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    Miguel Souza, Adriana Scartatis e Tiago Rodrigues

    Arquitectura

    A “vila criativa” que explora o potencial do metaverso

    Fundado pelo empresário português, Paulo André, e a artista e empresária brasileira, Adriana Scartaris, o Coletivo 284 é o denominador comum da parceria responsável pela criação do “284 Village”, um projecto co-desenvolvido em consórcio com a Ambits e Metaphoric e teve na génese a criação de um espaço que fosse familiar, mas com algum “design”

    Cidália Lopes

    Miguel Souza, Adriana Scartatis e Tiago Rodrigues

    Arquitectura

    A “vila criativa” que explora o potencial do metaverso

    Fundado pelo empresário português, Paulo André, e a artista e empresária brasileira, Adriana Scartaris, o Coletivo 284 é o denominador comum da parceria responsável pela criação do “284 Village”, um projecto co-desenvolvido em consórcio com a Ambits e Metaphoric e teve na génese a criação de um espaço que fosse familiar, mas com algum “design”

    Cidália Lopes
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    No “284 Village”, além do espaço “284 Meta”, que é o ponto de partida da imersão e funciona como o centro de cultura, grandes eventos, exposições e congressos, já estão instaladas as empresas titulares Ambits Arquitetura e Metaphoric, responsáveis pela concepção arquitectónica e pela implantação técnica do projecto. Somam-se as empresas Madremedia, a P55, a Traços Interiores e o artista David Reis Pinto. Cada qual tem o seu espaço onde apresenta as suas valências, produtos ou serviços, sempre numa lógica de interacção e evolução contínua.

    O “284 Village” resulta também da reflexão e implementação de iniciativas por parte do Coletivo 284 em torno da inovação e de uma visão partilhada sobre o papel da arte, do património artístico e da cultura na vida das empresas e organizações e enquanto pilar de desenvolvimento económico e social.

    Numa entrevista a “três vozes”, os responsáveis pelo projecto explicaram ao CONSTRUIR a importância deste tipo de abordagem e de que forma o metaverso possibilita o crescimento das empresas

    Como surgiu a ideia e a necessidade de criar este projecto?

    Adriana Scartaris (AS)- Há dois anos que venho a investigar as possibilidades de criar um projecto com as características que agora se revelam. Era imperativo alargar o âmbito de acção da empresa 284, tal como se costuma dizer no Brasil, “escalar”, dentro do universo empresarial. É impossível conceber a escalada de um projecto, de uma empresa ou de um conceito, sem uma presença consistente no mundo digital. O metaverso representa um terreno novo e fértil e isso é profundamente motivador, uma vez que a inovação está enraizada no nosso ADN e é um dos nossos pilares. Contudo, o espaço virtual não poderia ser apenas um espaço para o 284. Tínhamos de reproduzir o nosso lema “Se queres ir rápido, vai sozinho; se queres ir longe, vai em grupo”. Por isso, a ideia evoluiu para uma vila criativa. A excelente notícia é que, no metaverso, podemos ir longe e rápido em grupo.

    Miguel Souza (MS) – A ideia foi o resultado evolutivo de vários encontros entre as três partes criadoras do projecto. Inicialmente, a primeira ideia era ter apenas o espaço do ‘Coletivo 284’ representado no mundo digital, mas facilmente percebeu-se que era possível expandir essa ideia e criar algo inovador e único em Portugal. Percebeu-se que era uma oportunidade não só para nós como autores do projecto, mas também para os futuros envolvidos no projecto, termos a possibilidade de ter um espaço acessível e imersivo que está disponível 24 horas, isto permite tanto a grandes empresas como novos artistas de partilharem o mesmo espaço e dar conhecimento e visão dos seus trabalhos e produtos. Não pretendemos com o projecto substituir a experiência física, mas sim criar uma extensão do mundo físico para o mundo digital e estes coexistirem em harmonia.

