
CONSTRUIR
APLOG realiza terceira edição do ‘Imobiliário Logístico’
Presidentes de Câmara europeus apelam à União Europeia para soluções urgentes na habitação
Fundo Valor Prime compra edifício de escritórios em Matosinhos por 13M€
Cantanhede investe 3,3M€ em 24 habitações a custos acessíveis
Abrantes lança concurso de 6,5M€ para construção de nova escola superior
Setúbal: Alterações ao Regulamento de Edificação e Urbanização vão a discussão pública
Assimagra lança 2ª edição do prémio internacional “Stone by Portugal”UGAL”
O ‘Portugal 2030’ na Construção, a expansão do Metro Sul do Tejo, o Masterplan Arcaya e a estratégia da Corum na edição 525 do CONSTRUIR
Urbanitae lança nova oportunidade de investimento premium em Lisboa
Ateliermob apresenta Coopmmunity, a nova plataforma para projectos colaborativos
De acordo com o inquérito de Outono do Estudo de Gestão de Risco de Crédito em Portugal, impulsionado pela Crédito y Caución e pela Iberinform desde 2010, 81% das empresas têm de aceitar prazos de pagamento superiores aos desejados para poderem manter a sua carteira de clientes. O agravamento é especialmente significativo entre as grandes empresas: 40% das empresas veem-se obrigadas a aceitar uma extensão dos prazos de pagamento dos seus grandes clientes face aos 33% de há um ano.
As PME são o segmento que apresenta pior comportamento: 46% das empresas veem-se obrigadas a aceitar uma extensão dos prazos de pagamento dos seus clientes de pequena ou média dimensão, quatro pontos mais que há um ano. Regista-se também um significativo agravamento entre as grandes empresas: 40% das empresas devem aceitar prazos superiores dos seus grandes clientes, sete pontos mais que há um ano. A capacidade dos profissionais liberais para imporem prazos de pagamento situa-se nos 24%, um valor inferior face aos resultados da vaga homóloga de 2021.
Ao abordar as razões que explicam a morosidade empresarial, o inquérito reflecte um crescimento significativo (dez pontos) na falta de disponibilidade de fundos por parte dos clientes. Os problemas financeiros constituem a razão mais citada, claramente à frente do atraso intencional dos clientes, da complexidade dos procedimentos de pagamento, das disputas sobre a qualidade dos bens e serviços ou de erros na emissão de facturas.
Apenas 43% das empresas trabalha com prazos de cobrança inferiores aos 60 dias previstos no Decreto-Lei n.º 62/2013 que transpõe a Directiva Europeia de medidas de luta contra os atrasos de pagamento nas transacções comerciais. O dado representa um agravamento de sete pontos percentuais em relação aos valores de há um ano.