com duas lojas, uma de 215 m2 outra de 366 m2, e um restaurante com 650 m2, que também inclui um terraço.

    O investimento, onde se inclui os custos de reabilitação, rondam os sete milhões de euros. A comercialização está a cargo das consultoras Savills e CBRE, em regime de co-exclusividade.

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    Reynaers confirmada como parceira principal da ZAK World of Façades

    As conferências ZAK World of Façades irão decorrer no dia 20 de Junho, no Centro de Congressos de Lisboa, na qual a Reynaers irá participar com um stand e abordar o tema ‘Conformidade, Sustentabilidade e Digitalização como drivers da evolução’

    A Reynaers Aluminium foi confirmada como Parceira Principal da ZAK World of Façades, que cuja conferência irá decorrer no dia 20 de Junho, no Centro de Congressos de Lisboa. Direccionado para os profissionais do sector, trata-se de um espaço de discussão e networking “focado e especializado”, que acolhe oradores de diferentes domínios.

    Enquanto parceira no evento, a Reynaers Aluminium estará presente com um stand na zona de exposição e networking, em conjunto com a Forster Profile Systems, também do Grupo Reynaers, especialista em soluções em aço para a arquitectura, assim como nas conferências, com Pedro Santos, director técnico da Reynaers Aluminium em Portugal, a abordar o tema da ‘Conformidade, Sustentabilidade e Digitalização como drivers da evolução’.

    “O nosso tecido empresarial nacional no sector da arquitectura, construção e imobiliário tem uma resiliência e talento incríveis. Portugal é, e acreditamos que continuará a ser, um País muito atractivo para investir. Paralelamente, os profissionais do sector em geral, e em particular no domínio das fachadas, exportam soluções técnicas e know-how ao nível do que melhor se faz no mundo. Por isso, para nós, é um orgulho contribuir activamente para trazer a Lisboa uma das maiores conferências nesta matéria e para afirmar o que de tão bem se faz no nosso país”, destaca Marta Ramos, directora de marketing no mercado português.

    Até ao momento, já foram organizadas cerca de centena e meia de edições, atraindo mais de 40 mil profissionais em todo o Mundo. Em 2024, entre outros, a ZAK estará em Los Angeles, Manchester, Shangai, Kuala Lumpur, Dubai e Lisboa. Esta será a 153ª edição a nível mundial e a primeira edição em Portugal que apresentará os avanços do design e engenharia de fachadas que estão a mudar o sector.

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