    Tiago Rodrigues (TR) – A ideia surgiu devido ao sucesso dos eventos no ‘Coletivo 284’. Ver artistas a interagir com potenciais clientes e a passar a mensagem das suas obras aos mesmo, motivou-nos a criar algo parecido em formato digital. Apesar de nunca ir substituir a experiência real, esta dá a oportunidade, de forma semelhante, ao artista de estar a vender uma obra a um potencial comprador, à distância, mantendo o factor humano activo, ao contrário de uma página de internet.

    Além das empresas que constam no ‘284 Village’ têm como objetivo aumentar a ‘aldeia’ com mais empresas? Qual o objetivo?

    AS – Com efeito, temos objectivos ambiciosos e dedicamo-nos a superá-los antecipadamente. O ‘284 Village’ surge com grande potencial para se tornar um espaço altamente produtivo, repleto de partilha de informações, activação de marcas, exposições de arte, eventos culturais, sinergias e oportunidades para a economia criativa. Além disso, estamos a trazer muitas empresas, um processo já em curso e acelerado, e a preparar uma programação de grandes eventos culturais e artísticos, que terão lugar a partir do segundo semestre e ocuparão todo o espaço do Village.

    MS – Pretendemos criar uma comunidade criativa e empreendedora, onde é possível expor trabalhos, produtos e arte com maior facilidade e com menor logística que seria no mundo físico. Não só é interessante para os potenciais clientes/curiosos terem tudo num só espaço, também o é para quem reside na vila. Os participantes da ‘284 Village’ podem estabelecer novos contactos aumentando o seu networking, criar novas perspectivas de negócios através de outros residentes e aumentar a sua exposição e alcance do seu trabalho/produto.

    TR – Somos três empresas a desenvolver este projecto com o mesmo foco. Tornar este espaço vivo, prático e ir aumento consoante a necessidade. Apesar de o centro ser focado em arte, idealmente no futuro o objectivo será ter várias indústrias de forma a gerar visualização para todo o tipo de empresas. Sendo que, se uma empresa de construção convidar um cliente a ir ao local, durante a deslocação, o cliente pudera ver outras lojas/empresas de diferentes indústrias e visitar as mesmas.

    Falam num espaço “familiar”, mas que tem por base a “identidade 284”. De que forma esta identidade se torna perceptível?

    AS – A nossa essência está presente em cada pormenor. A partilha é um valor que começa por estar inscrito no ‘284 Village’, situado em pleno Oceano, o que sugere o que se “vive” por lá. É possível passear pelas ruas, sentar num dos bancos sob uma árvore e realizar uma reunião, ao som do mar e das gaivotas. A sensação é profundamente agradável e reconfortante. A geometria que envolve todo o projecto é circular, e o círculo, na minha opinião, é a forma mais perfeita, pois todos os pontos são equidistantes do centro. Basta percorrer o ‘284 Village’ para sentir-se em casa, num ambiente acolhedor e amistoso. Esta é a essência do 284.

    MS – A identidade 284 está ligada à essência do que é o ‘Coletivo 284’. Um espaço alternativo que se distingue pela diferença de como funciona uma galeria e a sua relação com os artistas e empresas. Houve uma preocupação de transpor essa identidade no espaço físico e no 284 Village de modo a ambos os espaços reflectirem essa identidade.

    TR – Facilmente o projecto é identificado como o Coletivo 284, sendo que ao entrar no espaço irá sempre iniciar na galeria, que contem o nome em grande do 284, bem como as obras, e adicionalmente, serão feitos eventos ao vivo dentro do espaço com anúncios ao 284.

    A arquitectura é provavelmente uma das indústrias que beneficiará mais em projectos de metaverso, porque permite ao cliente/investidor/empresa, experienciar o projecto final, escolher materiais com um simples toque e estar no local com um equipamento de realidade virtual, dando a sensação de espaço real e tudo isto acompanhado por uma ou várias pessoas” (Tiago Rodrigues, CEO da Metaphoric, responsável técnico pelo projecto)

    Do ponto de vista da arquitectura como pode esta disciplina tirar partido desta ferramenta?

