Passadiços do Mondego abrem ao público a 6 de Novembro
O percurso de 12 km pelas margens do rio Mondego e seus afluentes custou 4 milhões de euros e promete “marcar” o turismo da Guarda e da região do Alto Mondego

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(foto: Rui Neto, CMG)
A data de abertura para os Passadiços do Mondego foi anunciada pelo presidente da Câmara da Guarda, Sérgio Costa. “Garanto-vos que haverá um antes e um depois dos Passadiços do Mondego. Este é um investimento fundamental para o Turismo da Guarda e para toda a Região. Esta obra será a referência para o turismo e lazer do nosso Concelho e de todo o nosso território, com a qual poderemos pensar positivamente no seu sucesso futuro. A Guarda está pronta para começar a sua viagem, para o sucesso na atracção do turismo e da actividade económica a nível nacional e internacional”, referiu o autarca no anúncio da data de.
Recorde-se que se trata de um investimento na ordem dos 4 milhões de euros, em parte co-financiados a 85 por cento por fundos europeus, no âmbito do Centro 2020, FEDER. A inauguração contará com a presença da ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa.
Com um percurso pelas margens do rio Mondego e os seus afluentes de cerca 12 km, os Passadiços começam junto à Barragem do Caldeirão, estendendo-se depois pelo vale, nos territórios das localidades de Trinta, Vila Soeiro e terminando já na montanha, em Videmonte.
O percurso aproveita 5Km de caminhos já existentes e integra uma zona de 7km de travessias, passadiços e três pontes suspensas com paisagens de cortar a respiração e onde abundam as veredas, açudes, cascatas, levadas e moinhos. Os Passadiços do Mondego estão integrados no Parque Natural da Serra da Estrela e no Estrela Geopark Mundial da UNESCO.
O Itinerário compreende Geossítios como o Miradouro do Mocho Real, escombreiras e cascalheiras, do Alto Mondego e ainda os vestígios de património industrial de antigas fábricas e engenhos de lanifícios ou de produção de electricidade, nos Trinta, testemunhos de um passado ligado à indústria têxtil deste território, onde teve origem o afamado cobertor de papa. Mas também vestígios mais antigos como uma ponte medieval (entre Pêro Soares e Mizarela) que se acredita ter surgido sobre uma ponte já existente da época romana. Muito para descobrir e aprender num local onde podemos ver a Natureza em harmonia com a passagem humana pela paisagem.
Esta é uma obra de valorização do património natural da Guarda que pretende mostrar a importância deste rio para a região e para o país, destacando o valor cultural e paisagístico das aldeias de montanha que atravessa.