    AS – Na minha perspectiva, a arquitectura, assim como as artes e o design de interiores, revelam-se como importantes vantagens desta tecnologia. No metaverso, é possível transcender as expectativas e proporcionar uma experiência quase realista, permitindo antever as sensações que o cliente irá experienciar ao habitar o espaço. O potencial de maximizar projectos arquitectónicos através de experiências no metaverso é, sem dúvida, uma revolução para a área. A possibilidade de atingir um índice de percepção do projecto muito próximo dos 100%, algo que outras ferramentas não permitem, é realmente notável. Os utilizadores podem imergir no espaço e descobrir como se sentem, antes mesmo de este ser construído, o que é extraordinário. Além disso, esta tecnologia abre novas oportunidades de negócios para profissionais da arquitectura, construtoras e outros intervenientes no sector.

    MS – Em arquitectura é uma ferramenta que já está a ser usada entre arquitectos e clientes, onde os mesmos poderão experienciar os seus projectos de uma forma imersiva e ter uma maior noção da sua escala, volumetria, materiais e espaço antes de serem construídos. Esta ferramenta permite testar opções e fazer alterações em real-time no 3D, de modo a encontrar a solução ideal para o cliente, que, por conseguinte, acaba por tornar o processo entre arquitectos e clientes mais imersivo e colaborativo.

    TR – A arquitectura é provavelmente uma das indústrias que beneficiará mais em projectos de metaverso, porque permite ao cliente/investidor/empresa, experienciar o projecto final, escolher materiais com um simples toque e estar no local com um equipamento de realidade virtual, dando a sensação de espaço real e tudo isto acompanhado por uma ou varias pessoas.

     

    Pode esta ser uma forma de fomentar o crescimento de algumas empresas que de outra forma não o conseguiriam fazer?

    AS – De facto, acredito que a entrada no metaverso traz inúmeras vantagens para a empresa, entre elas a oportunidade de consolidar a presença da marca em um ambiente virtual que perdura além das fronteiras físicas. A possibilidade de actuar em diferentes mercados simultaneamente, sem se preocupar com questões geográficas, amplia as oportunidades de negócio e de expansão da marca.

    Além disso, estar no metaverso permite a criação de um vínculo mais próximo com os consumidores do futuro, influenciando o comportamento de consumo e moldando a visão de mundo desses potenciais clientes. É uma forma de preparar-se para o futuro, criando um público fiel que estará sempre presente nas iniciativas da empresa, seja no mundo físico ou virtual.

    Assim, acredito que a inserção da empresa no metaverso é uma estratégia inteligente e eficaz para garantir a perenidade do negócio, pois ao criar novos modelos de negócio e interagir com o público de forma inovadora, estaremos a consolidarmo-nos como líderes de mercado e referência no sector em que actuamos.

     MS – Esta foi uma das principais razões para a criação deste projecto. O ‘284 Village’ permite fortalecer, e noutros casos aumentar, a exposição e alcance de empresas, marcas e artistas. Um artista que se tenha lançado há relativamente pouco tempo pode ter um espaço dentro do ‘284 Village’ e encaminhar futuros clientes para verem as suas obras e até apresentar amostras de futuros trabalhos. Uma marca, por exemplo, de mobiliário, pode lançar a sua nova colecção no espaço onde se poderá ver todas as peças em 3D e as opções disponíveis. Os residentes desta comunidade poderão ver o seu trabalho a ser exposto de uma forma única, imersiva e inovadora que aliando à realização de concursos, exposições, eventos e publicidade, aumentar a exposição e alcance desse mesmo trabalho.

    TR – Sem duvida! E dou um exemplo: Se eu sou convidado por uma empresa construtora a visitar o seu espaço na ‘284 Village’, pelo caminho, eu posso passar por uma loja de automóveis e necessitar de um, acabando por visitar a mesma ou passar por um anúncio de take-away e aceder ao serviço, sendo que nenhum destes eram objectivos da minha adesão ao espaço. Conseguimos assim chamar a atenção de vários clientes para os diferentes tipos de negócios.

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    Cidália Lopes

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    Trienal: ‘Conversas et Al’ junta fundador da Noarq e ilustrador Gémeo Luís

    Este terceiro momento do ciclo de tertúlias, acontece esta quinta-feira, dia 20 de Fevereiro, A conversa constrói-se em torno de uma peça de puzzle, símbolo da importância da unidade para a construção do todo

    Em 2025, a Trienal iniciou mais um ciclo de tertúlias em torno da arquitectura e os seus desdobramentos em que participam quatro ateliers com prática estabelecida. Estes contam com um vasto leque de obras construídas de diversas escalas, que vai desde um plano de requalificação de arquitectura paisagista a um restaurante de acção social que convidam figuras cúmplices que se cruzam com a disciplina para conversas informais em torno de um objecto.
    Esta quinta-feira, dia 20 de Fevereiro, acontece o terceiro momento das conversas de arquitectura ‘Conversas et Al.’ que junta José Carlos Oliveira, fundador do atelier portuense Noarq, e Gémeo Luís, ilustrador consagrado em diversos formatos nacionais e internacionais. A conversa constrói-se em torno de uma peça de puzzle, símbolo da importância da unidade para a construção do todo. O desafio deste momento, aberto à participação do público, é “explorar as pertinências dos contributos numa equipa e como cada pessoa não só é imprescindível como se torna antídoto para uma solidão intelectual e processual que tende a tornar-se viciada e estéril”.

    Fundado há 23 anos, o Noarq concentra a sua pesquisa no desenho da paisagem, arquitectura e objectos quotidianos e conta com vitórias em concursos nacionais e internacionais, destacando-se as Piscinas na praia de Vila Garcia de Arousa e o Ascensor Público Halo de Vigo, em Espanha, ou a Ponte Ferreirinha sobre o Douro para o Metro do Porto.

    O último momento da terceira ronda de Conversas et Al., marcada para dia 6 de Março, conta com o atelier SIA e a presença da escultora Fernanda Fragateiro.

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    crédito Ricardo Cruz

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    Arquitecto Gonçalo Pires Marques finalista no “Building of the Year 2025”

    Para Gonçalo Pimah, este reconhecimento reforça a posição da arquitectura portuguesa no panorama internacional

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    O arquitecto português Gonçalo Pires Marques está entre os finalistas do prestigiado prémio “Building of the Year 2025” do ArchDaily, um dos mais importantes reconhecimentos internacionais na área da arquitectura. O seu projecto, a Casa Donavan, destaca-se pelo uso inovador da madeira e pelo compromisso com a sustentabilidade, tornando-se um exemplo de excelência na arquitectura contemporânea.

    A Casa Donavan distingue-se pela sua abordagem única à construção em madeira, um processo que o próprio arquitecto descreve como “quase artesanal”. O trabalho próximo com o mestre carpinteiro foi essencial para garantir a precisão e a qualidade da execução. Além disso, a escolha da madeira termotratada, sem utilização de químicos, reforça o compromisso com a sustentabilidade.

    Além dos materiais escolhidos, o desenho da casa foi pensado para reduzir a necessidade de sistemas de climatização. O aproveitamento inteligente da exposição solar e a ventilação natural transversal contribuem para um menor impacto ambiental. Houve também um esforço consciente na selecção de fornecedores locais, minimizando deslocações e importações para reduzir a pegada ecológica.

    Para Gonçalo Pimah, este reconhecimento reforça a posição da arquitectura portuguesa no panorama internacional. O arquitecto entende que “arquitectura portuguesa é uma área reconhecida entre pares a nível mundial como poucas áreas. Como no cinema português, é regularmente mencionada e até premiada. Aliás, Portugal é o único país do mundo com dois vencedores do Prémio Pritzker ainda vivos, o que reflecte a qualidade e a influência do nosso trabalho.”

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    OASRA promove debates sobre requalificação do património da Sinaga

    Discussão pública pretende discutir a intervenção e requalificação da Fábrica do Açúcar, no concelho de Ponta Delgada, e da Fábrica do Álcool, no concelho da Lagoa, ambas na ilha de São Miguel

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    A Ordem dos Arquitectos – Secção Regional dos Açores, no âmbito do Protocolo de Colaboração celebrado com a Secretaria Regional das Finanças, Planeamento e Administração Pública do Governo dos Açores, de 11 de Novembro de 2024, promove a discussão pública sobre a intervenção e requalificação da Fábrica do Açúcar, no concelho de Ponta Delgada, e da Fábrica do Álcool, no concelho da Lagoa, ambas na ilha de São Miguel.

    O período para a discussão pública sobre a intervenção e requalificação das antigas Fábricas do Açúcar e do Álcool já teve início e pode ser feito através da plataforma www.sinaga.pt. Este é um espaço dedicado à participação activa da comunidade na reflexão sobre o futuro das antigas Fábricas do Açúcar e do Álcool, com vista a enriquecer o debates e ajudar a definir soluções viáveis para a requalificação destes espaços industriais.

    Os encontros para o debate de ideias irão ocorrer nas próprias fábricas, sendo que a 22 de Fevereiro acontece um primeiro na Fábrica do Álcool e a 22 de Março na Fábrica do Açúcar e que contarão com a participação de especialistas nas áreas disciplinares da arquitectura, do património industrial e cultural, do turismo industrial, da economia, da museologia e da sustentabilidade.

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    Segunda edição do “Porto de Arquitectura” regressa entre Março e Julho

    São seis os edifícios representativos da arquitectura contemporânea portuense que integram a segunda edição do projecto e que serão apresentados esta quarta-feira em conferência no bar do Cinema Batalha

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    A Câmara Municipal do Porto e a Casa da Arquitectura apresentam esta quarta-feira, dia 12 de fevereiro, às 11 horas, em conferência de imprensa, a segunda edição do projecto “Porto de Arquitetura”. O objectivo passa por desenvolver, entre Março e Julho de 2025, um ciclo de visitas de arquitectura gratuitas e abertas ao público, num conjunto de seis edifícios representativos da arquitectura contemporânea portuense. A apresentação decorre no bar do Batalha Centro de Cinema.

    O ciclo de visitas tem como principal objetivo aproximar a comunidade da arquitectura portuense, dando a conhecer de forma privilegiada o processo de concepção, construção e recuperação de espaços icónicos da cidade.

    Os edifícios seleccionados representam algumas das mais relevantes intervenções recentes na cidade, desde a habitação até às infraestruturas, passando por edifícios destinados ao desporto, turismo, cultura e economia.

    A conferência de imprensa é seguida de uma visita guiada ao Batalha Centro de Cinema, reaberto em Dezembro de 2022, acompanhada dos arquitectos responsáveis pela requalificação, Alexandre Alves da Costa e Sérgio Fernandez.

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    ‘How to Build the Future?’ dá o mote para o novo ciclo de talks da Masslab

    A segunda edição das Mass Talks, o ciclo de conversas organizadas pelo atelier de arquitectura Masslab, inícia esta sexta-feira, dia 31 de Janeiro, pelas 17 horas, no Porto. Nuno Sampaio e Ana Neiva são os convidados desta sessão que irá explorar como a arquitectura, a educação e a cultura influenciam a forma como vivemos, aprendemos e construímos

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    O primeiro mês do ano de 2025 começa com a segunda edição das Mass Talks, o ciclo de conversas organizadas pelo atelier de arquitectura Masslab, que partem da investigação e curiosidade em explorar uma questão central: Como vamos construir o futuro?

    Com o tema “How to Build the Future?” como pano de fundo, a segunda edição gira em torno da Educação e da Cultura enquanto disciplinas essenciais para moldar o futuro e terá lugar no escritório da Masslab no Porto, esta sexta-feira, dia 31 Janeiro, pelas 17 horas.

    A conversa contará com a participação de Nuno Sampaio, arquitecto e director da Casa da Arquitectura, e Ana Neiva, investigadora, curadora e professora e irá explorar como a arquitectura, a educação e a cultura influenciam a forma como vivemos, aprendemos e construímos. Os convidados abordarão o papel destas áreas como catalisadores de transformação social e urbana, assim como o “paradoxo” de olhar para o futuro enquanto aprendemos com o legado do passado.

    Na primeira edição, o debate centrou-se nos desafios da indústria da construção, explorando o equilíbrio entre a necessidade de crescimento urbano e a responsabilidade ambiental com dois convidados: Sílvia Mota, CEO da MEXT: Mota-Engil Next e Francisco Rocha Antunes, presidente da MOME.

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    Passive House Institute certifica primeira Passive House Plus em Portugal

    Um edifício certificado como Passivhaus Plus não apenas reduz drasticamente o uso de energia, mas também produz a mesma quantidade de energia que os ocupantes consomem

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    É o segundo projecto certificado pela norma Passivhaus no Distrito de Lisboa, o primeiro no Concelho de Mafra e o primeiro em Portugal a receber a classificação Passive House Plus, ambos, da autoria do arquitecto passive house designer João Pedro Quaresma, da Nurture-AD.

    Passivhaus é um conceito construtivo que define um padrão de elevado desempenho, eficiente do ponto de vista energético, saudável, confortável e economicamente acessível e sustentável. A diferença entre uma Passivhaus Classic e uma Passivhaus Plus está relacionada principalmente à produção e ao consumo de energia renovável e ao grau de auto-suficiência energética. Ambos os tipos de casas seguem os rigorosos critérios de eficiência energética estabelecidos pelo padrão passivhaus, mas o nível de sustentabilidade e a integração de sistemas de energia renovável diferem.

    Um edifício certificado como Passivhaus Plus não apenas reduz drasticamente o uso de energia, mas também produz a mesma quantidade de energia que os ocupantes consomem.

    A moradia localizada em Mafra já havia obtido a classificação A+ e nZEB pelo sistema de Certificação Energética, e a comunicação do Passive House Institute (PHI) confirmando esta certificação validou todos os objectivos propostos.

    Este projecto de arquitectura foi desenvolvido, desde o início, com a determinação do cliente de obter a certificação pela norma Passivhaus. Em Portugal continental, os valores máximos de radiação ocorrem na região de Lisboa, com mais de 3.000 horas de sol por ano, factor que foi determinante no conceito programático do projecto. A geometria particular do terreno, com o lado maior e a inclinação natural orientados a sul, favoreceu a adopção de uma estratégia bioclimática e a optimização de um padrão de elevado desempenho passivo. Esse conceito esteve presente desde o início, tanto como desejo do proprietário quanto como estratégia do projecto.

    Na organização funcional da moradia, essa realidade climática permitiu que as zonas de permanência da casa fossem todas orientadas a sul, enquanto as circulações e os espaços complementares de uso foram posicionados a norte.
    Dessa forma, optimizou-se os ganhos solares através de vãos envidraçados generosos, garantindo o sombreamento permanente ou temporário durante os meses de Verão com alpendres e pérgulas solares. Essa solução também reduz a necessidade de iluminação artificial durante o Inverno, garantindo excelentes níveis de luminosidade natural.
    A moradia foi construída com o sistema construtivo ICF (Insulated Concrete Form), que permitiu eliminar pilares no interior, favorecendo maior flexibilidade espacial.

     

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    © Studio Ossidiana, Bird’s Palace Vondelpark, Riccardo de Vecchi

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    CCB lança bolsas de arquitectura Diogo Seixas Lopes

    Diogo Seixas Lopes, figura central do pensamento arquitectónico português e primeiro consultor da Garagem Sul, dá o nome às Bolsas de Criação, com o objectivo de “consolidar e incentivar” a construção colectiva de pensamento crítico e conhecimento em torno das linhas temáticas anuais. As propostas podem ser enviadas até 16 de Fevereiro

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    Destinadas a apoiar a “criação, investigação e experimentação”, o CCB lançou as primeiras duas  Bolsas de Criação ‘Diogo Seixas Lopes’. As candidaturas decorrem de 17 de Janeiro a 16 de Fevereiro de 2025, devendo ser formalizadas em formulário próprio. A linha temática da primeira edição é ‘Interespécies’.

    Criadas pelo Centro de Arquitectura MAC/CCB em homenagem ao arquitecto Diogo Seixas Lopes, falecido em 2016 e figura central do pensamento arquitectónico português e primeiro consultor da Garagem Sul, estas bolsas de criação, atribuídas por concurso, procuram “consolidar e incentivar” a construção colectiva de pensamento crítico e conhecimento em torno das linhas temáticas anuais do Centro de Arquitectura.

    O concurso, aberto a todas as pessoas ou colectivos cuja investigação incida sobre a arquitectura, procura proporcionar apoio financeiro à investigação ou criação e execução de projectos, com um valor anual de 10 mil euros, com acompanhamento da curadora-chefe do Centro de Arquitectura do MAC/CCB, Mariana Pestana.

    O processo de avaliação e selecção de candidaturas decorre durante os meses de Fevereiro e Março de 2025. O júri é composto por Julia Albani (externo), Marta Mestre (curadora, MAC/CCB) e Sofia Passadouro (educação e mediação, MAC/CCB). Os projectos seleccionados serão anunciados no dia de reabertura do Centro de Arquitectura, a 2 de Abril de 2025.

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    OA discute alteração ao RJIGT

    Este evento reunirá, hoje, 21 de Janeiro, a partir das 18H, na sede nacional da OA, em Lisboa, diferentes personalidades de relevo nas áreas do ordenamento do território, do urbanismo e da habitação. Debate poderá ser acompanhado em directo através do canal de YouTube da Ordem

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    A Ordem dos Arquitectos discute hoje, 21 de Janeiro, as alterações ao Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial, RJIGT. Debate poderá ser acompanhado em directo através do canal de YouTube da OA.

    Este evento reunirá, a partir das 18H, na sede nacional da OA, em Lisboa, diferentes personalidades de relevo nas áreas do ordenamento do território, do urbanismo e da habitação para uma discussão aprofundada sobre as alterações propostas ao regime jurídico que orienta os instrumentos de gestão territorial, com impacto significativo na gestão urbanística e no ordenamento do território.

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    Créditos: Santos Diez

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    Habitação em Vila do Conde premiada em diferentes iniciativas internacionais

    A obra de habitação colectiva, da autoria do arquitecto Raulino Silva foi distinguida em quatro prémios internacionais, tendo recebido o primeiro prémio no 2A Architectural Awards no Dubai, o Architecture Masterprize 2024 nos USA, o BLT Awards 2024 na Suiça e, recentemente, o IDA Design Awards 2024, nos USA

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    A obra de habitação colectiva, situada no centro de Vila do Conde, da autoria do arquitecto Raulino Silva foi distinguida em quatro prémios internacionais. No final do ano passado venceu o primeiro prémio no 2A Architectural Awards no Dubai, o Architecture Masterprize 2024 nos USA, o BLT Awards 2024 na Suiça e, agora, o IDA Design Awards 2024, nos USA.

    A intervenção no Gaveto das ‘Alminhas’ de São José, no centro da cidade de Vila do Conde, tem como programa a construção de uma habitação unifamiliar e de um edifício de habitação colectiva para arrendamento com dois apartamentos e uma loja para comércio ou serviços.

    A habitação unifamiliar implanta-se no local da construção existente que tinha apenas um piso, e mantém a fachada antiga para a rua Comendador António Fernandes da Costa, sendo que o segundo piso ficou recuado em relação à rua para se afastar da fachada da casa do Instituto de S. José da Congregação das Irmãs Doroteias, permitindo assim visualizar também a cobertura da Capela Dos Passos que se encontra no lado Norte do quarteirão.

    As fotografias da obra de Héctor Santos-Díez mostram a inserção dos dois edifícios no centro histórico da cidade de Vila do Conde, em duas ruas com escalas distintas, mas unidas pelo gaveto do muro de granito.

    No piso térreo temos a garagem para dois carros, a lavandaria, a sala comum que comunica com a cozinha, um sanitário, a área técnica e o quarto das visitas com quarto de banho privativo. No piso superior, temos a suite principal com quarto de banho e dois quartos de vestir, três quartos mais pequenos também com quarto de banho privativo, e o escritório no topo Sul que se abre para um grande terraço e espreita a cidade.

    O segundo edifício, para arrendamento, foi construído na rua Conde D. Mendo, um arruamento mais movimentado e com vários pequenos prédios com comércio no rés-do-chão.

    No piso térreo temos, ainda, o estacionamento automóvel atrás do muro e uma loja para comércio ou serviços com entrada independente.

    Raulino Silva, nascido em Vila do Conde em 1981, abriu seu atelier em 2011. Além do seu trabalho enquanto arquitecto, tem participado em diversas exposições internacionais e em publicações sobre arquitectura habitacional. Participou, ainda, como orador em diversos eventos e integrou júris de concursos e prémios internacionais. Em 2019, recebeu a medalha de mérito de Vila do Conde.

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    Assinatura do Protocolo

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    OA e FAUL celebram protocolo de cooperação para “Nova Geração de Habitação”

    No âmbito do projecto formativo Aliança “Nova Geração de Habitação”, estão previstas condições especiais para os membros da OA. A oferta formativa para 2025 já está decidida e a primeira edição tem início a 1 de Abril com término a 27 de Maio, com o tema ‘Inovação em Habitação’

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    A Ordem dos Arquitectos (OA) celebrou um Protocolo de Cooperação com a Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa (FAUL), no âmbito do projecto formativo Aliança “Nova Geração de Habitação”, que prevê condições especiais para os membros da OA.

    A inscrição nos cursos é efectuada directamente pelo membro da OA junto da FAUL/CIAUD, devendo este indicar o respectivo número, ficando a gestão e organização das inscrições nos cursos de formação a cargo da FAUL/CIAUD.

    A oferta formativa para 2025 já está decidida e a primeira edição tem início a 1 de Abril com término a 27 de Maio, com o tema ‘Inovação em Habitação’, de 21 de Abril a 26 de Junho está prevista a formação sobre ‘Instrumentos de Politica de Habitação’ e a seguinte será de 23 de Abril a 16 de Julho, sobre ‘Cartas Municipais de Habitação’.

    Depois, entre Setembro e Dezembro, ainda sem data definida, está previsto formação sobre ‘Reabilitação Habitacional’.

    No âmbito das pós-graduações abrangidas pelo Protocolo, serão atribuídos prémios de mérito académico aos três estudantes que tenham obtido uma das três melhores classificações da edição do curso em causa, desde que esta seja superior a 16 valores.

    O Prémio de Mérito Académico FA.ULisboa “Impulso Adultos” é de natureza pecuniária, consistindo na atribuição de uma verba de valor igual a duas vezes o montante dos custos totais  fixados para a frequência do curso a que respeita no ano lectivo de atribuição do prémio.

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